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«Manuel Carvalho» - Não se preocupe David Ribeiro, daqui a pouco o João Simões vem explicar tudo com a lógica e a prosa que lhe reconhecemos o valor.
«Cecilia Santos» - ...por Aldoar e não só!
A última secção da Assembleia Municipal do Porto, na passada Quarta-feira, veio demonstrar que a estratégia de “Cavalo de Tróia” do socialista Manuel Pizarro tinha unicamente como fim conseguir lugares destacados na lista de Rui Moreira para o executivo camarário nas próximas Autárquicas e nunca ser minimamente coerente com o acordo que tinha feito para o governo da Cidade Invicta. O voto contra de Pizarro à criação da empresa municipal de cultura - Porto Cultura – não surtiu efeito, pois nem todos os deputados socialistas disseram “sim” à atitude política do líder da distrital do PS-Porto, viabilizando assim aquilo que é fundamental para a Cultura da nossa cidade. A proximidade do dia de “meter o papelinho na caixinha” não pode desculpar nada e não se esqueçam os militantes socialistas que os portuenses já noutras alturas souberam responder a todo o tipo de traições à Cidade Invicta.
…e o Pedro Baptista sabe sempre muito bem o que diz. Neste texto, escrito num estilo muito próprio e publicado na sua página do Facebook, este meu Amigo, investigador em filosofia, romancista e ensaísta portuense, conta-nos uma versão perfeitamente credível do que se passou com Rui Moreira e a malta do PS-Porto.
Para os anais de cada um, a verdade dos factos na saga política portuense: Manuel Pizarro, depois de ter sido obrigado por António Costa a romper com Rui Moreira, inventou outra narrativa mais conveniente para a sua pessoa, mormente numa entrevista ao Expresso, mas mente com todos os dentes... Pizarro, Presidente da Distrital PS-Porto, tal como Tiago, presidente da Concelhia do PS-Porto, estiveram reunidos com o presidente Rui Moreira, durante o fim da tarde que precedeu a noite em que o PS rompeu, procurando ganhar o número dois na lista camarária independente e outras posições, ao que o Presidente Rui Moreira não acedeu, porque não quis deixar que a sua candidatura independente o deixasse de ser e passasse a ser um embuste político manipulado pelo PS... Ora Pizarro acabou por sair do encontro aceitando explícita e alegremente ficar em quarto ou quinto lugar da lista, assim se mantendo durante parte da noite, conforme foi do conhecimento de António Costa que, de imediato, encetou contactos para um outro cabeça de lista para o PS, que teria de arranjar em poucas horas, para apresentar na Convenção autárquica do PS que se realizaria em Lisboa! É assim que Juca Magalhães é, pelo menos, um dos contactados por António Costa para cabeça de lista do PS, tendo recusado, sendo-lhe pedido em seguida, mas tarde demais, que não desvendasse a origem do contacto. Ora Costa, já noite bem adentro, por falta de alternativa e falta de tempo, teve mesmo de cair sobre Pizarro, obrigando-o a rejeitar o seu lugar na lista camarária de Rui Moreira e a ser cabeça de cartaz do PS-Porto. Desconheço os termos em que o obrigou. Mas certo, certinho, foi que Costa, para não apresentar na sua Convenção o buraco imenso de não ter candidato ao Porto, preferiu o buraco de ter um candidato pelo PS ao Porto, tão contrafeito quanto o seu maior desejo era apenas entrar na lista independente que agora vai a fazer a farsa de combater. Afinal o falhanço anunciado será de Pizarro e não de Costa e, para este, como sempre, aquele que se amanhe...
Rui Moreira (Indep.) – 44,8% - 6/7 mandatos
Manuel Pizarro (PS) – 22,2% - 3 mandatos
Álvaro Almeida (PSD) – 15,1% - 2 mandatos
Ilda Figueiredo (CDU) – 6,9% - 1 mandato
João Semedo (BE) – 6% - 0/1 mandato
Atendendo à “badalhoquice” do início desta campanha eleitoral até me parece que os 5,6 pontos percentuais que Rui Moreira tem nesta sondagem acima do resultado das últimas eleições autárquicas são um bom prenúncio para uma maioria absoluta. Mas há que trabalhar que os votos não caem do céu. As autárquicas no Porto são (vão ser) as mais renhidas da próxima consulta eleitoral, sendo por isso normal que se tornem as mais mediáticas e consequentemente alvo das mais variadas sondagens… que, todos sabemos, por vezes são ao gosto dos “clientes”. A Eurosondagem tem no entanto créditos de seriedade e bom trabalho nesta área.
