"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Quinta-feira, 13 de Julho de 2023
PJ fez buscas em casa de Rui Rio e na sede do PSD

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Acredito que é ridículo acusar Rui Rio (por quem não tenho simpatia alguma) desta "migração" de valores afetos aos assessores parlamentares do PSD para salários de funcionários do partido, mas é capaz de alguém da rua de São Caetano à Lapa ter feito esta "ginástica" financeira.
De qualquer forma, INVESTIGUE-SE.

 

  O que está em causa nas buscas feitas ao PSD
Que levou a PJ a fazer buscas no PSD?A suspeita de que a subvenção estatal no valor de 200 mil euros, atribuída ao Grupo Parlamentar do PSD para remunerar assessores, terá servido para pagar os salários de trabalhadores do partido. A polícia esteve na sede do PSD, na casa de Rui Rio, que foi seu presidente e do grupo parlamentar, e dos assessores visados.
O que está em causa?Em causa está a utilização de fundos públicos em contexto político-partidário, havendo suspeitas da existência de crimes de peculato e abuso de poder (crimes da responsabilidade de titulares de cargos políticos).
Está a ser cometida uma ilegalidade?Aparentemente sim. Margarida Salema, antiga presidente da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos, citada pelo jornal “Observador”, diz que se se confirmarem as suspeitas vindas a público, estamos perante uma “ilegalidade flagrante” por se tratar de “um desvio de verbas”.
Esta prática é exclusiva do PSD?Não. Ascenso Simões, antigo deputado socialista, diz que prática tem décadas e é adotada por todos. Simões lembra que existe uma ligação permanente entre os partidos e as suas bancadas parlamentares. O antigo deputado diz mesmo que “o Ministério Público não conhece a realidade”.

 

 Fuga para a frente de Rui Rio
(Entrevista de Rui Rio à SIC na sexta-feira 14jul2023)
Rui Rio garante que não cometeu qualquer ilegalidade, considera que não há sequer “zonas cinzentas” na lei que regula as subvenções dos partidos e diz que o que é preciso é mexer no sistema judicial. “Eu não fazia nada [na legislação]. A minha atuação era ao nível da justiça, senão o poder político está sempre a agachar-se. Se o Presidente da República, a Assembleia e os partidos não tiverem coragem de dizer basta haverá alguma dia em que alguém vai dizer chega”. Numa atitude muito crítica e muito ao seu estilo, Rui Rio lembrou como defendeu mudanças nos sistema de justiça e acusou o Ministério Público de estar a fazer um ataque à democracia. “Ao atacar-me a mim, estão a atacar a democracia toda. Quando o Ministério Público dá a entender que são todos corruptos, é a democracia que estão a atacar e eu estou aqui a defender a democracia”, acusou Rio, cuja casa foi alvo de buscas na quarta-feira por suspeita de peculato e abuso de poder nos anos em que esteve à frente do PSD. Em causa estará o facto de haver funcionários do partido que estariam a ser pagos por verbas que deveriam ser para funcionários do grupo parlamentar.


 

Toca a todos...  
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Em causa, acredita a investigação, estão alegados crimes na forma como foram simulados negócios e ocultados proveitos na alienação de património milionário, desde logo imobiliário, da antiga PT. Um dos negócios sob suspeita prende-se com a venda de quatro prédios em Lisboa por cerca de 15 milhões de euros. Os compradores dos edifícios têm ligações a um circuito empresarial que foi montado em Braga, na Zona Franca da Madeira e no Dubai. E têm relações com o empresário Hernâni Vaz Antunes, familiares e sócios. Acredita a investigação que, com o alegado esquema montado, de circulação de capitais e devolução dos mesmos aos vendedores, foi lesada a Altice Internacional e o Estado português, pela forma como não terão sido tributados valores devidos na ordem dos milhões de euros.



Publicado por Tovi às 07:38
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Terça-feira, 17 de Janeiro de 2023
Notícias de ontem que me fizeram pensar


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É obvio que Rui Rio tem toda a razão no que foi hoje reivindicar a Miranda do Douro, mas é triste que só venha a terreiro neste caso lamentável da venda das barragens da EDP à Engie, quando muito vai mal no Terreiro do Paço e o PSD não apresenta uma oposição válida e credível.
  
Jorge Ferreira
Deve achar que são tudo casos e casinhos! Ou então não quer que lhe perguntem sobre o seu amigo de Espinho.
Bernardo Sá Nogueira MergulhãoJorge Ferreira ou... é serio.
Jorge Ferreira
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão ver tanto saque ao estado e não dizer nada também não é sério!
Bernardo Sá Nogueira Mergulhão
Jorge Ferreira??? Se há pessoa que fala há anos do estado do país e partidos, é ele... a questão é se lhe dão ouvidos.. ou mais grave, já foram tomados por gente pouco séria. O ataque que sofreu por querer atacar interesses instalados dentro de PSD foi revelador, pelo menos para mim.
Bernardo Sá Nogueira MergulhãoFaz falta a sua seriedade na forma de fazer política... uma das pessoas que mais chamaram a atenção para este caso no parlamento.presente: silêncio... isto devia ser o papel dos políticos, mas está-se a tornar utopia.
David Ribeiro - Oh pá!... Rui Rio nem os social democratas o querem no partido.
Bernardo Sá Nogueira MergulhãoDavid Ribeiro pois... O que diz muito do estado do partido e do país, já agora.
Júlio Gouveia
O PSD não tem ninguém com capacidade suficiente. Se o Rio já era mau este é péssimo. E o PS a rir-se

 


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Se os artigos furtados fossem pão para matar a fome ou leite para dar a criancinhas pequenas, seguramente não era notícia. E bem, porque os comerciantes pagam impostos, por vezes lutam com dificuldades para poderem pagar salários ao fim-do-mês e tudo que lhes é "gamado" sai do hipotético lucro.

 


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Sem dúvida que é necessário "mais rapidez na resolução dos problemas dos professores e maior eficácia no PRR". É certo que o PS goza de uma confrangedora falta de oposição séria e credível, mas cuidado que as coisas podem mudar mais depressa que o diabo esfrega um olho.

Fernando Peres
Caro David , não haver oposição é desculpa para um governo? Não existe um programa?
David RibeiroClaro que não é desculpa, Fernando Peres, mas lá temos que nos resignar ao atual Governo de António Costa, por mais que isso nos custe.



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Como o Município não tem competências no combate ao tráfico, a proposta endereçada ao Governo sugere "que o Ministério da Administração Interna determine este crime de investigação como prioritário, nos termos da lei de política criminal".

 


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Rua de Alexandre Braga já é pedonal... e está linda, sim senhor.
  
