"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Segunda-feira, 6 de Março de 2017
Um “hostel” nas caves da Sandeman

Sim!... É necessário rejuvenescer o consumo do Vinho do Porto.

 

  Expresso em 5Mar2017

mw-860.jpgÉ uma profunda obra de reabilitação que está a decorrer nas caves da Sandeman em Vila Nova de Gaia, e o seu principal trunfo vai ser... um 'hostel'. O projeto visa aproximar as camadas mais jovens ao mundo do vinho do Porto, e resulta da parceria entre a Sogrape e o grupo The Independente Collective, dos irmãos Duarte, Bernardo e Afonso d'Eça Leal - já com créditos firmados na 'hostelaria', designadamente com o The Independente em Lisboa, num palacete junto ao miradouro de São Pedro de Alcântara, que é o único 'hostel' recomendado no exclusivo guia de viagem da Louis Vuitton. (…) O 'hostel' terá o nome 'The House of Sandeman', conta com 10 suites e 60 camas em quartos partilhados, e vai ficar no primeiro piso do edifício central das caves do vinho do Porto, contando também com um restaurante (à semelhança do restaurante The Decadente, que funciona no 'hostel' do grupo em Lisboa), esplanada, bar, sala de convívio e sala de eventos.

Notícia completa aqui.



Publicado por Tovi às 10:23
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Quinta-feira, 28 de Julho de 2016
114.900 pipas de Vinho do Porto em 2016

 Douro aa.jpg

O conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) fixou na semana passada em 114.900 o número de pipas (550 litros cada) a beneficiar nesta vindima (quantidade de mosto que cada viticultor pode destinar à produção de vinho do Porto). Desde 2011 que o benefício tem vindo continuadamente a subir, o que dá nota de um momento bom para o Vinho do Porto e para a região. Para se fixar o benefício são avaliados pelo Conselho Interprofissional - Associação das Empresas de Vinho do Porto (pelo comércio) e Federação Renovação do Douro (pela produção) - vários parâmetros, como as previsões de produção, que este ano apontam para uma quebra que pode rondar os 30%, devido às doenças na vinha e granizo, as expectativas de comercialização e os níveis de stock.



Publicado por Tovi às 08:18
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Quarta-feira, 11 de Maio de 2016
O Vinho do Porto está na moda… em Portugal

VinhoDoPorto vendas 1ºtrim2016.jpg

Isto é bom… É bom para o Vinho do Porto, para o Douro e para Portugal.

  Notícia de Erika Nunes em 6Mai2016 no “DinheiroVivo”

 

  Comentários no Facebook

«Jorge Oliveira E Sousa» >> Um dos problemas é que os portugueses não bebem vinho do Porto mas todos têm em sua casa até nas mais modestas uma garrafa geralmente por abrir. Vamos promover o consumo em Portugal e mais aumento haverá.

«António Fontes» >> Com o crescimento exponencial do Turismo no Porto/Norte de Portugal, era expectável que as vendas do icon máximo da zona fossem a reboque!

«David Ribeiro» >> Ora vamos lá fazer contas: 24.000 caixas de 12 garrafas de 0,75 do litro = 216.000 litros; 216 mil litros em 90 dias dá 2.400 litros por dia, ou seja, 24 mil cálices de 10cl (cálice oficial do Vinho do Porto, desenhado pelo arquitecto Álvaro Siza Vieira) bebidos todos os dias só em Portugal.



Publicado por Tovi às 08:57
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Segunda-feira, 7 de Março de 2016
Nunca se exportou vinho tão caro

