"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Domingo, 3 de Março de 2024
Pobre povo ucraniano...

...que é o menos culpado em tudo isto

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A União Europeia e os Estados Unidos da América prometeram a Zelensky nestes dois últimos anos aquilo que não tinham a certeza de poderem cumprir e o resultado está à vista.

  Hugo Da Nóbrega DiasOnde andam os arautos do Zelensky?

 


Captura de ecrã 2024-03-02 113036.pngO fracasso das Forças Armadas ucranianas já é reconhecido por especialistas militares e até pela mídia ocidental. Para quando sentarem-se à mesa de negociações?... Ontem já era tarde.

  
Jorge De Freitas MonteiroComo “a Rússia não pode vencer“ em vez de negociações os nossos dirigentes preparam-se (e preparam-nos) para enviar tropas da NATO combater na Ucrânia. Se durante a Guerra Fria tivéssemos sido dirigidos por imbecis como os que nos dirigem agora o holocausto nuclear já teria acontecido. Se a actual elite dirigente nos US, UK, França e Alemanha não for rapidamente substituída vai acontecer em breve.
Raul Vaz OsorioA questão está essencialmente do grau de apoio recebido.
Hugo Da Nóbrega DiasUm apoio muito fraquinho, até agora, como se sabe.
Jorge VeigaNão entendo a "alegria"!
David RibeiroNão é alegria, Jorge Veiga, mas sim desgosto de ainda haver quem prefira a guerra à paz.
Jorge Veiga
David Ribeiro depende da Paz que é proposta. Da Rússia de Putin, não me parece que as negociações de paz sejam pacíficas.
David RibeiroJorge Veiga... as propostas de paz só poderão ser baseadas na situação militar no terreno, que, como todos sabemos, está a ser catastrófica para os senhores de Kiev. Pelo caminho que as coisas levam só poderá ser ainda pior para o povo ucraniano. Ainda há dias Chuck Schumer, líder da maioria no Senado dos EUA, afirmou que tanto os Estados Unidos quanto a Ucrânia sofrerão importantes perdas se não for prestada assistência a Kiev imediatamente, o que não está previsto para os próximos tempos.
Jorge VeigaDavid Ribeiro como eu não estou de acordo com a situação militar, já que nem guerra foi declarada (questão de delicadeza para com a vizinhança), óbviamente nunca poderei concordar com o que Putin vai querer.
David RibeiroJorge Veiga... então continua a guerra até ao último ucraniano, é isso?
Jorge VeigaDavid Ribeiro mais vale isso que ser escravo toda a vida, que é o que eles foram até à independência.
Jorge De Freitas Monteiro
David Ribeiro, fico sempre comovido com os heroísmos de sofá, de preferência a largos milhares de quilómetros da guerra, dos feridos, dos mortos e dos escombros.
Rui Lima
O fracasso só é novidade para os comentadeiros. Infelizmente Ucrânia está condenada. Já lá vão os tempos de David e Golias. Sempre foi assim é e será. É a lei dos mais fortes. Perguntem aos cubanos se estão satisfeitos com o cerco made in USA. Perguntem aos palestinos , iraquianos , etc
Jose Riobom
Rui Lima só me admira é que não saibas se há alguém a quem deves a liberdade da Europa.. e de que gozas ... é aos Americanos. A estúpida visão da Europa é que se limitou a "sonhar" que a paz se conquista com tretas e paleio p'ra boi dormir. A paz só se consegue ... com armas e defesa bem armada.. e esse foi o erro. Aquando da queda do muro de Berlim a Europa deveria ter partido de imediato para o rearmamento. Gostava de te ver pegado com um qualquer profissional de qualquer tipo de luta e dasfiá-lo para a bofetada..... metias a violinha no saco .... ou ias pedir ajuda .... a alguém ??? Já que chamar a Polícia de nada te adiantaria. É dever de todos os Europeus apoiar a Ucrânea e começar a pensar em armas para sua própria defesa. Putin e o seu gangue, que tenho a certeza nada têm a ver com o povo russo, que desde 1917, sofre sobre a égide de uma série de tiranos da falta de liberdade, deveria ter sido integrada na Europa, não fosse o caso de ser governada, um bocado ao modo Português, por corruptos organizados que vão trocando lutas, encapotados por uma coisa a que apelidam de democracia ... Putin se não for parado rápidamente Chernobil repetir-se-á por essa Europa fora. E desta vez a "coisa" chegará cá...

  
Captura de ecrã 2024-03-02 190323.pngOs mais credenciados meios de comunicação social noticiam nos últimos dias que as forças russas estão a concentrar esforços para fazer um ataque poderoso na cidade estratégica de Chasiv Yar, a oeste de Bakhmut, que caiu nas mãos de Moscovo em maio passado, à procura de avançar em direção a Kostiantynivka, Kramatorsk e Sloviansk. As forças ucranianas referem que têm registado um grande avanço russo nas últimas três semanas e enfrentam ataques constantes, com vaga após vaga de ataques de infantaria e uma variedade de artilharia e 'drones'. Embora os ganhos da Rússia tenham sido pequenos, lentos e dispendiosos, a Ucrânia não tem reservistas suficientes e tem uma grave escassez de munições de artilharia, à medida que o fornecimento de ajuda militar dos parceiros ocidentais diminuiu.

  
Raul Vaz OsorioO Putin, a contar com os Chamberlains que, infelizmente, abundam na Europa, já está a preparar o próximo ponto de conflito, na Transnistria. Quando começar aí, vamos outra vez ver o David a dar desculpas para os europeus se deixarem enrabar outra vez
David RibeiroO Raul Vaz Osorio continua a preferir a guerra à paz, não é assim?
Jose Pinto Pais
David Ribeiro esse argumento deu o que deu com o Hitler, não a paz, mas sim a guerra
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro essa pergunta é uma falácia e não faz justiça à honestidade intelectual com que costuma abordar as questões. É assim como acusar quem defendeu a despenalização do aborto de ser "a favor do aborto". É óbvio que ninguém no seu perfeito juízo prefere a guerra à paz (excepto os que usam a guerra como instrumento para os seus objectivos, como é óbvio) e a questão não pode ser colocada assim. O que tem que ser equacionado é qual o preço que estamos dispostos a pagar pela paz. Nós e acima de tudo, os ucranianos.
David RibeiroRaul Vaz Osorio... os ucranianos, infelizmente, pagam o enorme preço que os senhores de Kiev resolveram criar mesmo depois de estar provado que não conseguem pelas armas (que cada vez mais lhes faltam) e uma gritante falta de combatentes. Não estará para breve um mudar de política no EUA (e também na NATO) que lhes seja favorável e a situação militar no terreno é cada vez mais favorável às tropas de Putin. Desta forma quanto mais tarde estiverem dispostos a conversações mais "força" negocial darão ao Kremlin, que como todos sabemos não são pera doce.
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro continua a fugir à questão. Tudo bem
Diogo QuentalSe for fracasso, não é das Forças Armadas Ucranianas, mas sim da Europa, que está a ser incapaz de deter um ditador fascista e nem sequer se começa a preparar para o que poderá vir a seguir.
David Ribeiro
Meu caro Diogo Quental... já é reconhecido por muitos dos membros da UE que não querem um guerra com a Rússia. Ainda no início da semana que agora acaba Olaf Scholz afirmou que "não vamos enviar soldados para a Ucrânia" e que é necessário “fazer de tudo para evitar” uma guerra entre os dois blocos. E curiosamente cá por Portugal, estando nós em plena campanha eleitoral, ainda não ouvi ninguém falar do conflito na Ucrânia... já foi chão que deu uvas.
Diogo Quental - David Ribeiro lamento, mas não percebi. Achas que não há risco, é isso?
David RibeiroDiogo Quental... riscos há sempre mas a forma de os minimizar nunca será a continuação de "tiros, bombas e murros na trombas".
Diogo QuentalDavid Ribeiro então qual é? Oferecemos a liberdade e aceitamos a subjugação?
David RibeiroSó a mesa de negociações poderá minimizar os efeitos nefastos desta guerra, não só para as populações onde o conflito se desenrola mas também para toda a Europa, meu caro Diogo Quental.
Diogo Quental
David Ribeiro sim, nisso estou totalmente de acordo, pois ninguém pode perder e ninguém pode ganhar. Pela leitura do teu post inicial, pareceu-me (aparentemente mal) que estavas a aceitar uma vitória da Rússia. Desculpa

  Trabalhar para a paz... é difícil mas tem que se tentar
230428-Li-Hui-mjf-1651-f8079d.webpO representante do Governo chinês para Assuntos da Eurásia, Li Hui, está na Rússia para retomar as negociações internacionais sobre a iniciativa de paz de Pequim. Já teve uma uma reunião com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Galuzin, e viajará também para a Ucrânia, Alemanha, França, Polónia e Bélgica. Os diplomatas chineses afirmam que qualquer discussão sobre o acordo político-diplomático é impossível sem a participação de Moscovo.



Publicado por Tovi às 07:31
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Sábado, 24 de Fevereiro de 2024
Dois anos de guerra na Ucrânia

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É assim que estamos... e estamos mal. Que falta fazem negociações de paz.

