"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2022
Vamos celebrar o Yalda

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A comunidade iraniana residente no Porto vai reunir-se nesta quarta-feira, dia 21 de dezembro, para celebrar o Yalda, uma tradição ancestral, onde o povo iraniano se junta até ao amanhecer, na esperança de afastar os demónios das trevas e acordar em liberdade. O encontro está marcado para o Conservatório de Música do Porto, às 18h30.

 

  Portal do Irão - CERIMÓNIAS E RITUAIS - Noite de Yalda
Shab-e Yalda, a “Noite do Nascimento” (ou Shab-e Chelleh, ou “Noite dos Quarenta dias de Inverno”) remonta aos tempos antigos em que os Zoroastrianos acreditavam ser a noite do nascimento de Mitra, a divindade Persa do sol, da sabedoria, do bem e da verdade. Trata-se de uma das mais belas e mais antigas celebrações realizadas no Irão em homenagem à luz e à vida, onde os rituais e celebrações são realizados de formas diferentes com base nas tradições particulares de cada região.
A palavra Yalda significa “o nascimento”, e a Noite de Yalda é uma ocasião em que os Iranianos e todas as pessoas que vivem nos territórios Persas e sob a influência da sua cultura celebram há séculos o início do solstício de Inverno, que é a noite mais longa do ano, com várias festas e actos rituais e simbólicos. A noite de Yalda é o resultado da visão da cultura Iraniana sobre este evento natural e é considerada a mais importante celebração Iraniana a seguir ao Nowruz (celebração do início do Ano Novo Persa).
Por todo o país, os Iranianos celebram a noite de Yalda, durante o período entre o pôr-do-sol do último dia do Outono e o nascer do sol do primeiro dia de Inverno que coincide com a noite mais longa e mais escura do ano no hemisfério norte da terra. Trata-se de uma das cerimónias mais tradicionais no Irão, em que as pessoas reúnem os amigos e familiares para comer comida regional e recitar contos tradicionais e poesia, especialmente o Divan-e Hafez ou o Épico dos Reis, Shahnameh, de Ferdowsi, ou até leitura dos signos, pela noite dentro. Nesta noite, são servidos bolos, frutos secos e frutas do Inverno, especialmente a romã, o diospiro, e a melancia, que são particularmente significativas. A cor vermelha nestas frutas simboliza os tons carmesim do amanhecer e do brilho da vida.
Shab-e Yalda foi oficialmente inscrito na Lista do Património Nacional do Irão numa cerimónia especial em 2008.



Publicado por Tovi às 08:20
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Quinta-feira, 7 de Abril de 2022
Plano de Recuperação e Resiliência para a Cultura

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Dos 150 milhões, só 1,1 para o Porto. É este o PRR que agrada ao encarniçado poeta Rui Lage, tão subserviente se faz às ordens da República. É esse PRR que me levanta estas e outras críticas. Porque, ao contrário de Rui Lage, não há prebendas que me façam vergar aos ditames da capital.
(Rui Moreira no JN de 4.ª feira, 06abr2022)

  É este o artigo de Rui Lage a que Rui Moreira se refere.
(JN de 3.ª feira, 05abr2022)
Captura de ecrã 2022-04-06 132502.jpg

 

 

  O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) é um programa de aplicação nacional, com um período de execução até 2026, que vai implementar um conjunto de reformas e  investimentos destinados a repor o crescimento económico sustentado, após a pandemia, reforçando o objetivo de convergência com a Europa ao longo da próxima década.



Publicado por Tovi às 07:43
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Quarta-feira, 30 de Março de 2022
Nowruz - Ano Novo Persa

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Ontem à noite, na Biblioteca Almeida Garrett, na cidade do Porto... Celebração NOWRUZ, o Ano Novo Persa - Tradições folclóricas do Irão (música e poemas).

Confesso o meu analfabetismo sobre as tradições Persas, mas a verdade é que saí daqui mais culto. Muito obrigado ao meu amigo Nikdel Farhad pelo convite.


