Parece não haver dúvidas que a incursão ucraniana em Kursk (*) já colocou o exército ucraniano a controlar 1.000 quilómetros quadrados daquela região russa. Putin diz que a Ucrânia "receberá uma resposta digna" sobre esta incursão em Kursk. E a agência de notícias ucraniana Ukrinform, citando John Kirby, porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos Estados Unidos, diz que a Casa Branca já recomendou a Vladimir Putin que retire as suas tropas da Ucrânia se está preocupado com a situação na região de Kursk. Ou seja, está para durar este conflito, quando chegamos aos 900 dias de combates... e o sangue de muitos mortos e feridos continuarão a manchar o solo da fronteira Ucrânia - Rússia.
(*) O oblast de Kursk é uma divisão federal da Federação da Rússia com 29.800 km2 e que de acordo com o censo populacional de 2010, tinha 1.127.081 habitantes. O seu centro administrativo é a cidade de Kursk.
Adao Fernando Batista Bastos - Quem com ferros mata com ferros morre! Hipócrita e inconcebível a reação de Putin. Acha- se no direito de matar cicvs na Ucrânia, zanga-se e ameaça quando recebe da mesma moeda. Quem sofre são as populacões de ambos os lados
Liberto Miguel Matias Rocha - A mellhor defesa é o ataque mas não se trata de um jogo de futebol...
Jorge De Freitas Monteiro - Atenção, o mapa transmite uma ideia falsa da dimensão da ofensiva de Kiev em território russo ao apresentar na mesma cor os territórios das novas repúblicas da Federação Russa (que a Rússia efectivamente controla na sua quase totalidade) e a totalidade do território do oblast de Kurst (do qual as tropas de Kiev só controlam uma pequena parte). Dito isto a ofensiva de Kiev substancialmente traduz-se apenas na abertura de uma segunda frente. Passado o efeito surpresa e os efeitos propagandisticos o que é que vai ficar? Provavelmente um novo sorvedouro de homens e de equipamentos para um regime que já não tem nem homens nem equipamentos suficientes para resistir na frente leste. E um pretexto para Putin impor condições mais duras nas futuras negociações de paz.
Mário Paiva - Jorge De Freitas Monteiro, a investida ainda não criou condições para se poder considerar "ocupação"... segundo boa parte da comunicação social (mesmo a ocidental) trata-se ainda de instalação muito móvel, com baixas consideráveis e muito com aspecto de temporária...
Jorge De Freitas Monteiro - Mário Paiva, também creio que os russos vão rapidamente esvaziar o abcesso mas ficará a nova frente; pelo contrário não creio, salvo se entretanto se iniciarem negociações de paz, que os russos, depois de expulsarem as tropas de Kiev do seu território, parem na fronteira.
David Ribeiro - Para já e de acordo com o ‘The Kyiv Independent’, a ocupação por parte das forças ucranianas não vai além de 28 localidades russas, ou seja, um pouco menos do que 3,4% da área do oblast de Kursk.
Jorge De Freitas Monteiro - David Ribeiro, acabei de mencionar isso num comentário.
David Ribeiro - Ainda não tinha lido o teu comentário, Jorge De Freitas Monteiro, que diz qual a dimensão real do território russo ocupado pelas tropas ucranianas. Não há dúvida que Zelensky está a utilizar esta sua "ofensiva" em Kursk como propaganda... e cada um que reflita sobre o que está a acontecer e tire as suas conclusões.
Jose Pinto Pais -
Notícias desta manhã - 4.ª feira 14ago2024
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, disse que as suas forças continuam a avançar em Kursk e que ordenou aos seus generais que desenvolvessem os próximos “passos-chave” na operação que já permitiu à Ucrânia controlar pelo menos 1.000 km² da Rússia. Moscovo insiste que a área real é cerca de metade da indicada por Kiev. No entanto, o que está claro é que, ao trazer a guerra para a Rússia, a Ucrânia provocou alarme. Quase 200 mil pessoas foram forçadas a evacuar regiões de fronteira. O governador da região de Belgorod declarou estado de emergência na quarta-feira, culpando o bombardeamento implacável da Ucrânia. (Na imagem: Segurança reforçada em Belgorod desde a incursão ucraniana em Kursk)
08h54 de 4.ª feira - O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, adianta que a Ucrânia continua a fazer avanços na região de Kursk, "apesar das difíceis e intensas batalhas" na região. "Apesar das difíceis e intensas batalhas, as nossas forças continuam a avançar na região de Kursk e o 'fundo cambial' do nosso Estado está a crescer", escreveu, numa publicação na rede social X. Na mesma publicação, Zelensky refere que "74 comunidades estão sob controlo ucraniano, onde estão a ser realizadas inspeções e medidas de estabilização". Ali, o presidente ucraniano garante que estão a ser estudadas "soluções humanitárias" para a população residente.
09h13 de 4.ª feira - A Rússia atacou as instalações de energia no norte e sul da Ucrânia esta quarta-feira, avança a operadora de rede nacional, Ukrenergo. Os ataques provocaram cortes temporários na rede de energia em várias zonas da região de Chernihiv.
09h37 de 4.ª feira - O Ministério dos Negócios Estrangeiros russo assinalou há instantes que as negociações de paz com a Ucrânia foram colocadas em suspenso na sequência da incursão ucraniana em Kursk, avança a agência estatal russa TASS.
João Fernandes - Estes russos são uns cómicos
Pois!... É como diz o meu amigo Jorge de Freitas Monteiro
Ainda somos todos do tempo em que nos garantiam sem margem para dúvidas que o Putin tinha rebentado o North Stream e os que duvidavam eram putinistas. Agora, tiram sozinhos mais este barrete que entusiasticamente enfiaram ou precisam de ajuda?
Tio Sam a fazer a folha ao Zelensky
Pedro Boa-Nova - Não será desinformação?
Jorge Veiga - David as Secretas Russas dizem que...??????
David Ribeiro - A credebilidade das secretas russas é muito pouca, mas os jornais de referência nos EUA dizem mais ou menos o mesmo.
Jorge Veiga - David Ribeiro Não li, mas a nossa CS nã faz referência e a ser, já tinham feito um telejornal de um dia inteiro, só com isso.
Jorge Saraiva - Estão assim tão aflitos, depois de pela primeira vez a Rússia/União Soviética ter território ocupado, desde a IIGG?
Escreveu hoje o meu amigo Miguel Castelo Branco na sua página do Facebook: Tem sido ultimamente muito citado o discurso que em Maio de 1962 o Visconde de El Alamein, Marechal Bernard Montgomery, proferiu na Câmara dos Lordes. O vencedor da Campanha do Deserto e depois Vice-Comandante Supremo Aliado advertiu então da impossibilidade de se vencer militarmente a Rússia e a China: «A próxima guerra em terra será muito diferente da anterior [i.e. da 2ª Guerra Mundial], na medida em que teremos de combatê-la de uma forma diferente. A regra 1, na página 1 do livro da guerra, diz-nos que não marchemos sobre Moscou. Alguns tentaram-no, nomeadamente Napoleão e Hitler, e nada conseguiram. Essa é a primeira regra. Não sei se Vossas Senhorias conhecerão a regra 2 da guerra, a qual nos diz que não lutemos com forças terrestres na China. É um país vasto e sem objectivos claramente definidos [para um invasor].
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