"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Segunda-feira, 18 de Março de 2024
Eleições na Rússia

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Todos sabemos que as eleições na Rússia são “sui generis” mas estando o governo de Putin em vitória nas frentes militar e económica não é de admirar que a três horas do encerramento das urnas a taxa de participação fosse superior a 74%, dando uma vitória - 87,76% dos votos contados -  ao senhor todo poderoso do Kremlin. As “manifestações hostis” da oposição verificaram-se, é certo, mas unicamente nas grandes cidades de Moscovo e São Petersburgo, ao que nos é dado saber pela imprensa ocidental de referência presente neste ato eleitoral.

 

  
WhatsApp-Image-2024-03-17-at-15.53.18.jpegVladimir Putin obteve 87,28% dos votos nas eleições presidenciais com base nos resultados do processamento de 100% dos protocolos do PEC, informa o Comitê Eleitoral Central da Rússia. Segundo a Comissão Eleitoral Central, Nikolai Kharitonov (4,31%) está em segundo lugar, Vladislav Davankov (3,85%) está em terceiro. Leonid Slutsky recebeu 3,20% dos votos. Segundo a chefe da Comissão Eleitoral Central, Ella Pamfilova, as eleições presidenciais russas em 2024 tiveram uma participação recorde – um total de 77,44% dos russos votaram.
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Publicado por Tovi às 07:56
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Terça-feira, 5 de Março de 2024
Mais um imbróglio no conflito do leste da Ucrânia

2024-03-04T092646Z_1398431988_RC2XE6AXFNVC_RTRMADPO embaixador alemão em Moscovo, Alexander Graf Lambsdorff [na foto à saída do Ministério das Relações Exteriores da Rússia em Moscovo], foi convocado na 2.ª feira [3mar2024] para se apresentar no Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, após uma conversa entre oficiais militares alemães sobre a entrega de armas à Ucrânia ter sido divulgada na Rússia. Uma gravação de áudio de uma reunião por videoconferência de oficiais militares alemães de alto escalão foi divulgada nas redes sociais da Rússia na sexta-feira. Nesta conversa, os participantes discutem em particular a hipótese da entrega de mísseis de longo alcance Taurus de fabricação alemã a Kiev. No sábado, Berlim confirmou que a gravação era autêntica e que havia sido "interceptada". Segundo o jornal The Guardian há soldados britânicos “no terreno” na Ucrânia a ajudar as forças de Kiev a disparar mísseis Storm Shadow de longo alcance. É o que alegadamente dão conta as escutas alemãs divulgadas pela imprensa russa, na última sexta-feira.

  
Jose Pinto Pais
Nem todos baixam as calças, ainda há memória do servilismo pre WWII. Chamberlains nunca mais
Rogerio SilvestreOra, ora..estão lá todos desde há muito porém a maioria são russos. E porém também do passado vem, Vietname é, Cuba é e Timor é



Publicado por Tovi às 07:59
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Domingo, 3 de Março de 2024
Pobre povo ucraniano...

...que é o menos culpado em tudo isto

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A União Europeia e os Estados Unidos da América prometeram a Zelensky nestes dois últimos anos aquilo que não tinham a certeza de poderem cumprir e o resultado está à vista.

  Hugo Da Nóbrega DiasOnde andam os arautos do Zelensky?

 


Captura de ecrã 2024-03-02 113036.pngO fracasso das Forças Armadas ucranianas já é reconhecido por especialistas militares e até pela mídia ocidental. Para quando sentarem-se à mesa de negociações?... Ontem já era tarde.

  
Jorge De Freitas MonteiroComo “a Rússia não pode vencer“ em vez de negociações os nossos dirigentes preparam-se (e preparam-nos) para enviar tropas da NATO combater na Ucrânia. Se durante a Guerra Fria tivéssemos sido dirigidos por imbecis como os que nos dirigem agora o holocausto nuclear já teria acontecido. Se a actual elite dirigente nos US, UK, França e Alemanha não for rapidamente substituída vai acontecer em breve.
Raul Vaz OsorioA questão está essencialmente do grau de apoio recebido.
Hugo Da Nóbrega DiasUm apoio muito fraquinho, até agora, como se sabe.
Jorge VeigaNão entendo a "alegria"!
David RibeiroNão é alegria, Jorge Veiga, mas sim desgosto de ainda haver quem prefira a guerra à paz.
Jorge Veiga
David Ribeiro depende da Paz que é proposta. Da Rússia de Putin, não me parece que as negociações de paz sejam pacíficas.
David RibeiroJorge Veiga... as propostas de paz só poderão ser baseadas na situação militar no terreno, que, como todos sabemos, está a ser catastrófica para os senhores de Kiev. Pelo caminho que as coisas levam só poderá ser ainda pior para o povo ucraniano. Ainda há dias Chuck Schumer, líder da maioria no Senado dos EUA, afirmou que tanto os Estados Unidos quanto a Ucrânia sofrerão importantes perdas se não for prestada assistência a Kiev imediatamente, o que não está previsto para os próximos tempos.
Jorge VeigaDavid Ribeiro como eu não estou de acordo com a situação militar, já que nem guerra foi declarada (questão de delicadeza para com a vizinhança), óbviamente nunca poderei concordar com o que Putin vai querer.
David RibeiroJorge Veiga... então continua a guerra até ao último ucraniano, é isso?
Jorge VeigaDavid Ribeiro mais vale isso que ser escravo toda a vida, que é o que eles foram até à independência.
Jorge De Freitas Monteiro
David Ribeiro, fico sempre comovido com os heroísmos de sofá, de preferência a largos milhares de quilómetros da guerra, dos feridos, dos mortos e dos escombros.
Rui Lima
O fracasso só é novidade para os comentadeiros. Infelizmente Ucrânia está condenada. Já lá vão os tempos de David e Golias. Sempre foi assim é e será. É a lei dos mais fortes. Perguntem aos cubanos se estão satisfeitos com o cerco made in USA. Perguntem aos palestinos , iraquianos , etc
Jose Riobom
Rui Lima só me admira é que não saibas se há alguém a quem deves a liberdade da Europa.. e de que gozas ... é aos Americanos. A estúpida visão da Europa é que se limitou a "sonhar" que a paz se conquista com tretas e paleio p'ra boi dormir. A paz só se consegue ... com armas e defesa bem armada.. e esse foi o erro. Aquando da queda do muro de Berlim a Europa deveria ter partido de imediato para o rearmamento. Gostava de te ver pegado com um qualquer profissional de qualquer tipo de luta e dasfiá-lo para a bofetada..... metias a violinha no saco .... ou ias pedir ajuda .... a alguém ??? Já que chamar a Polícia de nada te adiantaria. É dever de todos os Europeus apoiar a Ucrânea e começar a pensar em armas para sua própria defesa. Putin e o seu gangue, que tenho a certeza nada têm a ver com o povo russo, que desde 1917, sofre sobre a égide de uma série de tiranos da falta de liberdade, deveria ter sido integrada na Europa, não fosse o caso de ser governada, um bocado ao modo Português, por corruptos organizados que vão trocando lutas, encapotados por uma coisa a que apelidam de democracia ... Putin se não for parado rápidamente Chernobil repetir-se-á por essa Europa fora. E desta vez a "coisa" chegará cá...