Nikdel Farhad - Foi um prazer a ver-lo la , muito obrigado meu amigo pela sua presença. ❤️
Da Mota Veiga Suzette - Interessante!
Rui Lima - Cultura Persa destruída pelo fanatismo religioso. 📖
Nikdel Farhad - Rui Lima estamos tentando salvá-lo e iremos, durante sete mil anos de Civilização da Pérsia, tivemos situações piores que esta, que sempre passamos bu vitória. A cultura persa poderia digerir, Alexandre macedônio, ataque bárbaro de árabes dos desertos, nômades turcos da Ásia Central… também passará. na terra dos xás, xá sempre está vivo!

 

  
Noruz (em pársi نوروز; em português: 'Dia Novo') é uma festa tradicional da Ásia Central que celebra o Ano Novo do calendário persa - marcando a renovação da natureza (primeiro dia da primavera). O Noruz pode acontecer no dia 20, 21 ou 22 de março do calendário Gregoriano, a depender do momento (dia e hora exata) em que ocorra o equinócio de primavera. A celebração do Noruz ocorre há pelo menos 3 000 anos e está profundamente enraizada nos rituais e nas tradições do Zoroastrismo. Atualmente, acontece em muitos países que foram parte dos antigos impérios iranianos ou sofreram sua influência. Fora do Irão, é comemorada no Curdistão (onde é chamada Newroz), no Afeganistão, na Albânia, nas antigas repúblicas soviéticas do Tajiquistão, Uzbequistão, Azerbaijão, Cazaquistão, Quirguistão, na Macedónia do Norte, na Turquia e no Turquemenistão) e também por várias comunidades de origem iraniana, em todo o Oriente Médio. Além disso, o Noruz também é comemorado pelos parses zoroastrianos, na Índia. O dia 21 de março foi proclamado Dia Internacional do Noruz pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em sua resolução A/RES/64/253 de 2010, por iniciativa de vários países que compartilham este feriado, e foi inscrito, em 2009, na Relação Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade, como uma tradição cultural observada por numerosos povos e que promove valores de paz e solidariedade entre gerações e dentro das famílias, bem como a reconciliação, a aproximação e a amizade entre diferentes povos. (in Wikipédia)



Publicado por Tovi às 08:24
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Quinta-feira, 10 de Junho de 2021
O Lugar do Vazio, de Gustavo Pimenta

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Título: O Lugar do Vazio
Autor: Gustavo Pimenta
Capa: Manuel Rocha (sobre pintura de Minó - óleo sobre tela, 30x40)
Edição: Palimage, uma marca editorial da Terra Ocre
ISBN: 978-989-703-263-9



Publicado por Tovi às 07:10
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Terça-feira, 1 de Dezembro de 2020
Morreu Eduardo Lourenço

Requiescat in Pace

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Nação pequena que foi maior do que os deuses em geral o permitem, Portugal precisa dessa espécie de delírio manso, desse sonho acordado que, às vezes, se assemelha ao dos videntes (Voyants no sentido de Rimbaud) e, outras, à pura inconsciência, para estar à altura de si mesmo. Poucos povos serão como o nosso tão intimamente quixotescos, quer dizer, tão indistintamente Quixote e Sancho. Quando se sonharam sonhos maiores do que nós, mesmo a parte de Sancho que nos enraíza na realidade está sempre pronta a tomar os moinhos por gigantes. A nossa última aventura quixotesca tirou-nos a venda dos olhos, e a nossa imagem é hoje mais serena e mais harmoniosa que noutras épocas de desvairo o pôde ser. Mas não nos muda os sonhos. (Eduardo Lourenço in "Nós e a Europa ou as duas razões" - 1988)



Publicado por Tovi às 11:56
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Domingo, 28 de Junho de 2020
O pensamento de Agostinho da Silva

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(Estação Aeroporto do Metropolitano de Lisboa)

A figura do grande filósofo, poeta e ensaísta Agostinho da Silva [George Agostinho Baptista da Silva - Porto, 13 de fevereiro de 1906 — Lisboa, 3 de abril de 1994] sempre me fascinou pelo seu pensamento afirmar a Liberdade como a mais importante qualidade do ser humano.