Gilberto Santos
Só faltam as árvores....
Alfredo Solteir
Gilberto Santos, concordo. É uma falha nesta cidade, árvores nas ruas, e não apenas em jardins ou parques. A rua de Sá da bandeira é uma bela exceção.
Joaquim Figueiredo
Ainda ficaria mais bonita se reabilitassem os prédios

 

 
vinho-quente-receita-01.jpgE hoje, terça-feira 17jan2023, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) informou que a precipitação, as baixas temperaturas e a intensidade do vento vão favorecer a formação de gelo e geada e causar um "desconforto térmico elevado", enquanto a agitação marítima sofrerá um agravamento progressivo a partir de hoje. Vai daí eu já me vou prevenir... e preparar um Vinho do Porto Quente.
Ingredientes: ½ litro de Vinho do Porto de boa qualidade; ½ cálice de aguardente velha; 1 colher (sopa) de mel; 1 chávena (café) de passas; 1 chávena (café) de corintos; 1 pau de canela.
Preparação: Deite o Vinho do Porto num tacho; Em seguida, leve-o ao lume e vá adicionando os ingredientes pela ordem indicada na listagem; Mexa muito bem até levantar fervura e sirva.



Publicado por Tovi às 08:25
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Sábado, 2 de Julho de 2022
40.º Congresso do PSD

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Rui Rio despediu-se ontem à noite da liderança do PSD. O social-democrata subiu ao palco do 40º Congresso do PSD, que arrancou esta sexta-feira no Pavilhão Rosa Mota, no Porto, onde começou por agradecer aos militantes que estiveram ao seu lado, sem esquecer "os momentos mais sensíveis". "Nunca na história da democracia portuguesa houve tantos atos eleitorais concentrados num idêntico período de tempo", lembrou, e "num total de 11 atos" os militantes responderam com "a sua presença e dedicação". "Se há valor ético que eu considero fundamental na nossa vida em sociedade, esse é o valor da gratidão", disse, pelo que se mostra "grato a quem, com coerência e dignidade" o "ajudou lealmente neste caminho que agora atinge o seu final". Sem a gratidão, "seria a selva", recordando a memória de António Tropa e Zeca Mendonça. Em seguida, faz a sua "saudação pública" a Luís Montenegro, presidente eleito do PSD. "Melhor do que ninguém, conheço as dificuldades que hoje lhe são inerentes".

Sem discurso escrito, ao contrário de Rio, Montenegro começa por saudar todos os militantes e dirigentes que vão cessar funções neste congresso: um especial agradecimento pela "entrega e dedicação" que tiveram ao partido. Agradeceu a Rui Rio, que foi durante 4 anos e meio presidente do partido e que tem uma vida pública preenchida pelo serviço a Portugal e aos portugueses, como presidente da câmara do Porto, como deputado e como líder do PSD. "Fica aqui o meu respeito pelo esforço que dedicou à causa do PSD", disse, num eleogio ao líder cuja liderança desafiou por duas vezes. Luís Montenegro agradeceu ao seu adversário nas últimas eleições diretas, Jorge Moreira da Silva, também ele já presente neste congresso. O vencedor agradeceu ao vencido por ter sido uma luta leal em que ambos se enriqueceram e enriqueceram o partido. O líder eleito do PSD aproveitou também para lembrar, como Rio fez, Zeva Mendonça e António Topa, duas figuras queridas ao povo social-democrata. Mas acrescentou ainda Almeida Henrique, o autarca de Viseu que morreu com Covid, e aí o congresso levantou-se em palmas.

 

  O presidente eleito do PSD, Luis Montenegro, destacou este sábado o “período de grande unidade e coesão” que o partido está a viver, considerando que vai ao encontro das expetativas do país. “Eu creio que toda a gente já percebeu que estamos a viver um período de grande unidade e coesão no PSD, isso é importante, é aquilo que o pais espera de nós, e vamos dar essa resposta ao país”, frisou, à entrada para o pavilhão Rosa Mota, no Porto, onde decorrem os trabalhos do 40.º Congresso Nacional social-democrata. Este sábado vai ser marcado pela apresentação das listas aos órgãos do partido, mas à chegada ao recinto o sucessor de Rui Rio na liderança do PSD não quis adiantar nomes: “Logo à tarde já saberemos”.

 

  O que já se sabe... à hora do almoço
Moedas é a escolha de Montenegro para encabeçar a lista ao Conselho Nacional. 
O presidente do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, será, segundo consta nos corredores desta reunião magna do PSD, o novo presidente da Mesa do Congresso, função que também lhe permitirá, por inerência, presidir aos trabalhos do Conselho Nacional. 

 

  Senhores congressistas... bebam com moderação 
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Os trabalhos já recomeçaram, mas a sala está a um terço da capacidade. Os delegados vão regressando aos poucos dos almoços à volta dos jardins do Palácio de Cristal. No mesmo local da reunião magna do PSD e nos mesmos três dias, decorre o Essência Festival, curiosamente com um cartaz de fundo laranja.

 

  O que se foi sabendo... ao longo da tarde
Luís Montenegro escolhe a sua equipa e surpreende ao chamar antigos adversários como Paulo Rangel e Pinto Luz para a sua direção mais restrita. Vice-presidentes: Paulo Rangel, Miguel Pinto Luz, Margarida Balseiro Lopes, António Leitão Amaro,Paulo Cunha, Inês Ramalho. Secretário-geral: Hugo Soares.
Montenegro também anunciou os nomes para os orgãos que vão preparar o programa eleitoral e as propostas do partido. Pedro Reis, economista e ex-presidente da Aicep, vai liderar o Movimento Acreditar e Pedro Duarte, ex-líder da JSD, vai presidir ao Conselho Estratégico Nacional (CEN).
Além de Carlos Moedas como cabeça de lista ao Conselho Nacional, a lista da nova direção ao parlamento do partido é repleta de passistas: Maria Luís Albuquerque, Teresa Morais, Luís Menezes, Pedro Calado e Pedro Nascimento Cabral foram alguns dos nomes referidos por Luís Montenegro.
Moção estratégica de Montenegro aprovada sem votos contra e com apenas duas abstenções. É a unidade preconizada, depois de reveladas as surpresas do congresso: Rangel e Pinto Luz ao lado de Montenegro na direção do partido.
Joaquim Miranda Sarmento será o novo líder parlamentar do PSD. Miranda Sarmento começou por agradecer o papel de Paulo Mota Pinto como líder parlamentar e explicou porque se candidata à sucessão do líder da bancada escolhido por Rui Rio, a quem também agradeceu "os anos de serviço à causa pública".