Vinho aa.jpg

As exportações portuguesas de vinho cresceram em valor pelo sexto ano consecutivo e atingiram em 2015 um novo máximo histórico, com 737,3 milhões de euros vendidos aos mercados internacionais. O preço médio do litro foi de 2,63€, o mais elevado de sempre: cada litro foi transacionado, em média, 2,8% acima do valor de 2014. No entanto, Portugal está a exportar menos vinho em quantidade, o que significa que está a vendê-lo bem mais caro. (...) Os maiores contributos para esta evolução advêm dos espumantes, cujo preço médio é já de 8,25 euros por litro, uma valorização de quase três vezes mais face a 2011. O vinho da Madeira é o segundo no ranking dos melhor pagos, com um preço médio de 6,31 euros por litro (um crescimento de 26,5% nos últimos cinco anos). Já o vinho do Porto, que ocupa a terceira posição, só se valorizou 11% e está nos 4,69 euros. Em termos de mercados de destino, o Reino Unido, com 4,02 euros de preço médio, os Estados Unidos e o Canadá, ambos com quatro euros por litro, e Espanha, com 3,87 euros, são os países que mais caro estão dispostos a pagar o vinho português.

Ver notícia do JN aqui

 

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«Pedro Aroso» >> No Brasil o preço dos vinhos portugueses atingiu um valor estratosférico e a vendas estão a cair a pique. Isto ficou a dever-se a mais um "ajuste fiscal" decretado pelo governo no início do ano. Os países do Mercosul não foram abrangidos por estas medidas.



Publicado por Tovi às 13:58
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Quarta-feira, 29 de Julho de 2015
Boas notícias para o Douro… e para o Vinho do Porto

Benefício 2015 a.jpg

Produção e comércio chegaram a acordo quanto à produção de Vinho do Porto na próxima vindima. O conselho interprofissional do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), reunido ontem de manhã, deliberou fixar em 111 mil pipas a produção autorizada de Vinho do Porto este ano. Um valor que representa um aumento de seis mil pipas face ao quantitativo de 2014.

 

 Como funciona o sistema de benefício no Vinho do Porto

(por Óscar Quevedo, em Março de 2011)

Um dos pontos mais importantes para perceber a engrenagem do Vinho do Porto é o sistema do benefício. Devido à sua complexidade, este tema é quase sempre uma pedra no sapato daqueles que querem perceber melhor o funcionamento do Douro e do Vinho do Porto. Vamos tentar dar uma ideia do seu funcionamento.

Em 1756, o Marquês de Pombal delimitou pela primeira vez a região do Douro, afim de preservar a qualidade e a genuinidade dos vinhos produzidos. Mais tarde, em 1932, a Casa do Douro, uma associação de viticultores do Douro, teve a missão de cadastrar todas as parcelas de vinha do Douro. Surgiu então a questão de como preservar a qualidade e controlar a quantidade de Vinho do Porto produzida pelos vitivinicultores. Posteriormente, em 1948, com a informação recolhida durante as décadas anteriores e com os dados sobre a quantidade e qualidade das diferentes zonas do Douro, é instituído uma metodologia de classificação das parcelas, conhecida como Método de Pontuação de Moreira da Fonseca, a qual se baseia em 3 critérios principais: solo, clima e condições culturais. Cada um destes critérios é então dividido em quatro parâmetros:

Solo: natureza do terreno; pedregosidade; produtividade; declive.

Clima: localização; altitude; abrigo; exposição.

Condições culturais: castas; armação/condução; idade; compasso.

Cada vinha recebe uma pontuação para cada um destes parâmetros. A soma dos pontos obtidos em cada um dos parâmetros permite depois agrupar as vinhas em 6 grupos, classificando-os com uma letra, de A a F: A – mais de 1200 pontos; B – de 1001 a 1200; C – de 801 a 1000; D – de 601 a 800; E – de 401 a 600; F – de 201 a 400; G – de 1 a 200; H – de -200 a 0; I – de -400 a -201

A quantidade total de Vinho do Porto a produzir é determinada anualmente pelo IVDP – Instituto dos Vinhos do Douro e Porto e está fortemente relacionada com as vendas e com os stocks existentes. Se as vendas aumentam a quantidade produzida de Vinho do Porto tende a aumentar, e o mesmo se houver uma quebra das vendas.

Depois de ser atingida a quota de Vinho do Porto, as uvas que restam são utilizadas para a produção de Vinho do Douro. No passado, as melhores uvas eram exclusivamente utilizadas para a produção de Vinho do Porto. Actualmente, procura-se um equilíbrio, utilizando-se uvas das melhores parcelas tanto para Vinho do Porto como para Vinho do Douro.