  Há um “pessimismo crescente” na UE, só 10% dos europeus acreditam na vitória dos ucranianosSegundo um novo estudo do European Council on Foreign Relations, publicado na última quarta-feira [21fev] e elaborado com base em sondagens em 12 Estados-membros da UE, incluindo Portugal, predomina a convicção de que o conflito acabará com “um acordo de compromisso”. Ainda assim, há “apoio generalizado” à manutenção, ou mesmo aumento, da ajuda europeia a Kiev no caso de Trump vencer as eleições e mudar a política dos EUA em relação à Ucrânia. Os líderes europeus devem “alterar o seu discurso para não parecerem irrealistas perante um público cético”, recomendam os autores do estudo.
  Onze milhões deixaram as suas casas, quatro milhões nunca regressaram. Em menos de um mês, de 24 de fevereiro a 20 de março de 2022, um quarto da população da Ucrânia tinha deixado as suas casas, quase 11 milhões de pessoas. Alguns saíram do país, outros ficaram em zonas mais longe das linhas da frente. Cerca de 90% de toda a população ucraniana que abandonou o território são mulheres e crianças, já que os homens entre os 18 e os 60 anos estão impedidos de o fazer, uma vez que está em vigor a lei marcial e qualquer um, desde que tenha saúde, pode ser mobilizado.
  Reunião entre Putin e ShoiguO Kremlin divulgou na passada segunda-feira [19fev] imagens de um encontro entre o presidente da Rússia e o ministro da Defesa, durante o qual Vladimir Putin congratulou Sergei Shoigu pela conquista da cidade de Avdiivka. Putin aproveitou ainda para dizer que os soldados ucranianos abandonaram a região antes da ordem de retirada dos superiores e não depois da decisão de Kiev. O encontro surge no dia em que vários meios de comunicação ocidentais referem um elevado número de soldados feridos na linha da frente.

 in The Daily Progress
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João FernandesDavid Ribeiro Um presidente que, em vez de um exílio dourado, como lhe foi proposto, preferiu ficar à frente do País e lutar contra a agressão imperialista russa, não merece o que acima está escrito.
David RibeiroO que gostaríamos que acontecesse na Ucrânia, João Fernandes, não é o que a realidade nos apresenta. O regime de Zelensky está a chegar ao fim.
João FernandesDavid Ribeiro, sim, quando for substituído por um fantoche russo, vai ficar tudo bem

   Fox News  - 22fev2024
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Adao Fernando Batista BastosBruxo.
Albertino AmaralA União Europeia, é uma treta...... Um circo muito mal montado.......

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Já vi o Major-General Isidro de Morais Pereira mais convencido da invencibilidade ucraniana.

  Carlos Miguel SousaTenho muita pena dos Ucranianos, e ainda mais de terem acreditado que a Europa estaria sempre à altura de os ajudar. Felizmente para eles há alemães na Europa, mas ainda assim não sei se sozinhos chegarão para os Russos. Cada vez é maior a vergonha que sinto, quando oiço de viva voz de cidadãos Ucranianos, histórias sobre a morte em vão de tantos rapazes e jovens adultos que já morreram na guerra e para cujas mortes nem eles nem as famílias encontram qualquer justificação plausível. Para eles o problema já não é se a Rússia fica com os territórios ocupados, pois para eles já não lhes restam quaisquer dúvidas acerca disso. A dúvida deles é a de saber quanto tempo mais irá o Zelensky demorar para se sentar à mesa com o Russos e negociar um acordo de paz. É que segundo eles, qualquer dia poderá já não haver Ucranianos, vivos disponiveis para continuar a ser carne para canhão...

 

  Quem será que vai ganhar?
4265.jpgAo fim de dois anos da “Operação Militar Especial na Ucrânia” 18% do território ucraniano está ocupado pelas tropas de Putin, mas é importante lembrar que cerca de 7% deste território já estava sob domínio do Kremlin antes de 2022. Não podemos esquecer que esta guerra começou em 2014 com a ocupação da Crimeia e a intervenção russa no leste da Ucrânia, na região do Donbass. É difícil estimar o número de civis e militares feridos ou mortos durante estes dois anos de guerra na Ucrânia, mas em dezembro de 2023, um relatório desclassificado dos serviços secretos norte-americanos enumerava 315.000 soldados feridos ou mortos do lado russo. O New York Times revelou em agosto de 2023 que 70.000 soldados ucranianos tinham sido mortos e entre 100.000 e 120.000 feridos, com base em estimativas norte-americanas. As perdas russas seriam mais elevadas: 120.000 soldados russos teriam morrido entre o início da guerra e agosto de 2023 e entre 170.000 e 180.000 teriam ficado feridos. E não podemos esquecer os mais de 10 milhões de ucranianos que foram obrigados a abandonar as suas casas desde o início da invasão total da Ucrânia pela Rússia. Destes, mais de 6,4 milhões são refugiados no estrangeiro.

 

    Para mim a mais estapafúrdia "notícia" desta guerra foi conhecida em meados de 2022, via secretária de Estado do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, que afirmou estar a Rússia a utilizar semicondutores retirados de eletrodomésticos como máquinas de lavar loiça e frigoríficos em algum equipamento militar.

 

  Revista Time - sábado 24fev2024
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"...Zelensky foi forçado a reconhecer discretamente a nova realidade militar. A estratégia da Administração Biden é agora sustentar a defesa ucraniana até depois das eleições presidenciais dos EUA, na esperança de desgastar as forças russas numa longa guerra de desgaste. (...) A implicação do facto de a Ucrânia permanecer indefinidamente na defensiva – mesmo que o faça com sucesso – é que os territórios atualmente ocupados pela Rússia estão perdidos. A Rússia nunca concordará, na mesa de negociações, em entregar terras que conseguiu manter no campo de batalha."



Publicado por Tovi às 07:14
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Domingo, 11 de Fevereiro de 2024
Putin em entrevista ao norte-americano Tucker Carlson

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O presidente russo, Vladimir Putin, afastou a possibilidade de invadir a Polónia ou a Letónia, durante uma entrevista ao apresentador norte-americano Tucker Carlson [um polémico conservador e ex-apresentador da Fox News, próximo do ex-presidente Donald Trump, a quem apoia nas próximas eleições presidenciais norte-americanas], ivulgada na quinta-feira [8fev2024], uma vez que a Federação Russa "não tem interesses" nesses Estados. "Não temos interesses na Polónia, na Letónia ou algures. Porque é que faríamos isso? Simplesmente não temos qualquer interesse [nisso]. (...) Está fora de questão", respondeu Putin à questão "Imagina um cenário em que o senhor envia tropas russas para a Polónia?". Sobre a Ucrânia, Putin afastou totalmente a possibilidade de derrota russa no Estado vizinho que invadiu, considerando-a "impossível, por definição". Como disse: "Há vociferações para infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha. Na minha opinião, é impossível, por definição. Isso nunca acontecerá". A propósito desta guerra, assegurou que existe um número indeterminado de "mercenários dos EUA", que disse constituirem o segundo grupo mais numeroso destes combatentes, depois dos polacos e à frente dos georgianos. Putin disse também que o envio de soldados regulares dos EUA para combaterem na Ucrânia "colocaria a Humanidade à beira de um conflito global muito sério", em resposta ao apelo do líder dos democratas no Senado norte-americano, Chuck Schumer, para reforçar a ajuda ao país invadido. "Vocês têm problemas nas fronteiras com a imigração, problemas com a dívida de mais de 33 mil milhões de dólares... Não têm nada melhor para fazer? (...) Não seria melhor negociar com a Rússia para chegar a um acordo?", prosseguiu. Ainda sobre a Ucrânia, Putin disse que está pronto para negociar, mas que o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, "assinou um decreto que proíbe a negociação com a Rússia [porque] obedece a instruções dos países ocidentais". Por outro lado, sobre os EUA, Putin afastou a ideia de que a relação bilateral dependa de uma mudança na Presidência norte-americana, contrapondo que tem mais a ver com "a ideia de dominação" que os EUA têm do mundo. Como disse: "Não se trata de quem é o líder ou da personalidade de uma pessoa em concreto, mas das elites. É a ideia de dominação a todo o custo baseada nas forças dominantes da sociedade norte-americana". Reconheceu que teve uma boa relação com George Bush Jr, "e também [teve] essa relação pessoal com [Donald] Trump".Ao refletir a seguir sobre os EUA, apontou: "É um país complexo. Conservador, por um lado, mas em rápida mudança, por outro... Não é fácil compreendê-lo". Em particular, sobre o sistema eleitoral, questionou: "Quem toma as decisões nas eleições? Pode entender-se que cada Estado tenha as suas leis? Que se regule por sua conta?" Putin pronunciou-se ainda sobre Elon Musk, que considerou uma pessoa e um empresário "imparável" e advogou um "acordo internacional" para regular a inteligência artificial (IA). Sobre este assunto, Putin opinou que a investigação genética é uma ameaça para a Humanidade, até ao ponto em que "agora é possível criar um super-humano", e depois comentou que Musk "já implantou um 'chip' no cérebro humano nos EUA". A propósito, comentou: "Creio que Elon Musk é imparável. Fará o que considere necessário. Não obstante, têm de encontrar uma base comum com ele. Encontrar formas de o persuadir. Creio que é uma pessoa inteligente. A sério. Mas precisam de chegar a um acordo com ele, porque esse processo precisa de ser formalizado e sujeito a certas regras". Putin disse ainda que se pode fazer "uma previsão aproximada do que se vai passar" com o desenvolvimento da genética e da IA, recordando o caso das armas nucleares, que progrediram até que os Estados entenderam que o seu uso negligente poderia levar +a extinção e acordaram travá-las. "É impossível parar a investigação na genética, tal como era impossível parar o uso da pólvora no passado, mas quanto antes nos dermos conta de que a ameaça vem do desenvolvimento incontrolado da IA, da genética ou de qualquer outro campo, será a altura de alcançar um acordo internacional sobre a regulação dessas coisas", acrescentou. 