 

  Luís Montenegro sobre a Regionalização... no Congresso do PSD
image.jpgO líder do PSD acusou, este domingo [3jul2022], o processo de descentralização de ser um "logro" e avisou o PS que não tem o "aval" e a "cobertura" do PSD para fazer um referendo à regionalização em 2024. "Os portugueses não compreenderiam" alegou Luís Montenegro, no encerramento do 40.º congresso do partido, no Porto. Luís Montenegro manteve-se, no encerramento do 40.º congresso do PSD, fiel à posição do partido desde o referendo à regionalização de 1998. Uma posição incutida ao partido por Marcelo Rebelo de Sousa. Ou seja, os sociais-democratas são favoráveis a um efetivo processo de descentralização, com um suficiente envelope financeiro, e recusam uma nova consulta popular, como o PS já anunciou que pretende fazer em 2024. "Fazer um referendo neste quadro crítico e delicado (clima de guerra e crise económica) seria uma irresponsabilidade, uma precipitação e um erro. Os portugueses não compreenderiam", justificou Luís Montenegro, sintetizando: "Não é adequado". O novo líder do PSD deixou, assim, um aviso a António Costa: "Se o Governo compreender o bom senso desta posição, tanto melhor. Mas se o Governo pensar de modo diferente, tem todo o direito de avançar. Só que, nesse caso, avançará sozinho para a iniciativa de convocar um referendo em 2024. Tem uma maioria absoluta que lhe permite fazê-lo. O que não terá é o aval ou a cobertura do PSD". Em alternativa, Luís Montenegro defende um efetivo processo de descentralização, conforme foi acordado entre o PS e a anterior liderança do PSD, nas mãos de Rui Rio. O atual processo em curso, que tem esbarrado na oposição dos autarcas ao nível da transferência de competências na Educação, é "um logro" considera. "O processo de descentralização está a ser um logro por responsabilidade exclusiva do Governo. Como ainda ontem aqui disse e explicou com uma impactante simplicidade o nosso presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, os municípios não são os tarefeiros da incompetência e incapacidade da administração central", criticou Luís Montenegro.

 

  Os dez principais desafios de Montenegro
Moção de censura - Votar ao lado do Chega ou não se opôr ao Governo
É o desafio mais imediato, o do posicionamento face à moção de censura que o Chega quer agendar para esta semana: votar favoralmente ou não sancionar o Governo, abstendo-se. Uma decisão que poderá levar Montenegro a antecipar a reunião da bancada de quinta-feira e onde vai marcar presença.
Relação com Chega - Evitar que Ventura conduza o caminho da oposição
Ao longo do mandato, Luís Montenegro vai ser confrontado com mais situações provocadas pelo Chega. O novo líder do PSD tem de ser capaz de gerir todas as "ratoeiras", sem ser associado ao populismo e sem perder o título de maior partido da oposição.
Abrir o partido - Renovar a imagem, mudar regras e produzir ideias
Luís Montenegro tem que renovar a imagem do partido, a sua forma de trabalhar e de comunicar. Para tal, vai criar um movimento para fazer o programa de Governo, a Academia de Formação Política e transformar o Conselho Estratégico num laboratório de produção de ideias. Também quer alterar o modelo de eleição do líder.
Manter a união - Conseguir pôr sempre todos a falar juntos contra o PS
O líder do PSD teve durante o 40.º congresso sinais de forte unidade interna. Mas não chega. Tem que conseguir, durante o mandato, manter todo partido a apontar baterias contra o PS.
Fazer oposição - Responder a Costa estando fora do Parlamento
Montenegro vai andar pelo país - uma semana por mês em cada distrito - a falar diretamente com os portugueses e estará no seu gabinete no Parlamento. Isso permitir-lhe-á reagir, de imediato, a ataques vindos do plenário. Mas não entrar em diálogo, nem ter destaque na primeira fila. Essa função estaré entregue ao futuro novo líder parlamentar, Joaquim Miranda Sarmento.
Decidir aeroporto - Conseguir um acordo com Costa sobre a localização
Vai ser o primeiro tema quando se sentar à mesa com o primeiro-ministro. António Costa não esclareceu se a solução contida no despacho será a proposta. Nem o PSD se a aceita.
Descentralização - Garantir que reforma feita com Rui Rio é cumprida
Assumiu como seu o acordo celebrado entre o PS e Rui Rio sobre a descentralização. Mas disse que o atual processo é "um logro" e exige um adequado envelope financeiro para as autarquias.
Regionais - Manter Governo e uma maioria do PSD na Madeira
As regionais da Madeira são já no próximo ano e o PSD tem vindo a descer: passou de 44,35% em 2015 para 39,42%, em 2019, enquanto o PS subiu de 11,43% para 35,76.
Europeias - Forçado a ganhar para ter um impulso vitorioso
As europeias de 2024 são na reta final do seu mandato e Montenegro tem que mostrar ser capaz de ganhar eleições nacionais. Em maio de 2019, o PSD passou de 27,7% (sete eleitos) para 21,94% (seis eleitos).
Renovar mandato - Ser reeleito e evitar ser um líder de transição
Tem dois anos para se afirmar como alguém com perfil para primeiro-ministro ou corre o risco de ser um líder de transição num partido que ovaciona o autarca Carlos Moedas.



Publicado por Tovi às 08:31
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Sábado, 28 de Maio de 2022
Eleição do Presidente do PSD

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Hoje, sábado 28 de maio de 2022, entre as 14h00 e as 20h00, teremos a eleição do Presidente do PSD e dos delegados ao 40º Congresso. Estas eleições pareceram-me terem passado despercebidas à opinião pública e ao próprio PSD. E para isto é muito provável que tenha contribuído as constantes lutas internas, rivalidades, tricas e questiúnculas, que muito provavelmente foram causadoras do afastamento dos seus militantes, mas também, dos portugueses. 

 

  O que um querido Amigo meu - Paulo Teixeira - escreveu numa rede social nas vésperas desta eleição
Muito obrigado Mr Rui Rio
Obrigado por ter feito o todo o possível para destruir o PSD. Depois do CDS ter naufragado nas suas posições e incongruências, coube lhe nestes últimos anos o trabalho árduo de destruir o centro direita em Portugal.
Sou dos que defendem o fim do dictat que o PREC impôs a direita em 75.
Mas nunca nas minhas mais loucas ambições pensei que o senhor tão diligentemente conseguisse fazer o que foi feito.
Destruição clara e inequívoca de tudo o que de bom o PSD significa para muitos portugueses, é a medalha que nos deixa.
Vai sair devagar como foi o seu mandato neste fim de semana da liderança do seu partido. Não deixa saudades mas deixa preocupação face ao estado em que deixa isto e aos sucessores que se colocam em jogo.
Temos sempre a visão de que pior que está não fica, mas aqui o futuro é incerto e sobretudo deixa o legado de confusão desrespeito apego ao tacho e um sem mais de tristes feitos
Graças aos Deuses que se vai. Gratos por termos agora a real oportunidade de fazer renascer a direita e o centro direita em Portugal.
Vá e não volte.

