"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quinta-feira, 2 de Março de 2023
Paz na Ucrânia... para quando?

SIC Notícias 1mar2023 aa.png
(Análise do comentador da SIC, Germano Almeida, à situação no terreno na guerra na Ucrânia e as negociações entre a NATO e KIEV)

Não, não é assim... Seria muito mais correto dizermos: "A única forma de travar a Rússia é chegar à paz".


Cláudio Pereira
David Ribeiro tal e qual, haja alguém com bom senso.
Leopoldo DelgadoDavid Ribeiro e como é que se consegue isso se ainda ontem o Peskov disse que não vão devolver os 4 territórios anexados de um estado soberano. Diga lá
David RibeiroTudo isso, meu caro Leopoldo Delgado, só poderá ser resolvido à mesa de negociações.
Leopoldo Delgado
David Ribeiro Putin não negoceia, já ouviu ele a comentar alguma coisa do plano chinês. As negociações a Putin é do gênero tem que ser assim como eu quero. Ela tem histórico fala por ele
David RibeiroLeopoldo Delgado, todos sabemos quem é Putin e também não se sabe ainda o que o Kremlin está disposto a negociar, mas que neste conflito já se negociou, e bem, um acordo importantíssimo para a exportação de cereais, ninguém o pode negar.
Leopoldo Delgado
David Ribeiro isso foi graças ao Guterres e porquê também é do interesse da Rússia
Carlos BispoDavid Ribeiro, é uma excelente mensagem a passar aos nossos filhos. Se invadiram a tua casa e te expulsarem de lá, se esse alguém for maior do que tu, vai negociar com eles para ficares com alguma coisa. E se conseguires, dá -te por contente.
David RibeiroCaro Carlos Bispo... a sua analogia não tem sentido, porque se invadirem a nossa casa o que devemos fazer é chamar a polícia e não ir pedir armas ao vizinho para desatar aos tiros aos ocupantes.
Carlos Bispo
David Ribeiro, então e quem é a polícia da Ucrânia??? Não tem direito a defender-se?
David RibeiroO Carlos Bispo seguramente que sabe o que se viveu no leste da Ucrânia desde 2014 até à invasão das tropas de Putin. E a "polícia" para estes casos é o Conselho de Segurança da ONU, que, diga-se de passagem, já deveria ter sido remodelado há muito.
Leopoldo Delgado
David Ribeiro sem dúvida
Carlos Bispo
David Ribeiro , sabe muito bem que Putin nunca aceitará nada, a não ser a anexação total da Ucrânia. A ONU, ou aceita ou não aceita. E se não aceitar, vai ter de ativamente entrar no conflito. Não é a armar os Ucranianos e a adiar o inevitável.
José FrancoDavid Ribeiro chegar á paz? A Rússia se tirar partido do que fez na Ucrânia nunca mais pára. Em que mundo você vive?
Rui Paredes
David Ribeiro muito bem .... E como se chega à paz com alguém que não hesitou um segundo em invadir e destruir o país vizinho?
David RibeiroMeus caros José Franco e Rui Paredes... só se chega à PAZ (mesmo que esta seja periclitante) em negociações e nunca com "tiros, bombas e murros nas trombas".
Rui Paredes
David Ribeiro isso é muito discutível, pois depende muito de quem está do outro lado. Ditam as leis da guerra que antes de um ataque deve ser feito um ultimatum com condições para evitar o ataque. Isso não aconteceu, no caso da Rússia. Não foi feito qualquer aviso nem impostas condições, o que demonstra que não havia nada que a Ucrânia pudesse oferecer em troco de paz, a não ser o próprio país e os territórios desejados pelo adversário.
Carlos RodriguezCamarada David Ribeiro a paz seria com o sacrifício da Ucrânia, isto é a oferta de território para contentar o agressor.
Fernando Hugo Jose
David Ribeiro correcto pessoa que tèm Rasusinio
Albertino AmaralComo se dirá Paz em russo????? Será que eles conhecem o termo?
João Pedro Baltazar Lázaro
Se para alcançar a paz a Ucrânia tiver de ceder ainda mais territórios, então a Rússia estará a estabelecer um perigoso precedente para outros países que queiram, no século XXI, expandir o seu território. Aqui está uma lista de barris de pólvora à espera de uma oportunidade para explodirem. "Just saying". List of territorial disputes  
Jorge Lira
Vocês andam todos a ver mal. O problema não é a Rússia, é Putin. Não se chega a paz com Putin, como com Hitler. A única forma de fazer a paz com tipos dessa estirpe é derrotar os mesmos. Não há outra solução. O resto, ceder, é adiar o problema e dar mais força ao inimigo.



