"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Terça-feira, 14 de Setembro de 2010
Pedofilia

A pedofilia é um crime abjecto que deve ser perseguido pela justiça.

João Baptista Vasconcelos Magalhães, professor reformado, mestre em Filosofia da Ciência e autor de varios livros, colocou ontem no seu mural do Facebook este magnífico texto:

 A SIC Notícias está a divulgar os principais excertos do acórdão do processo Casa Pia. Penso que esta matéria não deveria ser tratada como “conversa de café”. Por um lado, precisamos de acreditar nas Instituições, como a instituição da Justiça. Funciona mal, mas não é, por isso, que podemos pô-la completamente em causa. E no caso da “Casa Pia” ninguém tem elementos que, com rigor, possam contrariar a decisão do Tribunal. Por outro lado, há estudos sobre a pedofilia que demonstram que os pedófilos de certa categoria social, repudiam tanto os seus próprios actos que inculcam, na sua própria consciência, que é mentira o que foi verdade. Além disso, fala-se muito no caso francês, jogando com o facto dos meninos, em tribunal, acabarem por negar as queixas de abuso sexual que fizeram. No entanto, ninguém refere que essas crianças eram de famílias muito pobres e houve a suspeita de que estas foram compradas para obrigar os filhos a negar o que denunciaram. Serve esta reflexão apenas para acentuar a complexidade deste tipo de crimes, crimes abjectos que devem ser perseguidos pela justiça.


«Fernando Pimentel» in Facebook >> Sem dúvida.

«Rui Lopes A. D'Orey» in Facebook >> Com toda a certeza.

«Paula Botelho» in Facebook >> capados. É doença, nunca passa... castração quimica é a unica hipotese

«João Garcês» in Facebook >> Alguém me pode explicar porquê que os pedofilos condenados ainda estão soltos? eu sempre entendi que uma sentença é um sentença, com ou sem acórdão e isto está-me a fazer muita confusão. Os tipos foram condenados e estão soltos, vão à televisão, dão entrevistas? num processo normal, saíam do tribunal directamente para uma cadeia. Depois logo se via. Além disso, estes indivíduos são de alta perigosidade e foram condenados por crimes hediondos. Neste momento existem crianças em perigo, pois nestes casos, estes tipos com os elevados níveis de stress que têm, o seu apetite sexual aumenta. Eu cada vez, entendo menos esta justiça e ninguém protesta. Será que sou eu o mal informado? o que é que se passa?

«Fernando Pimentel» in Facebook >> Bom dia João. Tb já me quetionei sobre isso e penso que tem a ver com os recuroso. Mas que me mete"nojo" vê-los na TV e em conferências de IMprensa, isso mete-me.

«João Garcês» in Facebook >> Mas Fernando, isso não tem a ver com recursos. Foi lida uma sentença e mais nada. Têm que estar presos. Não entendo

«Fernando Pimentel» in Facebook >> Eu tb não. Já publiquei um post sobre isso. Foi bastante comentado, mas não se chegou a nenhuma conclusão efectiva.

«David Ribeiro» in Facebook >> Caríssimos João e Fernando... Uma sentença só é válida depois de transitar em julgado e esta ainda não o foi, tendo que ser aguardado os recursos. É assim em todos os processos crimes e ninguém pode ir preso se já tiver cumprido o máximo de tempo permitido como prisão preventiva. Eu também gostava de os ver na cadeia, mas a LEI tem que ser igual para todos, mesmo para estes MONSTROS.

«Fernando Pimentel» in Facebook >> Boa tarde David. Obrigado pelo esclarecimento. Mas confesso que depois de ter lido algmas partes do acordão, gostava mesmo de vê-los na cadeia. E durante todo o julgamento nunca mostraram arrependimento. Custa-me acreitar que ainda existem pessoas como estas...

«Rui Lopes A. D'Orey» in Facebook >> Pois é David, tem toda a razão. Mas além de presos estes gajos deviam mesmos era ser castrados.

«Fernando Pimentel» in Facebook >> @Rui, inteiramente de acordo.

«David Ribeiro» in Facebook >> O meu gozo é que estes gajos vão passar o restinho da vidinha deles a penar pelos corredores dos tribunais, de recurso em recurso... e os advogados a meterem dinheiro ao bolso e nós, os contribuintes, nem temos que lhes pagar a "pensão"... sim, porque para estes MONSTROS a cadeia é uma pensão onde comem e dormem à custa do Estado.

«Fernando Pimentel» in Facebook >> Mas corremos o risco de continuarem a abusar dos jovens.O meu filho tem 12 anos e nem quero imaginar o que faria se algo semelhante lhe acontecesse!!!

«David Ribeiro» in Facebook >> Não creio, Fernando... mas é necessário estar alerta, até porque além destes há muitos mais à solta.

