"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sábado, 13 de Janeiro de 2024
Concerto de Reis na Igreja da Lapa

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O Concerto de Reis, que a  Venerável Irmandade de Nossa Senhora da Lapa levou a efeito com a participação do Coro e Orquestra do Conservatório de Música do Porto, teve lugar ontem à noite... e desculpem-me a vaidade de um avô septuagenário, mas a minha neta Alice fez parte deste magnífico grupo de jovens.

 

 No Concerto de Reis de ontem na Igreja da Lapa encantou-me o som do Monumental Órgão de Tubos
419143062_18303016570122145_999926659076111495_n.j4307 tubos, 4 teclados, mais de 14 metros de altura e um carrilhão com 42 sinos. O Monumental Órgão de Tubos da Igreja da Lapa, uma das maiores preciosidades do Porto e o mais emblemático órgão sinfónico português da atualidade, em silêncio desde 2019, voltou a fazer-se ouvir alto e bom som, há precisamente um ano, pelas mãos de uns dos mais prestigiados organistas da atualidade, Oliver Latry. A revisão geral, executada pela empresa alemã Klais Orgelbau e acompanhada bem de perto pelo Mestre Capela Filipe Veríssimo, teve um custo na ordem dos duzentos mil euros suportados pelo apoio generoso da grande comunidade da Igreja da Lapa, do Município do Porto e da Fundação “la Caixa”, entre outros. 2023 representou um ano de intensa atividade com a realização de 25 concertos com mais de quinhentos intérpretes, entre coros, orquestras e solistas, para um universo de mais de 6000 pessoas. Em 2024 daremos continuidade à programação iniciada no último ano onde não faltarão agradáveis surpresas e muito boa música.



Publicado por Tovi às 07:02
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Domingo, 24 de Dezembro de 2023
Um Bom Natal para todos

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É comum dizer-se que o Natal é a Festa da Família... pois cá em casa a época natalícia é mesmo a GRANDE FESTA DA NOSSA FAMÍLIA, pois não só duas semanas antes faz anos a minha mulher, como no dia de Natal de 1978 nasceu a minha filha mais velha, a Joana (a mãe da Alice). Vocês já deverão estar a imaginar a festança que é cá em casa nestas semanas... e dura até ao Ano Novo.

 

 Os Presépios cá de casa... um é meu o outro é da minha mulher
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Rafael Fernandez de ZafraParabéns e muitas felicidades meu amigo, abraços. Me encanta el africano. Es angolano?
David Ribeiro - Sim, meu querido amigo Rafael Fernandez de Zafra... trouxe-o de Angola em 1986 e comprei-o a um artesão "Zairota", assim eram chamados os angolanos que tinham fugido para o Zaire no período colonial português e regressado após a independência.
Rui Gonçalves
Muito bonitos!

 

  Agarrem-me senão eu mato-os
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Publicado por Tovi às 07:49
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Sábado, 24 de Dezembro de 2022
Maria e José buscando guarida em Belém

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Óleo sobre tela por Bento Coelho da Silveira (século XVII) no Paço dos Duques de Bragança, Guimarães. 

 

  As melhores deste Natal
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Publicado por Tovi às 08:40
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Quarta-feira, 24 de Novembro de 2021
Diana com Galgo

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Diana, deusa da caça - 1923
por Edward Francis McCartan (Americano, 1879-1947).
Bronze, dourado.
Museu Metropolitano de Arte em Nova Iorque.

 

  (in Wikipédia) - Diana, na mitologia romana, era a Divindade da lua e da caça, muito poderosa e forte. Mais conhecida como deusa pura, filha de Júpiter e de Latona, e irmã gêmea de Febo. Ela é o equivalente romano da deusa grega Ártemis. Na arte romana, era em geral representada como caçadora, com arco e aljava, acompanhada de um cão ou cervo.

  (in Federação Cinológica Internacional) - Grupo 10 – Galgos
Seção 1: Galgos de pelo comprido ou com franjas – Galgo Afegão; Saluki (médio Oriente); Galgo Russo.
Seção 2: Galgos de pelo duro – Galgo Escocês; Galgo Irlandês.
Seção 3: Galgos de pelo curto – Galgo Espanhol; Galgo Inglês; Whippet (Inglaterra); Galgo Húngaro; Galguinho Italiano; Azawakh (Mali); Sloughi (Marrocos); Galgo Polaco.



