"Postado" no «NovaCrítica-vinho» há já alguns dias... Mas sempre actual.
«jsalavessa» ⇒ Gostava de sugerir para estas mini-férias de carnaval uma visita ao interessante Museu do Vinho na Anadia. Entre outras coisas estão expostas algumas peças da adega do Prof. Oliveira Salazar. Pelos vistos era um enófilo como nós. Vão ao carnaval da mealhada e aproveitem e experimentem um Leitão do Forno da Mealhada. Maravilha!
Estive lá nas férias de Verão (Junho de 2007) e gostei muito Mas eu e a minha mulher eramos os únicos visitantes.
O que escrevi na WEB sobre esse dia
Hoje deixamos o Douro e dedicamos o dia à Bairrada… Mas não comemos leitão… Fomos almoçar ao famosíssimo restaurante da Malaposta, o Pompeu dos Frangos, onde nos deliciamos com umas “Costeletas à Pompeu” muito bem acompanhadas por uma garrafa de Marquês de Marialva Reserva 2003, um vinho DOC Bairrada tinto da Adega Cooperativa de Cantanhede.
Após o almoço rumamos à Anadia para conhecer o Museu do Vinho Bairrada e visitar a exposição permanente “Percursos do Vinho”, uma interessantíssima viagem virtual pela região e pela história da sua vitivinicultura. O edifício onde o museu está instalado é uma agradável e moderna construção do Arquitecto André Santos.
Depois dirigimo-nos para Amoreira da Gândara tendo em vista visitarmos a Adega Luís Pato. Mas não havia ninguém que nos pudesse receber. Alguns empregados a trabalhar na zona do enchimento e mais nada. É verdade que no www.luispato.com dizia que as visitas guiadas teriam que ser com marcação prévia, mas desde manhã que tentei uma chamada telefónica para esta casa e nada. É pena… Não é assim que se dignifica o enoturismo.
Resolvemos então tentar uma visita às Caves Aliança em Sangalhos e aí sim, fomos muito bem recebidos. As profundezas das caves subterrâneas onde estagiam mais de dois milhões de garrafas de espumante, a nova adega feita especialmente para os vinhos com superior qualidade e onde se encontram as barricas de carvalho com vinhos em fase final de estágio, a cave de aguardentes com 3.600 barricas, tudo isto e muito mais nos foi mostrado e explicado. Ainda há quem saiba bem receber na Bairrada.
«FM» ⇒ O enoturismo continua a ser uma actividade "subversiva", apesar dos proveitos evidentes para toda a gente, produtores, negociantes e consumidores. A Bairrada tem muitas portas fechadas e é das regiões que menos se pode queixar de abandono. Foi ela que se distanciou e não se pode espantar com as decepções sistemáticas dos enófilos. E, no entanto, há muito para mostrar. Mas não se mostra. A simples venda directa de vinhos já era bem interessante (para que havemos de visitar um produtor se no final não temos a perspectiva de carregar o carro com os vinhos de que mais gostámos?), mas isso é prática que não se encontra, porque tem de se "marcar". Quando há alguém a ter uma ideia inovadora e uma estratégia diferente, sente-se o arrepiante efeito da inveja. Quando visitamos os outros, os primeiros comentários vão para deitar abaixo o trabalho daquele. Não dá. O Museu da Anadia é um equipamento fantástico e de visita obrigatória, bem como mais de 10 outros destinos bairradinos. Correndo mal, todos temos a obrigação de reclamar, pelo menos sobre aqueles que estão inscritos na Rota do Vinho da Bairrada. Temos de reclamar. Qualquer dia, ninguém vai acreditar que muitas das glórias vínicas portuguesas vieram dali. Eu começo a sentir essa dificuldade.
