No dia em que Paulo Cunha e Silva (1962–2015) comemoraria o seu 60.º aniversário, a 9 de junho, a RTP estreia “O caos é a mais bela assinatura do mundo”, documentário que celebra a vida do crítico, curador de arte e antigo vereador da Cultura da Câmara Municipal do Porto.
Com assinatura de Paulo Seabra, o filme recorda o trajeto de Paulo Cunha e Silva, desde o nascimento, em Beja, até ao legado deixado no tecido cultural do país e, em particular, da cidade do Porto.
O documentário reúne, além de fotografias, registos e objetos, testemunhos de elementos que se cruzaram com a vida familiar, artística ou política de Cunha e Silva: Elisa Cunha e Silva (mãe), Miguel Von Hafe Perez (curador), Rui Reininho (músico e amigo), José Barros (colega de curso no ICBAS), Alexandre Quintanilha (cientista e político), Carlos Miranda (amigo), Catarina Portas (amiga), Joana Vasconcelos (artista), Manuela de Melo (vereadora da cultura da Câmara Municipal do Porto entre 1990 e 2002), Maria de Assis (subdiretora do Instituto das Artes), Paulo Mendes (artista), Fernando d´Oliveira Neves (embaixador), Rui Moreira (presidente da Câmara Municipal do Porto), João Louro (artista), Tiago Guedes (diretor artístico do Teatro Municipal do Porto) e Guilherme Blanc (antigo adjunto do Pelouro da Cultura e diretor artístico do Batalha Centro de Cinema).
Paulo Seabra, amigo próximo de Cunha e Silva desde 1997, recorda que este “era uma pessoa em criação permanente – o Paulo olhava, constantemente, à sua volta para perceber o que ainda seria possível criar.”
O realizador explica que o documentário – com música dos Táxi, GNR, Heróis do Mar, Xutos e Pontapés e José Mário Branco – reflete a alegria e o entusiasmo característicos do amigo e que este esteve presente ao longo dos dois anos de produção do filme. “Todas as decisões relativas ao documentário foram tomadas a pensar no Paulo. À medida que ia tirando ou acrescentando elementos, questionava-me se o Paulo consideraria pertinente. Acredito que, dessa forma, este documentário, além de ser sobre a vida e o trajeto do Paulo, foi também feito com a visão dele”, acrescenta.
Nascido em Beja, Paulo Cunha e Silva cruzou-se com o universo artístico enquanto estudante de Medicina no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto. Foi um dos principais programadores do Porto 2001 – Capital Europeia da Cultura. Paulo Cunha e Silva foi ainda presidente do Instituto das Artes do Ministério da Cultura, conselheiro cultural da Embaixada de Portugal em Roma e comissário de programa da Capital Europeia da Cultura Guimarães 2012. Mantinha uma estreita colaboração com a Fundação de Serralves, com a Fundação Calouste Gulbenkian e era presidente da Comissão de Cultura do Comité Olímpico Português. Entre 2013 e 2015, assumiu a vereação do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal do Porto contribuindo para o renascimento cultural da cidade.
“O caos é a mais bela assinatura do mundo” estreia na próxima quinta-feira, às 22h50, na RTP2, e conta com o apoio da Câmara Municipal do Porto e da Filmaporto.
Texto: Filmaporto
David Ribeiro - A primeira vez na vida que troquei umas curtas palavras com Paulo Cunha e Silva foi durante a campanha eleitoral das Autárquicas2013, numa tarde de sábado, na Galeria 111, na rua D. Manuel II, no Porto. E logo fiquei com a certeza que estava perante alguém de uma grande criatividade, cultura e cidadania. O Paulo era um Homem que queria «Um novo norte para o Norte».
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