As exportações portuguesas de vinho cresceram em valor pelo sexto ano consecutivo e atingiram em 2015 um novo máximo histórico, com 737,3 milhões de euros vendidos aos mercados internacionais. O preço médio do litro foi de 2,63€, o mais elevado de sempre: cada litro foi transacionado, em média, 2,8% acima do valor de 2014. No entanto, Portugal está a exportar menos vinho em quantidade, o que significa que está a vendê-lo bem mais caro. (...) Os maiores contributos para esta evolução advêm dos espumantes, cujo preço médio é já de 8,25 euros por litro, uma valorização de quase três vezes mais face a 2011. O vinho da Madeira é o segundo no ranking dos melhor pagos, com um preço médio de 6,31 euros por litro (um crescimento de 26,5% nos últimos cinco anos). Já o vinho do Porto, que ocupa a terceira posição, só se valorizou 11% e está nos 4,69 euros. Em termos de mercados de destino, o Reino Unido, com 4,02 euros de preço médio, os Estados Unidos e o Canadá, ambos com quatro euros por litro, e Espanha, com 3,87 euros, são os países que mais caro estão dispostos a pagar o vinho português.
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«Pedro Aroso» >> No Brasil o preço dos vinhos portugueses atingiu um valor estratosférico e a vendas estão a cair a pique. Isto ficou a dever-se a mais um "ajuste fiscal" decretado pelo governo no início do ano. Os países do Mercosul não foram abrangidos por estas medidas.
O ano de 2012 encerrou com um saldo entre as exportações e importações de vinho fortemente positivo (620.169 mil euros) registando um aumento de 8,0% face ao período homólogo de 2011. As exportações em valor tiveram crescimento positivo em 10 meses do ano. No ano de 2012, as exportações (expedições) de vinho (incluindo os vinhos licorosos) atingiram o valor de 704,8 milhões euros (+7,1%) correspondentes a um volume de 3,35 milhões hl (+8,8%) a um preço médio de 2,11 €/litro que regista uma quebra de 1,5%, causado essencialmente pelo decréscimo do preço das expedições para o mercado comunitário. Com estes dados, o comércio externo de vinhos regista três anos consecutivos de crescimento, sendo ultrapassada pela primeira vez a barreira dos 700 milhões euros, com todas as categorias a registar variações positivas em valor.
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