 

  Um outro desabafo, este de José Maria Montenegro, Deputado Municipal no Porto (Grupo "Rui Moreira"), nas vésperas da eleição no PSD 
PSD, até quando?
Não sei se se deram conta, mas daqui a dois dias os (ainda) militantes do PSD vão escolher o sucessor do «defunto» Rui Rio (sim, é fraqueza minha, que não resisto ao adjectivo depreciativo).
Repito, daqui a dois dias. Repito, o novo líder do PSD.
Para o bem e para o mal, o PSD é (ainda) o maior partido da oposição. O partido que, à direita (não cedi a dizer «no espaço não socialista» porque desconfio da capacidade de fundamentação e prefiro simplificar) aparentemente poderá (este poderá suspeito que é generosidade minha) liderar um governo alternativo para Portugal. Estará, no fundo, em causa a escolha do pretenso candidato a Primeiro-Ministro alternativo a António Costa.
Já não sei explicar deviamente esta depressão em que estamos (também tomo as dores). Porque pode ter a ver com os candidatos e o entusiasmo que geram. Porque pode ter a ver com a dinâmica que o PSD não tem. Porque pode ter a ver com a escassa mobilização e entusiasmo dos militantes. Porque pode ter a ver com a concorrência dos acontecimentos mediáticos. Porque pode ter a ver com o desgaste de 5 meses de uma teimosa demissão. Porque pode ter a ver com o pobre grupo parlamentar e a sua prestação amorfa, seja qual for o tema ou o debate. Porque pode ter a ver com a condescendência (ia dizer desprezo, mas talvez seja exagerado) que se gerou na comunidade a respeito do PSD e da sua real capacidade de mobilizar e fazer acreditar. Porque, no fundo, pode ter a ver com tudo isto (e mais alguma coisa).
Eu estive atento. Tive mesmo essa preocupação. Assisti a várias entrevistas e li outras tantas (as do Vítor Gonçalves, na RTP, as «Sob Escuta» do Observador, as da Renascença, as do JN, as do Porto Canal). Fui vendo os estafados chavões, as distinções, os apoios e o registo que quer Luís Montenegro quer Jorge Moreira da Silva escolheram para atrair a atenção, a adesão e, no fim do dia, o voto dos militantes do partido. Não acho (insisto, porque estive atento) que lhes tenha sido destinado pouco tempo de antena, ou que estejam a ser vítimas de qualquer desierarquização mediática. O que acho é que por mais tempo de antena que tenham, por mais importância que exibam, já não se cruzam com a disponibilidade das pessoas. Mesmo daquelas (cada vez menos) que se interessam.
Hoje, a dois dias da decisão, se perguntarmos na rua, num centro comercial ou até na mesa, ao jantar, lá em casa, se sabem o que vai acontecer já neste sábado, suspeito que ninguém dará nota da eleição do «novo líder do PSD». Qualquer final da Champions, qualquer concerto dos muitos que temos, ou mesmo o calor que estará de regresso e a consentir uma ida à praia, serão a resposta. Ninguém está alerta, se interessa, quer saber do novo líder do PSD.
O problema é o que o líder do PSD devia interessar-nos. E – talvez mais isso – devia preocupar-nos.
A penúria que vem pautando a vida do PSD (tão eloquentemente ilustrada nas listas que o partido sucessivamente apresenta a eleições) devia sobressaltar-nos.
O PSD, para quem quer uma alternativa ao PS, devia ser uma prioridade na comunidade em geral. Isto, enquanto mantivermos a expectativa de que é do PSD que deve emanar essa alternativa magnânima que ansiamos e de que o país precisa (primeiro na oposição e depois num novo e urgente governo).
Às tantas é vã a expectativa. E cada vez mais me pergunto. Até quando nos manteremos reféns do PSD?

 

  António Maria na sua página do Facebook
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Nestas eleições do PSD, tenho o privilégio de integrar a lista J, de delegados ao congresso do Partido, pelo concelho do Porto. Amanhã, terá inicio um novo ciclo, confiante, que Jorge Moreira da Silva, é o mais capaz, para juntos termos Direito a um Futuro, mais solidário, mais justo, para um País de todos, e não só de alguns. Seguimos juntos.

  David Ribeiro - Caríssimo António Maria... Permita-me a ousadia de dizer que os “culpados” do estado a que chegou o PSD são unicamente os militantes sociais-democratas, mas é esta a hora de se redimirem do passado recente e elegerem gente séria, amante da Democracia e que estão prontos a lutar por um Portugal melhor, como tenho a certeza é a lista que o meu Amigo integra.
  António MariaDavid Ribeiro, caríssimo, eu assumo as minhas culpas, aí estamos de acordo, tenho o privilégio de entregar uma lista cujo número 1, é um enorme Social Democrata, Manuel Moreira, de acordo, no resto convido o meu amigo para um café e trocarmos, pontos de vista, abraço

 

  Auf wiedersehen, Rui Rio
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Mais logo saberemos quem vai ser o novo Presidente do PSD... mas Rui Rio já foi à vida e, segundo as suas próprias palavras, é o fim da sua carreira política.

 

  Luís Montenegro é o novo presidente do Partido Social Democrata
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O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição, Paulo Colaço, declara Luís Montenegro como novo presidente do PSD, com 72,5% dos votos contra 27,5% de Jorge Moreira da Silva.



Publicado por Tovi às 07:03
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Quarta-feira, 9 de Fevereiro de 2022
José Silvano e Emília Cerqueira foram absolvidos

José Silvano e Emília Cerqueira, respetivamente secretário-geral do PSD e deputada social-democrata, foram absolvidos, por falta de provas, dos dois crimes de falsidade informática no âmbito do processo das presenças-fantasma na Assembleia da República.

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 Mas tem piada!... Não vi Rui Rio ter esta mesma atitude para com Rui Moreira no Caso Selminho.



Publicado por Tovi às 08:12
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Quinta-feira, 3 de Fevereiro de 2022
Rei morto, Rei posto

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  Rita Dinis, em 1fev2022 no Expresso - Rio sai (sem pressa) e PSD senta-se no divã. O que falhou? E para onde vai? Na má digestão dos resultados eleitorais, PSD reflete sobre o que falhou: Costa afinal não estava esgotado, portugueses premiaram estabilidade e dinheiro no bolso, Rio teve “excesso de confiança” e “erros na mensagem” – perdeu pensionistas e funcionários públicos quando decidiu não lhes dar nada, e reforçou voto no PS quando decidiu não hostilizar o Chega. O medo da direita prevaleceu. Perante isto, Rio sai, disso não há dúvidas. Mas também não há pressa. Eleições internas podem acontecer até junho: começa agora a guerra de sucessão. Mais uma. Salvador Malheiro já lançou Montenegro. Quem vem lá?

  Nuno Melo, em 1fev2022 na sua página do Facebook - O CDS está ferido, mas não de morte. O partido está implantado a nível nacional, governa sozinho 6 autarquias, muitas mais em coligação, e está presente nos governos regionais dos Açores e da Madeira. …/… Embora o resultado agora obtido confirme inteiramente os meus alertas, não tenciono concentrar-me em ajustes de contas com o passado. Sou presentemente o único deputado com mandato e palco nacional e europeu do CDS. Nunca virei as costas ao meu partido e não abandono o CDS no momento mais difícil da sua história. Uma coisa quero garantir: no que de mim depender, o CDS não acaba aqui.



