"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quarta-feira, 5 de Novembro de 2025
Ucrânia (Parte II): Nacionalismo e Identidade...

 ...no Tempo dos Monstros, o “nacionalismo moderado”
por Jorge Campos

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Stepan Bandera, o herói nacionalista ucraniano de quem a maioria dos historiadores contemporâneos procura distanciar-se. Comandante da Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), Bandera foi um dos principais colaboradores da Alemanha nazi, sendo comprovadamente responsável por numerosas atrocidades e crimes de guerra, incluindo o extermínio de judeus ucranianos. Todavia, há quem veja nele um ícone da resistência anti-soviética e um combatente pela liberdade. A imagem negativa a ele associada que para o exterior é, regra geral, atribuída à propaganda russa. (ver exemplo do elogio de Bandera, herói nacional, aqui: https://theins.ru/en/politics/250805). Imagem:The Insiderd

 

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A bandeira nacional e o tridente sempre presentes nas manifestações pró-ucranianas. A foto é de Pittsburgh, em 03 de março de 2025, com a refugiada nos Estados Unidos, desde 2014, Natalka Rymar, ao centro. O tryzub, tridente em português, em fundo azul (o céu) e ouro (o trigo), é o símbolo nacional da Ucrânia. Há quem localize a sua origem no século I d.C., como símbolo de poder de algumas tribos nórdicas. A partir desses vestígios procurou estabelecer-se um itinerário que tem na Rus’ de Kiev, no século X, o momento em que o tridente, então visto como a Santíssima Trindade, representa o estado. Porém, só no século XX surge associado a duas efémeras repúblicas ucranianas, aliás, com pouco ou nada em comum com a atual. O tridente em fundo ouro e azul, enquanto símbolo da república da Ucrânia que emergiu com o colapso da União Soviética, em 1991, tem pouco mais de 30 anos. Imagem: Pittsburgh’s Public Source

 

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A Casa dos Sindicatos de Odessa em chamas. Segundo o que então veio a lume, milícias ucranianas, organizadas pelo Sector Direito e outras organizações extremistas, bloquearam manifestantes pró-russos no interior e incendiaram o edifício. Dezenas de pessoas foram queimadas vivas. Mais de duas centenas ficaram feridas, na maioria dos casos alvejadas quando tentavam escapar. Imagem: ABC News

 

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Demyan Ganul, notório neonazi, foi identificado como um dos organizadores e perpetradores do massacre. Figura proeminente do submundo ucraniano, o seu nome constou das listas de criminosos procurados em diversos países. Foi executado em Março de 2025 por um atirador solitário no centro da cidade de Odessa. Imagem: Nevillegafa



Publicado por Tovi às 07:03
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