No passado dia dia 21 de Junho a Confraria do Vinho do Porto proclamou Ano Vintage 2011. Nas fotos a cerimónia em que se juntaram as principais casas de Vinho do Porto, numa organização da AEVP e do IVDP.
Porto Vintage - Considerado por muitas pessoas como a jóia da coroa dos vinhos do Porto, é o único Porto que amadurece em garrafa. Produzido a partir de uvas de um único ano e engarrafado dois a três anos após a vindima, evolui gradualmente durante 10 a 50 anos em garrafa. O encanto do Porto Vintage reside no facto de ser atractivo em praticamente todas as fases da sua vida em garrafa. Nos primeiros cinco anos mantém a intensidade rubi das cores originais, aromas exuberantes a frutos vermelhos e silvestres e o sabor do chocolate negro, tudo equilibrado por fortes taninos, que combinam na perfeição com sobremesas ricas de chocolate. Após dez anos – e para além de criar um depósito médio – desenvolve tons vermelho granada e atinge uma deliciosa plenitude de aromas e sabores a frutos maduros. À medida que o vinho se aproxima da maturidade, a cor evolui para os tons âmbar ricos e a sua fruta adquire maior subtileza e complexidade e o seu depósito torna-se mais pesado. (IVDP)
Abriu-se cá em casa, na passada quinta-feira, um Ramos Pinto Porto Vintage 2007 (Selo do IVDP: LB-948003-04), que se apresentava muito opaco, típico de vintages novos, mas com aroma não muito característico e paladar não suficientemente bem estruturado nem encorpado para vinhos deste tipo. Será que está a passar por aquele período a que chamam “a adolescência do vintages”, em que o vinho está praticamente em hibernação?... Alguém já teve alguma experiência deste tipo com Porto Vintage de cinco anos?
«Hugo Mendes» in The Wizard Apprentice >> Vou dar uma de wine blogger, mas esse não era aquele ano em que todos os portos seriam 100 Pontos? ; )
«David Ribeiro» in The Wizard Apprentice >> ;-) Vou colocar a questão no "Portuguese WineBloggers".
«João Pedro de Carvalho» in The Wizard Apprentice >> 100 pontos em 2007 só conheço um... Dow´s
«David Rbeiro» in The Wizard Apprentice >> Este Vintage 2007 teve 92/100 no Wine Enthusiast Magazine, Roger Voss, 2009, EUA.
«Luís Paiva» in The Wizard Apprentice >> Sinceramente, aqui não ponho em causa nem o ano nem a casa, mas abrir um vintage entre os seus 5 e 10 anos só pode ser mesmo por curiosidade...
«David Ribeiro» in The Wizard Apprentice >> Luis, mas é que nem tinha as características típicas de vintages novos... não lhe encontrei a fruta, não vi os taninos. Até tenho dificuldade em o descrever.
«Luís Paiva» in The Wizard Apprentice >> David, a ideia que tenho é que um vintage entre os 5 e os 10 anos entra numa fase "autista", em que já não é novo mas ainda não tem nada para mostrar. É a minha convicção, claro, que nem sequer posso generalizar...
«António Oliveira» in The Wizard Apprentice >> David Ribeiro eu tenho uma dessas cá em casa e depois passa cá em casa para provar... mas daqui a alguns anos... para ver a evolução
«Teresa Canavarro» in Portugues WineBloggers >> Nunca, mas também não provei muitos!
«Migel Pereira» in Portuguese WineBloggers >> Os vintages a partir do terceiro ano entram na chamada fase parva. Geralmente não estão no seu melhor ao quinto ano de vida...
«Rui Lourenço Pereira» in Portuguese WineBloggers >> É tudo muito relativo. Nos EUA gostam deles muito novos e dão muitas vezes 100 pontos a vinhos que nós temos muito mais dificuldade em dar. No caso dos Vintages, é comprovada a sua apoteose após os 25 anos, mas todas as alturas são boas para os abrir. Tudo depende da oportunidade.