Publicado por Tovi às 07:49
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Quarta-feira, 23 de Maio de 2018
Morreu Júlio Pomar

Requiescat in Pace

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Júlio Pomar (Lisboa, 10 de janeiro de 1926 - Lisboa, 22 de maio de 2018) pertenceu à 3ª geração de pintores modernistas portugueses, sendo autor de uma obra multifacetada, centrada na pintura, desenho, cerâmica e gravura, com importantes desenvolvimentos nos domínios da tridimensão (escultura; assemblage) ou da escrita.



Publicado por Tovi às 10:02
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Segunda-feira, 18 de Dezembro de 2017
A elegância de uma mãe

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Não sei quem foi o fotógrafo nem quem é a fotografada... mas é fabulosa a elegância desta mãe.



Publicado por Tovi às 11:54
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Domingo, 15 de Outubro de 2017
Etu - Retrosaria & Sirgaria

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Na rua Tomás Ribeiro, em Matosinhos, encontrei uma pequena mas muito simpática retrosaria onde comprei os botões de madrepérola pintados que tanto procurei nos últimos dias. Recomendo-vos vivamente esta casa, não só pela grande variedade de coisinhas lindas que lá tem, mas também pela simpatia do atendimento.

 

  Comentários no Facebook

«Jose Bandeira» - Isto são os VALORES que devemos divulgar e que proliferam por todo o país (menos frequentemente VOCÊS-SABEM-ONDE). Estes são os Portugueses que nos fazem orgulhosos de o ser! Querem simpatia e serviço em retrosaria? Então venham!

«Jota Caeiro» - sabe sempre bem encontrar aquilo de que se precisa!! muito estofo mas com final de glória! o amigo berificou que não é artigo xinês?... [Emoji grin:D]

«David Ribeiro» - Alguns dos artigos à venda serão seguramente de origem não nacional, caríssimo Jota Caeiro… mas escolhidos por quem tem bom gosto e ainda nos dá a possibilidade de frequentarmos workshops para sabermos como “fabricar” estas maravilhas de “lavores”… era assim que se dizia no meu tempo. O que eu mais gostaria de salientar é a historicidade desta gente que pega em algo “vintage” e transforma em modernidade. Isto sim é o futuro.

«Jota Caeiro»há que dar valor a estes jovens que isto sim é iniciativa e risco! ainda vamos os dois aos workshops pintar botões meu amigo: depois bou poder dizer que o David foi meu amigo da retrosaria. que também os há da costura!



Publicado por Tovi às 11:11
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Quarta-feira, 22 de Março de 2017
Andam a gastar dinheiro em vinho e mulheres

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O coiso holandês (como é que se chama o ainda líder do Eurogrupo?...), numa das suas visitas a Angela Merkel na Alemanha, foi ao museu de Dresden e como é burro que nem um calhau, pensou que este óleo sobre tela datado de 1635, auto-retrato de Rembrandt e sua mulher Saskia, representava os europeus do sul dos dias de hoje. É mesmo totó.

 

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  Pedro Nuno Costa Sampaio, no Facebook