 

   Algumas das citações deste grande filósofo
- O que impede de saber não são nem o tempo nem a inteligência, mas somente a falta de curiosidade.
- O homem não nasce para trabalhar, nasce para criar, para ser o tal poeta à solta.
- O que interessa na vida não é prever os perigos das viagens; é tê-las feito.
- Quem fala de Amor não ama verdadeiramente: talvez deseje, talvez possua, talvez esteja realizando uma ótima obra literária, mas realmente não ama; só a conquista do vulgar é pelo vulgar apregoado aos quatro ventos; quando se ama, em silêncio se ama.
- Não me interessa ser original: interessa-me ser verdadeiro.
- Como tudo é possível, ousemos fazer rumo ao impossível.
- Entre as palavras e as ideias detesto esta: tolerância. É uma palavra das sociedades morais em face da imoralidade que utilizam. É uma ideia de desdém; parecendo celeste, é diabólica; é um revestimento de desprezo, com a agravante de muita gente que o enverga ficar com a convicção de que anda vestida de raios de sol.

 

Agostinho da Silva nasceu no Porto em 1906, tendo-se ainda nesse ano mudado para Barca d'Alva (Figueira de Castelo Rodrigo), onde viveu até aos seus 6 anos, regressando depois ao Porto, onde inicia os estudos na Escola Primária de São Nicolau em 1912, ingressando em 1914 na Escola Industrial Mouzinho da Silveira e completando os estudos secundários no Liceu Rodrigues de Freitas, de 1916 a 1924. Realizando um percurso académico notável e excecional, de 1924 a 1928 Agostinho da Silva faz Filologia Clássica, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, tendo concluído a licenciatura com 20 valores. Em 1929, somente um ano depois de se licenciar, e quando contava apenas 23 anos, defende a sua dissertação de doutoramento a que dá o título O Sentido Histórico das Civilizações Clássicas, doutorando-se com louvor.



Publicado por Tovi às 07:28
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Segunda-feira, 22 de Junho de 2020
Nuno Markl em guerra com Rui Moreira

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Diz Nuno Markl, atacando o autarca do Porto depois da proibição do espetáculo de Bruno Nogueira, que por cá “se faz uso demagógico da velha ideia de que a cultura e os artistas são forrobodó supérfluo”. Tá-se mesmo a ver que não faz a mínima ideia do que se tem feito pela Cultura na Cidade Invicta... ou então é parvo.

 

   Nuno Markl no Instagram

E assim, no século XXI, se faz uso demagógico da velha ideia de que a cultura e os artistas são forrobodó supérfluo, acirrando a opinião pública contra eles. De notar que tudo isto podia ser feito de outra maneira: começando por não tomar a equipa do [espetáculo] 'Deixem o Pimba em Paz' como um bando de agressores (eles não estão a fazer nada de ilegal, têm salvaguardadas todas as normas de segurança e estão a contribuir para reativar um setor onde há muita gente a passar mal há muito tempo) e abordando um eventual adiamento de uma maneira civilizada.



Publicado por Tovi às 07:43
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Terça-feira, 3 de Abril de 2018
Injustiça na distribuição dos apoios pela DGArtes

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Rui Moreira convocou a reunião e as estruturas culturais da cidade responderam em peso. Do debate amplamente participado que esta manhã nasceu no Teatro Rivoli, concluiu-se, a uma só voz, que o reforço do financiamento anunciado pelo Ministério da Cultura continua a não ser suficiente, e que os critérios de distribuição das verbas por regiões são incompatíveis com a vontade expressa de promoção da coesão territorial. Na reunião que esta manhã preencheu o grande auditório do Teatro Rivoli, nasceu um documento consensualizado entre a Câmara do Porto e as 66 estruturas culturais presentes, após um debate amplamente participado. Embora dirigida aos agentes culturais da cidade, a reunião foi aberta ao público e, como era de esperar, contou com a presença de muitos cidadãos que se quiseram inteirar sobre o tema em discussão.