Assim, resumindo em poucas palavras o sistema do benefício, as parcelas de vinha da região demarcada do Douro estão todas classificadas sendo-lhes atribuída uma letra que irá determinar a quantidade de Vinho do Porto que se pode fazer em cada parcela, em função da quantidade autorizada anualmente, dependendo das vendas e dos excedentes dos anos anteriores.



Publicado por Tovi às 08:49
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Terça-feira, 13 de Janeiro de 2015
Receitas medicinais com Vinho do Porto

Vinhos Medicinais Cunha Simões.jpg Vinhos Medicinais de Cunha Simões

Andam muitos dos meus amigos a queixarem-se de várias maleitas próprias desta época e eu, que só quero que não vos falte nada, fui ao livro “Vinhos Medicinais” de Cunha Simões e aqui deixo umas receitas interessantes. Como vão reparar são todas à base de Vinho do Porto, pelo que se preventivamente beberem diariamente uns cálices do nosso néctar dos deuses é meio caminho andado para uma perfeita saúde.

AMIGDALITE - Macere em 1 litro de vinho do Porto, durante 5 dias, 20 g de m...adressilva (lonicera capritolium) e 20 g de folhas de eucalipto (eucalyptus globulus). Agite todos os dias. Filtre. Gargareje 3 vezes por dia. Tome 1 colher de sopa antes do almoço e 2 antes do jantar.

BRONQUITE - Macere em 1 litro de vinho do Porto, durante 5 dias, 10 g de flor de carqueja (pterospartum tridentatum), 10 g de marroio negro (ballota nigra) e 10 g de tomilho (thymus vulgaris). Agite todos os dias. Filtre. Tome 2 colheres de sopa dez minutos antes do almoço e 2 antes do jantar.

GRIPE - Macere em 1 litro de vinho do Porto, durante 5 dias, 20 g de casca de laranja (citrus aurantium), 20 g de casca de limão (citrus limonum), 20 g de roseira brava (rosa canina). Agite todos os dias. Filtre. Tome 2 colheres de sopa antes do almoço e 2 antes do jantar.

PNEUMONIAS - Durante 7 dias macere em 1 litro de vinho do Porto, 40 g de folhas de eucalipto (eucalyptus globulus). Agite todos os dias. Filtre. Tome 1 colher de sopa 3 vezes por dia.

TOSSE - Macere em 1 litro de vinho do Porto, durante 3 dias, 40 g de sumidades floridas de orégão (origanum vulgare). Agite todos os dias. Filtre. Tome 2 colheres de sopa nos ataques de tosse, no máximo de 4 vezes por dia.

 

  Comentários no Facebook

«José Luis Moreira» >> A panaceia é: 'Abife-se, avinhe-se e abafe-se'

«Luiz da Cunha» >> Bem, acho que vou escolher uma aí do cardápio, pra experimentar a "receita", David Ribeiro

«José Luis Moreira» >> Pra frixões... bagaço!...

«Carlinhos da Sé» >> Do bom...



Publicado por Tovi às 15:29
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Sexta-feira, 7 de Novembro de 2014
Éclair Niepoort

Éclair Niepoort a.jpg

Ai que me vai dar uma coisinha ruim...

 

  Leitaria da Quinta do Paço

A Leitaria da Quinta do Paço e a Niepoort, famosa pelos seus Vinhos do Porto, uniram-se para lançar um novo produto: o Éclair Niepoort. Mais do que “casar” os Éclaires da Leitaria com os Vinhos do Porto da Niepoort, quisemos criar um produto de excepção. Este Éclair contrasta a doçura do chocolate clássico com as notas aromáticas do vinho do Porto e a riqueza do chantilly artesanal com a frescura das uvas passas maceradas no mesmo néctar. É uma experiência única, surpreendente em cada dentada!