Publicado por Tovi às 07:50
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Quinta-feira, 27 de Janeiro de 2022
Um dia "quente" no «Um novo norte para o Norte»

  Ontem foi um dia "quente" no Grupo do Facebook "Um novo norte para o Norte". Ora vejam...

 

  Desconhecia este "acontecimento"... mas diz muito sobre quem é Rui Rio.

  Paulo Moura na sua página do Facebook
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Rio nos bastidores
Há uns anos, fiz, para o Público, uma grande entrevista a Rui Rio, quando ele era presidente da Câmara do Porto. Correu mal.
Em parte, a culpa foi minha: como, na altura, Rio se recusava a dar entrevistas, alegando que os jornalistas lhe deturpavam as declarações, eu propus mostrar-lhe o texto, antes da publicação, para ele confirmar que não havia declarações deturpadas ou colocadas fora de contexto.
Ele aceitou. Fui para o Porto, a entrevista durou várias horas e falámos de tudo, sem condições nem pedidos de “off”. Pelo menos um terço da conversa foi sobre o tema na ordem do dia: as relações tensas entre Rio e o Futebol Clube do Porto.
Regressei a Lisboa, transcrevi e editei o texto e enviei-o a Rio, como combinado.
Nem meia-hora depois, liga a secretária da presidência: o Sr Dr vai enviar correcções.
Quando chegaram, a entrevista estava irreconhecível. Toda a parte sobre o FCP tinha sido eliminada e as outras respostas completamente alteradas, reduzidas a frases vazias e pomposas.
Liguei a Rio lembrando-lhe que nenhuma restrição havia sido pedida quando ao tema do FCP. Se isso tivesse acontecido, aliás, eu ter-me-ia recusado a fazer entrevista, uma vez que se tratava do tema mais importante da conversa.
Rio respondeu não se ter apercebido previamente de que as afirmações dele agravariam ainda mais a crise com o FCP, pelo que decidira entretanto apagá-las da entrevista.
Quanto às outras respostas, perguntei-lhe se havia alguma incorrecção da minha parte. Disse que não. Estavam correctas, mas não poderiam ser apresentadas assim. “Eu não sou o Zé dos Anzóis”, explicou. “O presidente da Câmara da segunda cidade do país não fala assim”, disse ele, referindo-se à forma como realmente tinha falado, na entrevista. “O presidente tem de se expressar com uma certa formalidade”.
E com base neste argumento, adulterou por completo a entrevista, transformando-a num rol de declarações inócuas e ocas.
Ainda tentei um compromisso, suavizando algumas respostas, sem lhes alterar o sentido. Ele recusou, exigindo a alteração radical, eu declinei, numa série de telefonemas, cada vez menos cordais, pela noite dentro. Quando viu que não me convencia, Rui Rio começou a ser agressivo, insinuando ameaças. E quando lhe disse que o texto (inalterado) já seguira para a gráfica, tornou-se realmente grosseiro.
A entrevista seria o tema de capa da Pública, a revista de domingo do Público. Mas na sexta à noite a Direcção do jornal recebe um telefonema da redacção do Porto: “Está aqui um representante da Câmara, com dois advogados, a dizer que apresentaram uma providência cautelar ao tribunal, para que a revista não saia.”
Naquela altura, o Público vendia mais de 100 mil exemplares ao domingo. A apreensão de todos os exemplares significaria um rombo financeiro muito sério para o jornal.
Felizmente, o juiz não reconheceu mérito às razões da Câmara, e recusou a providência cautelar. A entrevista saiu, inalterada.
Publicamente, Rui Rio não se queixou.
(A foto é do Fernando Veludo)

 

  Muitos foram os membros deste Grupo que desde a manhã de hoje me têm vindo a "puxar as orelhas" por eu ter publicado um post em que partilhava a notícia de Paulo Moura com o título "Rio nos bastidores". Agora quero ver o que aqui se dirá por partilhar isto. ✍
E já agora: A dias de “botar o papelinho na caixa” só sei perfeitamente em quem não vou votar.

  Nuno Costa Santos na sua página do Facebook  
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Vale a pena ler esta análise com a qual concordo inteiramente. O que mais me espanta é chegarmos aos anos 20 deste século e vermos supostos spin-doctors da treta a fazer campanhas como algumas que temos visto e políticos inteligentes deixarem-se cair nas suas patranhas incompetentes. Campanhas baseadas em mentiras e soundbites, que descaracterizam os personagens e achando que se bastam pela imbecilidade do eleitorado e sem qualquer ideia de futuro. As pessoas não votam no passado nem na obra feita. Nem na mercearia de supostas traições políticas e orçamentais. Votam naquilo que cada um tem para lhes oferecer e se atrás disso houver credibilidade. Destruir o carácter de cada candidato, transformando-os em autómatos arrogantes e zangados, que se limitam à gabarolice da contabilidade do que fiz no verão passado ou no mandato que está a acabar, é um erro que julgava ser tão evidente que não pudesse já ser cometido por ninguém. Costa é melhor do que isto e, mesmo que o diretor do Público hoje venha escrever que Rio é pior do que tem mostrado, os buracos nos sapatos do líder do PS já lá estão bem cravados. E depois de dar tiros nos pés tão consecutivamente, é muito difícil corrigir. Alguém deveria ter aprendido as lições das autárquicas, mas pelos vistos, com todos esses erros, fizeram um manual que tão bem a Maria João Marques explica no Público.

 

  Pois eu até concordo na generalidade com o programa do PSD, mas não tenho nenhuma confiança em Rui Rio. Por outro lado, a malta do Largo do Rato tenho-a cada vez mais como perigosa, principalmente se António Costa “se reformar da política nacional” e o barco ficar entregue a Pedro Nuno Santos. Sou capaz desta vez, pela primeira vez desde que voto, ir colocar a cruzinha para tentar eleger Deputado da Nação pelo meu círculo eleitoral alguém por quem tenho grande simpatia, apreço e consideração. Nem sempre estamos de acordo no que à política diz respeito, mas sabemos conversar e até nos entendemos em muitas coisas.

 

  Acho bem... não só porque uma maioria na Assembleia da República de “180,190 ou 200 deputados” é o que as sondagens apontam para PS e PSD, ganhe quem ganhar, mas também porque assim se evitaria uma "Geringonça 2.0".
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  No final deste dia foram conhecidas dois estudos de mercado para as Legislaitvas2022: a  Tracking Poll (trabalho de campo da Pitagórica) para a TVI e CNNPortugal; mais uma sondagem do  do ISCTE-ICS para o Expresso e SIC. No gráfico todas as sondagens conhecidas nestes últimos dez dias antes das eleições.
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Publicado por Tovi às 07:49
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Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2022
Rui Moreira absolvido no caso Selminho

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O Ministério Público acusou Rui Moreira de prevaricação por ter tentado favorecer a Selminho, imobiliária da família da qual era sócio, e pediu perda de mandato do autarca independente. E na tarde de hoje (sexta-feira, 21jan2022) o autarca da Invicta conheceu a decisão do coletivo de juízes do Porto - ABSOLVIÇÃO. E Rui Moreira vai continuar o Rui Moreira de sempre: Um portuense livre, independente, sério e digno.