«Fernando Pimentel» in Facebook >> Claro.



Publicado por Tovi às 08:00
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2 comentários:
De Eusinha a 14 de Setembro de 2010 às 11:36
Concordo!


De Reboredo a 21 de Setembro de 2010 às 13:12
"João Baptista Vasconcelos Magalhães, professor reformado, mestre em Filosofia da Ciência e autor de varios livros" diz e muito bem o nosso POVO "Um burro carregado de livros é um doutor" e, um animal
"estigmatizado como teimoso e pouco inteligente".

Como se pode escrever babaridades como:
"no caso da “Casa Pia” ninguém tem elementos que, com rigor, possam contrariar a decisão do Tribunal"

"há estudos sobre a pedofilia que demonstram que os pedófilos de certa categoria social, repudiam tanto os seus próprios actos que inculcam, na sua própria consciência, que é mentira o que foi verdade."

"Além disso, fala-se muito no caso francês, jogando com o facto dos meninos, em tribunal, acabarem por negar as queixas de abuso sexual que fizeram. No entanto, ninguém refere que essas crianças eram de famílias muito pobres e houve a suspeita de que estas foram compradas para obrigar os filhos a negar o que denunciaram.

1. A firme convicção ... em que se fundou o colectivo de juízes (o Tribunal) para lavrar o acordão condenatório é passível por via do recurso, com efeito suspensivo do trânsito em julgado e, assim, não é exagero dizer que, numa sociedade democrática, o princípio da presunção de inocência é sagrado. Assim determinam os cânones do direito e assim mandam as regras da ética, além das normas deontológicas. (felizmente que o tribunal do cota não tem poderes)

2. Os estudos de: são os trabalhos preliminares duma investigação. Meio artificial através do qual se produz algo. (factício)

3. No caso francês: Dix-sept accusés, puis finalement treize acquittés, parmi lesquels certains ont passé trois ans en détention préventive. Des vies broyées par la machine judiciaire.

La justice a fait son mea culpa et la commission parlementaire a mis en lumière certains dysfonctionnements.

L’acquittement, pour tout le monde et pour de bon!
TREMBLAIT-ELLE, cette voix d’habitude si pleine d’assurance? On l’aurait juré. Elle avait pourtant montré tant de maîtrise, tant d’autorité, tout au long de ce procès, qu’on n’imaginait pas la présidente gagnée par cette émotion-là. Mais c’est ainsi. À ce moment si fort, si décisif – certains ont dit «si historique» –, Odile Mondineu-Héberer doit s’éclaircir la voix, en reprendre le contrôle, pour prononcer cette phrase que tout le monde attend depuis près de huit heures: «À l’ensemble des questions qui lui étaient posées sur la culpabilité des accusés, la cour a répondu non.»

Voilà, c’est fini. Il n’y a plus d’innocents accusés à tort dans l’affaire d’Outreau; plus d’honneurs salis, plus d’esprits perdus dans les mailles d’une justice égarée, plus rien. Il n’y a plus que ce silence étonnant, bouleversant, cette sorte de chape qui vient de tomber là, dans cette salle majestueuse, et sous laquelle chacun, larmes aux yeux ou poings serrés, essaye de se débattre avec sa propre émotion.

Tête haute et larmes aux yeux
Elle pourrait en rester là, la présidente. Après tout, c’est clair, maintenant. Elle n’est pas obligée de leur dire à chacun, clairement, bien haut et bien en face, qu’ils sont sortis d’affaire, désormais, qu’ils doivent surtout garder la tête bien haute et mordre à nouveau dans la vie. Elle n’est pas obligée mais elle le fait. Comme pour répondre à l’avocat général Yves Jannier qui, la veille, avait bien martelé chacun de leurs six noms, au moment de requérir leurs six acquittements.
«La cour déclare…» Elle regarde devant elle, celui qui lui est le plus proche, « M. Thierry Dausque…»
Il est toujours immobile, étonné, emprunté, on imagine à quelle vitesse des tas de choses insensées doivent lui tourner dans la tête. Il ne sait pas ce qu’il doit faire, alors elle lui dit doucement: «Levez-vous, Monsieur.» Et bien clairement, dans un silence magnifique qui fait résonner ces mots qui semblent alors magiques: « …acquitté des charges qui pèsent contre vous.» Et l’autre s’assoit. K.-O.
Puis Franck Lavier. «Acquitté des charges qui pèsent contre vous.» Puis Sandrine. Puis Dominique Wiel, puis Alain Marécaux, puis Daniel Legrand, tous les six, l’un après l’autre, debout, tremblants, bouleversants. «Acquitté des charges

"Serve esta reflexão apenas para acentuar a complexidade deste tipo de crimes abjectos que devem ser perseguidos pela justiça." De acordo.


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