Aqui fica reproduzido o texto integral da posição consensualizada entre todos os intervenientes na reunião, que será remetido pelo presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, ao ministro da Cultura, Luís Castro Mendes:

 

O presidente da Câmara do Porto ouviu hoje formalmente as companhias da cidade sobre os financiamentos quadrianuais da DGArtes.
Já antes o tinha feito com diversas estruturas a pedido destas e, quer pessoalmente em reunião com o senhor Ministro da Cultura quer através de carta que nessa ocasião lhe entregou em mão, tinha manifestado ao Governo forte preocupação sobre este assunto.
Os agentes culturais e a Câmara do Porto, aqui presentes, concordam em várias matérias:
1- As verbas disponibilizadas pela DGArtes são insuficientes e, mesmo com os reforços anunciados nos últimos dias, continuam aquém das de 2009, o que é inaceitável, tanto mais que os atuais concursos acontecem com um ano e meio de atraso;
2- Os critérios territoriais apresentados não são compatíveis nem com a distribuição populacional nem com a produção cultural. Prejudicam invariavelmente o Norte, que inclui a Área Metropolitana do Porto - que compara em população e produção cultural com a de Lisboa - e cidades como Braga, Guimarães ou Famalicão. A distribuição de verbas à Região Norte deveria, no mínimo, acompanhar o investimento per capita da Área Metropolitana de Lisboa;
3- Os critérios dos concursos estão mal definidos, por porem em concorrência estruturas de programação, unidades de criação e festivais e por permitirem que projetos municipais, sob a capa de associações e cooperativas, concorram com as companhias independentes;
4- Necessidade de repensar a composição dos júris e também ponderar a pertinência de existir uma divisão regional dos mesmos;
5- Não se consegue entender que um país que se orgulha de ter saído de um programa de assistência financeira e pode hoje apresentar boas contas orçamentais, baixe os níveis de financiamento aos seus produtores culturais. É razoável pensar-se que um país com boas contas possa disponibilizar para a Cultura, ao menos, um por cento do seu orçamento de Estado, estando Portugal muito aquém;
6- Os montantes disponíveis para a região Norte, os critérios usados nos concursos e os resultados já conhecidos põe, na prática, em risco o programa cultural da cidade do Porto. Não pode a dinâmica cultural que atualmente é reconhecida ao Porto graças à aposta municipal que iniciou em 2014 servir como pretexto para o seu subfinanciamento estatal;
7- Os presentes congratulam-se com a abertura do Ministro da Cultura para rever as verbas e o sistema e estão disponíveis para ajudar a DGArtes nesse processo.



Publicado por Tovi às 15:42
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Sábado, 3 de Março de 2018
"Visita Guiada" na RTP

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Por mero acaso vi agora mesmo o "Visita Guiada" na RTP3, um excelente programa sobre a Casa do Infante conduzido por Paula Moura Pinheiro. Assim gosto de televisão.

 

   Comentários no Facebook

«Maria Da Glória Ferreira» - Também vi, e gostei imenso, sempre que posso vejo o programa, pois tem sempre muito interesse.

«David Ribeiro» - Fiquei cliente... tantas vezes dizemos mal da nossa tv e afinal somos nós que não sabemos escolher os programas.

«Isabel Branco Martins» - Se escolhermos a Culta e Adulta RTP2 não nos enganamos David.

«Jose Bandeira» - A Paula Moura Pinheiro continua a ser uma das poucas lufadas de ar fresco no deserto obscurantista que é hoje a televisão.



Publicado por Tovi às 12:30
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Segunda-feira, 12 de Fevereiro de 2018
Entrudo Chocalheiro

Este sim é para mim o verdadeiro Carnaval do Norte de Portugal, o Entrudo Chocalheiro, dos Caretos de Trás-os-Montes e Alto Douro.

 

   Joaquim Pimenta in Facebook

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Pensa-se que a tradição dos Caretos tenha raízes célticas, de um período pré-romano. Provavelmente, está relacionada com a existência dos povos Galaicos (Gallaeci) e Brácaros (Bracari) na Galiza e no norte de Portugal. Carnaval completamente surpreendente, pela cor, movimento, bem como pela gastronomia.



Publicado por Tovi às 14:05
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Quarta-feira, 20 de Dezembro de 2017
Edição de hoje do Correio do Minho

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Um jornal do Norte... um jornal desinibido... ou será outra coisa?  