Diz-se pr’aí que os socialistas foram a tábua de salvação de Rui Moreira nestes últimos quatro anos de governação autárquica. Mas a verdade é a seguinte:
Manuel Pizarro foi um bom vereador?... Parece não haver dúvida que foi e até Rui Moreira o afirmou várias vezes.
Os Socialistas cumpriram o acordo pós-eleitoral do executivo camarário?... Não. Um terço dos eleitos socialistas esteve sempre na oposição.
E na Assembleia Municipal como se portaram os socialistas?... Salvo raras excepções os deputados socialistas entravam mudos e saiam calados.
E nas Juntas de Freguesia?... Aqui houve socialistas bons, outros muito bons e até alguns maus ou mesmo muito maus.
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«Miguel Ginja» - Estes últimos episódios políticos na Câmara do Porto e as ultimas afirmações do nosso presidente na TSF, só vem reforçar o espírito deste grupo, onde vão continuar a caber todos, onde o trabalho levado a cabo pelos membros Manuel Pizarro e Correia Fernandes sai valorizado e onde o verdadeiro amor pela cidade que nos viu nascer e o enorme carinho e respeito pelos portuenses é a maior bandeira do movimento. O Porto é a nossa casa. A cidade do Porto é fruto inequívoco da casmurrice, da intransigência, da força, da simpatia e simplicidade das suas gentes desde tempos longínquos. É assim. Nao há volta a dar. No Porto somos genuinamente felizes. Viva o Porto. Sempre. Ponto.
«Jota Caeiro» - ao Pizarro de Costa vai acontecer o mesmo que aconteceu ao Gomes de Guterres. eles andam em brasas, o governo, os gabinetes maiores da burocracia do poder, o próprio PR e os militares. os partidos promoveram a inquinação da democracia, a sua destruição. Cavaco fez sempre frente ao TC, aquele que gerirá a CRP. contudo, os tribunais não prendem ninguém. os militares vêm o território esboroar-se por causa destas fantochadas e mantêm-se inoperacionais e incólumes... o povo não acredita em nada que lhe pareça poder institucional: gere-se a si próprio no escolho com base na confiança, em indivíduos que surgem como se do nada, com discursos sólidos baseados na seriedade das suas actividades no seio das comunidades, comunidades que respeitam e fazem respeitar. os partidos, esses, surgem-nos agora como entidades abjectas, como organizações que nunca deixaram de ser de corrupção e ladroagem. como aquela história dos candidatos à presidência do município de Bragança, um do PS e o outro do PSD, que, embora a concorrer para esse mesmo lugar representativo, pertenciam à mesma loja maçónica. tal facto reflecte-se, desmultiplica-se às centenas, se contarem as autarquias que esta 'idea' de país tem. que é idea nenhuma. um país sem 'estatutária', um país com os conteúdos sufragados pelos grandes escritórios de advogados de lisboa que, por acaso, também são deputados à AR, temos de admitir!, não é nação alguma! pum! também quem é que desejaria frequentar o mesmo espaço com os políticos que reconhecemos criminosos?... os outros criminosos que ganham com esses criminosos políticos. mais os idiotas que parasitam a sociedade em prol de ideais e estatutos partidários que deixaram de existir ou deixaram de ser respeitados. querem que vos aponte exemplos? não. não sois desprovidos de alguma inteligência.
A Cidade Invicta saiu do marasmo em que tinha caído nos últimos anos… mas apareceram logo as formigas á procura de comida.
Para os mais distraídos:
i) Cidade Invicta = Porto
ii) Marasmo = Governo camarário de Nuno Cardoso e de Rui Rio
iii) Formigas = Socialistas
iv) Comida = Um tachito na Câmara
v) Sim, já estamos em "guerra" (aka "campanha eleitoral")
Agora é que se vai ver quem tem unhas para tocar guitarra
Depois de uma noite agitada o PS-Porto reuniu hoje de manhã e decidiu ir a votos nas Autárquicas portuenses com Manuel Pizarro a encabeçar a lista para o executivo camarário. Creio que facilmente será eleito vereador, mas tenho dúvidas se conseguira ficar à frente do PSD na contagem final dos votos em urna. E também é preciso saber se Rui Moreira lhe atribuirá algum pelouro na Câmara do Porto. Mas ainda é cedo para estas conjecturas, agora vamos mas é à luta que as eleições são a 1 de Outubro.