CARTA ABERTA AO JEROEN DIJLESBOING (ou lá como é...)
Caro Sinhor, sou um cidadom europeu, do Puorto, o tal que foi eleito "Béste Déstineixion 2016", mas in antes tamvém já tinhamos o mesmo galardom em 2012 e 2014... portantanto nada de nobo!
Mas diga lá uma coisa: bocê já cá beio??? Já sei: num pode bir porque estaba a fazer o Mestrado ... aquele que disseram que bai-se a ber e afinal num tinha!
Mas benha, carago! Bocês in antes de dizer essas tangas debeis bir cá e fazer tipo uma rota das tascas e da noite! Era a mêma coisa que dizer "ai e tal os países do centro da europa que até alguns diz que bibe abaixo do níbel do mar, num pode gastar o guito em tulipas, batatas fritas e festibais da canção e depois aumentar os juros dos empréstimos dos países que têm a melhor pomada e as gaijas mais boas (digo-lhe, meu amigo, que bocê armou um giga do carago em Ermesinde...)! Quer dezer, aqui no sul todo... (mas cuidado... se bocê bier ó Puorto num diga que somos do sul... senão leba um enxerto que até lhe introduzem um doutoramento na mona em 3 tempos...)
Bocê sabe o que é o presunto da "Badalhoca"? ... atençom: num tamos a falar de ninguém do centro da europa! É o nome duma tasca! Bocê já bebeu um tinto do Douro, num bou falar do Barca Belha pra num fazer puvlicidade... ou até uma Super Bock? Bocê sabe o são Tripas á moda do Puorto?? Num seja murcom, carago! Benha cá!!! Bocê já biu o nosso mulherio todo produzido na noite??? Já as biu ó sol na Foz??? Aton cale-se, carago!
Cum a milhor comida do mundo e as mulheres mais jeitosas, querem que o pobo gaste em quê??? Produtos tóxicos dos Bancos que faliram e que bocês num fizeram a ponta dum corno pra ebitar? Certicados de aforro que num bale um carago?
Deixe-se de tangas!!! Benha cá que depois de ir ber a náite bocê apanha uma cardina e isso passa-lhe!!! Eu até acho cajente gasta pouco nisso! Já agora: o que é para si gastar o guito em mulheres??? Bocê conhece o Bloco de Isquerda num conhece? Para já: eles bão-se passar! Aton e a malta que é abstémica e num gosta de mulheres??? Esses som poupados por natureza? É desses que bocês gostam? A díbida de Portugal num conta coeles??? Antes de avrir essa boca, carago, veja com quem fala!!! Nós num somos os ingleses que se põem a bulir mal cheira a granel!!! Ponha-se fino, murcom do carago!!!!

(texto escrito com o acordo ortográfico do Porto)



Publicado por Tovi às 20:48
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Terça-feira, 31 de Janeiro de 2017
Os frescos de Júlio Pomar no Batalha

Sabiam destes frescos?... Eu não.

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“A censura salazarista mandou tapar os murais concebidos por Júlio Pomar para o cinema Batalha. Ao reactivar o edifício, a CM do Porto pode e deve tentar chegar a acordo com o pintor para recuperar os frescos como forma de resgatar a memória de um passado mutilado.”

Ver aqui artigo completo publicado no Expresso.

 

   Comentários no Facebook

«Duarte Leal» - Sabia sim, mas nem me lembrava dado o tempo que entretanto passou. Bem visto David Ribeiro, é uma oportunidade a não perder! O Porto tem imensos tesouros escondidos.

«Jorge Veiga» - Desconhecia... As fotos do post não chegam para apreciar o conjunto, mas do que vi, o que é que é subversivo???

«David Ribeiro» - Feito por Júlio Pomar era suficiente para considerarem subversivo... Fanáticos.

«Jorge Veiga» - David Ribeiro Fanáticos? Antes RETORCIDOS!!!!

«Mario Ferreira Dos Reis» - Eu ouvi falar deles

«Cristina Correia» - Houve uma exposição no Porto na biblioteca Almeida Garret, onde esteve exposta a ordem que mandou tapar, bem como os esboços. Eram fantásticos. Foi também explicado que o material usado para tapar tornou irreversível a recuperação.... Era um painel gigante, belíssimo!!!!

«David Ribeiro» - Um passarinho disse-me há momentos que o assunto dos painéis de Júlio Pomar está a ser convenientemente tratado. A Cidade Invicta está em boas mãos.

«Jorge Veiga» - Eu também acho David Ribeiro, mas já o mesmo não digo do País...



