"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Domingo, 30 de Março de 2014
Rua de Mouzinho da Siveira e Rua das Flores

Incrível…! Cem anos – um século - separam estas duas fotos… Mas as portuenses Rua de Mouzinho da Silveira e Rua das Flores voltaram a estar vivas e para durar, renascendo para a modernidade da nossa querida Cidade Invicta.

{#emotions_dlg.chat} A Rua de Mouzinho da Silveira começou a ser planeada em 1872 mas os trabalhos apenas se iniciaram em 1877, apoiando-se sobre o espaço do Rio da Vila, regularizando o seu itinerário. Para se criar esta artéria, larga e recta, foram destruídos diversos espaços urbanos: o Largo de S. Roque, praça urbanizada um século antes por João de Almada e que ficava entre as ruas das Flores e do Souto, onde se ergueu uma capela oitavada dessa invocação em 1776; a Ponte Nova (que ainda se regista na actual toponímia, na rua que une a Rua das Flores á Rua da Bainharia, e que garantia a passagem do Rio da Vila); e as radicais transformações da zona do Largo de S. Domingos / Mouzinho da Silveira / Rua de S. João, onde se destruíram as ruas da Biquinha, dos Canos e das Congostas.

{#emotions_dlg.chat} Em 1518 D. Manuel mandou abrir a Rua das Flores, quase toda em terrenos pertencentes à Mitra, e assim ficaram as casas que nela se construíram foreiras do bispo, que então era D. Pedro da Costa. A empresa do prelado - a roda de navalhas de Santa Catarina - ainda se vê esculpida nos cunhais de algumas casas, e dela tomou nome a rua que primeiro se chamou de Santa Catarina das Flores. Foi, a par da Rua Nova, umas das melhores da cidade.



Publicado por Tovi às 15:41
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