  
Captura de ecrã 2024-03-02 190323.pngOs mais credenciados meios de comunicação social noticiam nos últimos dias que as forças russas estão a concentrar esforços para fazer um ataque poderoso na cidade estratégica de Chasiv Yar, a oeste de Bakhmut, que caiu nas mãos de Moscovo em maio passado, à procura de avançar em direção a Kostiantynivka, Kramatorsk e Sloviansk. As forças ucranianas referem que têm registado um grande avanço russo nas últimas três semanas e enfrentam ataques constantes, com vaga após vaga de ataques de infantaria e uma variedade de artilharia e 'drones'. Embora os ganhos da Rússia tenham sido pequenos, lentos e dispendiosos, a Ucrânia não tem reservistas suficientes e tem uma grave escassez de munições de artilharia, à medida que o fornecimento de ajuda militar dos parceiros ocidentais diminuiu.

  
Raul Vaz OsorioO Putin, a contar com os Chamberlains que, infelizmente, abundam na Europa, já está a preparar o próximo ponto de conflito, na Transnistria. Quando começar aí, vamos outra vez ver o David a dar desculpas para os europeus se deixarem enrabar outra vez
David RibeiroO Raul Vaz Osorio continua a preferir a guerra à paz, não é assim?
Jose Pinto Pais
David Ribeiro esse argumento deu o que deu com o Hitler, não a paz, mas sim a guerra
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro essa pergunta é uma falácia e não faz justiça à honestidade intelectual com que costuma abordar as questões. É assim como acusar quem defendeu a despenalização do aborto de ser "a favor do aborto". É óbvio que ninguém no seu perfeito juízo prefere a guerra à paz (excepto os que usam a guerra como instrumento para os seus objectivos, como é óbvio) e a questão não pode ser colocada assim. O que tem que ser equacionado é qual o preço que estamos dispostos a pagar pela paz. Nós e acima de tudo, os ucranianos.
David RibeiroRaul Vaz Osorio... os ucranianos, infelizmente, pagam o enorme preço que os senhores de Kiev resolveram criar mesmo depois de estar provado que não conseguem pelas armas (que cada vez mais lhes faltam) e uma gritante falta de combatentes. Não estará para breve um mudar de política no EUA (e também na NATO) que lhes seja favorável e a situação militar no terreno é cada vez mais favorável às tropas de Putin. Desta forma quanto mais tarde estiverem dispostos a conversações mais "força" negocial darão ao Kremlin, que como todos sabemos não são pera doce.
Raul Vaz Osorio
David Ribeiro continua a fugir à questão. Tudo bem
Diogo QuentalSe for fracasso, não é das Forças Armadas Ucranianas, mas sim da Europa, que está a ser incapaz de deter um ditador fascista e nem sequer se começa a preparar para o que poderá vir a seguir.
David Ribeiro
Meu caro Diogo Quental... já é reconhecido por muitos dos membros da UE que não querem um guerra com a Rússia. Ainda no início da semana que agora acaba Olaf Scholz afirmou que "não vamos enviar soldados para a Ucrânia" e que é necessário “fazer de tudo para evitar” uma guerra entre os dois blocos. E curiosamente cá por Portugal, estando nós em plena campanha eleitoral, ainda não ouvi ninguém falar do conflito na Ucrânia... já foi chão que deu uvas.
Diogo Quental - David Ribeiro lamento, mas não percebi. Achas que não há risco, é isso?
David RibeiroDiogo Quental... riscos há sempre mas a forma de os minimizar nunca será a continuação de "tiros, bombas e murros na trombas".
Diogo QuentalDavid Ribeiro então qual é? Oferecemos a liberdade e aceitamos a subjugação?
David RibeiroSó a mesa de negociações poderá minimizar os efeitos nefastos desta guerra, não só para as populações onde o conflito se desenrola mas também para toda a Europa, meu caro Diogo Quental.
Diogo Quental
David Ribeiro sim, nisso estou totalmente de acordo, pois ninguém pode perder e ninguém pode ganhar. Pela leitura do teu post inicial, pareceu-me (aparentemente mal) que estavas a aceitar uma vitória da Rússia. Desculpa

  Trabalhar para a paz... é difícil mas tem que se tentar
230428-Li-Hui-mjf-1651-f8079d.webpO representante do Governo chinês para Assuntos da Eurásia, Li Hui, está na Rússia para retomar as negociações internacionais sobre a iniciativa de paz de Pequim. Já teve uma uma reunião com o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Mikhail Galuzin, e viajará também para a Ucrânia, Alemanha, França, Polónia e Bélgica. Os diplomatas chineses afirmam que qualquer discussão sobre o acordo político-diplomático é impossível sem a participação de Moscovo.



Publicado por Tovi às 07:31
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Sexta-feira, 1 de Março de 2024
A Transnístria é um "barril de pólvora"...

...à espera de explodir e Putin prepara-se para aparecer como um salvador

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  CNN Portugal às 22h19 de 28fev2024
1024.jpgO líder do governo pró-russo da região separatista da Transnístria, na Moldova, enviou um pedido de ajuda ao Kremlin para que a Rússia proteja a região do governo da Moldova, que acusa de estar a tentar transformar a região “num gueto” ao desencadear “uma guerra económica”. Os especialistas alertam que esta situação corre o risco de ser o motivo que Vladimir Putin precisa para se posicionar para os cidadãos do seu país “como salvador” dos russos noutras regiões, como fez em Donetsk e Lugansk. (...) A Transnístria há muito que é alimentada pela sua produção industrial e a economia depende fortemente das ajudas russas. Um grupo empresarial chamado Sheriff é quase onipresente, sendo dono de muitas das fábricas, supermercados e postos de combustível, e dando nome ao clube de futebol da região, o FC Sheriff, que joga na liga nacional da Moldova e que recentemente conquistou uma famosa vitória na Liga dos Campeões sobre o Real Madrid.

 

  Público às 10h16 de 29fev2024
1887485.jpegVladimir Putin ameaçou atacar os países da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) caso algum dos aliados envie tropas para a Ucrânia. O Presidente russo fez o discurso à nação, esta quinta-feira [29fev2024], onde admite um conflito nuclear caso as tropas dos países da Aliança entrem na Ucrânia, poucos dias depois de o Presidente francês, Emmanuel Macron, não ter excluído a possibilidade de militares ocidentais serem enviados para a guerra no leste da Europa.

  
Jose Pinto Pais
0 Hitler dos tempos modernos. Ainda vai levar com os misseis nucleares com que ameaça pelo ... acima. Chamberlains nunca mais
Isabel Morgado Saldida
Ainda faz aliança com o Tramp contra a europa



Publicado por Tovi às 08:19
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Sábado, 24 de Fevereiro de 2024
Dois anos de guerra na Ucrânia

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É assim que estamos... e estamos mal. Que falta fazem negociações de paz.