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Antony Blinken, secretário de estado norte-americano reforçou que se Putin estivesse disposto a “esforços diplomáticos concretos“ os EUA eram “os primeiros a trabalhar nesse sentido“.

 


26097737.jpgMoçambique defende a paz na Ucrânia, “como todo o mundo”, mas privilegia como caminho para lá chegar uma “pressão positiva”, considerando infrutíferas resoluções a condenar a Rússia, disse esta terça-feira [28fev2023] em Bruxelas a chefe da diplomacia moçambicana. Em declarações à Lusa e RTP após ter dirigido os trabalhos de uma reunião extraordinária dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa e Timor-Leste (PALOP-TL) com a União Europeia, Verónica Macamo, que durante a sua intervenção no encontro lamentou a “destruição da Ucrânia” e a “violência sem dó nem piedade”, rejeitou qualquer contradição entre as palavras e ações, quando confrontada com as sucessivas abstenções de Moçambique nas resoluções da Assembleia-Geral das Nações Unidas a condenar a agressão militar russa. “Não, não há contradição, porque estamos como todo o mundo está”, em defesa da paz, e “o problema são os caminhos” para a alcançar, disse, apontando que “Moçambique acha que é importante” que seja exercida “uma pressão positiva para que a Ucrânia e a Rússia se sentem à mesa para ultrapassar o problema”, pois todos os conflitos só terminam na mesa de negociações.
  Eduardo Miranda
Quanto tempo levou esta gente a reconciliar-se com a Renamo? Que regime criaram? Onde colocaram os interesses superiores do Povo? Como é possivel negociar com um psicopata com ambições territoriais e imperialistas?

 


Captura de ecrã 2023-03-02 094818.pngSergei Lavrov, ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, acusou hoje [2mar2023] o Ocidente de “destruir descaradamente” o acordo para a exportação de cereais no Mar Negro, que permite a exportação de produtos agrícolas ucranianos, nota a agência russa RIA Novosti. Segundo o ministro, o Ocidente não estará a ter suficientemente em conta os interesses dos agricultores russos no âmbito do acordo, alcançado inicialmente em julho de 2022. Como nota o “The Guardian”, uma das razões citadas por Lavrov prende-se nas exportações russas de fertilizante, que continuam a ser limitadas pelas sanções ocidentais. O acordo, mediado pela Turquia, terá que ser renovado este mês, sendo necessária a aprovação da Rússia e Ucrânia. Kiev, por sua vez, já manifestou interesse em estendê-lo por mais um ano.

 


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A China juntou-se à Rússia esta quinta-feira na recusa ao texto final da reunião do G20 na Índia, rejeitando os pedidos de retirada das forças russas da Ucrânia que constam do documento. Os dois países foram os únicos membros do G20 a não querer assinar a declaração que exige “a retirada completa e incondicional da Rússia do território da Ucrânia”.
  
Gilberto Santos
Deixaram-se finalmente do "nim". Precisam da Rússia quando fizerem o mesmo a Taiwan...
Carlos Miguel Sousa
«Retirada completa e incondicional», seria a morte de Putin. Face aos acontecimentos, é uma declaração no minimo, irresponsável, para não dizer naif & infantil. Estando a China empenhada em procurar uma saída para a PAZ, que sabemos todos jamais poderá passar pela derrota pura e simples da Rússia, á natural que não comprometesse esse objetivo assinando uma «brincadeira» destas.
Fernando DuarteE os outros que assinaram, vão fazer o quê contra estes dois?

 


Captura de ecrã 2023-03-02 172323.pngA delegação da Ucrânia presente na Conferência da ONU sobre Desarmamento assegurou hoje que o país continuará a lutar contra “a agressão genocida russa” porque “não tem outra alternativa”, frisando ainda que “não aceitará a paz a qualquer preço”“Não aceitaremos algo que mantenha os nossos territórios ocupados e o nosso povo à mercê do agressor”, assegurou a embaixadora ucraniana na ONU em Genebra, Eugenia Filipenko, no decurso da Conferência sobre Desarmamento que decorre esta semana na cidade suíça e que hoje também contou com a intervenção do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Riabkov. As declarações de Filipenko surgem num momento em que diversos países, com destaque para a China, avançaram com propostas para pôr termo ao conflito.