 

  Rui Moreira mostrou-se tranquilo com a decisão do Tribunal, que hoje o absolveu dos crimes pelos quais vinha acusado. "Foi reparada a minha honra", disse o autarca, apontando que "o processo foi sempre político".
"Hoje fez-se justiça", disse o autarca portuense, a partir da Câmara Municipal do Porto, reagindo à decisão do Tribunal Criminal de São João Novo, que esta sexta-feira o ilibou de todas as acusações proferidas pelo Ministério Público "por manifesta falta de provas". "Agradeço ao tribunal o cuidado em analisar todo o relacionamento entre a Câmara e a Selminho desde 2005 - recordo que só cá cheguei em 2013 - para esclarecer que a postura do município foi sempre a mesma e que eu não tive qualquer intervenção direta ou indireta nessa relação", notou em declaração aos jornalistas. Lamentando que o seu nome tenha sido "vilipendiado" durante o processo judicial e que, mesmo sem sentença, tenha sido "condenado insistentemente na praça pública", Rui Moreira lembrou que houve "líderes políticos que nunca quiseram respeitar a presunção de inocência", apontando o dedo, sem personalizar, a um líder partidário em específico. "Sinto que, para além da absolvição, foi reparada a minha honra e desfeita a menor dúvida que pudesse porventura existir", disse Rui Moreira, não escondendo o sofrimento que todo o processo lhe causou. "Sofri eu, sofreu a minha família, sofreram muitos portuenses, que insistentemente se dirigiam a mim sempre com palavras de apoio, força e não raras vezes de revolta", partilhou, enaltecendo o "caráter granítico dos portuenses", a quem agradeceu pela vitória nas últimas eleições autárquicas. Quanto à já anunciada decisão do Ministério Público, que vai recorrer da sentença, Rui Moreira mostrou-se sem medos, tecendo críticas à ação do procurador responsável pelo caso: "O Ministério Público é livre de interpor recursos. Surpreende-me é que o Ministério Público, que tem um mês para recorrer, não tenha esperado para ler o extenso acórdão. Não tenho receio nenhum relativamente ao recurso”. "Este processo foi sempre político. Não estou a dizer que, na sua origem, fosse político. Aquilo que afirmo é que se transformou em processo político. Já não tenho idade nem para acreditar no pai natal nem para acreditar em acasos", declarou.

 

  Que vergonha!...
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  Pedro Santos Guerreiro - Diretor executivo CNN Portugal
A absolvição no caso Selminho é para Rui Moreira uma vitória do tamanho do mundo, ou mais ainda, do tamanho do Porto. E é uma derrota humilhante para o Ministério Público – e para os políticos que, em eleições, se aproveitaram do caso. Esses políticos podem hoje não ter cara, mas têm nome. Nas últimas autárquicas, Moreira estava acusado e tinha julgamento marcado. Na campanha, o CDS e a IL mantiveram o apoio ao candidato, e o PS e sobretudo o PCP não fizeram aproveitamento político. Fê-lo o PSD, fê-lo Rui Rio.

 

  Raul Almeida, na sua página do Facebook
“…é lícito perguntar até que ponto esta obstinação infundada do Ministério Público interferiu com o curso normal da Democracia. Para além de rigorosamente nada indiciar qualquer tipo de responsabilidade ou benefício de Rui Moreira no caso, houve uma manifesta gestão política do tempo processual, não tendo faltado quem, escasso de dignidade ou escrúpulos, se tivesse aproveitado disso mesmo. Por fim, sem margem para dúvidas, fez-se justiça.”

 

 

  Manuel Pizarro, ontem, na sua página do Facebook… uma postura leal de quem foi adversário, mas não confunde as coisas.

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Conhece-se amanhã a sentença do caso Selminho. Rui Moreira é acusado de prevaricação (“trair, por interesse ou má-fé, os deveres do seu cargo ou abusar do exercício do cargo”, segundo a definição do Dicionário Priberam da Língua Portuguesa) e o Ministério Público pede a sua condenação e perda de mandato.
Não tenho por hábito comentar processos judiciais, e é recato que não me custa. No entanto, evidentemente, num Estado de direito, democrático, o respeito pelas decisões da justiça não significa que estas não possam ser debatidas ou questionadas.
Decidi, por isso, dizer o que penso sobre este processo e torná-lo público antes de conhecida a decisão judicial. O caso tem indubitável relevância cívica e justifica esta atitude. Acresce que o terreno da divergência política não pode ser constantemente sabotado pelos ataques pessoais. Isso empobrece a democracia, porque desnatura a ação política.
Rui Moreira, depois da sua eleição como presidente da Câmara, não agiu bem em dois momentos. Em primeiro lugar, e como já foi reconhecido pelo próprio, com a assinatura da procuração para que o advogado pudesse intervir em defesa da Câmara.
Rui Moreira devia, em segundo lugar, e por elementar prudência, ter comunicado à Assembleia Municipal a existência de um conflito entre o Município e uma empresa da sua família. Tivesse-o feito, e o processo seria amplamente escrutinado desde o início, evitando dissabores ao presidente da CMP.
Os reparos que faço a Rui Moreira são do foro político. Mas, nessa esfera, já foi feita a avaliação pelos cidadãos do Porto que, recentemente, lhe deram uma nova vitória eleitoral, acompanhada por perda de votos, de percentagem e de vereadores. Como democrata, confio no julgamento político dos portuenses. As pessoas fizeram o seu juízo e renovaram a confiança no Presidente da Câmara, embora de forma mitigada. 
Encerrado o processo político, resta a questão jurídico-criminal. Nessa matéria, quero também ser claro: em meu entender, Rui Moreira não cometeu o crime de prevaricação. É fácil de ver, quanto à famosa procuração, que se esta tivesse sido assinada desde o início pela então vice-presidente o comportamento do advogado da Câmara teria sido exatamente igual, e exatamente idêntico o resultado final. Rui Moreira não deu em nenhum momento instruções aos serviços ou advogado e, como tal, não traiu os deveres do seu cargo e não abusou dele. Logo, digo-o com plena convicção: não deve ser judicialmente condenado.
Note-se, aliás, que foi com Rui Moreira na presidência da Câmara que os serviços municipais apuraram, sem condicionamento, que parte dos terrenos registados em nome da Selminho pertenciam, de facto, ao Município. Sei que em nenhum momento deste outro processo Rui Moreira procurou condicionar a atuação dos serviços. Ao contrário, comportou-se com isenção e dignidade que não pode deixar de ser reconhecida.
Espero, por isso, que o Tribunal o considere inocente, e estou convicto de que é isso que irá acontecer. Mas, também o digo, que como cada vez mais acontece neste tipo de processos, isso não apaga anos de exposição pública e uma marca injusta e indelével.