Publicado por Tovi às 14:21
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Quarta-feira, 15 de Novembro de 2017
Se tivesse sido um jantar à luz das velas…

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   Notícia completa no Observador de ontem.



Publicado por Tovi às 09:47
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Quarta-feira, 27 de Setembro de 2017
Museu de História da Cidade

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E s p e c t á c u l o ! . . .

Isto é o Museu de História da Cidade em obra nos jardins da Pasteleira e que contará a evolução da cidade do Porto ao longo dos séculos.



Publicado por Tovi às 10:36
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Sábado, 8 de Julho de 2017
Porto... terra de Liberdade #2

  Pedro Baptista, na sua página do Facebook

Bom Dia, Amigas e Amigos,
Há 185 anos, os liberais desembarcavam no Porto, precisamente nas praias a norte de Pampelido, dando força militar vitoriosa à corrente liberal dominante na cidade. Iniciar-se-ia o Cerco do Porto e a Guerra Civil, posto o que, com a vitória portuense, se formava o Portugal moderno. (A gravura pertence ao Arquivo Distrital do Porto).

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  CMP - Porto Cultura

Vários locais, edifícios, monumentos, templos e ruas integram a "Rota PORTO LIBERAL", lançada neste 8 de julho, data em que há 185 anos se deu o desembarque de Mindelo. Além da Câmara Municipal, a revisitação histórica pela geografia da cidade é promovida pela Venerável Irmandade de Nª Srª da Lapa, o Exército Português através do Museu Militar do Porto, a Direção Geral do Património Cultural, a Santa Casa da Misericórdia do Porto através do MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto e a Direção Regional de Cultura do Norte.



Publicado por Tovi às 10:19
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Terça-feira, 27 de Junho de 2017
Cascata sem “o cagão” não é cascata

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Andei por aí a ver as nossas Cascatas de São João e na esmagadora maioria delas além da “Fonte”, da “Procissão”, da “Leiteira”, da “Fanfarra”, do “Coreto”, do “Polícia”, da “Torre dos Clérigos” e de mais todos aqueles “bonecos” que sempre fizeram parte desta espécie de presépio são joanino, lá estava O CAGÃO, normalmente num sítio escondido da cascata, como é tradição. E alguém me sabe dizer o porquê desta figura?... Será porque estas “coisas” dão-nos vontade quando menos se espera e lá terá que ser?... Será pelo que for, mas cascata sem “o cagão” não é cascata nem é nada.

 

   Comentários no Facebook

«Jose Bandeira» - Numa noite inteira de folia há necessidades irreprimíveis. 😊

«Duarte Leal» - É uma figura curiosa, de tradição e existência muito antigas. Tem uma ligação visceral com as coisas mundanas. Naturalmente que tem de ficar num sítio escondido. É provável que tenha forte ligação à cerâmica das Caldas, ou, pelo menos, os mesmos elementos influenciadores, mas não sou especialista na matéria. Se não estivesse presente, poucos dariam pela sua falta, mas trata-se de um personagem que humaniza a cascata. A riqueza está nos pormenores.

«Isabel Branco Martins» - Na Catalunha o caganer é usado OBRIGATORIAMENTE nos presépios e o significado que lhe atribuem é promover a PROSPERIDADE da casa, está relacionado com as propriedades nutritivas do produto usado na agricultura. - El museo del Caganer

«Alexandra Magalhães» - Na minha cascata esse também não falta todos os anos, mas não está escondido... ahhahaaha [Emoji smile:)]

«Adao Fernando Batista Bastos» - Na minha cascata tenho um "ele" e uma "ela"...O "ele" sempre vi desde que comecei a gostar de cascatas (quando eu era pequenino... e já abria os olhos)

«Isabel Branco Martins» - O culto do Caganer integra uma espécie de jogo que é descobrir onde o esconderam no presépio, aconselharam-me a procurá-lo junto das pontes... Uma coisa que me surpreendeu foi que são frequentemente personalizados tanto como figuras do fútil jet set, políticos, jogadores de "fut", lembro-me de ver o nosso pesetero...




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