  Há um “pessimismo crescente” na UE, só 10% dos europeus acreditam na vitória dos ucranianosSegundo um novo estudo do European Council on Foreign Relations, publicado na última quarta-feira [21fev] e elaborado com base em sondagens em 12 Estados-membros da UE, incluindo Portugal, predomina a convicção de que o conflito acabará com “um acordo de compromisso”. Ainda assim, há “apoio generalizado” à manutenção, ou mesmo aumento, da ajuda europeia a Kiev no caso de Trump vencer as eleições e mudar a política dos EUA em relação à Ucrânia. Os líderes europeus devem “alterar o seu discurso para não parecerem irrealistas perante um público cético”, recomendam os autores do estudo.
  Onze milhões deixaram as suas casas, quatro milhões nunca regressaram. Em menos de um mês, de 24 de fevereiro a 20 de março de 2022, um quarto da população da Ucrânia tinha deixado as suas casas, quase 11 milhões de pessoas. Alguns saíram do país, outros ficaram em zonas mais longe das linhas da frente. Cerca de 90% de toda a população ucraniana que abandonou o território são mulheres e crianças, já que os homens entre os 18 e os 60 anos estão impedidos de o fazer, uma vez que está em vigor a lei marcial e qualquer um, desde que tenha saúde, pode ser mobilizado.
  Reunião entre Putin e ShoiguO Kremlin divulgou na passada segunda-feira [19fev] imagens de um encontro entre o presidente da Rússia e o ministro da Defesa, durante o qual Vladimir Putin congratulou Sergei Shoigu pela conquista da cidade de Avdiivka. Putin aproveitou ainda para dizer que os soldados ucranianos abandonaram a região antes da ordem de retirada dos superiores e não depois da decisão de Kiev. O encontro surge no dia em que vários meios de comunicação ocidentais referem um elevado número de soldados feridos na linha da frente.

 in The Daily Progress
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João FernandesDavid Ribeiro Um presidente que, em vez de um exílio dourado, como lhe foi proposto, preferiu ficar à frente do País e lutar contra a agressão imperialista russa, não merece o que acima está escrito.
David RibeiroO que gostaríamos que acontecesse na Ucrânia, João Fernandes, não é o que a realidade nos apresenta. O regime de Zelensky está a chegar ao fim.
João FernandesDavid Ribeiro, sim, quando for substituído por um fantoche russo, vai ficar tudo bem

   Fox News  - 22fev2024
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Adao Fernando Batista BastosBruxo.
Albertino AmaralA União Europeia, é uma treta...... Um circo muito mal montado.......

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Já vi o Major-General Isidro de Morais Pereira mais convencido da invencibilidade ucraniana.

  Carlos Miguel SousaTenho muita pena dos Ucranianos, e ainda mais de terem acreditado que a Europa estaria sempre à altura de os ajudar. Felizmente para eles há alemães na Europa, mas ainda assim não sei se sozinhos chegarão para os Russos. Cada vez é maior a vergonha que sinto, quando oiço de viva voz de cidadãos Ucranianos, histórias sobre a morte em vão de tantos rapazes e jovens adultos que já morreram na guerra e para cujas mortes nem eles nem as famílias encontram qualquer justificação plausível. Para eles o problema já não é se a Rússia fica com os territórios ocupados, pois para eles já não lhes restam quaisquer dúvidas acerca disso. A dúvida deles é a de saber quanto tempo mais irá o Zelensky demorar para se sentar à mesa com o Russos e negociar um acordo de paz. É que segundo eles, qualquer dia poderá já não haver Ucranianos, vivos disponiveis para continuar a ser carne para canhão...

 

  Quem será que vai ganhar?
4265.jpgAo fim de dois anos da “Operação Militar Especial na Ucrânia” 18% do território ucraniano está ocupado pelas tropas de Putin, mas é importante lembrar que cerca de 7% deste território já estava sob domínio do Kremlin antes de 2022. Não podemos esquecer que esta guerra começou em 2014 com a ocupação da Crimeia e a intervenção russa no leste da Ucrânia, na região do Donbass. É difícil estimar o número de civis e militares feridos ou mortos durante estes dois anos de guerra na Ucrânia, mas em dezembro de 2023, um relatório desclassificado dos serviços secretos norte-americanos enumerava 315.000 soldados feridos ou mortos do lado russo. O New York Times revelou em agosto de 2023 que 70.000 soldados ucranianos tinham sido mortos e entre 100.000 e 120.000 feridos, com base em estimativas norte-americanas. As perdas russas seriam mais elevadas: 120.000 soldados russos teriam morrido entre o início da guerra e agosto de 2023 e entre 170.000 e 180.000 teriam ficado feridos. E não podemos esquecer os mais de 10 milhões de ucranianos que foram obrigados a abandonar as suas casas desde o início da invasão total da Ucrânia pela Rússia. Destes, mais de 6,4 milhões são refugiados no estrangeiro.

 

    Para mim a mais estapafúrdia "notícia" desta guerra foi conhecida em meados de 2022, via secretária de Estado do Comércio dos Estados Unidos, Gina Raimondo, que afirmou estar a Rússia a utilizar semicondutores retirados de eletrodomésticos como máquinas de lavar loiça e frigoríficos em algum equipamento militar.

 

  Revista Time - sábado 24fev2024
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"...Zelensky foi forçado a reconhecer discretamente a nova realidade militar. A estratégia da Administração Biden é agora sustentar a defesa ucraniana até depois das eleições presidenciais dos EUA, na esperança de desgastar as forças russas numa longa guerra de desgaste. (...) A implicação do facto de a Ucrânia permanecer indefinidamente na defensiva – mesmo que o faça com sucesso – é que os territórios atualmente ocupados pela Rússia estão perdidos. A Rússia nunca concordará, na mesa de negociações, em entregar terras que conseguiu manter no campo de batalha."



Publicado por Tovi às 07:14
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Quinta-feira, 22 de Fevereiro de 2024
A situação está difícil na Ucrânia...
 ...e não é só no campo de batalha
 
mw-1920.webpNo dia de ontem [4.ª feira 21fev] o presidente ucraniano convocou o primeiro-ministro e presidente polacos, bem como representantes da União Europeia, para uma reunião nos próximos dias sobre o bloqueio dos agricultores da Polónia, na fronteira entre os dois países. Volodymyr Zelensky acrescentou que uma excessiva e injusta politização do tema da fronteira pode começar a minar os “objetivos conjuntos”. Zelensky diz que a Ucrânia está à procura de uma resolução programática para a situação na fronteira e garante que Kiev não pode admitir que pró-Putin slogans sejam utilizados pelos agricultores polacos. Os agricultores polacos estão contra a importação de alimentos ucranianos a preços mais baixos do que os praticados na Polónia.
Mas numa altura em que os protestos dos agricultores se repetem um pouco por toda a Europa, os 27 Estados-membros da UE chegaram ontem a acordo para que a suspensão de encargos de importações para produtos provenientes da Ucrânia e da Moldova seja prolongada durante mais um ano. “A proposta relativa a medidas comerciais autónomas para a Ucrânia visa renovar a suspensão dos encargos de importação e dos contingentes por mais um ano (de 6 de junho de 2024 a 5 de junho de 2025), reforçando simultaneamente a proteção dos produtos agrícolas sensíveis, reforçando as medidas de salvaguarda já incluídas no atual regulamento (UE) 2023/1077 e incluindo uma nova salvaguarda automática para determinados produtos sensíveis”, esclarece a UE, nas medidas que concernem a Kiev.
Aguardemos a "resposta" dos agricultores polacos.

