Aquecimento com lume directo, arrefecimento do destilado através de tubo de cobre mergulhado em água fria corrente, contida em recipiente de madeira e recolha do destilado em cântaro de barro. (Crédito da foto: Blog "Via Algarviana")
Um alambique típico do Algarve é composto de caldeira (ou cucúrbita), cabeça (ou capitel), serpentina e um recipiente onde circula a água que vai refrigerar o sistema.
O combustível mais usado para aquecer a caldeira é a lenha de Azinho.
A cabeça é feita em aço inox e a caldeira em cobre, sendo vulgar encontrarmos um filtro entre estes dois componentes, de carbonato de cálcio se pretendemos atenuar a acidez, ou de carvão natural activado se há aromas a retirar ao destilado.
O sistema de refrigeração pode ser um tubo rectilíneo (sistema usado em Monchique) ou uma serpentina (em uso na serra do Caldeirão), sendo o primeiro sistema óptimo para se efectuar a limpeza (e consequentemente obter aguardentes com menos teor em cobre) e a outra solução a que nos dá a refrigeração mais eficaz e com menor perda de aromas.
Dizem os entendidos que uma forma de tornar mais agradáveis as aguardentes de frutos é adicionar ao fermentado substâncias aromatizantes (bagas de zimbro maduras, casca de laranja, funcho e erva-doce) conseguindo-se assim ocultar defeitos de produção.
Na segunda metade do século XX vulgarizou-se no Algarve o alambique de dupla coluna (sistema de arraste de vapor – entra por uma das colunas que contém massa acabada de destilar e depois passa à massa da outra coluna) permitindo assim não só um processamento mais rápido mas também a destilação de mais do dobro do volume de um alambique tradicional.
Durante a recolha do destilado temos inicialmente a “cabeça” (a rejeitar por conter excesso de composto indesejados), depois o “coração” (a fracção bebível da aguardente, ou seja, 75 a 80% do destilado) e finalmente a “cauda” ou “frouxo” que normalmente se utiliza para adicionar à destilação seguinte.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)