Publicado por Tovi às 07:34
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Domingo, 4 de Fevereiro de 2024
Como se torra dinheiro com a Ucrânia

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Os líderes da União Europeia aprovaram, por unanimidade, um pacote de apoio adicional de 50 mil milhões para a Ucrânia, depois do PM da Hungria deixar cair o seu veto, na quinta-feira [1fev2024], na cimeira de Bruxelas. Até 2027, o governo de Kiev vai receber 33 mil milhões de euros em empréstimos e 17 mil milhões de euros em subsídios a fundo perdido.

 
Jorge Veigagostava de ver o restaurante do Messieur Putin.
David Ribeiro - Deve ser igual, Jorge Veiga.
Jorge VeigaDavid Ribeiro ou pior. Melhor daquela banda nunca esperarei.
David Ribeiro - Mas os maus exemplos, Jorge Veiga, não devem ser copiados.
Jorge VeigaDavid Ribeiro por isso se alimenta a luta contra quem a iniciou.
David RibeiroJorge Veiga... mas alguém acredita que 50 mil milhões de euros até 2027 vai resolver alguma coisa?... Os corruptos de Kiev vão torrar este dinheiro todo num abrir e fechar de olhos.
Jorge VeigaDavid Ribeiro os 50 mil milhões são convertidos em armamento... ou julgamos que a guerra é para atirar rolos de notas?
David RibeiroJorge Veiga... mas esta guerra está cada vez mais a ser a fogueira onde queimamos o nosso dinheiro.
Jorge VeigaDavid Ribeiro isso é verdade, mas julgo eu que devemos fazer esforços para que o Sr Putin and Company, consiga ter dividendos da atitude de invadir um país livre e sem justificação ou anuncio prévio, aliás que nem sequer o é.
David RibeiroJorge Veiga... continuas a esquecer o antes de fevereiro de 2022. E já agora... quando chegam os F-16 que há umas semanas garantias já estarem na Ucrânia? Óh pá!... é preciso consultar fontes credíveis e não "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda".
Jorge VeigaDavid Ribeiro os F16 não se conduzem como um carro. Pelo que dizem (eu nunca estive dentro de nenhum) precisam de meses de treino. É melhor não querer dar os aviões para os russos os deitarem abaixo e depois virem dizer que são maus aviões... Esse argumento não serve e o do Milhazes e r<ogeiro também não. Acredito mais neles que nas informações vindas pelos porta-vozes Putinescos.
David RibeiroJorge Veiga... não tinha a certeza, mas fui confirmar: Este pacote de 50 mil milhões não é para esforço militar, mas sim para o apoio ao sistema civil de Kiev.
Jorge VeigaDavid Ribeiro pois... hehehe. São os militares que apoiam os civis... quando se está em guerra, ou melhor, em operações militares especiais!
David Ribeiro - Jorge Veiga... razão têm os congressistas dos EUA que querem saber onde foi gasto o dinheiro que já lhes deram.
Jorge VeigaDavid Ribeiro armamento e nem preciso tirar um curso.
David RibeiroNão não, Jorge Veiga, em armamento as contas são conhecidas, ou não fossem eles os maiores fornecedores.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Pois...não podem ir buscá-lo à Coreia do Norte, ou ao Irão...
Rui LimaE como vai pagar o empréstimo ?
David RibeiroOra aqui está algo que ninguém deve saber responder, Rui Lima.
Jorge Veiga - Rui Lima não é para pagar.
David RibeiroJorge Veiga... só 17 mil milhões é que são a fundo perdido.
Isabel Sousa BragaNós pagamos 🤬
David Ribeiro
Mas eu acredito que antes de 2017 aquilo dá um estouro. O comandante chefe das forças armadas ucranianas, Valerii Zaluzhnyi, não tarda muito faz a folha ao Zelensky.
Mário Paiva
David Ribeiro, o Zaluzhnyi está praticamente despedido, não se sabe como ele e os militares vão reagir... alguém tem que arcar com as culpas do desastre...

 

  O golpe de Estado em Kiev tarda mas não falha
(Miguel Castelo Branco no Facebook em 30jan2024)
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A estratégia de Zaluzhnyi é cristalina. Não se demite e assim inibe Zelensky do tremendo ónus de despedir em plena batalha o homem que tem sido o pilar da resistência ucraniana. Zaluzhnyi espera pacientemente que Zelensky perca a legitimidade na função para a qual foi eleito, a qual expira em Maio. Nessa altura, Zelensky nada será e não terá a resguardá-lo a Constituição [entretanto suspensa], as forças armadas e demais forças de defesa do Estado. Então, através de golpe palaciano ou de golpe de força, desembaraçar-se-á do homem que se transformou num títere de poderes estrangeiros e assumirá as rédeas do poder. Nesse momento, abrir-se-á a porta a uma solução negociada

  David RibeiroDe acordo com o Washington Post, as autoridades ucranianas informaram Joe Biden sobre a possível demissão do principal comandante militar ucraniano, Valery Zaluzhny, em desacordo estratégico com o presidente Zelensky. Mas a informação não foi confirmada em Kiev.




Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2024
Munições de artilharia para a Ucrânia

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  Que pena!... Desativamos a Fábrica de Braço de Prata (FBP) na década de 1990... e agora é que o negócio está a dar.

 

  Ainda sobre munições para a Ucrânia...
O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou na 2.ª feira [22jan2024] que a União Europeia (UE) deverá falhar a promessa de entregar até março um milhão de munições à Ucrânia. E a Hungria considerou inaceitável e dececionante a nova proposta de União Europeia (UE) de criar um fundo de cinco mil milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Apoio à Paz para financiar o envio de armas à Ucrânia. Entretanto, estando Kiev prestes a enfrentar o terceiro ano da invasão russa, prepara-se para investir numa indústria de defesa a longo prazo, procurando assim colmatar a escassez do seu arsenal e os impasses no envio de ajuda dos seus dois maiores aliados, Estados Unidos e União Europeia (UE).

  
Luiz PaivaPara além das munições, a FBP também fabricava armas. A pistola-metralhadora era célebre por duas razões: a sua extrema precisão e... a sua capacidade de começar a disparar sozinha caso não ficasse bem travada... PS: Eu, numa foto de 1973 com uma FBP, armado em operacional a comandar um pelotão, num desfile no quartel do B.Caç. 4210 no Luso - Angola.
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David RibeiroLuiz Paiva... em Santa Margarida num belo dia de 1973, ao fazer a ronda aos paióis, ao municiar uma FBP esta disparou sozinha. Nada de mal aconteceu e veio a saber-se depois que o sistema de travão estava partido.



Publicado por Tovi às 07:01
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Segunda-feira, 15 de Janeiro de 2024
Houthis a atacar navios no Mar Vermelho

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Os Houthis do Iémen estão a intensificar os seus ataques a navios no Mar Vermelho, que dizem ser uma vingança contra Israel pela sua campanha militar em Gaza. Este movimento rebelde, também conhecido como Ansarallah (Apoiantes de Deus), é um dos lados da guerra civil iemenita que dura há quase uma década. Surgiu na década de 1990, quando o seu líder, Hussein al-Houthi, lançou a "Juventude Crente", um movimento de revivalismo religioso de uma subsecção secular do Islão xiita chamada Zaidismo. Atualmente e juntamente com o Hamas em Gaza e o Hezbollah no Líbano, os Houthis são uma das três principais milícias apoiadas pelo Irão que lançaram ataques contra Israel nas últimas semanas. Teme-se que os ataques de agora transformem a guerra de Israel contra o Hamas num conflito regional mais vasto.  Não é certo que os Houthis possam ter as capacidades do Hamas e do Hezbollah, mas os seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho podem infligir um tipo diferente de danos a Israel e aos seus aliados. A economia mundial tem sido alvo de uma série de dolorosas chamadas de atenção para a importância desta estreita faixa de mar, que vai do estreito de Bab-el-Mandeb, ao largo da costa do Iémen, até ao Canal do Suez, no norte do Egipto, através da qual circulam 12% do comércio mundial, incluindo 30% do tráfego mundial de contentores.