 
  Quem controla o quê na Ucrânia 

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A Rússia alcançou o seu primeiro grande sucesso territorial em mais de nove meses na guerra da Ucrânia, capturando a cidade oriental de Avdiivka na semana passada. A outrora movimentada comunidade de 30.000 civis desapareceu e era duvidoso que o empregador local, a maior coqueria da Europa, pudesse voltar a funcionar em breve. Mas a captura deu ao presidente russo, Vladimir Putin, o direito de se gabar antes das eleições que enfrentará em março. 

  Jorge VeigaNinguém controla ninguém, mas alguém é responsável por termos um país soberano, parcialmente destruído.




Quarta-feira, 21 de Fevereiro de 2024
Do Euromaidan até à “operação militar especial”

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(Na imagem confrontos em Kiev, entre manifestantes e a polícia - 21nov2013) 

Historicamente o sudeste da Ucrânia sempre gravitou em torno da Rússia. Em 1919, Vladimir Lenin, então chefe do governo soviético, integrou o Donbass à República Socialista da Ucrânia contra a vontade da população da região. Após o colapso da URSS, o plebiscito de 1994 em Donbass relativo à federalização da região e à transformação do russo numa segunda língua oficial foi igualmente ignorado pelo então governo ucraniano. Na altura do Euromaidan, as partes sudeste e noroeste da Ucrânia já estavam divididas sobre o futuro do país, com a primeira a procurar integrar-se na UE, enquanto a segunda queria desenvolver laços económicos com a Rússia. O sudeste incluía os territórios de Kharkiv a Odessa, a chamada Nova Rússia, juntamente com a Crimeia. E separadamente, havia o noroeste, onde as tendências nacionalistas ucranianas eram bastantes fortes. Esta divisão tornou-se especialmente visível em 2004, quando a Revolução Laranja, apoiada pelo Ocidente na Praça da Independência, levou Viktor Yuschenko ao poder em Kiev. E a partir de então, com um rompimento de relações entre a Rússia e a Ucrânia, a guerra do gás e a guerra do açúcar, atingiram muito duramente o Donbass, pois as suas indústrias dependiam, em particular, do gás barato russo. As escaramuças entre as forças de Kiev e os independentistas do leste ucraniano mantiveram-se até ao início de maio de 2014, altura em que ocorreu o hediondo massacre na Casa dos Sindicatos de Odessa, onde cerca de 50 pessoas foram espancadas até a morte e queimadas vivas. No dia nove desse mês ultranacionalistas e militares ucranianos mataram e perseguiram participantes do Desfile do Dia da Vitória em Mariupol. O regime ucraniano também começou a bombardear o Donbass. Nesta altura a Rússia interveio para acabar com a guerra do regime de Kiev contra o Donbass, conseguindo-se os Acordos de Minsk de 2014 e 2015, que, infelizmente, falharam, uma vez que nem a Ucrânia nem os seus apoiantes ocidentais estavam dispostos a observar as disposições dos acordos. Também o presidente ucraniano Vladimir Zelensky, após a sua eleição em 2019, tomou a decisão de não observar os acordos. Depois... todos já sabemos como foi, mas ainda não sabemos como vai terminar. 

  
Castro Ferreira PadrãoE agora há o resultado que ambas as partes lamentam e, como vai acabar?
David RibeiroEssa é a resposta que vale mais de um milhão, Castro Ferreira Padrão.

 

  Hajo Funke, um dos mais influentes analistas políticos no Berliner Zeitung, 20 de Fevereiro de 2024 (via Miguel Castelo Branco)
424882195_10164145681311679_534221943951179887_n.jA contra-ofensiva do exército ucraniano, há muito planeada e celebrada externamente, falhou sangrentamente. A Ucrânia sofreu uma derrota decisiva e, com base no julgamento médio, já não está em condições de conseguir militarmente a reconquista dos territórios ocupados, tal como reclamado pela liderança ucraniana. A substituição do reconhecido anterior Chefe do Estado-Maior General, Zaluzhnyi, [...] mostra quão enfraquecido e dividido o país está sobre a escalada da guerra. O apoio ao presidente ucraniano diminui; segundo estudos de opinião, o apoio de que goza estará em torno de 20%. Faltam soldados, armas e munições. Acima de tudo, muitos ucranianos sentem agora que a NATO os levou à guerra e depois os abandonou. A fadiga é evidente e muitos evitam o serviço militar. Só na Alemanha há cerca de 200 mil ucranianos que não querem ser carne para canhão numa guerra que não precisava ser travada dessa forma e poderia há muito ter terminado. De acordo com um antigo colaborador próximo de Zelensky, cerca de 4,5 milhões recusaram ser registados pelas autoridades militares. Para um país com uma população estimada em apenas 28 milhões de habitantes, 10 milhões dos quais são reformados, este é um enorme problema que põe em causa a continuação da guerra. Os negociadores ucranianos sublinham agora abertamente que houve negociações de paz muito avançadas entre ucranianos e russos em Istambul, em Março e Abril de 2022, e que não foi culpa deles ou de Zelensky se um acordo não foi alcançado naquela altura, mas sim na atitude dos britânicos e dos americanos à qual os outros membros da NATO teriam então aderido.

  
Castro Ferreira PadrãoE eu continuo, e agora?
David RibeiroSó há uma solução, Castro Ferreira Padrão: sentarem-se à mesa de negociações.
Mário PaivaDavid Ribeiro, o que podiam ter feito em Istambul em 2022 e evitado a mortandade e a destruição do país...
David RibeiroClaro, Mário Paiva.



Publicado por Tovi às 07:29
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Segunda-feira, 19 de Fevereiro de 2024
Perder uma batalha não é perder a guerra, mas...

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O Comandante-chefe das Forças Armadas ucranianas, Alexsandr Syrsky, anunciou a decisão de retirar as suas tropas de Avdiivka e entrar em modo defensivo. "Com base na situação operacional em torno de Avdiivka, tomei a decisão de retirar nossas unidades da cidade e partir para a defesa", escreveu nas redes sociais o general, que se tornou o principal comandante do Exército de Kiev, substituindo Valery Zaluzhny.

  Miguel Castelo BrancoApós 2900 dias de bombardeamentos pela artilharia do regime de Maidan, Donestsk passou a primeira noite em paz. Os efeitos da tremenda e inapelável derrota ucraniana já se fazem sentir na capital da novel república. O colapso da última e principal fortaleza foi festejada como um grande feito militar - obra-prima da guerra de movimento, coordenação inter-armas e destemor - mas foi, para tantas centenas de milhares de civis russos, o sinal de mudança decisiva nas suas vidas. Tal como na Crimeia, em 2014, e Mariupol, em 2023, todos percebem que a ocupação e as flagelações acabaram. Esta batalha, sim, foi uma Estalinegrado e o ponto decisivo de viragem da guerra, pelo que é com alguma expectativa que aguardamos as justificações dos nossos Generalfeldmarschälle de estúdio televisivo.