Publicado por Tovi às 10:58
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Sexta-feira, 3 de Outubro de 2014
Alteração do PIOTADV

Está em discussão pública a Alteração do Plano Intermunicipal de Ordenamento do Território do Alto Douro Vinhateiro (Ver aqui Contextualização da Alteração). E eu tenho muito medo das eventuais alterações que poderão vir a ser feitas, não que eu seja defensor do imobilismo, mas às vezes em nome do modernismo praticam-se autênticos atentados ao património.



Publicado por Tovi às 09:23
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Sexta-feira, 8 de Agosto de 2014
Resposta da Rússia às sanções económicas

Isto pode ser grave para a Região Duriense. Embora o mercado Russo só represente 0,4% de todo o Vinho do Porto comercializado no primeiro semestre deste ano, a verdade é que grão-a-grão enche a galinha o papo. Segundo os últimos dados conhecidos a Rússia é o 15º mercado para o Vinho do Porto (15.304 caixas de 12 garrafas de 75 cl. – 800.184 euros - de Janeiro a Junho de 2014).


«Albertino Amaral» no Facebook >> Era de esperar que os russos reagissem assim e Portugal sai a perder com estas resoluções políticas. Não convinha nada, nesta altura do campeonato...

«Henrique Camões» no Facebook >> O mercado ajusta-se automaticamente, se não podem comprar directamente compram indirectamente, e a China poderá resolver a questão.

«Joaquim Leal» no Facebook >> Ai não querem do vom binho?... não sabem o que perdem.

«Carlos Ramos» no Facebook >> Como Putin quer fazer guerra à UE e EUA mas não quer carestia e descontentamento internos, vão comprar as coisas a um país intermediário. Pode sair mais caro mas dinheiro não é problema.

«Gonçalo Moreira» no Facebook >> Para o sector das conservas tb n é famoso...

«Guilherme Lickfold» no Facebook >> Há "coisas" que tem mesmo de ser... não podemos condenar certas situações e depois queixarmo-nos das questões económicas.

«Henrique Camões» no Facebook >> À riscos maiores a ser considerados que os riscos comerciais, a Rússia, não é um país qualquer, qualquer animal quando acossado responde com violência, e a violência é proporcional ao porte, esperemos que a Rússia não se transforme nesse animal (de grande porte) acossado.

«Paulo Ferreira» no Facebook >> toda esta gente não sabe com quem se está a meter !! deixai vir o frio que até me vai dar vontade de rir???????



Publicado por Tovi às 09:15
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Domingo, 23 de Março de 2014
Vinho Fino Garrafeira Particular Colheta de 1985

 

Ofereceram à minha mulher uma garrafa de Vinho Fino Garrafeira Particular Colheta de 1985, um soberbo vinho fortificado da região duriense. Estou em crer que é um típico “tawny de uma só colheita”, com maceração perlongada, envelhecido em casco de carvalho, pois apresenta cor e aromas maravilhosamente concentrados. O ano de 1985 no Douro caracterizou-se por um início de Inverno frio, mas Fevereiro e Março quentes, com alguma chuva na Primavera e temperaturas normais no Verão, Junho muito quente a que se seguiu um Verão normal, tendo a vindima sido feita em condições perfeitas.


«Jorge Veiga» no Facebook >> Tenho uma de 1947.

«David Ribeiro» no Facebook >> Consultando o site do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP) fica-se a saber que 1947 foi um ano com condições de tempo ideais para o Vinho do Porto, tendo sido a produção maior do que se esperava e o vinho elegante e muito fino.

«Jorge Veiga» no Facebook >> Estou à espera de uma ocasião especial para a abrir. Mas por este andar acho que a ocasião a vou fazer eu...(antes que se estrague o Porto ou Eu!). e obrigado pelas informaçoes. desconhecia. Fui ver a garrafa e só tem rotulo dos feitos à mão e afinal o vinho é de 46.

«José Luis Moreira» no Facebook >> Jorge Veiga, primeiro vais tu...