«João Pedro de Carvalho» in Portuguese WineBloggers >> É por causa dessas chatices que eu bebo colheitas... :)
Abri ontem uma garrafa de Porto Cruz Vintage 1989 e estava bastante melhor do que o que tinha bebido em Abril de 2008, embora não se encontre ainda no estado nobre dos vintages com alguma idade (estamos a falar de um vinho cuja vindima foi feita há 23 anos). A sua relação preço/qualidade é muito boa, pois a garrafa comprada em 2006 custou-me 9,90€ e a que comprei em 2011 ainda só custou 17,98€.
«Sérgio Ribeiro» in Facebook >> Sem me referir aos vintages ou 10 ou 20 anos do Cruz acho os correntes desta marca de muita pouca qualidade? Qual é a tua apreciação caro David Ribeiro.
«David Ribeiro» in Facebook >> Na chamada "gama baixa" dos vinhos do Porto há coisa muito pior... mas mesmo muito pior, caro Sérgio.
”Um Vinho Único no Mundo” foi como o prestigiado enófilo Luca Gardini considerou recentemente o Porto Quinta do Noval Vintage Nacional 2003, do qual vão ser unicamente comercializadas três mil garrafas e cujo preço andará entre os quinhentos e os mil euros. De referir que a Quinta do Noval, da qual há registos desde o ano de 1715 e que desde 1993 pertence ao grupo AXA Millésimes, faz o Vintage Nacional com uvas de videiras não enxertadas de uma muito pequena parcela no coração das vinhas da sua quinta, videiras intocadas pela filoxera (insecto que no final do século XVIII dizimou as vinhas nas encostas do Douro), dando assim ao vinho uma personalidade única e distinta.
O Porto Vintage é a jóia da coroa dos vinhos do Porto, o único Porto que amadurece em garrafa. Produzido a partir de uvas de um único ano e engarrafado dois a três anos após a vindima, evolui gradualmente durante 10 a 50 anos em garrafa. Nos primeiros cinco anos mantém a intensidade rubi das cores originais, aromas exuberantes a frutos vermelhos e silvestres e o sabor do chocolate negro, tudo equilibrado por fortes taninos, que combinam na perfeição com sobremesas ricas de chocolate. Após dez anos – e para além de criar um depósito médio – desenvolve tons vermelho granada e atinge uma deliciosa plenitude de aromas e sabores a frutos maduros. À medida que o vinho se aproxima da maturidade, a cor evolui para os tons âmbar ricos e a sua fruta adquire maior subtileza e complexidade e o seu depósito torna-se mais pesado.
O ano de 2003 no Douro teve um Inverno normal e chuvoso; Primavera seca; Temperaturas normais para a época excepto o final de Julho e início de Agosto (45º durante o dia e 30º à noite); Temperaturas anormalmente altas durante a vindima; Deu vinhos encorpados com taninos que lhes conferem bom potencial de envelhecimento, vinhos de qualidade excepcional.
Foi uma garrafa de Royal Oporto Wine Vintage 1978 - Após uma Primavera em que as condições climáticas foram muito más, um longo Verão quente propiciou alguns bons vinhos; São declarados dez Single Quinta Vintage, entre os quais o primeiro Vintage de produtor (Quinta do Infantado), engarrafado no Douro – o que ofereci à minha filha mais velha no último Natal, aquando do seu trigésimo segundo aniversário. Um vinho de excepcional qualidade e elegância.
Ontem comemorou-se o vigésimo nono aniversário da minha filha mais nova e ofereci-lhe uma garrafa de Porto Adriano Ramos-Pinto Vintage 1982 - Ano muito seco; Inverno frio; Boa floração; Verão muito quente; Uma das vindimas mais precoces; Fraca produção, mas boa qualidade, vinhos delicados e elegantes, com grande concentração de aromas; Muitas empresas declararam - um vinho com Medalhas de Ouro no “Concours Mondial de Bruxelles 1998 – Bélgica” e no “Challenge International du Vin 1996 – França”.
«Ricardo Moreira» in Facebook >> deve ser do bom... Já ia um cálice...
Foi hoje feita a Declaração de Vintage 2007 pela Confraria do Vinho do Porto e pelo Instituto dos Vinhos do Douro e Porto.