Já agora e em contraponto ao que se passou na Bairrada, aqui fica mais um singelo texto sobre as minhas últimas férias de Verão – Junho de 2007:
O que escrevi na WEB sobre o dia 7Jun2007
Ora vamos lá falar das visitas turísticas destes dois últimos dias. Na terça-feira estive na Quinta da Aveleda (arredores de Penafiel) e na quarta-feira na Quinta Seara D’Ordens (Poiares – Peso da Régua).
Quinta da Aveleda – Além das vinhas muito bem cuidadas destacam-se nesta Quinta magníficos edifícios em granito, um frondoso parque, jardins primorosamente conservados, tudo com muito bom gosto e carinho. Locais da Quinta com mais interesse: Janela Manuelina – pertenceu à casa berço do Infante D. Henrique no Porto; Fonte das Quatro Estações – foi executada pelo Mestre João da Silva e nela estão gravados os perfis em mármore de quatro Senhoras Guedes evocando a Primavera, o Verão, o Outono e o Inverno; Casa Senhorial – construída em 1671 e mais tarde, nos finais do séc. XIX, remodelada e aumentada; Capela – o altar é em talha decorado com iluminarias e à sua direita encontra-se um imagem do Menino Jesus, escultura em madeira que pertenceu à Condessa de Panguim, filha do último vice-rei da Índia e antepassada da família; Adega Velha – à sombra das suas paredes em granito e na penumbra e no silêncio dos anos, os velhos cascos de carvalho guardam a preciosa aguardente, fruto de experiência de muitas gerações.
Quinta Seara D’Ordens – Sobre esta Quinta do Douro já aqui vos tinha falado em Setembro do ano passado, a propósito do vinho Quinta do Carqueijal Rosé 2005, quinta contígua à da Seara D’Ordens e cujos vinhos são comercializados pela empresa Sociedade Agrícola Quinta Seara D’Ordens Lda. A Quinta Seara D’Ordens com 60ha de área e uma tradição vitivinícola centenária, possui uma localização privilegiada encontrando-se a uma altitude de meia encosta numa exposição a sul, condições óptimas para a produção de uvas da mais alta qualidade. Nesta visita fui amavelmente recebido pelos gerentes da casa, os irmãos José Moreira e Fernando Moreira. Que bom que foi trocar impressões com quem tanto sabe de vinhos!...
«jdiogo» ⇒ Pois.. realmente a minha zona não está nos seus melhores dias não... em relação ao Museu do Vinho está fantástico, na minha odesta opinião ( também sou suspeito já que o meu avô aparece como um dos actores no pequeno filme em relação à poda e empa...
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Mas temos novidades por esta zona! Se estiverem interessados em visitar, recomendo sinceramente o nosso pequeno reduto de Adegas de topo, as 3 num espaço de poucos metros! Em São Lourenço do Bairro.
Uma pertencente à marca 'Colinas de S.Lourenço', uma adega reconstruída á cerca de 4\5 anos,em que a zona de estágio dos vinhos foi aproveitada do edifício antigo, sendo toda com paredes em pedra. A seguir a adega da Bairrada-Sul, (Quinta do Encontro) um edifíco lindíssimo construído de raiz, que quando avistado ao longe pensa-se em tudo menos numa adega!Mas se alargarmos a nossa imaginação logo vemos que ali mesmo está a réplica de um (meio) Barril de vinho Realmente fascinante, continuando no seu interior, em que mais parece que estamos dentro de um saca-rolhas!A sensação Bairradina do momento!
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Por fim deparamo-nos com a imponente adega do Produtor Carlos Campolargo, também construída de raiz, rodeada pelas suas próprias vinhas, e com um sistema de produção por 'Gravidade' (axo que me faço entender...espero!) Nas imediações destas também se encontra a adega do Luís Pato, assim como a Quinta das Bágeiras do Mário Sérgio, penso que com tudo previamente confirmado, se passa um fantástico fds de Enoturismo nesta área, com o leitão da Bairrada ( e não da Mealhada!!! já que a origem dele é em Anadia!) mesmo à espera! Assim como a chanfana, o bacalhau, barriga-de-freira...
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