Publicado por Tovi às 15:50
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Sexta-feira, 14 de Janeiro de 2022
Debate eleitoral do tudo ou nada

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O secretário-geral do PS e atual Primeiro-Ministro, António Costa, e o presidente do PSD, Rui Rio, encontraram-se ontem no cineteatro Capitólio, em Lisboa, para o mais importante debate desta campanha eleitoral para as Legislativas2022, com transmissão nas três televisões generalistas e moderação de João Adelino Faria (RTP), Clara de Sousa (SIC) e Sara Pinto (TVI).

 

  Coisas importantes do debate
Rio diz que fez oposição “civilizada” mas com “alternativas”, Costa critica propostas “perigosas” de Rio.
Costa admite Governo à Guterres ou opção com o PAN. O líder do PS admitiu governar "diploma a diploma" caso vença as legislativas sem maioria absoluta, tal como chegou a fazer António Guterres, embora tenha admitido que essa é uma solução "difícil".
Impostos. Costa promete reduzir IRS “já”, Rio diz que isso é “insistir nos erros do passado” e lembra percurso de Costa nos governos de Sócrates e Guterres.
Salário mínimo. Rio diz que quer aumentar pela inflação e Costa promete pelo menos 900 euros.
Saúde. SNS "falhou", acusa Rio. Costa acusa Rio de querer SNS só para pobres e classe média a pagar. Rio diz que se deve distinguir “os que podem pagar e os que não podem”.
Costa diz que programa do PSD na justiça é “perigoso” por querer “subordinar a justiça ao poder político. Rio diz que Costa é como Ventura e acusa-o de populismo.
TAP. “Indecente, gravíssimo”, diz Rio, quer quer privatizar o quanto antes. Costa confia no plano de reestruturação. "Não há razões para plano da TAP falhar, Há outras companhias interessadas em comprar 50%", assegura Costa. 
Costa termina o debate a dizer que Rio recorre a "malandrices habituais" para negar crescimento da economia.

 

  Quem esteve melhor no debate entre António Costa e Rui Rio
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  Para mim foi este o melhor comentário sobre o debate de ontem
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  Ontem… a ver o debate. (Roubei esta linda foto à Chloe Pairel, que a publicou na página “Amis qui aiment Levrier whippet”)
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Publicado por Tovi às 08:26
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Terça-feira, 4 de Janeiro de 2022
Debates televisivos para as Legislativas2022

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António Costa disse que uma solução estável "só é possível com uma maioria do PS". Rui Rio garantiu que "é impossível haver uma coligação com o Chega".

Já tenho dois motivos para votar PSD… e, politicamente falando, nem morro de amores por Rui Rio.
 

Nuno Matos Pereira - Mas o David vota num representante que defenda o seu distrito ou vota num primeiro ministro para o governo?
João Simões - Não sabia que o David agora votava diretamente no PM. Nem sabia que tinha gostado da governação de Rio, no Porto.
David Ribeiro - Eu voto para um Parlamento donde sairá um Governo. Obviamente que me terei de identificar politicamente com quem integra as listas em que votarei.
 
 
  Debate André Ventura x Rui Rio - 03jan2022
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Ventura continua a garantir que só apoia o PSD se entrar no Governo. Rio não acredita nas ameaças e diz que Chega tem de escolher se viabiliza um Governo de direita ou se faz o frete aos socialistas.

Questionado se prefere entregar o poder ao PS a fazer um entendimento com o Chega, Rio contrapôs com um desafio a André Ventura. "Se o PSD apresentar um programa de Governo na Assembleia da República - não é votado, mas podem meter uma moção de censura - aí naturalmente o dr. André Ventura tem de decidir se quer chumbar o Governo do PSD e abrir portas à esquerda", afirmou. Confrontado com esta questão, o líder do Chega reiterou as suas condições para essa viabilização: "O Chega só aceita um Governo de direita em que possa fazer transformações e isso implica presença no Governo", disse.

 

  Pois é!... Mas eu não quero uma "Geringonça 2.0"
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  Debate António Costa x Jerónimo de Sousa - 04jan2022
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  Debate Cotrim Figueiredo x Rodrigues dos Santos - 05jan2022
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Com o debate de hoje entre IL e CDS fiquei a perceber porque é que a Iniciativa Liberal cresce e o CDS minga... eu já desconfiava mas hoje tive a confirmação que Cotrim Figueiredo sabe ser um líder partidário, ao contrário do Xicão que até me faz lembrar o André Ventura na forma como debate política.
  David Ribeiro - O que mais me irritou neste debate foram as graçolas de mau gosto que o Xicão usou para tentar fazer valer os seus parcos argumentos. Nisto até conseguiu superar o André Ventura. E é nestas pequenas (grandes) coisas que se faz a opinião.

 

  Debate Rui Rio x Catarina Martins - 05jan2022
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Para mim uma coisa ficou clara neste debate: Rui Rio é um social democrata e Catarina Martins está muito longe de o ser.

David Ribeiro - Mas uma coisa também é certa... Rui Rio continua a ser o "casmurro" que sempre foi e já era tempo de ouvir os seus conselheiros (se é que os tem) e saber falar para audiências. Continua um mau comunicador.
Paulo Jorge Teixeira - David Ribeiro e insiste no erro. Quem prepara o homem para os debates deve vir de uma agência de publicidade do Burkina Faso pedindo desculpa desde já ao país pela comparação.



Publicado por Tovi às 09:22
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Quarta-feira, 8 de Dezembro de 2021
Estamos perto da "morte" do CDS

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Sou manifestamente contra coligações prévias que nos retiram a possibilidade de saber qual o “peso político” de cada um dos intervenientes nos atos eleitorais. Se os projetos políticos de dois ou mais partidos são coincidentes, então que eventuais coligações sejam pós-eleições. A coligação CDU (PCP+PEV) nunca a entendi e a possibilidade de nas próximas Legislativas o PSD aparecer coligado com o CDS só poderá ser para salvar Chicão de uma catástrofe. Já nem falo da eventualidade dos sociais-democratas se coligarem com o atual PPM, que ninguém sabe muito bem o que é e quem são.

E no fim da tarde de ontem soubemos que a Direção do PSD decidiu não querer uma coligação pré-eleitoral com o CDS-PP nas Legislativas. E já há quem diga que o CDS pode passar do partido do táxi para o partido da trotinete.

 

  Raul Almeida sobre "CDS - O último bastião"
Eu votarei CDS. Apesar da actual direcção. Apesar da oposição à actual direcção. O CDS, por si só, com a sua carta de princípios, com a sua história, é um chão comum para quem não se revê em tudo o resto. Não apoio proto-fascistas de terceira categoria, não me revejo no ultra-liberalismo que se afasta do modelo social que preconizo, não me entrego nas mãos de quem se envergonha da direita, nem sou animalista fanático, portanto...