Publicado por Tovi às 09:48
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Quarta-feira, 25 de Janeiro de 2017
Joana Vasconcelos no Largo Moinho de Vento

Joana Vasconcelos no Largo Moinho de Vento Jan2017

Está bonito, sem dúvida… e até já perdoei a esta nossa artista plástica aquela “coisa” feita com imaculados pensos higiénicos (tampões)

 

  24Jan2017

Maior obra pública de Joana Vasconcelos está desde ontem no Porto

A maior obra de arte pública até hoje realizada pela artista plástica Joana Vasconcelos fica no Porto e está, desde esta segunda-feira, à vista de todos na Praça Guilherme Gomes Fernandes. O mural com cerca de 20 metros de comprimento, cobre a fachada lateral do Steak'n Shake, o terceiro e maior restaurante da cadeia americana em Portugal, que ontem foi inaugurado no Porto. A abertura oficial do espaço, situado no número 67 da Praça Guilherme Gomes Fernandes, contou com a presença de várias personalidades da cidade, incluindo o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira. O autarca elogiou a obra de Joana Vasconcelos, reiterando que "a arte pública não tem que ser exclusivamente financiada pela Câmara Municipal, podendo e devendo ser também financiada por privados". Rui Moreira destacou ainda o "cuidado projeto de recuperação de mais um edifício histórico na Baixa do Porto", após um investimento de 1,1 milhões de euros que criará 100 empregos. "É a economia privada a funcionar", frisou. O edifício com três pisos distingue-se não só pela fachada, mas também pelo interior, já que apresenta algumas diferenças face ao padrão das lojas Steak'n Shake. O restaurante do Porto representa o maior investimento até à data da cadeia em Portugal. A Steak 'n Shake foi fundada nos E.U.A. em 1934, por Gus Belt e é famosa por servir a combinação mais americana de sempre: steakburgers e milkshakes.

 

  Comentários no Facebook

«Verónica Veiga de Faria» - Está muito bonito! Bem disposto, leve, alegre. Gostei muito!

«Gonçalo Lavadinho» - Uma vez tinha de acertar.

«Jovita Fonseca» - Está bonito este mural...Mas há muito nela com que não me identifico! Aquela entrada do Museu do Futebol Clube do Porto faz-me lembrar um arraial minhoto...

«Miguel Banzai» - Alguma coisa contra o arraial minhoto? [Emoji wink;)]

«Jovita Fonseca» - Nada ...contra o arraial minhoto! Só defendo "cada coisa no respectivo lugar"...

«Jota Caeiro» - detesto a fulana. há tantos miúdos grafiteiros pelo Porto e com tanto talento. nem vou fazer outros

«Maria Helena Guimarães» - Não gosto da Joana. Ponto. Mas há quem pague.

«Jota Caeiro» - o Cavaco por exemplo. e com o dinheiro de nós todos! [Emoji smile:)]

«Maria Helena Guimarães» - E estes agora do restaurante

«Jota Caeiro» - pois... questões de dinheiros mais que da questão do gosto: há imensa gente a falar disto! (até nós! [Emoji grin:D] )

«Maria Helena Guimarães» - Jota Caeiro, pois. Mas o mural até ficou alegre, muito Santuinho.

«Karla Afonso» - Ora, vivam! Como é que eu hei-de falar da pessoa, sem falar da obra, melhor, falando da obra, interessa-me o processo e o modo como o indivíduo de posiciona no processo criativo e, claro está, se eu fico indiferente, ou "sem ar", aterrada perante a belo, ou o grotesco postos na generosidade plástica. Reconheço-lhe duas obras, O Sapato e A Noiva. Resgata objectos da banalidade, transpõe-os para a monumentalidade numa ode ao feminino, depois disto tem-me sido… nada. A Joana tem um problema comigo, ou eu tenho um problema com a Joana. Tive três mestres, António Quadros, professor, poeta e pintor e Alberto Carneiro, professor e escultor e Vítor Silva, professor e pintor, logo, tenho fermentados o ver e o sentir com precedentes que estão entre a atitude cirúrgica de Piet Mondrian e o desmazelo animalesco do Paul Jackson Pollock, entre a abstracção vertiginosa em funil de Vieira da Silva e a figuração grotesca e provocatória de Paula Rego, entre a solidão impiedosa das esculturas de Alberto Giacometti e o fantástico mundo de Rosa Ramalho (descoberta pelo António Quadros) e… entre tantos, o Vhills e muitos “Vhills” excelentes na Street Art, mais precisamente. Olhando a imagem do post, assim de repente, pus-me a pensar nuns cadernos que vi numa estação de serviço para pintar (está na moda), não comprei porque tenho mais onde gastar dinheiro e fico irritada (problema meu) com o facto de pensar que poderia estar presa aos limites de uma matriz, ainda assim, reconheço a qualidade de composição no que vi. Ora, o que vejo acima é um exercício sem nexo de bonecada, seriamente, não adianta um caroço, ora na composição em si, ora na composição em diálogo com outra existente, alçado, ora no equilíbrio no peso, contraste, dinâmica… na mensagem (se é que ela tería de acontecer) NADA. Na verdade, sinto-me uma idiota a escrever tanto sobre algo banal, mas a banalidade, se não a pegarmos pela orelha, ganha ímpetos de grandeza e, francamente, há que a pôr no devido lugar, não, não me é indiferente, confesso que me irrita.

