«Indy» ⇒ O meu dono endoideceu!... Parece que um “mouro” lhe ofereceu um livro sobre aguardentes e licores... E vai daí diz que vai montar um alambique no fundo do quintal…
Pois é verdade… Um “mouro” meu amigo ofereceu-me o livro Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve – História, técnicas de produção e logística (Edições Colibri, Lisboa, Junho de 2007), de Ludovina Rodrigues Galego e Valentim Ribeiro de Almeida. Já desfolhei este interessantíssimo livro sobre as destilarias e fábricas de licores algarvias e brevemente irei aqui colocar uns textos sobre o que aprendi com a leitura atenta desta obra. E até pode ser que o projecto de construção do Alambique do Tovi deixe de ser só um esboço no papel e passe a produzir deliciosas aguardentes.
Sinopse de "Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve"
Ao trazerem para o conhecimento geral o que tem sido a produção de aguardentes e licores no Algarve, ao longo do tempo, os autores quiseram mostrar a importância que estes produtos têm tido na economia de pequena escala dos agricultores e transformadores da serra algarvia, bem como a necessidade de estes continuarem a desenvolver estas actividades, contribuindo para a diminuição dos efeitos da desertificação humana, que tem vindo a ocorrer, de forma acentuada, desde há várias décadas.
«Viriato» ⇒ vamos là ver o que de là vai sair, se coca-cola ou se gasolina !
Do meu alambique nunca sairá coca-cola nem gasolina…
Parece não haver dúvida que o alambique foi inventado pelos árabes [al ambiq ou al ‘imbiq] e que sempre foi constituído por uma caldeira, onde são lentamente aquecidos os diferentes líquidos a destilar, por um capitel, que recebe os vapores, e por um condensador, uma serpentina onde os vapores passam ao estado líquido. Hoje em dia vamos mais longe na “tecnologia” a aplicar a este instrumento de destilação e é forçoso a utilização de dispositivos de regulação de graduação alcoólica.
No livro Aguardentes de Frutos e Licores do Algarve é-nos dito que os árabes utilizavam unicamente para fins medicinais o “álcool” obtido pela destilação de vários frutos, pois a religião proibia-lhes os prazeres das bebidas alcoólicas. É também consensual que a introdução na Europa da arte de destilar se efectuou no século XIII e pela mão do monge Arnold Villeneuve, nascido na Catalunha em 1240 e que teve por mestres alguns ilustres árabes na cidade de Córdoba, onde se utilizavam as designações “quinte essence” e “eau-de-vie” aos líquidos obtidos na destilação.
«XôZé» ⇒ Indy escreveu: O meu dono endoideceu!... - ehehehe...já o estou a imaginar...
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