As delegações dos Estados Unidos e da Ucrânia devem reunir-se nesta semana em Jeddah, a segunda maior cidade da Arábia Saudita. Segundo o que foi noticiado na última 6.ª feira [7mar2025] pelo Ukrainska Pravda, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Ucrânia, Georgiy Tykhyi, disse que "estas negociações entre a Ucrânia e os Estados Unidos na Arábia Saudita se concentrarão nas relações bilaterais e no caminho para a paz na Ucrânia, com a seguinte agenda: Relações bilaterais ucraniano-americanas, nossa parceria estratégica, seu desenvolvimento futuro. E, claro, o foco da conversa será o caminho para a paz. A Ucrânia tem uma mentalidade construtiva, está pronta e se esforçando pela paz como ninguém no mundo. E queremos restaurar a paz rapidamente".
Nuno Rebelo - A UE parece que não está interessada no acordo …
Entretanto foi notícia no passado sábado 8mar2025
Os ucranianos pagaram caro esta aventura de Zelensky em Kursk. Catarina Maldonado Vasconcelos no Expresso de sábado 8mar2025
O reabastecimento das tropas ucranianas tornou-se significativamente limitado e cerca de 10 mil militares estão quase cercados. A Ucrânia enfrenta agora uma escolha difícil: permanecer ou bater em retirada? Assim que as tropas ucranianas abandonarem solo russo, Kiev deverá ficar à defensiva, algo que não se via há cerca de dois anos. (...) As tropas ucranianas enfrentam agora dificuldades acrescidas na defesa do território capturado na região russa de Kursk, e encontram-se debaixo de um ataque feroz. Trata-se de uma contraofensiva russa que está a ganhar força nos últimos dias. De acordo com o“Politico”, em breve, os comandantes terão de fazer uma escolha difícil: continuar os combates ou partir em retirada, sob pena de as unidades militares ucranianas ali alocadas ficarem isoladas. (...) Ivan Katchanovski (investigador de Ciência Política na Universidade de Otava, acusado de difundir propaganda pró-russa) defende que a ofensiva de Kursk foi um “movimento de relações públicas ou propaganda de Zelensky com um resultado desastroso, previsível e evitável”, e culpa o Presidente ucraniano de ser “o principal responsável por este desastre”.
No "Ukrainska Pravda" de domingo 9mar2025
Onde é que eu já vi isto?...
(Na imagem Queima de Livros na Praça da Ópera, em Berlim, março de 1933)
"Zelensky ordenou a retirada de 100 milhões de livros de autores russos das bibliotecas da Ucrânia. Tolstoi, Pushkin, Dostoievski e Gorky, entre outros, foram proscritos. O mesmo sucedeu aos compositores russos. Tchaikovsky, Prokofiev, Shostakovich, Borodin, Glinka, Rimsky-Korsakov e muitos outros foram também banidos. Espetáculos e quaisquer outras manifestações culturais em língua russa foram igualmente proibidas. O inglês passou a ser a segunda língua na Ucrânia. As minorias húngaras e romenas, que tinham pretensões semelhantes à russa foram igualmente atingidas e objeto de discriminação."
Jorge Rodrigues - Vi isso na faculdade medicina de Lisboa em 1975… Hj esses ‘democratas’ estão todos dispersos pelo BE LIVRE PAN PCP PS PSD …
Adriano Marques - David Ribeiro se o seu vizinho da frente lhe der uma porrada no seu carro e não se acusar, coloque uma grande foto dele na sua sala para se lembrar sempre dele...
David Ribeiro - Isto é que uma grande analogia, Adriano Marques.
Jose Antonio M Macedo - Fact Check. Zelensky ordenou a destruição de qualquer livro publicado em russo? Publicação alega que presidente ucraniano mandou destruir inúmeras obras de língua russa no seu país. Porém, não existe qualquer indício de que tal tenha acontecido como relatado. https://observador.pt/.../fact-check-zelensky-ordenou-a.../
Foto viral no Twitter: “Rússia está a queimar livros de História da Ucrânia”
Está a ser partilhada nas redes sociais a fotografia de uma pilha de livros de História da Ucrânia a serem queimados. Vários utilizadores alegam que a imagem expõe a destruição causada pelo exército russo no atual conflito. Apesar de existirem relatos de atos idênticos em zonas ocupadas pela força invasora, esta fotografia em concreto foi captada em 2010, na Crimeia, durante uma manifestação pró-Rússia. https://poligrafo.sapo.pt/.../foto-viral-no-twitter.../
France 24: A video showing hundreds of Russian books being shovelled out of trucks, onto the floor and then packed up has been viewed hundreds of thousands of times on social media. The scene takes place in Ukraine and has sparked comparisons by pro-Russians to Nazi book-burning. Put into context though, it's an unfair comparison. https://www.france24.com/.../20230223-yes-some-ukrainians...