«David Ribeiro» - Se tudo que a irrita lhe provoca dissertações destas, minha querida Karla Afonso (a minha idade já me permite tratar todas as mulheres por “queridas”), venha daí muito que a irrite [Emoji smile:-)]

«Karla Afonso» - Valha-me Deus! Li e irritei-me comigo mesma... tadinha da Joaninha! Deve ser do tempo [Emoji unsure:/] ...está explicado, ainda não tinha tomado café. Coisa simples! ahahahahaa, mil perdões, David Ribeiro, só para lhe dizer que admito que a perdoe pelo lado que mais gosto dela. [Emoji smile:)] Bom dia e bibó nuorte!



Publicado por Tovi às 09:23
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Sábado, 1 de Outubro de 2016
Sou um provinciano...

...e com muita honra

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  Tiago Barbosa Ribeiro no Facebook, em 28Set

UM PEQUENINO INTERIOR
Este senhor, de seu nome Nuno Vassallo e Silva, actual director-adjunto do Museu Gulbenkian, é um comissário político do PSD que foi director-geral do património e que nessa condição tudo fez para abater a colecção de Miró que agora vai ficar no Porto.
Ora, a esse propósito, segundo citação no "Público", o sujeito disse que «é uma decisão lamentável» e que representa uma «visão provinciana».É o típico pensamento dos provincianos da corte que julgam o resto do país à sua imagem e que defendem activamente tudo o que conduza ao centralismo que esmaga Portugal.
E se isso já era suficientemente mau, ainda temos os danos colaterais: a produção destas figurinhas do Portugal dos pequeninos. São eles, e não outros, que representam esse «país engravatado todo o ano e a assoar-se à gravata por engano», o que se revela especialmente certeiro ao vermos (e lermos) o que dizem estes pequeninos interiores.
Que tristeza.

 

  Luís Miguel Queirós no Público de 30Set

O que fará a província com os Mirós?
Desde que Fernando Rosas se opôs à instalação do Centro Português de Fotografia no Porto com o argumento de que se iria obrigar os atarefados investigadores lisboetas a deslocar-se ao Porto, essa remota povoação nortenha, que não lia nada de um tão rematado provincianismo centralista como as recentes declarações do director adjunto do Museu Gulbenkian, Nuno Vassallo e Silva, que afirmou ao PÚBLICO que a decisão de manter a Colecção Miró no Porto revela “uma visão provinciana”. E porquê? Porque não acredita que a presença destas 80 e tal obras de Miró “faça desviar os turistas que vão [ver os Mirós] a Barcelona, a Madrid ou a Nova Iorque”. E já os desviaria se a mesmíssima colecção ficasse em Lisboa?