 

  O exército da Ucrânia tinha afirmado que estavam a decorrer fortes batalhas com as forças russas na cidade de Avdiivka, na linha da frente, enquanto o presidente Volodymyr Zelensky embarcava numa mini viagem pela Europa, numa nova tentativa de garantir a tão necessária ajuda. O exército disse na sexta-feira [16fev2024] que suas forças estavam assumindo “novas posições” na cidade oriental, no momento em que o segundo aniversário da guerra encontra a Ucrânia enfrentando desafios no campo de batalha e uma escassez de munições devido a atrasos na assistência militar ocidental. A Rússia tentava capturar a cidade desde outubro e cercou-a por três lados, deixando rotas de reabastecimento limitadas para as forças ucranianas.

  Al Jazeera 18fev2024
2023-10-24T200236Z_1609630773_RC28U3AK90FX_RTRMADPA Rússia afirma ter controle total da cidade ucraniana de Avdiivka após a retirada da Ucrânia, acrescentando que algumas tropas ucranianas ainda estão escondidas numa vasta coqueria da era soviética após uma das batalhas mais intensas desta guerra. A queda de Avdiivka é o maior ganho da Rússia desde a captura da cidade de Bakhmut em maio de 2023 e ocorre quase dois anos depois que o Presidente Vladimir Putin desencadeou uma guerra em grande escala ao ordenar a invasão da Ucrânia. Putin saudou a queda de Avdiivka como uma vitória importante e deu os parabéns às tropas russas. “Medidas estão sendo tomadas para limpar completamente a cidade de militantes e bloquear unidades ucranianas que deixaram a cidade e estão entrincheiradas na fábrica de coque e produtos químicos Avdiivka”, disse o porta-voz do Ministério da Defesa russo, Igor Konashenkov.



Publicado por Tovi às 08:33
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Domingo, 11 de Fevereiro de 2024
Putin em entrevista ao norte-americano Tucker Carlson

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O presidente russo, Vladimir Putin, afastou a possibilidade de invadir a Polónia ou a Letónia, durante uma entrevista ao apresentador norte-americano Tucker Carlson [um polémico conservador e ex-apresentador da Fox News, próximo do ex-presidente Donald Trump, a quem apoia nas próximas eleições presidenciais norte-americanas], ivulgada na quinta-feira [8fev2024], uma vez que a Federação Russa "não tem interesses" nesses Estados. "Não temos interesses na Polónia, na Letónia ou algures. Porque é que faríamos isso? Simplesmente não temos qualquer interesse [nisso]. (...) Está fora de questão", respondeu Putin à questão "Imagina um cenário em que o senhor envia tropas russas para a Polónia?". Sobre a Ucrânia, Putin afastou totalmente a possibilidade de derrota russa no Estado vizinho que invadiu, considerando-a "impossível, por definição". Como disse: "Há vociferações para infligir uma derrota estratégica à Rússia no campo de batalha. Na minha opinião, é impossível, por definição. Isso nunca acontecerá". A propósito desta guerra, assegurou que existe um número indeterminado de "mercenários dos EUA", que disse constituirem o segundo grupo mais numeroso destes combatentes, depois dos polacos e à frente dos georgianos. Putin disse também que o envio de soldados regulares dos EUA para combaterem na Ucrânia "colocaria a Humanidade à beira de um conflito global muito sério", em resposta ao apelo do líder dos democratas no Senado norte-americano, Chuck Schumer, para reforçar a ajuda ao país invadido. "Vocês têm problemas nas fronteiras com a imigração, problemas com a dívida de mais de 33 mil milhões de dólares... Não têm nada melhor para fazer? (...) Não seria melhor negociar com a Rússia para chegar a um acordo?", prosseguiu. Ainda sobre a Ucrânia, Putin disse que está pronto para negociar, mas que o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, "assinou um decreto que proíbe a negociação com a Rússia [porque] obedece a instruções dos países ocidentais". Por outro lado, sobre os EUA, Putin afastou a ideia de que a relação bilateral dependa de uma mudança na Presidência norte-americana, contrapondo que tem mais a ver com "a ideia de dominação" que os EUA têm do mundo. Como disse: "Não se trata de quem é o líder ou da personalidade de uma pessoa em concreto, mas das elites. É a ideia de dominação a todo o custo baseada nas forças dominantes da sociedade norte-americana". Reconheceu que teve uma boa relação com George Bush Jr, "e também [teve] essa relação pessoal com [Donald] Trump".Ao refletir a seguir sobre os EUA, apontou: "É um país complexo. Conservador, por um lado, mas em rápida mudança, por outro... Não é fácil compreendê-lo". Em particular, sobre o sistema eleitoral, questionou: "Quem toma as decisões nas eleições? Pode entender-se que cada Estado tenha as suas leis? Que se regule por sua conta?" Putin pronunciou-se ainda sobre Elon Musk, que considerou uma pessoa e um empresário "imparável" e advogou um "acordo internacional" para regular a inteligência artificial (IA). Sobre este assunto, Putin opinou que a investigação genética é uma ameaça para a Humanidade, até ao ponto em que "agora é possível criar um super-humano", e depois comentou que Musk "já implantou um 'chip' no cérebro humano nos EUA". A propósito, comentou: "Creio que Elon Musk é imparável. Fará o que considere necessário. Não obstante, têm de encontrar uma base comum com ele. Encontrar formas de o persuadir. Creio que é uma pessoa inteligente. A sério. Mas precisam de chegar a um acordo com ele, porque esse processo precisa de ser formalizado e sujeito a certas regras". Putin disse ainda que se pode fazer "uma previsão aproximada do que se vai passar" com o desenvolvimento da genética e da IA, recordando o caso das armas nucleares, que progrediram até que os Estados entenderam que o seu uso negligente poderia levar +a extinção e acordaram travá-las. "É impossível parar a investigação na genética, tal como era impossível parar o uso da pólvora no passado, mas quanto antes nos dermos conta de que a ameaça vem do desenvolvimento incontrolado da IA, da genética ou de qualquer outro campo, será a altura de alcançar um acordo internacional sobre a regulação dessas coisas", acrescentou. 



Publicado por Tovi às 07:34
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Sexta-feira, 9 de Fevereiro de 2024
Esta malta de Kiev não são meigos a pedir

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Kiev, 08fev2024 (Lusa) – As autoridades da Ucrânia pretendem que Portugal forneça caças F-16 para enfrentar a invasão russa e que, após as eleições legislativas, aumente o seu apoio militar, que é ainda “bastante modesto”, disse à Lusa um responsável da Presidência ucraniana.

 

 
426153127_10224806226450858_8364278568072882307_n.Tudo indica que o poder em Kiev vai estourar brevemente. No dia de ontem [5.ª feira 8fev2024] ouvi dizer que o coronel-general Oleksandr Syrskyi, que lidera as forças terrestres da Ucrânia desde 2019, foi promovido a comandante das forças armadas esta quinta-feira, substituindo o general Valery Zaluzhnyi, que foi demitido. Consta-se que está a haver grande contestação nas tropas pois Syrskyi é um grande adepto de uma guerra com "sucessivas vagas de carne-para-canhão". 
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Publicado por Tovi às 07:03
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Domingo, 4 de Fevereiro de 2024
Como se torra dinheiro com a Ucrânia

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Os líderes da União Europeia aprovaram, por unanimidade, um pacote de apoio adicional de 50 mil milhões para a Ucrânia, depois do PM da Hungria deixar cair o seu veto, na quinta-feira [1fev2024], na cimeira de Bruxelas. Até 2027, o governo de Kiev vai receber 33 mil milhões de euros em empréstimos e 17 mil milhões de euros em subsídios a fundo perdido.