 

  Ataques no Mar Vermelho de 19nov2023 a 11jan2024
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transferir (1).jpegApós repetidos avisos, as forças dos Estados Unidos e do Reino Unido cumpriram as ameaças de retaliação contra os rebeldes Houthis, devido aos seus ataques a navios comerciais no Mar Vermelho. Sob o manto da escuridão, lançaram na noite de sexta-feira [12jan2024] mísseis e bombas contra alvos no Iémen, a partir do ar e do mar. O Comando Central Militar dos EUA (CENTCOM) informou que na madrugada do último sábado [13jan2024]  mísseis Tomahawk foram disparados do USS Carney da Marinha dos EUA contra um radar Houthi, na cidade portuária de Al-Hodeida, no oeste do Iémen. 
2012-09-13T120000Z_168540853_GM1E89D1PUR01_RTRMADPOs rebeldes Hutis, do Iémen, dispararam no domingo [14jan2024] um míssil de cruzeiro anti-navio contra um contratorpedeiro dos EUA no Mar Vermelho, mas um caça norte-americano abateu-o, de acordo com as autoridades de Washington. Pelo menos quatro navios-tanque de gás natural liquefeito (GNL), carregados no Catar e que se dirigiam para o Canal do Suez, ficaram retidos durante o fim de semana após os Estados Unidos e o Reino Unido terem lançado dezenas de ataques aéreos contra as forças Houthis. Perante estes acontecimentos o governo do Catar revelou que o país já planeia uma mudança nas rotas de carga de energia caso a situação no Mar Vermelho permaneça insegura. Os navios passarão a navegar pelo Cabo da Boa Esperança.

 
Adao Fernando Batista BastosE com tudo isso, o preço dos combustíveis vai aumentar...
Jorge Veigae Hutis, Hamas e todos os outros são filhos do mesmo pai e mãe...



Publicado por Tovi às 07:05
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Sexta-feira, 22 de Dezembro de 2023
Na Ucrânia estamos assim...

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Castro Ferreira PadrãoÉ ASSIM...
Raul Vaz OsorioNa verdade, não é
Jorge Veiga
Pois não é...
David Ribeiro
Então os meus Amigos não acreditam que a Ucrânia está "em defesa" no Donbass, onde a pressão russa é "muito grande" e que aos problemas da falta e/ou fadiga dos soldados junta-se a imprevisibilidade da ajuda internacional... quem o diz é a NATO.

  Institute for the Study of War - 19dez2023
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O Instituto Para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla inglesa) dá conta, no seu mais recente relatório, que as tropas ucranianas estão a apresentar dificuldades no terreno, seja pela escassez de artilharia e munições, mas também pelos atrasos na prestação de assistência por parte do Ocidente. Diz ainda o organismo que isso está a fazer com que as forças de segurança da Ucrânia estejam a economizar material, o que poderá comprometer novos avanços na contraofensiva, vendo-se obrigada a “priorizar certos setores da frente [de ataque] em detrimento de setores onde reveses territoriais limitados são menos prejudiciais”, escreve o ISW na rede social X, antigo Twitter.

  
1024.jpgO presidente da Ucrânia afirmou nesta terça-feira [19dez2023] em conferência de imprensa que as Forças Armadas pediram a mobilização de mais 450 a 500 mil pessoas. "Este é um número muito sério, eu disse que precisava de mais argumentos. Porque se trata de uma questão de pessoas, de justiça, de capacidade de defesa e de finanças. Quanto às pessoas, preciso de saber o que vai acontecer ao exército de um milhão de efetivos, o que vai acontecer aos homens que lá estão todos os dias", disse Volodymyr Zelensky, citado pelo canal RBC Ucrânia. Há quem diga que as relações do presidente Zelensky com as chefias militares já viu melhores dias... veremos o que irá acontecer nas próximas semanas.

  Isabel Sousa BragaEntão não estão a ganhar a guerra? Já não entendo nadinha 😎

  Os congressistas republicanos continuam a bloquear ajuda à Ucrânia
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  Jorge VeigaTrumpisses!



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Sábado, 9 de Dezembro de 2023
EUA impedem resolução da ONU para cessar-fogo

VOTAÇÃO: A favor 13; Abstenção 1 (Reino Unido); Veto dos EUA

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Os Estados Unidos vetaram o projeto de resolução do Conselho de Segurança que exigiria um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza e a libertação imediata e incondicional de todos os reféns. Falando depois dos EUA vetaram a resolução, Riyad Mansour, diplomata palestiniano na ONU, classificou a medida como “além de lamentável”. “É desastroso”, disse ele. “O Conselho de Segurança foi novamente impedido de se levantar até este momento para defender as suas claras responsabilidades face a esta grave crise que ameaça vidas humanas e ameaça a paz e a segurança regional e internacional. “Em vez de permitir que este conselho cumpra o seu mandato, fazendo finalmente um apelo claro, após dois meses de massacres, de que as atrocidades devem acabar, os criminosos de guerra têm mais tempo para perpetuá-las”, disse Mansour. "Como isso pode ser justificado?"

  Isabel Sousa BragaTão previsível

  Agência Lusa - 6.ª feira 8dez2023
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal lamentou hoje a decisão dos Estados Unidos de rejeitar o apelo ao cessar-fogo em Gaza, lançado pelo secretário-geral da ONU, e insistiu na via do diálogo. “Naturalmente que lamentamos. Nós tínhamos precisamente apoiado a resolução que está ser vetada”, disse João Gomes Cravinho, à agência Lusa à margem da cerimónia de entrega dos prémios ‘Manuel António da Mota – Uma Vida em Angola’, que decorreu em Luanda. Cravinho sublinhou que esta é a posição que Portugal tem assumido e insistiu que é urgente haver um cessar-fogo humanitário. “É preciso que haja acesso da ajuda humanitária à população de Gaza, consideramos também fundamental que haja libertação sem condições dos reféns em Gaza e acreditamos que o cessar-fogo iria nesse sentido”, sublinhou. O chefe da diplomacia portuguesa afirmou que é preciso continuar a conversar, notando que tem havido evolução nas posições das Nações Unidas e dos próprios Estados Unidos, Israel e Gaza. “Acreditamos que, continuando o diálogo, encontraremos soluções que serão satisfatórias para todos. É fundamental que haja um cessar-fogo - e repito aqui este apelo - enquanto não for permanente, deve ser temporário, que permita acesso humanitário às populações, que permita começar a falar de um futuro mais estável, nomeadamente através da solução de dois Estados”, sublinhou o ministro.

  Agência Lusa - sábado 9dez2023
A China expressou este sábado "profunda deceção" com o veto dos EUA a uma resolução do Conselho de Segurança da ONU para um cessar-fogo imediato em Gaza, apresentada pelos Emirados Árabes Unidos e patrocinada por 97 países membros. 
A proposta "reflete o apelo universal da comunidade internacional e representa a direção certa para o restabelecimento da paz", afirmou o embaixador chinês na ONU, Zhang Jun, citado pela televisão estatal CGTN. "A China apoia totalmente esta iniciativa e juntou-se à pressão para a elaboração deste projeto de resolução", acrescentou Zhang, que acusou Washington de empregar "dois pesos e duas medidas" ao falar da proteção das mulheres, das crianças e dos direitos humanos, enquanto "consente" na continuação do conflito. Zhang apelou ainda a Israel para que ponha fim à "punição coletiva do povo de Gaza". Esta é a segunda vez, desde o início da guerra em Gaza, que os EUA vetam uma resolução no mesmo sentido - fizeram-no a 18 de outubro - alinhando assim com Israel, que argumenta que um cessar-fogo deste tipo ajudaria o Hamas a rearmar-se e a manter em cativeiro os 138 reféns na Faixa de Gaza.

  Al Jazeera - sábado 9dez2023
O vice-embaixador dos Emirados Árabes Unidos na ONU, Mohamed Abushahab, perguntou ao CSNU: “Qual é a mensagem que estamos a enviar aos palestinianos se não pudermos unir-nos atrás de um apelo para parar o bombardeamento implacável de Gaza? Na verdade, qual é a mensagem que estamos a enviar aos civis de todo o mundo que podem encontrar-se em situações semelhantes?”
O ministro dos Negócios Estrangeiros do Irão, Hossein Amirabdollahian, alertou para a ameaça de uma “explosão incontrolável” da situação no Médio Oriente, após o veto dos EUA, noticiou a agência de notícias AFP. “Enquanto a América apoiar os crimes do regime sionista (Israel) e a continuação da guerra… existe a possibilidade de uma explosão incontrolável na situação da região”, disse Amirabdollahian ao secretário-geral da ONU, António Guterres, num telefonema, de acordo com um comunicado do ministério.
O Embaixador russo na ONU, Dmitry Polyanskiy, disse: "Nossos colegas dos EUA emitiram literalmente diante de nossos olhos uma sentença de morte para milhares, senão dezenas de milhares de civis na Palestina e em Israel”.
O Embaixador francês na ONU, Nicolas de Riviere, disse no CSNU: “Infelizmente, mais uma vez este conselho falhou devido à falta de unidade e, ao recusar-se a comprometer-se com negociações, a crise em Gaza está a piorar e o conselho não está a completar o seu mandato. sob a carta.”
O Ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, disse que os EUA estão agora sozinhos na questão de Gaza depois de bloquearem a aprovação da resolução. “Nossos amigos mais uma vez expressaram que a América está agora sozinha nesta questão, especialmente na votação realizada hoje nas Nações Unidas… O sistema político americano está agora impotente em questões relacionadas a Israel”, disse ele à agência de notícias estatal Anadolu e à emissora nacional TRT em uma entrevista.