Não chega a perceber-se se Vassallo e Silva está a dizer que o Porto é, em si mesmo, provinciano, ou se acha provinciano pretender-se descentralizar a oferta cultural naquele que é seguramente um dos países mais centralistas da União Europeia. Ou o problema é ter-se sabido aproveitar uma oportunidade e mantido os Mirós em Portugal, quando deveriam ter sido vendidos a quem lhes soubesse dar melhor proveito? Nenhuma das hipóteses torna menos inquietante o facto de alguém que pensa assim ter podido exercer funções como efémero secretário de Estado da Cultura e director-geral do Património Cultural.
No mesmo artigo que abria o PÚBLICO de quarta-feira, Álvaro Siza já respondia involuntariamente a Vassallo e Silva quando sublinhava que “os Mirós ficam bem não importa onde”. Responsável pelo projecto arquitectónico da exposição que se inaugura esta sexta-feira na Casa de Serralves, Siza acrescentava, com a menos provinciana das sinceridades, que preferia ter os Mirós perto de casa, porque assim os poderia “ir ver com mais facilidade”.
Para infelicidade do director adjunto do Museu Gulbenkian, os Mirós ficarão mesmo no Porto. O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, já deixou claro que a decisão política está tomada, e resta apenas saber onde ficará fisicamente instalada a colecção e como irá ser trabalhada e divulgada. Tanto a tutela como a autarquia têm mantido esse segredo bem guardado, e todas as tentativas do PÚBLICO para saber pormenores, que também incluíram a Fundação de Serralves, esbarraram na declaração lacónica de que “as informações sobre o destino da colecção Miró serão prestadas amanhã [sexta-feira], no Porto, pelo senhor primeiro-ministro e pelo senhor presidente da Câmara Municipal do Porto”.
Não parecendo provável que existam neste momento condições para se construir um novo museu de raiz, o que se espera é que Rui Moreira anuncie em Serralves em que edifício já existente na cidade tenciona instalar os Mirós. Têm sido aventados vários locais, do antigo Cinema Batalha ao palacete Pinto Leite, que até já foi vendido. Outra hipótese seria o palacete dos Viscondes de Balsemão, que Álvaro Siza parece achar uma solução viável, já que, além de espaço suficiente, “tem a vantagem”, lembra, de pertencer à Câmara. Mas o palacete está localizado na já muito turística Baixa do Porto, em pleno coração da movida portuense, e Rui Moreira tem sempre defendido a ideia de que é preciso animar as zonas mais deprimidas da cidade. Princípio que poderia tornar mais atractivo o cenário do Matadouro, para o qual está previsto um centro de artes e património. No entanto, o ambicioso projecto que o vereador Paulo Cunha e Silva imaginara para o local pode não ser facilmente conciliável com um museu de dimensão institucional inevitavelmente forte.
Não é sequer de excluir – embora seja improvável – que a futura casa dos Mirós acabe, afinal, por não ser anunciada esta sexta-feira, mas decerto ficaremos pelo menos a saber qual a solução institucional encontrada. E parece difícil que ela não passe por Serralves. É certo que o Museu Nacional Soares dos Reis tem um pequeno núcleo de arte portuguesa do século XX, com obras de Dórdio Gomes, Eduardo Viana, Júlio Resende ou António Quadros, entre vários outros, mas quando nos perguntamos que instituição portuense tem o dinamismo e as competências necessárias para gerir uma colecção como esta, Serralves é a resposta mais óbvia.
É verdade que o Museu de Serralves é de arte contemporânea, e que não faria grande sentido acolher estas obras na sua colecção, mas como sugeriu ao PÚBLICO o seu ex-director artístico, João Fernandes, “os projectos dos museus também são flexíveis”, e já não pareceria tão absurda a ideia de se criar um pólo de Serralves, ou um qualquer modelo de parceria, noutro local da cidade. Menos claro é que a fundação, que já só está agora a expor os Mirós porque o anterior titular da Cultura, João Soares, praticamente o impôs, se mostre interessada em assumir esta responsabilidade, num tempo de severas restrições orçamentais e quando tem pela frente a empreitada da construção e gestão da Casa Manoel de Oliveira. A solução poderia passar por compensar financeiramente Serralves, como vem sendo feito com o Centro Cultural de Belém, cujos cortes orçamentais têm sido atenuados por acolher a Colecção Berardo.
E ao contrário do que parece pensar Vassallo e Silva, não é nada certo que esta colecção não constitua um factor de atracção cultural importante para o Porto. Estas oitenta e tal obras abarcam todas as sucessivas fases da extensa produção de um dos pintores que ajudou a definir a arte moderna e cuja criação atravessou, sem perder relevância ou influência, uma boa parte do século XX. Uma parte, aliás, muito pouco representada nos museus da cidade.