Núcleo duro da Comissão Política do movimento independente “Porto, O Nosso Partido” decidiu descartar o apoio dos socialistas na corrida autárquica. Rui Moreira considera inaceitável a colagem do PS a uma futura vitória, bem como a pressão de forte presença de socialistas nas suas listas.
Se assim for é uma vitória daquilo que sempre defendi: Os socialistas portuenses deverão optar por ir a votos nas próximas autárquicas, pois assim é que se vê o peso de cada uma das forças políticas e a haver entendimento futuro entre Rui Moreira e quem quer que seja, esse acordo político será muito mais válido e fundamentado.
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«Pedro Baptista» - Força, Rui Moreira, independência e transparência. O Pizarro e o PS que vão a votos! Ou será que o presidente da Federação Distrital do Porto do PS se vai demitir e tornar-se independente para manter um lugarzinho na Câmara? Mas poderia haver lugarzinhos para gente cujo alinhamento partidário depende das conveniências pessoais?
«Jose Antonio Salcedo» - As afirmações da dirigente socialista Ana Catarina Mendes ilustram a arrogância, o caciquismo e a parolice que caracterizam a política partidária nacional. Em vez de se instituirem como escolinhas de tráfego de influências e de construção de carreiras para tantos inúteis, como têm instituído, os partidos deveriam ser espaços de reflexão e acção para o bem do país. Infelizmente isso não ocorre. Felicito Rui Moreira pela coragem e cumprimento, felicito e agradeço a Manuel Pizarro o magnífico trabalho que tem vindo a realizar na Câmara Municipal do Porto como responsável pelo Pelouro da Habitação e Ação Social. É de pessoas com esta qualidade que a cidade precisa.
Expresso online, hoje às 14h00
A concelhia socialista do Porto considera “surpreendente e inesperado” a notícia de que o candidato independente Rui Moreira, atual presidente da Câmara do Porto, recusa o apoio do PS nas próximas eleições autárquicas. Segundo nota de imprensa, o PS/Porto vai reunir-se hoje à noite para “analisar a situação política autárquica no Porto”. A decisão de Rui Moreira surge depois da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, ter dito, em entrevista ao Observador, que a vitória de Rui Moreira será uma vitória do PS.
Anda nas redes sociais uma grande azáfama dos socialistas portuenses a defenderem que Manuel Pizarro deverá ser o número dois da lista de Rui Moreira às próximas Autárquicas e não sabendo eu o que o actual Presidente da Câmara do Porto pensa disto tudo e o que é que irá fazer, como é óbvio, sou no entanto da opinião que esse lugar nas listas de candidatura do movimento “Porto, O Nosso Partido” deverá ser ocupado por Guilhermina Rego, actual Vice-Presidente do executivo municipal com o Pelouro da Educação, Organização e Planeamento. Esta vereadora tem feito um trabalho excepcional, sem protagonismos mediáticos e deverá continuar, no meu entender, com estas funções, pelo que deve ser ela e mais ninguém o número dois da lista de Rui Moreira.
Já agora fica aqui uma notícia com a opinião de Pedro Baptista sobre este assunto e com a qual estou em pleno acordo.
Guilhermina Rego nasceu no Porto, em Agosto de 1971, é licenciada em Gestão de Empresas, é Mestre em Finanças e é Doutorada em Ciências Empresariais pela Faculdade de Economia da Universidade do Porto. É Professora da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e é coordenadora da Unidade de Ética e Gestão na Saúde do Serviço de Bioética e Ética Médica desta Faculdade. É coordenadora da Pós-Graduação em Administração Hospitalar e membro da Comissão Científica do Doutoramento em Bioética. É membro fundador da Associação Portuguesa de Bioética e pertence à sua Direção desde 2002. É membro de diversas associações científicas internacionais, nomeadamente a International Society on Priorities in Health Care. Publicou seis livros sobre temas sociais de que se destacam as obras Prioridades na Saúde (McGraw-Hill, 2002) e Gestão Empresarial dos Serviços Públicos (Vida Económica, 2008). Foi Vereadora do Pelouro do Conhecimento e Coesão Social da Câmara Municipal do Porto entre 2009 e 2013. Estão actualmente sob a sua chefia a Direção Municipal de Finanças e Património, a Direção Municipal de Recursos Humanos, a Direção Municipal de Sistemas de Informação, o Departamento Municipal de Educação e o Gabinete da Juventude.