 


Captura de ecrã 2023-03-03 143355.png
  
Jorge Veigaalém de ofensivo é idiota, tentando fazer os outros passar por parvos.
David RibeiroSe derem uma vista de olhos por alguns jornais de referência nos EUA -The New York Times, Observer ou Daily News - verão muitas das opiniões propaladas por este Major-general português. A "informação" cá pela Europa anda pelas horas da desgraça, muito ao estilo José Milhazes e Nuno Rogeiro.
Jorge VeigaDavid Ribeiro diga-me só uma coisa: Quem foi que invadiu quem?
David Ribeiro
Jorge Veiga, não é isso que está em causa... o que estamos a "permitir" é que a comunicação social deturpe o dia-a-dia da invasão russa da Ucrânia e nos tente "convencer" que mais armas para o Governo de Zelensky será a solução, quando esta só poderá passar por negociações de paz.
Carla Afonso LeitãoDavid Ribeiro, o estilo pode ser discutível, os factos não.
David RibeiroExatamente, Carla Afonso Leitão... e os factos raramente são aquilo que gostaríamos que acontecesse.
Jorge VeigaDavid Ribeiro conversação de paz em que termos? Nos da Rússia ou nos da Ucránia. Como tiveram comportamentos diferentes, gostaria de saber como se podem sentar à mesa e a negociar como e o quê.
David RibeiroJorge Veiga, as conversações para a paz são o que ambos conseguirem à mesa das negociações. Tudo o que Putin e Zelensky dizem agora não passa de "bitaites". E terá que ser forçosamente a uma mesa de negociações que acabarão os confrontos. É mais fácil as tropas do Kremlin (ou os mercenários ao seu serviço) derrotarem os ucranianos do que estes retirarem Putin do poder.
Jorge VeigaDavid Ribeiro negociar com Putin é o mesmo que negociar com o diabo.
David RibeiroE qual é a solução, Jorge Veiga?... Continuar aos tiros, bombas e murros nas trombas?
Jorge VeigaDavid Ribeiro Não me parece que as tropas do Putin estejam a ganhar muito no terreno. Pode ser que o número de mortos comece a impor bom senso no Kremelin.
David RibeiroIsso é o que todos gostaríamos que acontecesse, Jorge Veiga, mas não é a realidade. A popularidade de Putin só está "abalada" numa pequena parte da população das grandes cidades (Moscovo, São Petersburgo e pouco mais), gente mais esclarecida. Mas a Rússia é enorme e os senhores do Kremlin são o garante para muitíssima gente de pão na mesa.
Jorge VeigaDavid Ribeiro ...e nas terriolas pequenas e afastadas de Moscovo, foi onde arrebanhou os desgraçados mobilizados à força e que são a carne para canhão...Lá devem sentir a força de Putin na quantidade de mortos dos filhos da terra.
David RibeiroMas afinal, Jorge Veiga, qual é o número de mortos nas fileiras russas que tens como verdadeiros? É que de tantos mortos se tem ouvido que apesar de eu estar convencido que são demasiados, a verdade é que não sei quantos foram. O mesmo digo para os mortos do lado ucraniano. E olha que consulto os dois lados da barricada praticamente todos os dias.
Carla Afonso LeitãoDavid Ribeiro, qual a solução? Visitar a história e aprender com os melhores. Deixo Um. WE SHALL NEVER SURRENDER speech by Winston Churchill (We Shall Fight on the Beaches)
David RibeiroCarla Afonso Leitão, olha que os russos, nessa guerra, também foram um dos melhores.
Carla Afonso LeitãoDavid, vejo-os como uma metáfora do 25 de Abril, derrotam o mal para fazer vingar outro, Estaline tem mais mortos no armário.
David RibeiroÓ minha querida amiga Carla Afonso Leitão... essa comparação com o 25 de Abril é de um reacionarismo de bradar aos céus.
Carla Afonso LeitãoNão meu caro, é pura constatação de factos. Rosa Coutinho e companhia não são invenção minha e tenho memória. Reacionarismo é o revisionismo histórico.
David RibeiroSem dúvida, Carla Afonso Leitão, que não fazemos a mesma leitura do que foi o 25 de Abril, mesmo admitindo eu que houve quem fizesse asneiras.
Carla Afonso Leitão
Não temos e não temos a mesma vivência da história. Não há mal nenhum, a não ser o que poderia ser o da catalogação por efeito de cliché. Tenho memória e não esqueço.



Publicado por Tovi às 07:43
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