 

  Colecção Miró vai ficar na Fundação Serralves

O presidente da Câmara do Porto anunciou esta sexta-feira à tarde que a coleção de quadros do artista espanhol fica na Fundação Serralves. Sabido que a coleção Miró iria ficar no Porto, Rui Moreira anunciou esta sexta-feira que o local escolhido para acolher estes quadros será a Fundação Serralves.
“Não ficariam em melhor lugar do aqui na casa de Serralves. Com a pronta concordância da Fundação, posso agora revelar que este novo polo cultural do município ficará instalado nesta casa maravilhosa e queria também dizer que o senhor arquiteto Siza Vieira já aceitou o encargo de transformar esta casa de tal forma que esta coleção possa ficar aqui de forma permanente”, garantiu Moreira.
Sobre qual o “modelo institucional e financeiro” a utilizar-se, garantiu que o mesmo será anunciado “dentro de dias”. Além de afirmar que este é o “local ideal”, “todos compreenderão também que a Fundação tem todos recursos técnicos para garantir a maximização deste projeto”. 
A coleção Miró, composta por 85 obras de arte cujo destino, em 2013, era a venda num leilão internacional, acabou por nunca sair de Portugal por iniciativa do Ministério Público.




Segunda-feira, 12 de Setembro de 2016
Morreu o escultor José Rodrigues

Morreu na manhã do sábado passado, numa unidade hospitalar da cidade do Porto, o escultor e artista plástico José Rodrigues.

Requiescat In Pace

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José Rodrigues nasceu em Luanda, Angola, a 28 de Outubro de 1936 (tinha 79 anos). Fez o curso na Escola Superior de Belas Artes, no Porto, cidade onde se radicou. Entre as suas obras mais conhecidas destacam-se o cubo da Praça da Ribeira e o Monumento ao Empresário na Avenida da Boavista, no Porto. Além de uma vasta obra de pintura e escultura, José Rodrigues deixa como legado a Fundação com o próprio nome. Instalada numa antiga fábrica de chapéus, no alto da Fontinha, no Porto, tem salas de exposições, auditório, ateliês e espaços de co-working, que juntam gentes de várias sensibilidades, artísticas e económicas. Foi um dos fundadores da Cooperativa Cultural Árvore, no Porto, e um dos promotores da Bienal de Vila Nova de Cerveira. Desde 1964 que expôs individualmente em cidades como o Porto, Amarante, Alfândega da Fé, Vila Nova de Cerveira, Cascais, Tóquio, Paris e Macau. Em 1968, com os colegas Ângelo de Sousa, Armando Alves e Jorge Pinheiro, que com ele terminaram o curso com a classificação máxima, formou o grupo "Os Quatro Vintes". Além da escultura, dedicou-se e a outras expressões artísticos, tendo feito ilustração para livros de escritores e poetas, como Eugénio de Andrade, Jorge de Sena, Vasco Graça Moura e Albano Martins.

 

 

José Rodrigues foi o criador da escultura da Pantera e do Monumento evocativo da conquista pelo Boavista do Campeonato Nacional de Futebol 2000/01.

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  Comentários no Facebook

«Jorge Veiga» >> por acaso desconhecia. Obrigado pela lição David Ribeiro.

«Jose Riobom» >> Não opino sobre a qualidade artistica... De um artista ou se gosta ou não... O importante é a perda para todos nós dum homem artista ... e essa é sempre uma grande perda. Paz à sua alma. Sentidos pêsames à familia enlutada.

«Adao Fernando Batista Bastos» >> Conheci-o no cafe Sao Lazaro, nos anos sessenta, bem como a um animado grupo de professores e estudantes das Belas Artes! famosos e sempre segui a vida e obra de Jose Rodrigues com muita admiração e estima. Descanse em paz!

«David Ribeiro» >> Era o famoso grupo "Os Quatro Vintes"... denominação de um grupo de artistas portugueses constituído em 1969 por Jorge Pinheiro, Armando Alves, Ângelo de Sousa e José Rodrigues, com alusão irónica a uma marca de tabaco da época – Três Vintes – e que se prendia com o facto de todos terem terminado os respectivos cursos com a nota de vinte valores na Escola de Belas-Artes do Porto e onde mais tarde viriam a exercer actividade docente.