Vinho do Porto Vintage - Considerado por muitas pessoas como a jóia da coroa dos vinhos do Porto, é o único Porto que amadurece em garrafa. Produzido a partir de uvas de um único ano e engarrafado dois a três anos após a vindima, evolui gradualmente durante 10 a 50 anos em garrafa. O encanto do Porto Vintage reside no facto de ser atractivo em praticamente todas as fases da sua vida em garrafa. Nos primeiros cinco anos mantém a intensidade rubi das cores originais, aromas exuberantes a frutos vermelhos e silvestres e o sabor do chocolate negro, tudo equilibrado por fortes taninos, que combinam na perfeição com sobremesas ricas de chocolate. Após dez anos – e para além de criar um depósito médio – desenvolve tons vermelho granada e atinge uma deliciosa plenitude de aromas e sabores a frutos maduros. À medida que o vinho se aproxima da maturidade, a cor evolui para os tons âmbar ricos e a sua fruta adquire maior subtileza e complexidade e o seu depósito torna-se mais pesado. (in IVDP)
«Milena Araújo» in Facebook ► Palavra de especialista!
Parece não haver dúvidas que os Vintage 2007 vão ser Portos que ficarão na história, pois a sua elegância e delicadeza irão certamente colocá-los nos melhores dos últimos cinquenta anos. Obviamente estes vintages já aparecem no mercado com um precito a puxar para o carote, mas há que comprar já algumas garrafas para podermos daqui a uns dez ou quinze anos desfrutar de toda a opulência deste néctar do Douro.
Na Essência do Vinho 2009 provei dois Vintage que estavam um estrondo (como se diz cá pela Cidade Inbicta): Quinta do Vesúvio Vintage 2006 e Quinta Nova N. S. Carmo Vintage 2006. Parece que a Revista de Vinhos vai apresentar na edição de Maio as provas feitas aos Vintage de 2006 e até estou curioso em saber se estes dois vinhos que provei e adorei serão ou não bem classificados.
Notas de prova:
Quinta do Vesúvio Porto Vintage 2006 / Symington Family - O vinho apresenta o clássico poder do Vesúvio, com um elegante e acentuado nariz de violetas e pimentas e deliciosas camadas de opulenta groselha preta. Um excelente Quinta do Vesúvio Porto Vintage. (in www.quintadovesuvio.com/pt)
Quinta Nova de N. Sª. do Carmo Vintage 2006 / Família Amorim - Cor ruby retinto. Muito fino e elegante no aroma, com intenso floral e arbustos silvestres a dominar, complexados com baunilha, ervas secas e especiarias. Boa estrutura na boca, cheio de sabores maduros e belas notas florais. Taninos finos e bem desenvolvidos, com frescura e extrema elegância no seu longo final. (in www.quintanova.com/)
«da Horta Primeira» / AzulJasmim.info ► A minha filha está agora em NY a convite de uns amigos e claro levou-lhes um Porto e viu-se aflita na escolha mas felizmente encontrou um Senhor que a ajudou na escolha, pois infelizmente o meu amigo David não estava por perto, mas ela levou um Vintage pois eu pelo que aqui tenho lido já lhe tinha dito que devia ser dos melhores .
E é!... O PORTO VINTAGE é a jóia da coroa dos vinhos do Porto.
Veja-se o que diz o IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto) sobre esta "categoria especial", cujos estilos encerram em si vinhos de elevada notariedade: É o único Porto que amadurece em garrafa; Produzido a partir de uvas de um único ano e engarrafado dois a três anos após a vindima, evolui gradualmente durante 10 a 50 anos em garrafa; O encanto do Porto Vintage reside no facto de ser atractivo em praticamente todas as fases da sua vida em garrafa; Nos primeiros cinco anos mantém a intensidade rubi das cores originais, aromas exuberantes a frutos vermelhos e silvestres e o sabor do chocolate negro, tudo equilibrado por fortes taninos, que combinam na perfeição com sobremesas ricas de chocolate; Após dez anos – e para além de criar um depósito médio – desenvolve tons vermelho granada e atinge uma deliciosa plenitude de aromas e sabores a frutos maduros; À medida que o vinho se aproxima da maturidade, a cor evolui para os tons âmbar ricos e a sua fruta adquire maior subtileza e complexidade e o seu depósito torna-se mais pesado.