 

  Com toda a simpatia e consideração que mantenho com meus amigos filiados e/ou simpatizantes do CDS gostaria de saber com que direito o Chicão pode invocar Sá Carneiro… e estou à vontade para o fazer, porque além de nunca ter sido um “incondicional” das tomadas de posição políticas de Sá Carneiro, continuo a ter sérias dúvidas de todos aqueles que por tudo e por nada invocam o seu nome. E não, não estou ao "serviço" do PS, de Rui Rio ou de seja de quem for.
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Publicado por Tovi às 07:18
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Domingo, 28 de Novembro de 2021
Eleições no PSD no dia de ontem

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  27nov2021 às 21h38As urnas encerraram há pouco mais de uma hora e meia e por isso ainda é cedo para se saber quem no PSD poderá cantar vitória, mas uma coisa já poderemos ter a certeza, há várias concelhias em que os militantes votaram em Rui Rio, não “acatando” as recomendações das estruturas locais do partido, que “recomendavam” o voto em Paulo Rangel.

  27nov2021 às 21h46 - A candidatura de Paulo Rangel assume aos jornalistas a derrota. Paulo Rangel vai descer para falar aos jornalistas.

  27nov2021 às 21h48 - Na sede de Rui Rio, no Hotel Sheraton, no Porto, os presentes gritam "Vitória!" e já há quem pergunte pela garrafa de champanhe.

  27nov2021 às 21h58Rangel assume derrota e apela à unidade do partido. "É muito imprtante que o partido esteja unido" em véspera de legislativas. Paulo Rangel admite ainda que Rio “sai com mais força para as legislativas”, o que não teria acontecido se as eleições não tivessem tido lugar, como Rui Rio queria.

  27nov2021 às 22h20 - Rui Rio é o líder da oposição mais resiliente da democracia portuguesa e já venceu três vezes diretas no partido - sempre com adversários de peso - o que nunca tinha acontecido. Na sala, a banda sonora que se ouve é "I'm Still Standing", de Elton John.

  27nov2021 às 22h29 - "Não prometi nada a ninguém", e "não disse a ninguém que prometia o luga A ou B, a única coisa que as pessoas sabem é que não sou ingrato", afirmou Rui Rio no seu discurso de vitória.

  27nov2021 às 22h36"Ponto final parágrafo", agora Rio fecha um capítulo e abre outro: o das legislativas e do programa de Governo em que está a trabalhar. "Sei exatamente o que queremos nas grandes linhas", afirma, e ambiciona uma "governação com mais rigor e menos facilitismo". "Temos de ter mais riqueza e menos endividamento". "Temos de ganhar as eleições legislativas", assume perante a sala, para depois falar da necessidade de melhorar o sistema nacional de saúde, que elege como um dos principais objetivos da sua agenda. Rio pede também mais descentralização e lamenta que o PS tenha inviabilizado a passagem do Tribunal Constitucional para Coimbra.

 

  Jornais de hoje
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  Como já inúmeras vezes afirmei não morro de amores por Rui Rio, no que à politica diz respeito. "Combati-o" em todas as candidaturas à Câmara do Porto, combates esses de que saí sempre derrotado. Não apreciei a sua forma de gerir o erário municipal durante o seu "reinado" de doze anos, mas tenho que reconhecer ser, nesta altura do "campeonato", o melhor para medir forças com António Costa, venha Rui Rio a ser o próximo primeiro-ministro ou o líder da oposição.

 

  Resultados finais
Rui Rio - 52,43% (18.852 votos)
Paulo Rangel - 47,57% (17.106 votos)



Publicado por Tovi às 07:57
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Sexta-feira, 26 de Novembro de 2021
Se as Legislativas fossem hoje... com Rio ou Rangel

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Muito interessante a sondagem da Pitagórica para a TVI e CNN Portugal que nos mostra, se as eleições legislativas fossem hoje, existir uma diferença notória no caso de Rui Rio ser o líder à frente dos sociais-democratas ou menos abonatório para Paulo Rangel se fosse eleito presidente do PSD.

 


David Almeida - Quer num caso, quer no outro, vê-se o partido 'CHEGA' como terceira força política no Parlamento... 🤔
David Ribeiro - Uma outra coisa que merece reflexão é o caso do CDS que com Rui Rio na liderança do PSD não passa de 0,8% e com Paulo Rangel vai aos 2,4%.
Jorge De Freitas Monteiro - Em relação a Rangel Rio “rouba“ votos a todos os outros partidos. Como fotografia do momento parece credível: à esquerda Rio tem menos anti corpos que Rangel; à direita beneficia de um efeito voto útil.
Júlio Gouveia - Pois... quem pode acreditar neste individuo, que entre outras parvoíces põe o partido à frente do país... tal como outros fazem, mas que deveriam ser severamente punidos pelo povo

 

  Neste meu gráfico podemos comparar os resultados da Legislativas2019 com as sondagens do último mês e também com a média truncada dos últimos três meses. (A média truncada é uma medida estatística de tendência central semelhante à média e à mediana. É calculada retirando uma determinada percentagem de observações, em partes iguais, de uma amostra ou distribuição de probabilidade, nos extremos superior e inferior)
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Publicado por Tovi às 10:04
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Domingo, 21 de Novembro de 2021
A uma semana das eleições internas no PSD

O quer dizem os candidatos à liderança do PSD (eleições diretas marcadas para o próximo dia 27 de novembro).

  JN de hoje, às 00h28
Pois eu penso que Paulo Rangel está errado... a política, em democracia, é a arte do consenso.
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  JN de hoje, às 09h00
Sobre a Regionalização disse Rui Rio: "É assim: quando houve o referendo para a Regionalização, eu votei contra. Não me escondi naquelas coisas: 'eu queria estas regiões e aquelas, ou estas competências ou aquelas, não gosto deste modelo, voto contra'. Não. Com aquele modelo ou outro qualquer, eu fui contra. Mas já passaram muitos anos e eu pergunto: o país está menos centralizado? Está menos concentrado? Ou seja, o facto de não termos feito a Regionalização melhorou país? Não. Piorou. Piorou e de que maneira! Então se piorou e de que maneira, temos de encontrar uma solução diferente."
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Publicado por Tovi às 10:37
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Sexta-feira, 12 de Novembro de 2021
Entrevista de Rui Rio à RTP3

É público que politicamente não morro de amores por Rui Rio... mas tenho que dizer que gostei de praticamente todas as posições políticas do atual líder do PSD dadas a conhecer na quarta-feira à noite na entrevista conduzida por Vítor Gonçalves na RTP3, principalmente no que se refere a tudo o que disse sobre as suas posições pós eleições, quer as ganhe quer as perca. E afastou-se em definitivo do Chega. 

Captura de ecrã 2021-11-11 081441.jpg
    RTP3 - Grande Entrevista




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