Publicado por Tovi às 08:11
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Terça-feira, 19 de Julho de 2016
Coração d’Ouro

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Desde Setembro do ano passado que a SIC passa no horário nobre "Coração d’Ouro”, uma telenovela em que a trama se centra nos sacrifícios que a personagem Maria Ferreira (interpretada por Rita Blanco) está disposta a fazer pela sua filha Catarina Ferreira (Mariana Pacheco). No início da história, António (João Perry) que foi patrão de Maria, ao saber que tem uma doença terminal, resolve ajudá-la e à filha, para que não passem dificuldades, compensando-a por injustiças cometidas no passado. Por isso, ele toma a decisão de a incluir no seu testamento. Na verdade, o passado de ambos acarreta um grande segredo: António é avô de Catarina, que é filha do seu filho Henrique (João Reis). No entanto, Catarina é ambiciosa e malvada e acaba por matar António, sem saber que ele é o seu avô, para ter acesso à herança mais cedo e mudar rapidamente a sua vida. Ao saber do crime, Maria terá que decidir se esconde o segredo da filha, tornando-se cúmplice, ou se a entrega às autoridades. Claro que como em todas as boas telenovelas a história tem ainda outros casos de amores e desamores, mais uma boa dose de traições e gente desonesta quanto baste, só que tudo isto se desenrola com enorme incidência nas magníficas paisagens do Douro vinhateiro e na minha muito querida cidade do Porto, o que por si só me fez interessar pela telenovela. Não fui um “incondicional” desta programação, mas é certo que a vi muito mais vezes do que qualquer outra que tenha passado nos canais televisivos nacionais. As gravações já terminaram em finais de Maio e deverá estar para breve o fim deste magnífico trabalho da SIC onde estiveram ainda presentes outros atores, tais como Luciana Abreu, António Cordeiro, Ana Zanatti, Anabela Teixeira, Alexandre de Sousa e Cristina Cavalinhos, entre outros.



Publicado por Tovi às 23:17
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Terça-feira, 15 de Março de 2016
Morreu Nicolau Breyner

Requiescat In Pace

Nicolau Breyner aa.jpg

Nicolau Breyner foi ontem encontrado sem vida em sua casa, tudo apontado para que tenha sofrido um ataque cardíaco fulminante. As cerimónias fúnebres deste grande actor e realizador português realizam-se hoje à tarde na Basílica da Estrela, em Lisboa, com o funeral a ter lugar na quarta-feira, a partir das 15h00, seguindo depois para o cemitério do Alto de São João, onde o corpo será cremado. Nicolau Breyner tinha 75 anos de vida e deixa um espólio enorme de trabalhos na televisão e no cinema, resultado de mais de 50 anos de carreira. Com uma marca inconfundível nos palcos e na televisão portuguesa, sobretudo através de comédias e de telenovelas como "Vila Faia" e "Cinzas", entre outras, ficou também conhecido do grande público em programas de televisão como "Eu Show Nico" e “Nicolau no país das maravilhas”, no qual criou o ‘sketch’ "Senhor feliz e senhor contente", com Herman José. A nova novela da TVI, ainda em filmagens, "A Impostora", foi o seu último trabalho, já em 2016. O primeiro chegou muitas décadas antes, quando tinha cerca de 20 anos, a estreia no Teatro da Trindade. Tudo o que fica pelo meio é uma lista qua parece não ter fim. “Jardins Proibidos”, “Meu Amor”, “Remédio Santo”, são algumas das últimas novelas da TVI em que participou. No cinema assinou, em 2014, a “Teia do Gelo”. “A Bela e o Paparazzo” ou “Call Girl” são só alguns dos últimos trabalhos, de uma participação na sétima arte que recua até 1961. Trabalhou até ao fim. Não parou nem quando foi surpreendido por um cancro na próstata, que superou. Não há muito tinha confessado numa entrevista: "Não tenho medo da morte, tenho pena de não viver."



Publicado por Tovi às 17:26
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Quinta-feira, 28 de Maio de 2015
António Brites

António Brites aguarela 1999.jpg

Nas paredes cá de casa… Aguarela (43 x 30 cm), datada de 1999, do pintor portuense António Brites.



Publicado por Tovi às 09:18
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