 
Jorge Veigagostava de ver o restaurante do Messieur Putin.
David Ribeiro - Deve ser igual, Jorge Veiga.
Jorge VeigaDavid Ribeiro ou pior. Melhor daquela banda nunca esperarei.
David Ribeiro - Mas os maus exemplos, Jorge Veiga, não devem ser copiados.
Jorge VeigaDavid Ribeiro por isso se alimenta a luta contra quem a iniciou.
David RibeiroJorge Veiga... mas alguém acredita que 50 mil milhões de euros até 2027 vai resolver alguma coisa?... Os corruptos de Kiev vão torrar este dinheiro todo num abrir e fechar de olhos.
Jorge VeigaDavid Ribeiro os 50 mil milhões são convertidos em armamento... ou julgamos que a guerra é para atirar rolos de notas?
David RibeiroJorge Veiga... mas esta guerra está cada vez mais a ser a fogueira onde queimamos o nosso dinheiro.
Jorge VeigaDavid Ribeiro isso é verdade, mas julgo eu que devemos fazer esforços para que o Sr Putin and Company, consiga ter dividendos da atitude de invadir um país livre e sem justificação ou anuncio prévio, aliás que nem sequer o é.
David RibeiroJorge Veiga... continuas a esquecer o antes de fevereiro de 2022. E já agora... quando chegam os F-16 que há umas semanas garantias já estarem na Ucrânia? Óh pá!... é preciso consultar fontes credíveis e não "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda".
Jorge VeigaDavid Ribeiro os F16 não se conduzem como um carro. Pelo que dizem (eu nunca estive dentro de nenhum) precisam de meses de treino. É melhor não querer dar os aviões para os russos os deitarem abaixo e depois virem dizer que são maus aviões... Esse argumento não serve e o do Milhazes e r<ogeiro também não. Acredito mais neles que nas informações vindas pelos porta-vozes Putinescos.
David RibeiroJorge Veiga... não tinha a certeza, mas fui confirmar: Este pacote de 50 mil milhões não é para esforço militar, mas sim para o apoio ao sistema civil de Kiev.
Jorge VeigaDavid Ribeiro pois... hehehe. São os militares que apoiam os civis... quando se está em guerra, ou melhor, em operações militares especiais!
David Ribeiro - Jorge Veiga... razão têm os congressistas dos EUA que querem saber onde foi gasto o dinheiro que já lhes deram.
Jorge VeigaDavid Ribeiro armamento e nem preciso tirar um curso.
David RibeiroNão não, Jorge Veiga, em armamento as contas são conhecidas, ou não fossem eles os maiores fornecedores.
Jorge VeigaDavid Ribeiro Pois...não podem ir buscá-lo à Coreia do Norte, ou ao Irão...
Rui LimaE como vai pagar o empréstimo ?
David RibeiroOra aqui está algo que ninguém deve saber responder, Rui Lima.
Jorge Veiga - Rui Lima não é para pagar.
David RibeiroJorge Veiga... só 17 mil milhões é que são a fundo perdido.
Isabel Sousa BragaNós pagamos 🤬
David Ribeiro
Mas eu acredito que antes de 2017 aquilo dá um estouro. O comandante chefe das forças armadas ucranianas, Valerii Zaluzhnyi, não tarda muito faz a folha ao Zelensky.
Mário Paiva
David Ribeiro, o Zaluzhnyi está praticamente despedido, não se sabe como ele e os militares vão reagir... alguém tem que arcar com as culpas do desastre...

 

  O golpe de Estado em Kiev tarda mas não falha
(Miguel Castelo Branco no Facebook em 30jan2024)
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A estratégia de Zaluzhnyi é cristalina. Não se demite e assim inibe Zelensky do tremendo ónus de despedir em plena batalha o homem que tem sido o pilar da resistência ucraniana. Zaluzhnyi espera pacientemente que Zelensky perca a legitimidade na função para a qual foi eleito, a qual expira em Maio. Nessa altura, Zelensky nada será e não terá a resguardá-lo a Constituição [entretanto suspensa], as forças armadas e demais forças de defesa do Estado. Então, através de golpe palaciano ou de golpe de força, desembaraçar-se-á do homem que se transformou num títere de poderes estrangeiros e assumirá as rédeas do poder. Nesse momento, abrir-se-á a porta a uma solução negociada

  David RibeiroDe acordo com o Washington Post, as autoridades ucranianas informaram Joe Biden sobre a possível demissão do principal comandante militar ucraniano, Valery Zaluzhny, em desacordo estratégico com o presidente Zelensky. Mas a informação não foi confirmada em Kiev.




Quinta-feira, 25 de Janeiro de 2024
Munições de artilharia para a Ucrânia

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  Que pena!... Desativamos a Fábrica de Braço de Prata (FBP) na década de 1990... e agora é que o negócio está a dar.

 

  Ainda sobre munições para a Ucrânia...
O nosso ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, revelou na 2.ª feira [22jan2024] que a União Europeia (UE) deverá falhar a promessa de entregar até março um milhão de munições à Ucrânia. E a Hungria considerou inaceitável e dececionante a nova proposta de União Europeia (UE) de criar um fundo de cinco mil milhões de euros provenientes do Fundo Europeu de Apoio à Paz para financiar o envio de armas à Ucrânia. Entretanto, estando Kiev prestes a enfrentar o terceiro ano da invasão russa, prepara-se para investir numa indústria de defesa a longo prazo, procurando assim colmatar a escassez do seu arsenal e os impasses no envio de ajuda dos seus dois maiores aliados, Estados Unidos e União Europeia (UE).

  
Luiz PaivaPara além das munições, a FBP também fabricava armas. A pistola-metralhadora era célebre por duas razões: a sua extrema precisão e... a sua capacidade de começar a disparar sozinha caso não ficasse bem travada... PS: Eu, numa foto de 1973 com uma FBP, armado em operacional a comandar um pelotão, num desfile no quartel do B.Caç. 4210 no Luso - Angola.
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David RibeiroLuiz Paiva... em Santa Margarida num belo dia de 1973, ao fazer a ronda aos paióis, ao municiar uma FBP esta disparou sozinha. Nada de mal aconteceu e veio a saber-se depois que o sistema de travão estava partido.



Publicado por Tovi às 07:01
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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2024
Agora é que vai ser... será?

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A União Europeia está a trabalhar no próximo pacote de sanções contra a Rússia, que vai ser apresentado no final de fevereiro, dois anos depois do início da invasão à Ucrânia. “Vamos marcar o segundo ano da guerra com um pacote de sanções, com mais pessoas e mais entidades acrescentadas à lista [de sanções que já existe]. O alto-representante [para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell] já está a trabalhar nisso”, revelou um alto funcionário da União Europeia.

