O míssil balístico hipersónico russo, até agora desconhecido, que atingiu a cidade de Dnipro na quinta-feira, deixou o Ocidente em alerta e Kiev em pânico. Designado Oreshnik, foi disparado do extremo oriente russo, da região de Astracã. Esteve 15 minutos no ar e atingiu uma velocidade máxima superior a 13 mil km/h, antes de atingir Dnipro.
O que por aí se ouve...
O porta-voz do Kremlin diz que o ataque foi um aviso ao Ocidente, depois de Joe Biden ter autorizado ataques em território russo com mísseis norte-americanos de longo alcance (os famosos ATACMS), e que Washington “compreendeu” a mensagem.
Para Zelensky, o Oreshnik representa “uma clara e severa escalada” da guerra, o entendimento também do chanceler alemão Olaf Scholz, para quem é necessária prudência no apoio militar a Kiev. “Não queremos fornecer à Ucrânia mísseis de cruzeiro capazes de penetrar profundamente no território russo. (...) a prudência e o apoio claro à Ucrânia andam de mãos dadas”, avisou Olaf Scholz.
A China apela à “contenção” e à “calma”, insistindo na necessidade de um diálogo entre as partes, com vista a criar condições que conduzam a um cessar-fogo rápido, e a Suécia fala em “provocação” e “ameaça”. Por cá, o chefe da diplomacia, Paulo Rangel, alerta que o número de vítimas “pode aumentar de modo muito significativo, a partir do momento em que a Rússia se permite passar a utilizar este tipo de armamento”.
Daquilo que conhece do povo russo, como estará o povo a reagir a esta guerra? Haverá um sentimento patriótico? E esse sentimento pode esgotar-se? Há a crença generalizada de que a Ucrânia também é russa?
Isso é um grande mistério porque, de facto, é conhecido o grande nacionalismo do povo russo, o que também tem com certeza razões históricas. Todos nós conhecemos aquelas histórias dramáticas da Segunda Guerra Mundial, portanto há ali um nacionalismo muito arraigado na população que assumiu, que adotou esse posicionamento, seja ele por razões de doutrinação ou de propaganda, mas é verdade que existe esse sentimento, é visível. A falta de informação para nós, aqui no Ocidente, isso é uma coisa um pouco difícil de justificar, até estranha, mas a verdade é que, com essa filtragem, podemos dizer que evidentemente será mais fácil manter esse sentimento de pertença, de nacionalismo, de um grande país… é o maior país do mundo em área geográfica, tem toda aquela história por detrás que conhecemos, enfim. A verdade é que esse sentimento existe na população.
Os mísseis da Rússia
Herdeiro do poderio soviético, o país comandado por Vladimir Putin tem o mais vasto arsenal de mísseis balísticos e de cruzeiro do mundo, segundo o Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais (CSIS), um think tank norte-americano especializado em equipamentos militares. "Os mísseis russos desempenham uma ampla variedade de funções, desde negação de acesso/área em conflitos locais até a entrega de armas nucleares estratégicas entre continentes", afirmou relatório da CSIS. Ainda segundo o instituto americano, a Rússia tem "um significativo programa de modernização" de seu arsenal, com "grandes avanços no campo de mísseis de cruzeiro guiados com precisão", produção de novas variantes dos armamentos e "com capacidades significativamente avançadas".
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