Is Russia still burning books today? According to the Guardian, in January of 2016, there were reports of the Russian government burning 53 books and removed around 500 volumes in two university libraries. These books apparently contained "ideas alien to Russian ideology." However, the Russian ministry of culture denied these accusations. https://prezi.com/eohtnci8gdcj/book-burning-in-the-ussr/
Libraries and book shops in Russia and, presumably in occupied Crimea, have been feverishly purging their shelves since a new law came into force making it a criminal offence to equate the actions of the USSR and Nazi Germany during the Second World War. Since the two regimes collaborated until 22 June 1941, with both invading Poland in September 1939, the censoring of history will not be easy. https://khpg.org/en/1608809349
A college in northern Russia has burned 53 books linked to a charity founded by hedge fund mogul George Soros, according to Russian media, just weeks after the organization was banned for being a “security threat” by Russian authorities. https://www.cnbc.com/.../soros-charity-targeted-in-russia...
In occupied Mariupol, the Russian invaders destroyed a unique library located in the church of Petro Mohyla of the Orthodox Church of Ukraine. Petro Andriushchenko, the adviser to the mayor of Mariupol, reported it. “In the Church of Petro Mohyla, Ukrainian Orthodox Church, at the suggestion and with the assistance of Russian Orthodox Church priests in Mariupol, the entire extensive library, collected by volunteers and benefactors, was confiscated and burned in the Church courtyard,” Andriushchenko noted. According to him, the library contained several unique copies of Ukrainian-language publications, which are now lost forever. https://holodomormuseum.org.ua/.../in-mariupol-the...
Raul Vaz Osorio - Que comparação mais idiota, desculpe a franqueza. A começar pelo facto de isto ser mais uma fake news inventada pela propaganda putiniana e a terminar no facto de que as situaçõesnãosãode forma nenhuma comparáveis. Mas o David acreditar nestas patranhas não é, infelizmente, já novidade. Morde o isco, engole o anzol, a linha a cana e o pescador.
Isabel Vieira Santos - A sério? Que coisa mais parva e estranha de fazer.
Alexandre Ferreira - Fake news
David Ribeiro - Polígrafo em agosto de 2022 - «(...) Quanto à destruição de 100 milhões de livros, não há factos que comprovem que Volodymyr Zelensky o tenha ordenado. No entanto, a 5 de maio deste ano, o Ministério da Cultura e da Política de Informação da Ucrânia quis, de facto, remover literatura russa das coleções disponíveis em livrarias. Tudo para a substituir “por literatura de qualidade em língua ucraniana e por livros de editoras ucranianas“. “A propaganda é uma arma perigosa. Hoje, as mentiras russas estão a envenenar tudo ao seu redor. Temos que combater esse fenómeno através de todos os meios. Atualmente, o Ministério definiu critérios claros de acordo com os quais a literatura russa será removida dos fundos das bibliotecas ucraniana. Abordamos esta questão com cuidado e esperamos que tenha um impacto positivo no desenvolvimento da publicação de livros ucranianos”, disse Larisa Petasyuk, vice-ministra da Cultura e da Política de Informação da Ucrânia. Todas as publicações cujo conteúdo visasse “eliminar a independência da Ucrânia, promover a violência, incitar a inimizade interétnica, racial, religiosa, cometer atos terroristas, infringir os direitos humanos e as liberdades”, ou ainda promover “a guerra, a inimizade nacional e religiosa, alteram através da violência a ordem constitucional ou a integridade territorial da Ucrânia”, deviam ser eliminadas, recomendou o Ministério. (...)»
Raul Vaz Osorio - Ou seja, a notícia é falsa. Uma coisa é, enquanto país invadido, querer controlar a difusão da cultura do invasor, outra inteiramente diferente é mandar queimar livros por razões ideológicas. Um é um acto de guerra, discutível sem dúvida, o outro é um acto de barbárie. O David devia ter feito o fact checking ANTES de fazer o post, embora mais valha tarde do que nunca
Investimento russo em Portugal em 2024
De acordo com os dados do Investimento Direto Estrangeiro do Banco de Portugal citados pelo Público [domingo 9mar2025], no final de 2024, o investimento russo em Portugal fixou-se nos 450,6 milhões de euros, mais 150 milhões do que em 2021, último período em que foi calculado antes do começo da guerra. Na base destes números poderá estar a suspensão dos "vistos gold" que terminou a meio do ano passado, que voltaram a ser atribuídos a cidadãos russos após a derrota do estado português em tribunal.
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