Lei de Limitação de Mandatos

"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

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Sábado, 16 de Fevereiro de 2013

Ver este texto, onde Pedro Baptista nos fala sobre a Lei de Limitação de Mandatos e as "habilidades" de Miguel Relvas.

Mexer na lei de limitação de mandatos aprovada em 2005, ou seja tentar fazer aprovar uam outra lei que, para clarificar, diga o contrário do que esta expressamente diz, depois de anunciar os candidatos à Câmara de Porto e de Lisboa, claramente ilegais, seria por parte desta gente que lidera o PSD e lidera o Governo, fazer leis não para o país, mas à medida dos seus interesses particulares. Primeiro, os amigos candidatos que não podem ser, mas que, por negociatas políticas, e talvez não só, convém que sejam; depois, a lei para que eles, que não podem, passem a poder. Ou seja a choldra total! A cadeia, no seu pior, à solta. O direito, a verdade, a moralidade na jaula. Aliás este comportamento do Relvas mostra um aspeto ainda pouco falado da sua dimensão. Não será por acaso que vigarizou para arranjar um curso. É que não parece mesmo capaz de o tirar. Porque quem pensa que pode interpretar a lei, como ele a pretende interpretar, se fez a 4ª classe, como referiu o Paulo Morais, fê-la muito mal, às tantas já a martelo, porque basta essa habilitação para compreender o que lá está. Mas agora trata-se de algo muito mais grave. Se for para a frente com a tentativa de uma nova lei, significa que o parlamento, se arranjar maioria para isso, acciona uma verdadeira BURLA LEGISLATIVA, ao produzir uma lei que não tem intuitos gerais e universais, mas sim individuais e particulares, não se destina ao povo nem ao país, mas sim a beneficiar dois ou três e ainda por cima a posteriori. É como se uma qualquer parelha roubasse e matasse e os seus amigos do parlamento, posteriormente, fisessem uma lei que tal lhes permitia fazer, mesmo que o tivessem feito antes, porque teria efeitos retroativos. E como para tal são precisos os votos do CDS, pois o PSD é o único partido que apresenta candidatos ilegais, tendo todos os outros acatado a lei e a tendo compreendido como toda a gente compreende, exceto os xicos-espertos. Uma grande responsabilidade para o CDS: afundar ainda mais no charco sem nada ganhar com isso, ou dar um arzinho de dignidade e independência do PSD. Ou para estar no governo vale tudo?