Andamos todos nestes últimos anos a temer as madraças onde o Alcorão e a Sharia são ensinados desde pequeninos a potenciais jihadistas e afinal foi no seio da sociedade “Liberté – Egalité - Fraternité” que nasceram e cresceram os terroristas dos últimos trágicos acontecimentos em França.
Os irmãos Saïd (34 anos) e Chérif Kouachi (32 anos) nasceram ambos em Paris, filhos de pais imigrantes da Argélia. Ficaram órfãos ainda eram adolescentes e foram colocados pelos serviços sociais num estabelecimento de correcção em Treignac, de 1994 a 2000, onde Saïd tira um curso profissional de hotelaria e Chérif de educação física. Voltam a Paris e parece ser só então que são atraídos ao jihadismo, começando a frequentar a mesquita Adda’wa, na capital francesa, por volta do ano de 2003.
Amedy Coulibaly (33 anos) nasceu em Juvisy-sur-Orge e foi criado na “La Grande Borne”, uma vasta zona de habitação social na região parisiense, no seio de uma família numerosa. Desde muito cedo esteve ligado a actividades marginais como roubo, tráfico de drogas e assalto à mão armada, tendo sido preso em 2010 por porte de munições de guerra. Parece ser dessa altura a sua ligação a um islamita radical de nome Djamel Beghal Murat, condenado por um ataque à embaixada dos EUA em Paris.
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«Victor Meirinho» >> Não nos equivoquemos: Nacionalidade não é o mesmo que identidade nacional... Estes labregos são filhos, netos e bisnetos de islamistas... têm a madrass em casa !Mais... no ocidente ninguém se preocupou a fundo com a priblemática. Li o Corão mas pouco da Sharia por me ser repulsiva... As mesquitas ensinam o Corão, em que se plasma uma religião pacífica... As madrass ou madrassas ensinam a Sharia, doutrina de expansão da fé por via armada, ensinada por meios de lavagem ao cérebro, hipnose e histeria colectiva ! E o ocidente ainda não aprendeu... Haveria de começar a purga pelas madrass e frequentadores.
«Fernando Duarte» >> tipo IURD , mas com muita violência
«Victor Meirinho» >> Ora nem mais !!!
«David Ribeiro» >> Tem razão no que diz, Victor Meirinho... Mas não há dúvida que nós, os “ocidentais”, também temos muitas culpas na forma como fizemos (ou não) a integração desta gente na nossa cultura. A França é o país da Europa com maior percentagem de muçulmanos na sua população e chegará o dia em que o Eliseu pode vir a ser a residência oficial de um francês islâmico. E depois como é que vai ser?... As minhas preocupações não são de cariz religioso, mas têm a ver com a forma como desejamos a sociedade em que viverão os nossos filhos e netos.
«Victor Meirinho» >> Exacto. Não gostaria de ver a minha filha de burka e considerada abaixo de cão !
«David Ribeiro» >> De burka é uma questão estética… já abaixo de cão, nunca. E eu até gosto muito de cães.
«Isabel Sousa Braga» >> Nada justifica estes atentados mas na minha modesta opnião os franceses têm de ter «cuidado na integração» (este entre aspas é para não os chamar de racistas) dos imigrantes porque quando há 10 anos houve a revolta dos jovens em França mais precisamente na periferia de Paris o The Guardian escreveu :"os distúrbios puseram abaixo a cortina que existe entre as cidades ricas e os subúrbios que abrigam em sua maioria imigrados do Magreb e da África ocidental, que nunca puderam se integrar à sociedade francesa, e se transformaram em uma subclasse acostumada com a discriminação e falta de esperanças".Já a BBC dizia «existe uma "enorme fúria e ressentimento" entre os imigrados africanos e seus descendentes, nos subúrbios das cidades francesas.» Pelos vistos não aprenderam nada
«David Ribeiro» >> Porque está na minha linha de pensamento “roubei” e publico aqui este texto do António Alves: Pode ser falha minha, porque há muito deixei de digerir o lixo que as TV's vomitam para cima dos gentios diariamente, mas ainda não li ou ouvi ninguém que se tenha dado ao trabalho de evidenciar a verdadeira mudança no modus operandi do terrorismo fundamentalista islamita. Cientes da fraca aceitação, e até rejeição, entre os muçulmanos de ataques suicidas indiscriminados que provocam a morte de centenas de inocentes, exemplos dos atentados de Atocha em Madrid e do Metro de Londres, este atentado é uma operação comando, altamente especializada, contra um alvo específico e vítimas previamente identificadas. É um "upgrade" a ter em conta. Entramos agora na fase altamente profissional. Da Arábia Saudita vem muito do dinheiro que financia estas células radicais. Mas vem principalmente a inspiração ideológica. Este país é uma tenebrosa ditadura teocrática onde as decapitações, cortes de mãos e chicoteamentos públicos são prática corrente. Às mulheres nem sequer é permitido conduzir um automóvel. Apesar disso, quem lá manda continua a ser tratado no ocidente como gente respeitável. O dito "Estado Islâmico", claramente de inspiração wahhabita, a linha religiosa da monarquia saudita, continua a vender o petróleo capturado nos campos Iraquianos sem qualquer oposição. Aliás, é evidente que o ocidente apenas faz de conta que os combate. Qualquer comparação com o empenho demonstrado no derrube de Sadam Hussein, por exemplo, é pura coincidência. O sucesso do "estado islâmico" é um factor de motivação poderoso. Esta guerra está muito longe do fim...
«Joaquim Leal» >> Òh meu amigo David Ribeiro, por mais um pouco confundia-te com a Ana Gomes que culpou a austeridade pelo terrorismo. Depreendo do teu comentário inicial que pareces imputar aos europeus a responsabilidade pelos desvios que esta canalha toma. Quem os acolhe, lhes atribui habitação, cidadania, abre as oportunidades profissionais e de integração plena e ainda lhes concede subsidios é que anda a falhar, sim senhor... Não, esta malta se não estiver por bem é ser embarcada e devolvida á procedência, mesmo que esta seja apenas a dos seus antepassados.
«Isabel Sousa Braga» >> Joaquim Leal nós, os europeus, temos a nossa quota parte da culpa, ninguém é totalmente inocente.
«Joaquim Leal» >> Explique-me Isabel Sousa Braga para ver se percebo. Agradecia e se tiver que emendar a mão, não tenho problemas.
«Isabel Sousa Braga» >> Primeiro quero mais uma vez dizer que sou absolutamente contra estes actos de terrorismo, de violência e de fanatismo. Também confesso que mudo de canal quando aparece a Ana Gomes porque me encanita… Segundo: muito mas muito muito resumidamente o que eu quero dizer é que nós europeus somos racistas e hipócritas e os franceses em particular.
«David Ribeiro» >> Pois é, Joaquim Leal... Como muito bem diz a Isabel Sousa Braga todos nós na Europa temos a nossa quota parte da culpa, pois quando precisamos deles, dos imigrantes magrebinos por exemplo, era tudo um mar de rosas, mas depois lá os enviamos para uns novos guetos, pagando-lhes para estarem sossegadinhos e sempre que eles faziam barulho lá lhes dávamos mais um subsídio qualquer. Foi assim nos últimos tempos em França, se bem te recordas. E já agora: Comparares-me à Ana Gomes é quase insultuoso
«Joaquim Leal» >> Aceito e agradeço as explicações de ambos se bem que não seja de todo concordante. David, eu sabia que afinavas lol
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