«Jorge Veiga» no Facebook >> Eu ir primeiro? Claro que iria se estiver a guardar a garrafa (melhor o conteudo). Ela a mim não me mata portanto só preciso de um motivo...



Publicado por Tovi às 09:47
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Domingo, 2 de Março de 2014
Simplesmente Vinho - #2

Ontem à tarde lá fui ao Largo do Terreiro, na Ribeira do Porto, para uma visitazinha ao Simplesmente Vinho, onde o meu grande amigo João Roseira (aka João Rosé) me recebeu de braços abertos. Havia perto de uns trinta produtores vínicos neste salão off, manifestação de nicho, alternativa e independente, como eles gostam de se intitular.

Procurei provar vinhos diferentes… e foram estes:

{#emotions_dlg.star} LUÍS PATO – Encantou-me um Espumante Baga 2013, feito com uma única fermentação, uma das últimas maravilhas criadas por Luís Pato.

{#emotions_dlg.star} QUINTA DE VALE DE PIOS – Provei dois fabulosos tintos de um terroir magnífico – Parque Natural do Douro Internacional, Barca Dalva, Douro Superior – produto de uma agricultura biológica (ou biodinâmica), uma verdadeira viticultura natural.

{#emotions_dlg.star} OLHO NO PÉ / TIAGO SAMPAIO – Aqui demorei-me mais algum tempo, pois as esclarecedoras informações prestados por Tiago Sampaio, a alma e o coração da empresa “Folias de Baco”, foram importantíssimas para acompanhar as degustações de um Moscatel Galego encantador e de um Pinot Noir fantástico.

{#emotions_dlg.star} NIEPOORT PROJECTOS – Dirk Niepoort rumou à Bairrada e está a fazer coisas muito interessantes com a irreverente casta Baga na Quinta de Baixo, comprada em Dezembro de 2012 e onde já fazia algumas experiências com vinhos bairradinos desde 2010. Um projecto a acompanhar com interesse, pois os vinhos provados estavam cheios de carácter e personalidade.

{#emotions_dlg.star} QUINTA DO INFANTADO – Já há uns tempos que me apaixonei pelos Vinhos do Porto secos que esta casa apresenta e que se devem a uma fermentação mais longa, com mais álcool de fermentação de açúcares e menos adição de aguardente. A família Roseira continua a fazer vinhos equilibrados e elegantes, no terroir único de Gontelho (a quatro quilómetros do Pinhão).


«Ana Santos Silva» no Facebook >> ;) boa! Até quando está o Simplesmente Vinho?

«David Ribeiro» no Facbook >> Este evento alternativo ao Essência do Vinho foi só na 6ª feira e no sábado. Eu estive lá até às sete horas da tarde, mas é capaz e ter durado até altas horas da noite, ou eu não conheça bem o João Roseira :-)

«Luiz Paiva» no Facebook >> David, eu não diria grandiosidade mas institucionalidade... Acho que não faz sentido comparar a Essência (estive lá a tarde de 5ª) com o Simplesmente Vinho (de que sou adepto desde a 1ª hora e onde gostosamente estive boa parte da noite de ontem) porque, salvo alguns vinhos e algum "timing", são conjuntos que pouco se intersectam... simplesmente...

«David Ribeiro» no Facebook >> Pois eu não pude esperar por ti, Luiz Paiva, por dois simples motivos: 1) O João Roseiras deu-me a conhecer uns amigos com tão bons vinhos que a cuspideira ficou esquecida :-)2) Tinha mesmo que ir cedo para casa, pois a minha filha e a minha neta estavam lá para jantar e depois eu ainda tinha que as levar a casa.

«José Manuel Barbosa Júnior» no Facebook >> Quando dá o secão a um mortal, não há outra cura.

«Luiz Paiva» no Facebook >> David, também já não estava à espera de te encontrar porque a última cliente da loja saiu às 19:40. Assim, a deslocação e mais uns 10 minutos para entrar no parking da Infante D. Henrique, já passava bem das 20 quando lá cheguei. Terei saído muito depois das 22 e, dada a hora, optei por ir jantar ao Arrábida Shopping (fui à Loja dos Bifes); passei pelo Capa Negra e havia fila cá fora... Tinha de chegar cedo, pois hoje é dia de fazer malas... Punta Cana me espera... :-D

«David Ribeiro» no Facebook >> Boa viagem... e boas férias.



