"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Sexta-feira, 5 de Agosto de 2022
Brincadeiras perigosas... em Taiwan

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  Terça-feira 2ago2022
Terça-feira à noite (hora local), após Pelosi aterrar em Taipé, de onde partiu na quarta-feira ao fim da tarde, Pequim condenou a visita e anunciou que vai realizar, entre quinta-feira e domingo, exercícios navais militares em redor da ilha, que a China reivindica como parte integrante do país. Os exercícios incluem "disparos de munições reais de longo alcance" no Estreito de Taiwan, que separa Taiwan da China continental, segundo Pequim. Nalguns locais, as operações chinesas vão aproximar-se até 20 quilómetros da costa de Taiwan, de acordo com as coordenadas fornecidas pelo Exército de Libertação do Povo.

  Quarta-feira 3ago2022
As autoridades de Taiwan denunciaram a entrada, na quarta-feira, de 27 aviões militares chineses no espaço de defesa aérea de Taiwan, após a visita à ilha pela líder do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, apesar das ameaças de Pequim. “[Os 27 aviões da Força Aérea da China] entraram, hoje [ 3ago2022], na zona circundante [Zona de Identificação de Defesa Aérea, mais vasta do que o espaço aéreo]”, escreveu na rede social Twitter o Ministério da Defesa de Taiwan.

 

  Comentários de amigos meus no Facebook
Carla Afonso Leitão - A Pelosi e Biden, ou os EUA, estão a ser uns criançolas irresponsáveis. É a minha opinião. Estão abertas as hostilidades.
Luis Saraiva
O Biden, os militares e imensas figuras dos EUA foram contra a visita e pediram-lhe que não fosse. Mesmo assim ela insistiu! Foi abanar o vespeiro na altura menos indicada. É a tal democracia dos puderes paralelos que permite que a Sra. possa ignorar que há uma guerra.
David Ribeiro - Prevendo que o conflito na Ucrânia esteja para acabar num período mais ou menos breve, há que arranjar onde consumir a grande e altamente lucrativa produção de armamento.

 

  Quinta-feira 4ago2022
A China lançou 11 mísseis Dongfeng em águas territoriais de Taiwan, segundo o Ministério da Defesa chinês. Estes disparos de mísseis convencionais já foram confirmados pelas autoridades de Pequim, que descrevem a operação como “parte de exercícios em seis zonas” previamente definidas. Esta operação acontece um dia depois de a presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, ter visitado Taiwan. Os exercícios militares chineses desta quinta-feira no estreito de Taiwan são dos maiores de que há registo. É a primeira vez desde 1996 que foram disparados mísseis Dongfeng chineses em águas próximas de Taiwan. Os exercícios militares chineses mobilizam mais de 100 aviões, incluindo caças e bombardeiros, e 10 navios de guerra, disse a televisão estatal CCTV. A tensão entre Pequim e Washington está a aumentar, com um porta-voz do Ministério da Defesa chinês a dizer que o conluio e a provocação dos Estados Unidos e de Taiwan vão empurrar [este país] para o desastre”.

  Sexta-feira 5ago2022 - Liam Gibson na Al Jazeera 
As consequências políticas da recente visita a Taiwan de Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos, continuam a reverberar na China. A visita de Pelosi à democracia autônoma, que a China reivindica como seu próprio território, está testando a determinação do líder chinês Xi Jinping em um momento politicamente sensível. Xi está se aproximando de garantir um terceiro mandato sem precedentes como chefe do Partido Comunista Chinês em seu próximo 20º Congresso Nacional em novembro. No entanto, enquanto a China reage à visita de Pelosi com uma demonstração de força militar, Xi provavelmente está pesando os custos económicos e as consequências diplomáticas com os EUA e seus aliados contra sua necessidade de agir com dureza em Taiwan, à medida que o crescente sentimento nacionalista na China pressiona para que ele faça mais. “Isso o colocou (Xi) em uma posição impossível”, disse Stephen Nagy, analista da China em Tóquio e membro sénior do Instituto MacDonald-Laurier do Canadá, à Al Jazeera. “Ele precisa manter o crescimento económico, que seria severamente prejudicado por qualquer resposta cinética aos EUA e o crescente reconhecimento internacional de Taiwan como uma entidade política”, disse Nagy. “No entanto, ele está sob tremenda pressão das forças nacionalistas dentro da China, que esperam uma forte resposta ao que entendem ser uma clara violação da ‘Política de Uma China’. Duvido que ele consiga atingir esse equilíbrio.” 



Publicado por Tovi às 08:19
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