  
Sarah CorsinoVou já dar-lhe a justificação: porque o Hamas - um grupo de animais terroristas - nunca iria entregar os reféns e apenas ganharia tempo para andarem de um lado para o outro entre as Entidades Públicas que utilizam como seus escudos. Se o Hamas se preocupasse com os Palestinianos e depois de dizerem que já morreram milhares deles, já teriam entregue os reféns todinhos de uma só vez. Só que não é essa a sua intenção. O problema é que as pessoas ditas civilizadas querem que estes animais terroristas tenham o mesmo comportamento/pensamento que elas. Mas não têm. São TERRORISTAS.
David RibeiroSem dúvida, caríssima Sarah Corsino, que o Hamas praticou ações terroristas altamente condenáveis e das quais não nos devemos esquecer, mas nada justifica a sentença de morte imposta por Israel para milhares, senão dezenas de milhares de civis na Faixa de Gaza. Curiosamente toda a comunidade internacional, com excepção dos EUA, apoiava este projeto de resolução do Conselho de Segurança.
Sarah Corsino
David Ribeiro também não vejo nenhum país árabe, ao redor, a receber refugiados nos seus países (já que é tanta a preocupação). Até, em tempos, os expulsaram (porque será?). Também a Rússia vetou projeto de resolução de cessar-fogo com a Ucrânia e ninguém fez este alarde. Nem utilizaram o famoso artigo. Será que é por ser EUA/Israel? Eu diria que os Israelitas poderiam ser mais cuidadosos com os Palestinianos da Cisjordânia porque as relações são completamente diferentes dos da Faixa de Gaza. O que acontece é que os terroristas também já se mudaram para lá e o Fatah não consegue controlar nada. Não pense que eu não sinto angústia pelos Palestinianos inocentes, mas a maioria deles são reféns e cúmplices de terroristas
David Ribeiro
Há algo que aqui ainda não disse e é importante, Sarah Corsino... assim como não confundo Hamas com todo o povo palestiniano, também não coloco no mesmo saco Benjamin Netanyahu e os seus falcões, juntamente com todo o povo israelita.
Sarah CorsinoDavid Ribeiro aih sim. Esse homem não é "flor que se cheire" 😞



Publicado por Tovi às 09:45
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Segunda-feira, 20 de Novembro de 2023
Pausa no conflito em Gaza... e libertação de reféns

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Uma pausa de cinco dias nos combates, monitorizada por vigilância aérea, poderá libertar dezenas de mulheres e crianças do cativeiro em Gaza. Um conjunto detalhado de termos escritos de seis páginas exigiria que todas as partes no conflito congelassem as operações de combate durante pelo menos cinco dias, enquanto inicialmente 50 ou mais reféns são libertados em lotes mais pequenos a cada 24 horas. A interrupção dos combates também visa permitir um aumento significativo na quantidade de assistência humanitária, incluindo combustível, para entrar no enclave sitiado vindo do Egito. A porta-voz do Conselho de Segurança Nacional, Adrienne Watson, tuitou que “ainda não havia acordo, mas continuamos a trabalhar duro para conseguir um acordo”. Um porta-voz da Embaixada de Israel em Washington disse na noite de sábado que “não vamos comentar” nenhum aspecto da situação dos reféns.
[The Washington Post - 18nov2023]

 

  Netanyahu não é fonte confiável sobre a guerra em Gaza
GettyImages-1257673418.jpgDe acordo com uma sondagem publicada terça-feira [14nov2023] pela investigadora Gal Yavetz da Universidade Bar-Ilan, apenas 4% dos judeus israelitas consideram o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu uma fonte fiável de informação para a guerra Israel-HamasEm contraste, o porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), Daniel Hagari, que tem comunicado regularmente desde 7 de outubro através das redes sociais e frequentes conferências de imprensa em hebraico e inglês, liderou a lista, já que 73,7% das pessoas entrevistadas o destacaram, como a fonte de informação mais confiável. [Ver notícia aqui]

 

   Quarta-feira 22nov2023
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Publicado por Tovi às 07:29
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Sábado, 4 de Novembro de 2023
Líder do Hezbollah alerta para "guerra total"

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O líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, fez ontem [6.ª feira 3nov2023] a sua primeira intervenção pública desde o início da guerra, num discurso transmitido pela televisão, começando por saudar os “mártires caídos” em diversas guerras, especificando os mortos em Gaza e na Cisjordânia. “Não morreram, estão no paraíso onde não há operações israelitas nem a arrogância americana”, disse Nasrallah. Referindo-se ao sofrimento do povo palestiniano disse que “ninguém move um dedo” para acabar com ele.
Qualificou o governo de Israel de “radical, estúpido e brutal” e referiu quatro razões para a revolta palestiniana: Milhares de detidos palestinianos em Israel; A envolvência da Mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém Oriental; O cerco à Faixa de Gaza, que condenam os palestinianos a viver como em “campos de concentração”; A situação na Cisjordânia, “perigosa e de risco”, em resultado da expansão dos colonatos judeus, de detenções diárias e da destruição de casas.
“Tinha de haver um grande evento que abalasse a entidade usurpadora e os seus apoiantes em Washington e Londres”, disse o líder do Hezbollah, referindo-se à “bendita operação” do Hamas de 7 de outubro. Nasrallah disse que a operação “Tempestade de al-Aqsa” foi “100% realizada pelos palestinianos”, acrescentando: “Não nos incomodamos com a ocultação do plano de ataque de 7 de Outubro pelo Hamas”. “O sigilo absoluto foi o que garantiu o sucesso da operação”, disse. O líder do Hezbollah saudou também os “fortes e bravos iraquianos e iemenitas [huthis] que estão envolvidos nesta guerra santa”.
Na sua intervenção televisionada, Hassan Nasrallah afirmou que “o que aconteceu confirma que o Irão não exerce qualquer tutela sobre as fações da resistência e que os verdadeiros decisores são os líderes da resistência". O líder do Hezbollah aludiu, implicitamente, à visita a Israel do secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, que discursava à mesma hora, em Telavive. “Nada sequer começou e vemos os países de todo o mundo a enviar os seus Presidentes, os seus ministros, os seus generais, os seus arsenais, os seus milhares de milhões para apoiar esta entidade ilegítima [Israel].”
Hassan Nasrallah terminou a sua intervenção com um aviso a Israel. “Todos os cenários estão em aberto na nossa frente sul libanesa”, disse o líder do Hezbollah. “Todas as opções estão definidas e podemos adota-las em qualquer altura.”

 

   Populares prestaram homenagem no Porto às vítimas palestinianas
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Quando estas homenagens forem espontâneas e apartidárias, chova ou faça sol, então EU ESTAREI LÁ.

 

  É assim que estamos...

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Os ataques israelitas atingiram perto de pelo menos três hospitais em Gaza, segundo as autoridades de saúde locais, incluindo um que atingiu um comboio médico perto do Hospital Al-Shifa, na cidade de Gaza, matando 15 pessoas e ferindo outras 16. Uma escola que acolhe deslocados no bairro de Saftawi também foi atingida num ataque israelita que matou pelo menos 20 pessoas, segundo o Ministério da Saúde de Gaza. Num ataque separado, crianças estão entre os pelo menos 14 palestinianos mortos enquanto escapavam para o sul ao longo da estrada costeira de Gaza, segundo autoridades locais. A agência da ONU para os refugiados palestinianos afirmou que já não pode fornecer segurança em abrigos sob a bandeira da ONU. A UNRWA disse que pelo menos 38 pessoas morreram em instalações da ONU desde o início da guerra.

 Os chefes da diplomacia da Jordânia, Egito, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Catar reuniram-se este sábado com o homólogo norte-americano, Antony Blinken, em Amã, para discutir como “cessar a guerra em Gaza”. Um representante da Autoridade Palestina também participou do encontro.

  Chico GouveiaOs israelitas já disseram. É simples: libertem os reféns.

  O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, o ministro das Relações Exteriores da Jordânia, Ayman Safadi, e o ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, estiveram hoje, em conferência de imprensa, na capital da Jordânia. Pontos principais das três declarações: Safadi iniciou a conferência sublinhando a importância de um imediato cessar-fogo para todos os países árabes. Disse ainda que para a Jordânia não é aceitável a “morte de inocentes” e destruição em “legítima defesa”. Já Antony Blinken começou por agradecer ao Egito por facilitar a passagem de civis feridos entre Gaza e Egito. De seguida voltou a sublinhar a posição dos EUA: Israel tem direito a defesa, mas acrescentou “deve tomar todas as medidas possíveis para evitar vítimas civis”. Por último, falou Shoukry. Voltou a apelar por um cessar-fogo e disse que qualquer discussão sobre o futuro de Gaza, sem o Hamas, é “prematura”.

  
Chico Gouveia
David Ribeiro todos muito comedidos. Ninguém arrisca nada. Política dos testículos: participam mas não entram. Este Blinken devia ser o sucessor de Biden.
David Ribeiro - A verdade, Chico Gouveia, é que Antony Blinken  foi de Israel para Amã de mãos vazias e saiu da Jordânia para a capital turca, novamente de mãos vazias. Os EUA ao "casar-se" com o primeiro-ministro Netanyahu e a sua guerra em Gaza, não consegue ser reconhecido por ninguém como mediador neste conflito. As notícias vindas dos "States" dizem que por lá as manifs pró-palestinianas são cada vez mais e com maior número de manifestantes.