Publicado por Tovi às 09:28
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Quarta-feira, 5 de Fevereiro de 2014
Contemporal LBV 2008

Porto Late Bottled Vintage (LBV) é um Porto Ruby de um só ano, seleccionado pela sua elevada qualidade, engarrafado depois de um período de envelhecimento de entre quatro a seis anos. A maioria está pronta a ser consumida na altura da compra, mas alguns continuam o seu envelhecimento em garrafa (verifique a data do engarrafamento no rótulo). Apresenta cor vermelho rubi intensa, é muito encorpado e rico na boca e tem a particularidade de estilo e personalidade de um vinho de uma só colheita. E este que abri ontem – CONTEMPORAL LBV 2008, um Vinho do Porto feito pela Quinta and Vineyard Bottlers Vinhos SA para os supermercados Continente - tem todas estas características, evidenciando as castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Cão. O seu preço no mercado (8,49€ a garrafa de 75cl) é muito interessante, atendendo à sua qualidade.



Publicado por Tovi às 13:33
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Terça-feira, 7 de Janeiro de 2014
O Vinho do Porto nas Invasões Francesas - #10

D. Maria I foi coroada Rainha de Portugal em 24 de Fevereiro de 1777, por morte de seu pai D. José I. Em Fevereiro de 1792 foi obrigada a aceitar que o seu filho, futuro rei D. João VI, tomasse conta dos assuntos de Estado, pois o agravamento da sua instabilidade mental não permitia que continuasse a reinar. Com a entrada em Portugal das tropas napoleónicas em Novembro de 1807 a família real foge apressadamente para o Brasil onde se irá manter até meados do ano 1821. Após o conturbado período das Invasões Francesas (1807-1814) e mesmo nos anos seguintes, perante a ausência do rei que teimava em manter-se no Brasil, Portugal continental foi praticamente um protectorado britânico governado com mão de ferro pelo marechal William Beresford. A situação do País era catastrófica, com grande miséria, enorme devastação, abandono dos campos, muitos mutilados, cerca de 10.000 mortos, famílias desfeitas. O tecido produtivo estava completamente destruído e só o Vinho do Porto, monopólio inglês, conhecia progressos. Durante todo o século XIX o “Port Wine” representou 30% das exportações nacionais, cujo valor servia para pagar 19% das importações. Nos primeiros anos do século verificou-se um grande volume do negócio de exportação de Vinho do Porto (mais de 25 milhões de litros/ano), um decréscimo após 1814 (15 milhões de litros/ano), uma recuperação de 1825 até 1829, nova queda em 1830 (10 milhões de litros/ano), e após 1832 uma considerável retoma nos volumes dos vinhos exportados.


«Pedro Aroso» no Facebook >> Curiosamente, o rei João, como é conhecido no Brasil, é muito admirado e respeitado nesta antiga colônia portuguesa.




Terça-feira, 17 de Dezembro de 2013
Peru para o Dia de Natal

Já está no frigorífico cá de casa o bicho com que se vai fazer o Peru Assado do Dia de Natal. Este ano tem 6,4 kg... e deve chegar para os seis comensais.

 Peru da CampoAves


«Graça Cavadas» no Facebook >> Média de 1kg!!!

«Jorge Veiga» no Facebook >> O peru nao entra na minha casa. Na noite é bacalhau (alguns com grão de bico) e no dia borrego ou cabrito assado(como se arranja). Embirro com o perú...

