Ainda não está muito claro o que está a acontecer na região transfronteiriça russa de Kursk, mas segundo os mais conceituados meios de comunicação social que me foi possível consultar, as forças armadas russas foram completamente apanhadas de surpresa. Esta operação ucraniana foi muito bem planeada e com o ataque bem coordenado. Esta situação é muito mais séria do que inicialmente Moscovo previa e já motivou uma reunião de emergência no Kremlin, com a presença de Vladimir Putin, o ministro da Defesa, Andrey Belousov, e o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Valery Gerasimov, tendo resultado o decretar do estado de emergência na região para travar a incursão ucraniana que capturou várias localidades. Provavelmente estamos perante um primeiro nível de uma ofensiva ucraniana para desequilibrar o dispositivo militar do Kremlin nesta região. Os próximos dias (ou semanas) dir-nos-ão mais sobre estes acontecimentos no conflito Rússia-Ucrânia.
Nas primeiras horas da última sexta-feira [9ago2024] “Ocorreu um incêndio num aeródromo militar na região de Lipetsk”, avançou o Ministério da Gestão de Emergências regional, citado pelas agências de notícias oficiais russas Tass e Ria Novosti. As autoridades locais não especificaram se o incêndio se deveu ou não a um ataque ucraniano. O governador regional admitiu, no entanto, que um ataque ucraniano com recurso a drones danificou esta madrugada uma central elétrica na região de Lipetsk. "Lipetsk é alvo de um ataque maciço de drones", escreveu Igor Artamonov na plataforma de mensagens Telegram.
Segundo o conceituado jornalista Andreas Ruesch, num artigo para o jornal suíço Neue Zurcher Zeitung, a ofensiva das tropas de Kiev em território russo vai levá-los a um beco sem saída, pois "é impossível vencer a guerra dessa forma. Estrategicamente, uma manobra repentina na região de Kursk representa um beco sem saída", considera Ruesch. De acordo com o jornalista, este assalto levará à perda de um grande número de soldados das Forças Armadas da Ucrânia, enquanto Kiev já sofre com a falta de militares. Em ataques desse tipo, o risco de grandes perdas é muito maior do que na defesa. Ruesch também se questionou se as tropas lançadas na região de Kursk não trarão mais benefício no "front instável" em Donbass.
José Manuel Barbosa Júnior - Faz sentido. A Rússia não desguarneceu as suas forças a Leste e cada dia conquista mais terreno na frente de Donetsk, e também na zona de Karkhiv, enquanto mobiliza o seu grupo Norte para Kursk. Kiev arrisca-se a ter perdas irreparáveis nas suas melhores unidades, além de estar com grandes dificuldades no recrutamento.
Liberto Miguel Matias Rocha - Napoleão e Hitler devem estar a rir-se....mais uma vez a única coisa que se aprende com a História é que não se aprende nada com a História. A Rússia é um enorme país o maior do mundo 17 milhões de Km2 o poder político em Moscovo poderá retirar-se para outra parcela longínqua.
A ofensiva ucraniana na região russa de Kursk fez soar os alarmes no Kremlin: nunca em 24 meses tantas forças ucranianas passaram a fronteira para a Rússia desde o início da invasão russa. Quatro dias depois, os dois lados continuam a combater em solo russo, e o Governo declarou um estado de emergência e a retirada de civis da região. (in Expresso de 9ago2024)
João Fernandes - O "tal" pais invencível
Jose Bandeira -
Jose Pinto Pais -
Uma das hipóteses avançada para a investida ucraniana em território russo será atingir a central nuclear de Kursk (localizada no oeste da Rússia, na margem do rio Seim, a cerca de 40 quilómetros a oeste da cidade de Kursk), para depois Kiev poder utilizá-la como moeda de troca numa cada vez mais provável mesa das negociações. E já há quem diga que estas “são as últimas cartas que a Ucrânia tem”.
Jose Antonio M Macedo - Quanto mais cartas tiver a Ucrânia melhor. O agressor, a rússia deve sair das negociações o menos beneficiado possível. O ideal seria a fragmentação da Rússia, mas isso não vai ser fácil.
Raul Vaz Osorio - Depois de ter entregue todo o seu arsenal nuclear em troca de um compromisso da Rússia de respeitar a integridade territorial ucraniana (se não o tivesse feito nunca o "corajoso" Putin ousaria atacar a Ucrânia), depois de ser invadida, ver as suas cidades devastadas e ser diariamente sujeita à chantagem nuclear russa, parece-me de uma justiça poética que a Ucrânia possa usar uma chantagenzinha nuclear para derrotar definitivamente um inimigo que parece ter perdido quase todo o seu fôlego na frente convencional.
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