Sexta-feira, 3 de Novembro de 2023
EUA descontente com a estratégia militar de Israel

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Artigo publicado em 1nov2023 por Kimberly Halkett, jornalista da Al Jazeera acreditada na Casa Branca:

Membros da administração Biden ‘não se sentem confortáveis’ com a política do presidente dos EUA para Israel. Há uma pressão enorme [sobre Biden para controlar Israel] e é ao mesmo tempo visível e… invisível, em termos de estar a acontecer dentro do governo onde o público não consegue ver. É claro que todos estamos a assistir aos protestos públicos que estão a acontecer à escala global, sejam as greves, as manifestações encenadas, as cartas abertas que estão a ser divulgadas nos jornais. Mas o que também ouvimos e [o que] está a ser relatado aqui nos Estados Unidos é que há membros da administração Biden que não estão confortáveis ​​com a política do presidente em relação a Israel e estão a tornar-se cada vez mais expressivos. Na verdade, sabemos que o Departamento de Estado está agora a oferecer sessões de esclarecimento para alguns membros do [departamento] que sentem que as suas crenças pessoais não estão alinhadas com a política do presidente e com o que está a acontecer no terreno em Gaza. E o que nos dizem é que o presidente não está a ouvir os especialistas, mas sim a alinhar-se com um círculo muito unido de conselheiros, que essencialmente lhe dão conselhos sobre como proceder. 

 

  Grande atividade diplomática no Médio Oriente
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Segundo um comunicado do Departamento de Estado dos EUA, Antony Blinken e o príncipe Khalid bin Salman Al Saud, ministro da Defesa saudita, encontraram-se esta 4.ª feira [1nov2023] para falar sobre a situação humanitária em Gaza e sobre a necessidade de reforçar a estabilidade da região. “O secretário afirmou a importância de atender às necessidades humanitárias em Gaza, evitando uma maior propagação do conflito e reforçando a estabilidade e segurança regionais, incluindo no Iémen (...) Também enfatizou a importância de trabalhar em prol de uma paz sustentável entre israelitas e palestinianos, uma prioridade compartilhada tanto pelos Estados Unidos quanto pela Arábia Saudita”, explica o comunicado.

O parlamento do Bahrain anunciou esta 5.ª feira [2nov2023] que ordenou o regresso do embaixador em Telavive e vai cortar as relações económicas com Israel. Do lado de Israel, a decisão do Bahrain ainda está a ser analisada, noticia o Haaretz [jornal diário israelita]. Contudo, o embaixador israelita em Manama já abandonou o país. A embaixada de Israel esteve assim aberta durante menos de dois meses, uma vez que só tinha reaberta no início de setembro, três anos após os dois países terem normalizado relações. Na altura, o chefe da diplomacia do Bahrain - citado pela Reuters - tinha apontado que a reabertura da embaixada como “sinal do compromisso partilhado para com a segurança e prosperidade de todos os povos da região”. O anúncio chega um dia após a Jordânia ter chamado o seu embaixador em Israel em protesto contra a “catástrofe” decorrente dos ataques de Israel à Faixa de Gaza, nota a Al Jazeera. Também esta semana, a Bolívia cortou relações e o Chile e a Colômbia já tinham chamado os seus embaixadores. 

Durante a tarde de 5.ª feira [2out2023], funcionários da Casa Branca têm dito que o secretário de Estado, Antony Blinken, quando chegar a Israel, apresentará ao primeiro-ministro israelita um pedido de “breve cessação das hostilidades”, como se diz, para permitir duas coisas: tirar as pessoas capturadas e também levar [suprimentos] humanitários. Os responsáveis ​​dizem que estas pausas, pausas humanitárias como são descritas - e usam o plural - serão limitadas pela duração e pelo local. Também é muito interessante que funcionários da Casa Branca revelaram que o Presidente Biden pediu ao primeiro-ministro israelita uma pausa nas hostilidades no dia 20 de Outubro para libertar dois americanos que tinham sido mantidos em cativeiro. Citam isso como exemplo de que isso pode ser feito e que os esforços do secretário de Estado para conseguir que o primeiro-ministro israelita concorde com estas “breves cessações de hostilidade” são algo que tem um precedente.

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O principal diplomata dos EUA irá reunir-se hoje [6.ª feira 3nov2023] com vários líderes israelitas: Antony Blinken conversará primeiro com o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu. Irá também reunir-se com membros do gabinete de guerra do país. Depois, o secretário de Estado deverá reunir-se com o presidente Isaac Herzog. Finalmente, espera-se que ele se encontre com o líder da oposição, Yair Lapid.

 


mw-694.webpEstamos a correr o risco do antissemitismo se alastrar por todo o mundo e para isto não acontecer as críticas à brutal e desproporcionada resposta militar de Israel ao terrível e inesperado ataque do Hamas em 7 de outubro não devem repercutir-se contra os judeus, pois a maioria deles opõem-se claramente à linha dura deste governo de Benjamin Netanyahu.

 
Sarah CorsinoSó que em tempo de guerra não se limpam armas. Quando a guerra terminar que Netanyauh se demita e haja novas eleições. Eu também não gosto rigorosamente nada dele.
David Ribeiro
Os israelitas exigem, e com toda a razão, que se investigue rapidamente como foi possível os tão propalados "melhores serviços de Inteligência e de Operações Especiais do mundo", não terem previsto e acautelado os acontecimentos de 7 de outubro. Terá sido unicamente "ganha fama e deita-te na cama" ou algo mais terá acontecido?
Sarah Corsino
David Ribeiro não vou escrever aqui o que penso apenas porque seria longo. Mas acredito mais na 2ª hipótese. Eles eram atacados cerca de 200 dias por ano. Devem ter achado que era mais uma.... E nada é a 100%. Nem sequer o Iron Dome 
Isabel Sousa BragaDavid Ribeiro realmente eu também queria saber. Se eles conseguem ouvir as conversas telefónicas entre os fulanos em Gaza ( no caso do hospital ) não detectaram /ouviram o planeamento de 7 de Outubro? Não deve ter sido um telefonema simples daqueles como o outro fazia " preciso de umas fotocópias".
Mário Paiva...mas é tudo tão simples... uma cambada de vilões muito maus de um lado combatidos por anjos e santinhos do outro... For years, Netanyahu propped up Hamas. Now it’s blown up in our faces
David RibeiroPois é, Mário Paiva... mas os Falcões israelitas dizem-nos que isso agora não interessa nada.

 

 

  Marcelo... uma no cravo outra na ferradura
image.jpgO Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esta sexta-feira ao chefe da missão diplomática da Palestina em Portugal que alguns palestinianos "não deviam ter começado" esta guerra com Israel e aconselhou-os a serem moderados e pacíficos. "Desta vez foi alguém do vosso lado que começou. Não deviam", considerou o chefe de Estado português, num diálogo com Nabil Abuznaid, em inglês, durante uma visita ao Bazar Diplomático, no Centro de Congressos de Lisboa.
Uma hora depois da conversa pública com o embaixador palestiniano, o Presidente da República voltou atrás para criticar Israel na questão dos colonatos ilegais e da morte de civis e dizer que o ataque terroristas do Hamas serviu de “pretexto” à reação israelita.

  
Rui Lopes A. D'Orey
homenzinho pequeno e mesquinho. Sem espinha dorsal
Jorge VeigaRui Lopes A. D'Orey conheço piores.
Rui Lopes A. D'OreyJorge Veiga verdade
António Vilar RibeiroÉ um tonto
Isabel Sousa BragaAhahahah
Mário Paiva...é no que dá querer ficar bem em todas as fotos... depois queixam-se dos fotógrafos, claro...



Publicado por Tovi às 08:47
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Sexta-feira, 27 de Outubro de 2023
Coluna entrou em Gaza para preparar invasão

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Durante a noite de quarta para quinta-feira [25 para 26out2023] as Forças de Defesa de Israel (IDF) efetuaram um ataque relampago com tanques e infantaria direcionado ao norte da Faixa de Gaza, o que se pensa ter sido parte dos preparativos para as próximas etapas do combate ao Hamas. Os soldados saíram da área no final da atividade, segundo informaram os militares israelitas. Ao fim da tarde de ontem um porta-voz militar israelita disse que ataques terrestres em Gaza como o realizado na noite de quarta-feira continuariam nos próximos dias e cada vez mais contundentes. Acrescentou que os ataques estavam a remover explosivos e a preparar a área “para estar pronta para os próximos passos”.

 

  Diplomacia iraniana apela ao fim dos "crimes de guerra e genocídio"
Captura de ecrã 2023-10-26 105006.pngJá ninguém deverá ter dúvidas que o Irão é o grande apoiante do Hamas e seu fornecedor de equipamentos bélicos, mas por isso, e não só, devemos todos ouvir com atenção o que disse o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, ao chegar a Nova Iorque para uma reunião extraordinária da Assembleia Geral da ONU: “O apoio total e cego dos Estados Unidos e de alguns países europeus ao regime israelita atingiu um ponto preocupante e existe a possibilidade de se perder o controlo da situação”... e por isso o Irão quer a cessação imediata dos “crimes de guerra e genocídio” na Faixa de Gaza, a entrega de ajuda humanitária e o fim da deslocação forçada da população do enclave palestiniano. E em boa verdade facilmente os apelos deste diplomata iraniano poderão ser incluídos em qualquer resolução da ONU e aceite por quem estiver de boa fé... não são parvos os diplomatas do Irão.