...bebidos neste mês de Junho:
Cruz 1989 Porto Vintage [Selo do IVDP: UZ-991201-03] – Um “Vintage” engarrafado em 1991 pela “Gran Cruz Porto Soc. Com. de Vinhos Lda” comprado no “Carrefour de Gaia” em Nov2006 (75cl./9,90€). João Paulo Martins no ano de 2000 classificava-o com 5 (em 8) e dizia ter algumas dúvidas sobre a qualidade; Boa cor, aroma neutro; Precisa de tempo de cave. E tinha razão… Em 2008, já com mais oito anos de estágio em garrafa, este vinho apresentava-se muito macio, não muito intenso mas equilibrado e ainda cheio de notas silvestres… No meu entender um “Porto Vintage” com excelente relação qualidade/preço.
Quinta Seara D’Ordens 2001 LBV [Selo do IVDP: VR-433273-03] – Um “Porto LBV” engarrafado em 2006 (5.333 garrafas) pela “Soc. Agrícola Quinta Seara D'Ordens Lda” e que comprei na “Loja da Quinta” em Jun2007 (75cl./11,00€). Muito vigoroso, potente e cheio de frutos silvestres no sabor. Um “LBV” que ainda podia, no meu pobre entender, estagiar mais uns anos numa boa (entenda-se: em boas condições) garrafeira.
«rafael de zafra» / AzulJasmim ► Tomamos buena nota, gracias mi buen amigo...
«Berarda» / ViriatoWeb ► Oh Tovi, eu pensava que o vinho do Porto só envelhecia em cascos de carvalho e não em vidro (de garrafa). Em relação à tua 2ª indicação, será que consigo comprar no Continente? Ou encomendar, ao menos. 'jinhosssssssssss
O "Vintage" é obrigatoriamente engarrafado entre o segundo e o terceiro ano após a colheita, e o "LBV" é engarrafado entre o quarto e o sexto ano após a colheita, mas após alguns anos em garrafa ganham aromas muito especiais, tornam-se mais suaves e elegantes. Quando jovens apresentam cor retinta, são encorpados e muito vigorosos.
Não é fácil encontrares este tipo de "Portos" num hiper-mercado... Tenta uma boa garrafeira.
«Mustang» / AzulJasmim ⇒ (...) a meu pedido compraram-me um Porto Vintage Osborne de 2000. É que isto de andar a ler e aprofundar o conhecimento sobre o vinho do porto sem o apreciar de facto já não fazia sentido. Agora se a escolha foi boa apenas a opinião do David e também o meu paladar o confirmarão.
Penso que nunca provei o Porto Vintage Osborne de 2000, mas os Vintages da Osborne são considerados de elevada qualidade e só são declarados em anos excepcionais.
«Mustang» / AzulJasmim ⇒ Uma questão, como e quem decide se um ano é bom ou não? Como se chega à chamada "aprovação" que creio eu concluirá tratar-se de um Vintage ou não?
É a Câmara de Provadores do Instituto do Vinho do Porto que decide se um determinado vinho pode ou não ser considerado VINTAGE. Após a aprovação este terá que ser engarrafado obrigatoriamente entre 1 de Julho do 2º ano e 31 de Dezembro do 3º ano após a vindima.
Em anos excepcionais - a floração correu sem problemas, não houve geada ou granizo, a maturação das uvas decorreu nos 40 dias habituais e sem grandes oscilações de temperaturas, a água no solo foi a suficiente para alimentar as videiras durante o quente Verão, as uvas estavam maduras à data da vindima e as chuvas de Setembro não provocaram podridão – o IVDP (Instituto dos Vinhos do Douro e Porto) pode declarar ANO VINTAGE e haverá declaração generalizada por a grande maioria, senão a totalidade, das casas de Vinho do Porto.
O Vintage pode ser bebido logo após o engarrafamento – Vintage novo – e iremos ter um vinho fechado, com poucos aromas evidentes, embora se notem a presença de frutos vermelhos, de esteva (erva seca) e de iodo. Se optarmos por o manter em garrafa – Vintage velho (10 ou 15 anos após a colheita) - iremos verificar então toda a pujança da fruta madura, com uma grande complexidade, um vinho único e sem paralelo com qualquer outro produzido noutro ponto do Mundo.
Em conclusão: Não há nada como comprar duas garrafas, uma para beber em novo e outra para envelhecer.
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