[Porto24 – 19Nov] - A empresa de conservas ‘A Poveira’ vai ampliar a sua unidade fabril na zona industrial de Laúndos, na Póvoa de Varzim, o que lhe permitirá criar mais 30 postos de trabalho, anunciou terça-feira a autarquia local. De acordo com um comunicado da Câmara da Póvoa de Varzim, o executivo municipal aprovou na reunião de segunda-feira a minuta do contrato-promessa de compra e venda com a ‘A Poveira’ para ampliação da sua unidade fabril”. O terreno municipal que será vendido à conserveira por 157 mil euros tem 3.925 metros quadrados. O presidente da autarquia, Aires Pereira, considerou que este “é um investimento estratégico bastante importante quer sob o ponto de vista do relacionamento com a cidade quer sob o ponto de vista da criação de mais 30 postos de trabalho, o que nesta altura é muito importante”. O autarca explicou ainda que “a candidatura que a empresa tem com o PROMAR – Programa Operacional Pesca levará a que seja aumentada a área de fabrico e desta forma melhorar as exportações e o número de postos de trabalho”. Em 2010, a ‘A Poveira’ anunciou um investimento de 4,5 milhões de euros na fábrica na zona industrial de Laúndos, pretendendo aumentar a produção e triplicar a faturação até 2016. A Fábrica de Conservas ‘A Poveira’ foi fundada em 16 de Junho de 1938, sucedendo à “Ernoud de la Provoté Pére et Fils” Cholet – Loire Atlantique, a primeira unidade fabril de conservas de peixe na Póvoa de Varzim, que data de 1920.
Boas notícias para a zona da Póvoa do Varzim
Segundo o INE (dados do 1º trimestre de 2013) os produtos de pesca nacional satisfazem 82% da procura, mas no que diz respeito aos alimentos processados (congelados, secos e salgados) o grau de auto-suficiência é inferior a 47%. No entanto no caso das conservas somos já excedentários e as exportações são significativas e muito interessantes.
E com tão boas conservas de peixe a fazerem-se em Portugal, é uma pena que ainda se importem algumas fabricadas em Espanha e em Marrocos, que, na minha opinião, estão a léguas das portuguesas no que à qualidade diz respeito.
Outro dado interessante do sector conserveiro nacional: Em 1983 existiam em Portugal 152 fábricas de conservas que produziam cerca de 34 mil toneladas de conservas de peixe. Nos últimos anos, apenas 20 fábricas se mantêm em laboração mas produzem mais: 58.500 toneladas de conservas de peixe.
«Pedro Baptista» no Facbook >> Sim, David Ribeiro, quem foi montar as fábricas em Marrocos, ainda em fins dos anos 60, foram alguns patriotas industriais de Matosinhos… As deslocalizações não começaram agora... Quanto à qualidade, e se entendo qualquer coisa do assunto embora apenas vagamente, é preciso não descurar três coisas: a qualidade do peixe que se compra (que tem preços diversos); a qualidade dos "óleos"; e a qualidade da mão de obra porque o peixe deve vir bem escamado e com as barbatanas bem cortadas. No resto estamos bem porque estamos como estávamos...
«David Ribeiro» no Facebook >> Hoje em dia é também importante as conserveiras estarem tecnicamente apetrechadas com bons sistemas de conservação do pescado, de forma a poderem comprar o peixe quando há excedentes na lota, evitando assim que uma parte da pesca vá para farinha (pago a preço muitíssimo baixo) ou mesmo devolvido ao mar.
«Gonçalo Moreira» no Facebook >> Infelizmente Portugal continua a tratar mal as pescas. Não temos pesquisa de cardumes, não temos verificados de qualidade... Temos peixe excelente (a Minerva é sempre feita com sardinha portuguesa, fresca), mas muito irregular e sem as devidas credenciais por estes motivos. Na Poveira continuamos a apostar em qualidade, com mão de obra especializada e matéria prima de qualidade. Tanto na nossa marca gourmet (Minerva), como na Alva.
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