  UNRWA com dificuldades nas suas operações humanitárias
Gaza5-1698328277.webpA "guerrilha" entre o Governo de Israel e a ONU continua, com a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA) a afirmar que precisa urgentemente de combustível para manter as operações humanitárias que salvam vidas e “se o combustível não for recebido em Gaza, a UNRWA será forçada a reduzir significativamente e, em alguns casos, a interromper as suas operações humanitárias na Faixa de Gaza, sendo muito críticas as próximas 24 horas”. Israel continua a recusar a entrada de combustível com carregamentos de ajuda, alegando que poderiam ser apreendidos pelo Hamas. Mais de 613 mil pessoas que ficaram sem casa devido à guerra estão abrigadas em 150 instalações da UNRWA espalhadas pelo território devastado. Nas últimas 24 horas, mais três funcionários da UNRWA foram mortos, elevando o total para 38 mortos.

  Novas operações militares na Faixa de Gaza e na Cisjordânia
Captura de ecrã 2023-10-27 094341.pngIsrael realizou uma nova operação terrestre na Faixa de Gaza, com apoio de caças e 'drones', anunciou hoje o exército israelita num comunicado. A operação decorreu no setor central da Faixa de Gaza e visou alvos do grupo islamita palestiniano Hamas. Os soldados abandonaram em seguida o território palestiniano sem sofrer ferimentos, afirmou o exército. Paralelamente à operação terrestre, foram bombardeados alvos "pertencentes à organização terrorista Hamas" no centro do território "e em toda a Faixa de Gaza". O exército israelita disse ainda que destruiu lançadores de rockets e centros de comando do Hamas, para além de ter neutralizado alguns dos seus elementos. Na Cisjordânia ocupada, pelo menos quatro palestinianos morreram e outros doze ficaram feridos hoje na sequência de disparos durante uma operação do exército de Israel na cidade de Jenin. Nestes confrontos violentos as forças armadas israelitas destruíram ruas e infraestruturas, incluindo a principal fonte de abastecimento de água no campo de refugiados de Jenin.

  O alastrar da guerra na região
39846862312882d68b46defaultlarge_1024.jpgOs Estados Unidos da América lançaram esta sexta-feira dois ataques contra instalações ligadas à Guarda Revolucionária do Irão no leste da Síria, informou o secretário de Defesa norte-americano, Lloyd Austin. Os ataques surgem depois de o Pentágono ter confirmado que pelo menos 21 soldados norte-americanos sofreram ferimentos ligeiros em vários ataques com drones perpetrados por milícias pró-iranianas no Iraque e na Síria desde 17 de outubro. Lloyd Austin esclareceu ainda que estes ataques não estão relacionados com a resposta dos EUA ao conflito entre Israel e o Hamas, e apelou a todos os países para que evitem tomar medidas que possam contribuir para que a guerra se estenda a outras regiões.

  Crimes de guerra... dos dois lados da barricada
Ravina-at-UNR_L.jpgAs Nações Unidas afirmam que atrocidades estão a ser cometidas por ambos os lados do conflito. “Estamos preocupados que crimes de guerra estejam sendo cometidos. Estamos preocupados com a punição coletiva dos habitantes de Gaza em resposta aos ataques atrozes do Hamas, que também equivaleram a crimes de guerra”, disse a porta-voz do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACDH), Ravina Shamdasani, numa conferência de imprensa em Genebra. Chegou a hora de um tribunal independente avaliar se foram cometidos crimes de guerra, acrescentou.
  
Isabel Sousa BragaNinguém faz nada 😢 coitadas das crianças e de outros inocentes. Por cá vejo muita boa gente que se diz católica a bater palmas.
Jorge VeigaQue foram cometidos crimes de guerra, foram. Arranjar um Tribunal independente é que me parece impossível.



Publicado por Tovi às 07:36
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Quarta-feira, 18 de Outubro de 2023
Ataque ao Hospital Árabe al-Ahli em Gaza

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Ao fim da tarde de ontem o Ministério da Saúde de Gaza acusou Israel de ter efetuado um ataque aéreo ao Hospital Árabe al-Ahli, na cidade de Gaza, com pelo menos 500 vítimas palestinianas. O hospital é administrado pela Diocese Episcopal de Jerusalém e servia um duplo propósito: ser um abrigo para palestinianos que fugiram de suas casas seguindo ordens de evacuação israelita, bem como abrigar pacientes. Uma escola administrada pela ONU que abrigava refugiados também foi atacada. O ataque foi condenado pela Organização Mundial da Saúde, pelo Egito, pelo Presidente Recep Tayyip Erdogan da Turquia, pelo Catar, por Mahmoud Abbas da Autoridade Palestiniana, entre outros e também pelo Irão que declarou esta quarta-feira como dia de luto pelo “massacre e crime de guerra contra a humanidade”. Ao mesmo tempo a Rússia e os Emirados Árabes Unidos solicitaram uma reunião urgente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.  Israel nega as acusaçõesdiz que de acordo com "informações de inteligência, provenientes de várias fontes que possuímos", a organização terrorista "Jihad Islâmica é responsável pelo disparo falhado que atingiu o hospital".

 

  Manifestações pró-Palestina
Captura de ecrã 2023-10-17 223558.pngNa sequência do ataque ao hospital em Gaza, centenas de manifestantes tentaram ultrapassar uma barreira de segurança e entrar na embaixada de Israel em Amã, na Jordânia, mas as forças de segurança jordanas conseguiram pará-los, usando gás pimenta. Na Cisjordânia, mais concretamente em Ramallah, manifestantes saíram às ruas para protestaram contra o ataque ao hospital, havendo confrontos com a polícia. Em frente ao consultado israelita em Istambul, na Turquia, centenas de manifestantes protestaram contra este ataque ao hospital. Em protesto contra o ataque ao hospital, o Presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmoud Abbas, cancelou o encontro de hoje com o Chefe de Estado norte-americano, Joe Biden.

 

   Joe Biden em Israel 
231018091025-02-biden-israel-101823.jpgO Presidente dos EUA chegou esta manhã a Israel em plena tensão máxima, após "um ataque aéreo ao Hospital Árabe al-Ahli na cidade de Gaza" ainda não muito bem explicado. Além de conversações com autoridades israelitas, Joe Biden tem na agenda um encontro com famílias das vítimas e dos desaparecidos após os ataques do Hamas em solo israelita.
  
Sarah CorsinoEsse ataque ao hospital é uma coincidência tão coincidente 🤔
Isabel Sousa Braga
Amorosos
Albertino Amaral
Até se matam pulgas com mísseis........
Castro Ferreira Padrão
Qual dos dois terá mais juízo?????
David RibeiroNa manhã de hoje [terça-feira 18out2023] numa conferência de imprensa conjunta com o primeiro-ministro de Israel, o presidente norte-americano Joe Biden disse a Benjamin Netanyahu que “com base no que vi, parece que [o ataque] foi feito pela outra parte, e não por vocês”. E eu lembrei-me logo de há uma semana o Presidente dos EUA ter afirmado taxativamente que tinha visto fotografias dos bebés decapitados. "Nunca pensei que iria ver e ter imagens confirmadas de terroristas a decapitar crianças", disse Biden. Mais tarde, no entanto, a Casa Branca veio “clarificar” as declarações do seu líder, com fontes da administração norte-americana a afirmar que Joe Biden estava a referir-se aos relatos oriundos de Israel, e não tinha visto qualquer fotografia de bebés decapitados.
Cristina Vasconcelos Porto
E??? David Ribeiro diga-me um que ainda não tivesse mentido na porcaria desta guerra.
Isabel Sousa Braga
Palhaçada
David RibeiroIsabel Sousa Braga... não sabem o que dizem e não dizem o que sabem.
Isabel Sousa Braga
David Ribeiro e pelo meio morrem inocentes, é muito triste. O circo dos horrores.
Isabel Sousa BragaO primeiro-ministro Rishi Sunak ao ser questionado sobre o ataque ao hospital Al Ahli em Gaza disse que a inteligência britânica está investigando evidências e “é importante neste caso não tirar conclusões precipitadas”.
Albertino AmaralEm boa verdade, um grupo de terroristas que invade um normal e pacífico concerto de música e começa a MATAR indiscriminadamente toda a gente que ali está, velhos, novos, homens, mulheres, crianças e tudo o que mexe, julgo ser capaz também de " atirar " uma bomba para um hospital no meio de uma guerra, por forma a incriminar o adversário.... Julgo até que uma atitude destas, faz parte da sua própria estratégia de guerra. Afinal esta gente, quem é ? O que defendem? Com que legitimidade ? Enfim.........
David Ribeiro
Realmente, Albertino Amaral... e o que me diz às "famosas" imagens de terroristas a decapitar criancinhas?
Albertino AmaralDavid Ribeiro Digo que é uma prova evidente do que escrevi acima. Qual é a dúvida de que possam ter sido os mesmos que lançaram a bomba no hospital ? Afinal, só com uma bomba, resolveram um assunto que iria dar-lhes mais trabalho, e não havia filme...... Que lhe parece, amigo ?
David RibeiroA única coisa que me parece, amigo Albertino Amaral, é que não devemos embarcar facilmente em tudo o que dizem. Repare que no escandaloso caso de Biden ter dito que viu crianças a serem decapitadas, acabou por assessores da Casa Branca afirmarem que o Presidente não tinha visto qualquer fotografia de bebés decapitados. A guerra da informação também mata.
Albertino Amaral
David Ribeiro Meu caro, exactamente por não embarcar em tudo o que é " ´piroga ", é que eu não afirmo peremptóriamente , se é ou não verdade..... Contudo, parece-me normalíssimo, que quem mata por prazer, por hábito ou por simples passatempo, seja capaz de decapitar crianças, lançar bombas para hospitais, porque depois até se escondem em buracos que já construíram previamente para esse efeito, prevendo assim as atrocidades que tinham em mente. Como tal, e seguindo este raciocínio, só espero que esses túneis, lhes sirvam de sepultura, porque esses seres não são normais, não se trata de humanos, mas de outra " coisa " qualquer, que odeia o ser humano, embora possam ter o mesmo aspecto....... !