 
Jorge Veiga
O guarda-chuva tem de ser maior. Está mal para cá, mas para lá deve estar pior. Que o diga os que vivem fora de Mocba
David Ribeiro
Pois, Jorge Veiga... mas com o mal dos outros podemos nós bem, como diz o povo.
Jorge Veiga
David Ribeiro mais tarde ou mais cedo, chega cá...
Rui Lima
Jorge Veiga Ai chega chega....... A Ucrânia está a tornar-se num poço sem fundo. Dinheiro e armamento..... Ainda é tempo de negociar a paz. Se o Trump ganhar as eleições como vai ser a ajuda á Ucrânia ? A Europa nem tem armas nem exército.
David Ribeiro
A Ucrânia, nunca foi uma democracia liberal e ainda não a é, além de que continuo a ter dúvidas de já ter conseguido definir-se como uma nação, estando até na iminência de se transformar num Estado falhado em consequência da odiosa campanha contra os territórios russófonos da Crimeia, do Donbass, mais as restantes áreas da Ucrânia russófona.
Francisco Bismarck
Nunca mais ganham juizo

 

  E quando entramos no 698.º dia do conflito é assim que estamos
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Publicado por Tovi às 07:37
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Quarta-feira, 17 de Janeiro de 2024
As guerras não são só tiros e bombas

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Centenas de agricultores e camionistas romenos estão junto à fronteira da Ucrânia. protestando não só pelos elevados preços dos combustíveis e tarifas de seguros, mas também pela pressão provocada no mercado interno pela entrada de produtos agrícolas ucranianos. Cinco países da União Europeia escreveram uma carta a Bruxelas a exigir a colocação de tarifas à importação de cereais ucranianos. Em comunicado, o ministério da Agricultura da Hungria explicou que o país, em conjunto com a Roménia, Eslováquia, Bulgária e Polónia, reclamam dos produtos agrícolas ucranianos, na sua maioria mais baratos, estarem a "inundar" o mercado.

  
Adao Fernando Batista BastosSejam quais forem as razões,a coincidência de serem paises ex- comunas terá alguma coisa a ver com isso? Uma costela pro- Russia?
David RibeiroAdao Fernando Batista Bastos... este problema já vem de há meses e tem a ver com a falta de proteção da União Europeia aos agricultores dos países fronteiriços com a Ucrânia. Tanto querem ajudar a Ucrânia sem pensarem nos países que integram a UE que facilmente chegaremos a um "desinteresse" em apoiar os senhores de Kiev.

  Lusa/Expresso - 16jan2024
mw-694.webpMinistro das Infraestruturas polaco anunciou que os transportadores do país, que desde novembro bloqueiam a fronteira com a Ucrânia em protesto contra a concorrência desleal de Kiev, vão suspender a ação. Vice-primeiro-ministro para a Reconstrução da Ucrânia diz estar "pronto para um diálogo aprofundado" com Varsóvia. A Ucrânia declarou-se nesta terça-feira pronta para negociações com a Polónia, após o levantamento do bloqueio da sua fronteira pelos camionistas polacos, mas comprometeu-se a defender a "sobrevivência" da sua economia nessas conversações.

  Apoio da UE à Ucrânia
Captura de ecrã 2024-01-17 091430.pngViktor Orbán não é flor que se cheire, mas tem toda a razão quando sobre o apoio militar à Ucrânia afirmou dever esta ajuda ser feita “de uma forma que não prejudique o orçamento da UE (...) ceder 50 mil milhões de euros do orçamento da UE durante quatro anos é uma violação da soberania e dos interesses nacionais da UE. Nem sequer sabemos o que vai acontecer dentro de um quarto de ano”.

  
Adao Fernando Batista Bastos
É muito euro...para eternizar um conflito em que ambos os contentores estão inflexiveis. So que um, a Rússia, parece não estar a sentir económica e financeiramente os efeitos da guerra e ate tem consolidado acordos importantes!
Jose Luis Soares MoreiraDesde que a UE não prejudique a vida dos seus cidadãos, ajudar um país irmão como a Ucrânia a defender-se de um invasor cruel como é Putin, pois creio não ser a vontade da maioria Russa no apoio a esta guerra, é ser-se corajoso neste flagelo que é a guerra onde a destruição e morte abunda levada a cabo pela maldade do poder.
David RibeiroA Ucrânia é "um país irmão" de quem Jose Luis Soares Moreira?... Seguramente será um país mais irmão de o tal "invasor cruel" do que de um qualquer país da União Europeia. A história não pode ser reinventada depois da chegada de Zelensky ao poder.
Jose Luis Soares MoreiraDavid Ribeiro, creio que chegou ao poder com uma maioria absoluta, se não cumpriu deveriam ser os Ucranianos a se exprimir, não alguns amigos do regime de Putin a causar as desordens separatistas. David Ribeiro, como bem sabemos e talvez baseados nesta Guerra sangrenta, temos outros seguidores como a China, a Venezuela, e outros mais mundo fora.
David RibeiroMas qual é a ligação histórica social e económica que o meu caro amigo Jose Luis Soares Moreira encontra entre a Ucrânia e a União Europeia?
Jose Luis Soares MoreiraDavid Ribeiro, por exemplo Portugal sempre foi acolhedor de seu imigrantes. Por que razão a América está também ou é a principal ajudar num conjunto de outros países?
D
avid RibeiroJose Luis Soares Moreira... os interesses dos EUA são outros e perante um problema de imigração no sul do seu território a ajuda à Ucrânia passou logo para segundo plano. Nesta minha publicação inicial referi o "conflito" existente entre a Hungria e a UE, pelo que não podemos, só para fazer perrice à Rússia, deixar entrar tudo e todos... mais tarde ou mais cedo pagaremos (já estamos a pagar) essa política de "alargamento" da UE.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro Meu caro e se os alemães os ingleses, os franceses e outros tivessem esse entendimento há uns anos atrás? E todos os outros paises que entraram ? E os que estao na calha para entrar, ainda gostava de saber de onde vem essa sua birra com a Ucrania e essa Russite aguda
David RibeiroA minha "birra", Jose Pinto Pais, não é com a Ucrânia mas sim com os senhores no poder corrupto de Kiev. É preciso conhecer a "qualidade" daquela gente que pouca ou nenhuma diferença faz dos senhores poderosos do Kremlin, chefiados pelo déspota Putin.
Jose Luis Soares MoreiraDavide Ribeiro, Portugal já foi reinado por Espanha, lá sempre se viveu melhor que em Portugal, se houvesse votos os portugueses escolheriam sermos espanhóis? A Ucrânia é o maior celeiro da Europa, qual a razão para a Rússia ter matado à fome alguns milhões de Ucranianos?
David RibeiroJose Luis Soares Moreira... isso da Rússia os "ter matado à fome" já foi no tempo da outra senhora... que na Rússia também já houve outros tempos. O que eu gostaria de ver aqui discutido era onde está a democracia e direitos humanos no país que Zelensky governa.
Mário Paiva...além de que a história de os "ter matado à fome", como se tivesse sido dirigida à Ucrânia - que então era parte da União Soviética - já conheceu melhores dias... milhares morrerem por toda a Rússia, não só na Ucrânia, devido às políticas asneiradas do Estaline para a agricultura...
Jose Pinto PaisJose Luis Soares Moreira mudam-se os tempos mudam-se as vontades, agora mata-se com bombas para poder voltar a matar a fome. David Ribeiro e a democracia e os direitos humanos no país que Putin governa ?
David RibeiroComo sempre disse e continuo a dizer, Jose Pinto Pais, entre os atuais senhores no poder em Kiev e em Moscovo, venha o diabo e escolha, porque de março a abril a diferença não é substancial.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro entao porque a "birra" so com um dos lados ? Ainda por cima o lado que obrigatoriamente terá de entrar nos eixos com a entrada na UE ?
David RibeiroEu não tenho "birras" com nenhum dos lados, Jose Pinto Pais, aquilo que me custa a aceitar é que amigos meus que considero cultos e inteligentes só me venham falar do pós-invasão da Ucrânia pelas tropas de Putin em fevereiro de 2022, esquecendo o que se passou no Euromaidan e tudo o que se lhe seguiu.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro Euromaidan, também chamado de Primavera Ucraniana, foi uma onda de manifestações e agitação civil, na Ucrânia, entre 2013 e 2014. Os manifestantes exigiam maior integração europeia, além de providências quanto à corrupção no governo e a eventuais sanções por parte da Rússia. O que se viu no Euromaidan foi a repressao pelos fantoches corruptos que Putin mantinha no poder em Kiev e que com a Primavera Ucraniana rapidamente fugiram para casa do patrão, leia-se os Senhores de Moscovo. Parece que se esta a tentar branquear a situacao pré Euromaidan. Não me restam duvidas que em termos de democracia o Zelensky dá 100 a 0 ao facínora de Moscovo
David RibeiroJose Pinto Pais... essa de Zelensky dar 100 a 0 ao facínora de Moscovo no que se refere a Democracia, só esquecendo o que "o democrata de Kiev" tem feito após ter chegado ao poder, factos estes (ilegalização de partidos políticos + corrupção + independência dos poderes políticos) que até a União Europeia considera impeditivos de entrar na UE enquanto não forem erradicados na Ucrânia.
Mário PaivaJose Pinto Pais, parece que só começou a dar conta do que se passa na Ucrânia depois do 24/02/2022...
THEGUARDIAN.COM Revealed: ‘anti-oligarch’ Ukrainian president’s offshore connections
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro nesse aspecto nem vale a pena falar, um tem o apoio de todo o mundo livre e democratico o outro tem o apoio dos grandes icones dos direitos liberdades e garantias como a China a Coreia do Norte, o Irão e outros tolinhos como o Maduro




Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2024
Estará Zelensky a desenhar a nova linha de fronteira?

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A Ucrânia está a fortificar as linhas de defesa ao longo de milhares de quilómetros, à medida que Kiev assume uma posição mais defensiva nas operações militares contra a Rússia. Foram construídas novas fortificações nos últimos meses, perto da cidade de Kupiansk. Foram colocadas filas de barricadas de betão e rolos de arame farpado, que se estendem em campo aberto ao longo de mais de um quilómetro. As trincheiras, com alojamentos rudimentares, estão a ser escavadas. Já na quarta-feira [10jan2024] o exército ucraniano não tinha assinalado quaisquer ofensivas ou avanços na linha da frente da guerra, de acordo com as Forças Armadas. As forças ucranianas referiram que o foco estava a ser essencialmente a questão defensiva, nomeadamente na prevenção de ataques em Kupiansk, Lyman, Bakhmut, Avdiivka, Zaporizhzhia e outras áreas. Parece que tudo isto tem a ver com o objetivo militar do Kremlin de criar uma zona neutral de cerca de 15 quilómetros entre as regiões russa e ucraniana, que seguramente vai provocar combates violentos. Por isso, os ucranianos não só têm que se preparar para a ação como também tentar dissuadi-la. É esse o motivo por que que a Ucrânia está a criar linhas de defesa, com diversos obstáculos.

  
Jorge Veiga
Não acredito. Está a fazer o mesmo que os Russos fizeram no ano passado.
David Ribeiro
Jorge Veiga... e o que é que os russos fizeram no ano passado senão desenhar uma nova linha de fronteira?
Jorge Veiga
David Ribeiro preparar a defesa para o Inverno.
David Ribeiro
Meu caro Jorge Veiga... a dinâmica do conflito alterou-se, estando a Ucrânia a reforçar as linhas defensivas em várias zonas do país (incluindo na fronteira com a Bielorrússia), um sintoma de que a Rússia passou a assumir a iniciativa no terreno, depois de a contraofensiva ucraniana não ter corrido como Kiev esperava.
Jorge VeigaDavid Ribeiro era de esperar. Com minas espalhadas de 5 a 7 por metro2...
Jorge Veiga...além dos mortos agora, quantos anos para desminagem?
David RibeiroJorge Veiga... fica uma fronteira com uma ampla terra de ninguém.
Jorge VeigaDavid Ribeiro como sou contra guerras, nunca poderei aprovar esta. Tudo um desperdício de vidas, bens materiais e bens morais.

  
mw-1920.webpVolodymyr Zelensky esteve em viagem pelos países bálticos e quer no seu discurso no parlamento da Estónia quer numa conferência de imprensa com o seu homólogo estónio, recusou por completo entrar em negociações para um cessar-fogo com a Rússia, afirmando que uma pausa não levaria a qualquer diálogo com o inimigo e que um cessar-fogo só beneficiaria a Rússia. Esta recusa de cessar-fogo por parte de Zelensky não passa de uma forma de pressão sobre a UE e sobre os EUA para desbloquear a ajuda financeira e militar que tanta falta faz a Kiev. Mas a verdade é que nos EUA a assistência militar à Ucrânia continua parada devido ao impasse no Congresso.
  
Jorge Veiga
...e a outra verdade é que se fossem para diálogo com a Rússia, sairiam sempre a perder. E subalternizados pela Rússia, já foram tempo suficiente.
David Ribeiro
Jorge Veiga... e alguém acredita que outra solução que não o diálogo colocará a Ucrânia sem ser a assumir que perdeu os 4 oblast de sul e leste?
Jorge VeigaDavid Ribeiro se fazem parte do País, perdem porquê?
David RibeiroJorge Veiga... porque há muito esses oblast, depois de terem sido ostracizados, se revoltaram exigindo a autodeterminação.

 
mw-694 (1).webpO primeiro-ministro do Reino Unido, Rishi Sunak, está hoje em Kiev onde deve anunciar um aumento do financiamento militar à Ucrânia da ordem dos 2,5 mil milhões de libras (2,9 milhões de euros). Sunak e o Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky devem também assinar um acordo de cooperação em matéria de segurança, que inclui a partilha de informações, incluindo na área da cibersegurança além de programas de formação médica e militar. O novo pacote de ajuda britânico vai ser fornecido ao longo do ano tratando-se da maior ajuda financeira do Reino Unido à Ucrânia desde o início da invasão russa do país, em fevereiro de 2022.

  Mário Paiva...o Biden, impedido pelo Congresso, a usar a porta do cavalo...



Publicado por Tovi às 07:04
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