Vou agora falar-vos das técnicas de produção de aguardentes de figo e de alfarroba no século XVIII.
Consultando os estudos realizados em finais do século XVIII por Lacerda Lobo (transmontano natural de Murça) poderemos dizer que a aguardente de figo era feita da seguinte forma: Lançavam-se os frutos num balseiro e sobre eles água a ferver até ficarem cobertos, ficando de infusão dois ou três dias; Depois tiram-se e retalham-se, fazendo seguidamente nova infusão durante 24 ou 36 horas; São depois novamente retirados e espremidos, sendo o líquido resultante da pressão e das duas infusões envasilhado numa pipa; Por volta do quarto ou quinto dia de fermentação vinhosa começam a destilação do líquido. Mas havia também quem pisasse os figos com os pés e praticasse uma única infusão durante oito dias, sendo posteriormente o líquido destilado.
Para o fabrico de aguardente de alfarroba o processo era o seguinte: Pisavam muito bem os cotilédones das alfarrobas; Depois era lançada toda a massa deles numa tina de madeira e juntamente a quantidade de água quente necessária para ficar toda coberta; Seguia-se uma fermentação vinhosa e logo que esta acabava fazia-se a destilação do líquido.
«Rafael de Zafra» / AzulJasmim.info ► En España, y en concreto en el sur se hacia un aguardiente de algarrobas, que se usó mucho en la post guerra civil y era similar a este. Popularmente se le llamaba aguardiente de pobre o aguardiente rubio.
«Tovi» / AzulJasmim.info ► A alfarroba (do hebraico antigo al charuv) é o fruto da alfarrobeira (Ceratonia siliqua).
«Carvalho» / Nova Crítica-vinho ► Caro Tovi, Vamos experimentar fazer aguardente de figo e depois mandamos o resultado, esperamos que seja bom, pelo menos para aquecer o corpo. Abraços
«Tovi» / NovaCrítica-vinho ► É pá!... Isso é que vai ser um desafio interessante. Considero-me desde já convidado para a primeira prova dessa aguardente de figo... Eu tenho mais uns dados sobre o fabrico de aguardente de figo. Se necessitar, é só pedir.
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