 

   V E R G O N H A ! . . . 

Captura de ecrã 2023-10-18 160118.pngNo dia de hoje [18out2023] os EUA vetaram uma resolução do Conselho de Segurança da ONU que apelava a uma pausa humanitária em Gaza, ao mesmo tempo que condenava os ataques do Hamas contra Israel. Neste Conselho de Segurança, composto por 15 membros, também houve 12 votos a favor (França, China, Albânia, Brasil, Equador, Gabão, Gana, Japão, Malta, Moçambique, Suíça e Emirados Árabes Unidos) e duas abstenções (Reino Unido e Rússia).

  
Luis BarataNão percebo onde está a vergonha. Talvez pensar no humanitarismo do hammas e do respeito que não teriam pela pausa... Venham de lá as ajudas dos outros...
David RibeiroLuis Barata... a resolução vetada pelos EUA apelava a uma pausa humanitária em Gaza, ao mesmo tempo que condenava os ataques do Hamas contra Israel.
Luis Barata
David Ribeiro perspectivas!... Essas abstenções têm razão de existir.. Um é contra o outro têm receios, os States stand by Israel e os outros todos são queridinhos uns, medinho têm outros e ainda há os que hesitam em escolher side... Afinal de contas o hammas agride barbaramente é depois vem pedir ajudas e pausas a quem é agredido? Sim os civis nunca tem culpa e sofrem horrores. Mas afinal aceitam e acoitam quem pratica essas agressões infames.
David Ribeiro
Realmente é verdade, Luis Barata, os civis nunca têm culpa e sofrem horrores... e por isso os que devemos TODOS condenar são, de um lado o Hamas mais os seus congéneres e do outro lado o "casamento" de judeus ultra-ortodoxos com os "falcões" das forças armadas israelitas.
Paulo Teixeira
Discordo da bondade da resolução
Sasha van LammerenA resolução exigia um cessar-fogo de Israel diante do Hamas. Ou seja, pedia a Israel parar de se defender do Hamas. Até hoje o Hamas envia foguetes contra Israel.



Publicado por Tovi às 07:18
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Segunda-feira, 16 de Outubro de 2023
Vai ser difícil haver PAZ...

...e esta dificuldade já não é só de hoje.

Captura de ecrã 2023-10-15 203728.png

 

  O Egito vai abrir a passagem de Rafah que liga a Faixa de Gaza à Península do Sinai para a entrada de ajuda humanitária e a saída de estrangeiros, mas o Primeiro-ministro de Israel já disse esta manhã...
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Quase seis horas depois da hora marcada para a reabertura da fronteira do Egito com a Faixa de Gaza, em Rafah, ainda nada aconteceu. O ministro das Relações Exteriores do Egito, Sameh Shoukry, diz que não há progresso nos esforços para abrir a passagem de Rafah entre o Egito e Gaza nesta segunda-feira. Numa conferência de imprensa com o seu homólogo francês, Shoukry culpou Israel pelo contínuo encerramento da passagem. “O governo israelita ainda não tomou uma posição que permita a abertura da passagem do lado de Gaza, permitindo a entrada de ajuda ou a saída de cidadãos de terceiros países”, afirmou. O Egito apoia a abertura da passagem e que os veículos de ajuda aguardem em território egípcio permissão para atravessar, disse Shoukry. O gabinete do primeiro-ministro israelita negou nesta segunda-feira que existam quaisquer acordos para a abertura da fronteira de Rafah.


140720_tw_netanyahu_1018_16x9_992.jpgO primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, alertou o Irão e o Hezbollah do Líbano para “não testarem a nossa vontade (...) não cometam os mesmos erros, simplesmente porque o preço que vocês pagarão desta vez será muito maior”, disse ele num discurso ao Knesset, o Parlamento israelita.


Captura de ecrã 2023-10-16 191607.pngDizia-se que Israel tinha um exército altamente equipado e treinado, além de uns serviços secretos do melhor que há no mundo, mas afinal The Wall Street Journal noticiou que os EUA reservaram aproximadamente 2.000 militares para um potencial destacamento para Israel. Estas tropas não serão usadas para combate, mas para aconselhar e oferecer apoio médico aos seus homólogos israelitas, entre outras tarefas, disse um dos principais assessor de segurança nacional da Casa Branca, Jon Finer. Criar fama e deitar-se na cama nunca deu bom resultado.



Publicado por Tovi às 07:50
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Sexta-feira, 6 de Outubro de 2023
Estará o apoio global à Ucrânia a diminuir?

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Enquanto a Eslováquia vota num político pró-Rússia, a Polónia abandona a ajuda militar e os EUA vacilam; A Ucrânia provavelmente está preocupada, mas ainda não está em pânico, dizem os analistas. [

  Total dos maiores compromissos de ajuda bilateral à Ucrânia por tipo de assistência em milhares de milhões de euros, de 24 de janeiro de 2022 a 31 de julho de 2023.
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 Até agora, os EUA têm sido um grande apoiante de Kiev, fornecendo mais de 113 mil milhões de dólares em ajuda militar, humanitária e económica. Os gastos militares, que representam mais de metade da ajuda dos EUA, pagam os drones, tanques e mísseis cruciais para a contra-ofensiva ucraniana em curso. A assistência humanitária fornece suprimentos médicos e itens essenciais, como alimentos e água potável, para a população deslocada.
Captura de ecrã 2023-10-04 211006.png

 

  Como diz o meu amigo Jorge De Freitas Monteiro "é mais lúcido Jean-Claude Juncker depois de almoço do que os que lá estão agora em jejum".
Captura de ecrã 2023-10-05 162331.pngNão se deve fazer falsas promessas às pessoas na Ucrânia que sofrem até ao pescoço. Estou muito zangado com algumas vozes na Europa que dizem aos ucranianos que podem tornar-se membros imediatamente. Isso não seria bom para a UE nem para a Ucrânia. Qualquer pessoa que tenha alguma coisa a ver com a Ucrânia sabe que este é um país corrupto a todos os níveis da sociedade. Apesar dos esforços, não é elegível para aderir e necessita de processos massivos de reforma interna. Tivemos más experiências com alguns dos chamados novos membros, por exemplo no que diz respeito ao Estado de direito. Isto não pode ser repetido novamente.

 


transferir.jpgO Tribunal de Contas Europeu apontou incoerências no programa apresentado pela Comissão Europeia para apoio financeiro à Ucrânia, nomeadamente a falta de garantias adicionais e de direitos de auditoria que possibilitem acompanhar com transparência todo o processo. De acordo com um relatório do Tribunal divulgado, esta 5.ª feira [5out2023], há incongruências no “Ukraine Facility”, o programa anunciado no final de junho com legislação que vai regulamentar a assistência financeira para ajudar a Ucrânia na reconstrução e na implementação de requisitos para a pré-adesão à União Europeia.

 

  O que por cá se ouviu no dia de ontem
20211127_wwd000.jpg
Francisco Seixas da Costa - "Neste momento os EUA não têm grande solução que não seja continuar a apoiar a Ucrânia".
Sónia Sénica - "A liderança russa está a contar com o prolongamento deste conflito para capitalizar nas várias dimensões".
Agostinho Costa - "Zelensky tem verdadeiramente razões para estar preocupado".
Carlos Branco - "A Ucrânia não é uma nação, é constituída por diferentes povos".
José Alberto Azeredo Lopes - "Sem a Europa, a Ucrânia não tem qualquer hipótese neste conflito".

 

  Na ONU as coisas já não são o que eram... e isto é preocupante
conselho-chama2.jpg
Na mais recente Assembleia Geral da ONU dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança apenas Joe Biden se deu ao trabalho de comparecer. Emmanuel Macron estava demasiado ocupado... Rishi Sunak foi o primeiro “Prime Minister of UK”, numa década, a faltar à reunião... Putin não compareceu e todos sabemos porquê... Xi Jinping também faltou.



Publicado por Tovi às 07:46
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