«David Ribeiro» no Facbook >> Na véspera também não dispensamos o Bacalhau, mas no dia de Natal e como a minha filha mais velha faz anos, é sempre ao almoço o Peru Assado que a minha mulher faz divinalmente (aprendeu com a mãe a fazer o peru muito bem marinado em Vinho do Porto... fica de sonho). A receita da minha sogra e que a filha faz muito bem, é assim:
Para seis pessoas
Ingredientes: 1 peru com cerca de 5 kg; 100g de presunto magro; uma garrafa de 75cl de Vinho do Porto; alho, manteiga, limão, sal e pimenta.
Preparação: Retire os miúdos e aproveite-os para fazer uma canja; Lave o peru muito bem com água e esfregue-o com limão; Deixe-o de um dia para o outro numa bacia, coberto de água e temperado com limão, sal, pimenta e muito Vinho do Porto; Corte o presunto em cubos pequenos.
Confecção: Coloque o peru num tabuleiro de ir ao forno e deite por cima os cubos de presunto, o alho picado, a manteiga, o sal e a pimenta, regando tudo com o Vinho do Porto (Tawny); Deixe assar em lume moderado durante umas boas três horas e meia, tendo o cuidado de várias vezes o regar com o próprio molho (se necessário acrescentar mais um pouco de Vinho do Porto).
Servir acompanhado com batatinhas assadas no próprio molho do peru e também com um arroz de forno e esparregado.

«Jorge Veiga» no Facebook >> Parece ser bom. É parecida com a nossa (usamos menos v. do porto). Só me resta desejar bom Natal, regado com um bom tinto. Para sobremesa um queijo da serra (eu não preciso de mais nada). Como queijo 3-4 vezes ao ano. Natal passagem de ano, Páscoa e férias (nem sempre). E viva...

«David Ribeiro» no Facebook >> Ainda não sei que vinhos se vão abrir no Natal... Um dos meus genros, que sabe tanto ou mais do que eu de vinhos, é que vai fazer a seleção.

«Jorge Veiga» no Facebook >> Eu não tenho genros, tenho que escolher e comprar sozinho... :( Mas para metade da familia é V. Verde Branco. Para mim e sobrinhos mais velhos um Douro (tenho de ver o que há pela garrafeira). Para o dia de Natal vinho verde branco para os do costume e para os outros espumante tinto Aliança,para acompanhar um leitão à bairrada (com bata cozida com a pele e laranja às rodelas).

«Gulherme Lickfold» no Facebook >> Em casa também é bacalhau na véspera e peru no dia. Polvo normalmente também há e roupa velha mais tarde.

«Maria Helena Costa Ferreira» no Facebook >> Uma sugestão: Cartuxa!!!!



Publicado por Tovi às 19:52
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Segunda-feira, 16 de Dezembro de 2013
O Vinho do Porto nas Invasões Francesas - #7

Com a devida vénia ao blog «AsInvasõesFrancesas», aqui fica uma caricatura de Charles Williams (British Museum) onde se retrata o que se passava em Portugal em finais de 1807: Os franceses ocupam o país, enquanto os ingleses, aos poucos, vão abrindo o bloqueio que fizeram na costa, permitindo quer a importação, quer a exportação de bens e mercadorias. Desta forma ingleses e franceses saíram a lucrar desta história e o Povo português, como sempre, foi quem se tramou.

Descrição da gravura - Um pequeno Napoleão, sentado numa pipa de vinho do Porto (envelhecido e genuíno), interpola John Bull: “E agora, mestre John Bull, mais notícias para ti. Em breve estarás fora do Porto”. Um português aproxima-se de John Bull, de chapéu na mão, dizendo: “Sou, como vê, um pobre português. Mas ele refere-se ao vinho do Porto; ele ficaria contente por trocá-lo aí pela sua grande bolsa de moedas – mas ela pertence-me, aqui entre nós”. John Bull, sentado e fumando um cachimbo, com um jarro de cerveja e uma enorme bolsa de moedas ao seu lado, replica: “Que se lixe ele e o seu Porto. Estou bem acomodado de Porto, e enquanto for abrindo os meus muros de madeira [i.e., o bloqueio instaurado pela esquadra britânica], e tiver um copo de uma cerveja feita na minha terra, as suas conquistas nunca me preocuparão”.



Publicado por Tovi às 13:29
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