O Manuel Pizarro - sim, esse mesmo, o Presidente da distrital do PS-Porto e vereador na Câmara Municipal da Invicta - deu-me a conhecer no Facebook que lhe ofereceram "um guarda chuva de uma marca que pensava já não existir: Chussol. Sabem que é por causa desta fábrica portuense que, por cá, chamamos ao dito objeto chuço?". Eu cá não sabia... e aqui fica uma outra explicação de Vítor Oliveira, um outro cidadão portuense que conheço desta rede social: A marca “Chussol” foi inicialmente patenteada pela empresa Chussol – Industria de Guarda Chuvas, Ldª, a qual foi criada nos anos 70 do século XX. Por questões que não interessam para aqui, esta empresa foi dissolvida e liquidada em 2009. Entretanto a marca Chussol foi adquirida por outra empresa do ramo, em 2004, a CHUVITEX Ldª. Quanto a “Chuço”, ainda que no Norte seja sinónimo de “Guarda-Chuva”, mais não é do que um pau armado de ponta aguda, de ferro, como um aguilhão... De facto... Semelhante ao pau dum qualquer guarda-chuva! Assim sendo obviamente que a marca Chussol derivou de Chuço… e não o contrário.
A Máfia do Sangue está em investigação e no dia de ontem foi detido Luís Cunha Ribeiro, ex-presidente do INEM, no seguimento de buscas a mais de 30 locais em Lisboa, Porto e na Suíça. Um alegado esquema de corrupção terá lesado o Estado em cerca de 100 milhões de euros. A Procuradoria-geral da República (PGR) revelou em comunicado que a operação "O Negativo" levou a cabo "mais de três dezenas de buscas domiciliárias e não domiciliárias", sendo que "quatro destas buscas decorrem em instituições e estabelecimentos oficiais relacionados com a área da saúde, incluindo no Ministério da Saúde e no INEM". Neste inquérito investigam-se suspeitas de obtenção por parte de uma empresa de produtos farmacêuticos – OCTOPHARMA - de uma posição de monopólio no fornecimento de plasma humano inactivado e de uma posição de domínio no fornecimento de hemoderivados a diversas instituições e serviços que integram o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Participaram nesta operação três juízes de instrução criminal, oito magistrados do Ministério Público, oito dezenas de elementos da Polícia Judiciária (PJ), seis peritos da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística da PJ e nove peritos da Unidade de Tecnologia e Informação da PJ. Nesta investigação, o Ministério Público é coadjuvado pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ. O inquérito encontra-se em segredo de justiça.
Recordando a quem anda distraído: A farmacêutica metida neste caso da «Máfia do Sangue» foi a que deu emprego a José Sócrates pela módica quantia de 12 mil euros por mês e que depois o “despediu” quando o processo do ex-Primeiro-Ministro rebentou. E vocês lembram-se quem era Secretário de Estado da Saúde nesse tempo?... É capaz de saber umas coisas interessantes.
CM de 15Dez2016
Doa a quem doer esta operação da PGR - "O Negativo" – tem mais do que nunca de punir exemplarmente todos, mas mesmo TODOS, os mafiosos do sangue. Para já são só bitaites dos “jornaleiros” portugueses, mas como diz o Povo na sua incomensurável sabedoria, “onde há fumo há fogo”… Faça-se Justiça, que é o que todos desejamos, mas rapidinho que nós já começamos a estar fartos de processos judiciais que nunca mais têm fim.
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«Catarina Quintino» - Tudo gente do mais sério, que tem que ganhar balúrdio por mês, porque tem 1 trabalho de grande responsabilidade... Vai na volta, afinal, o ordenado é pequeno e tem que fazer estas pequenas coisas para poderem governar a vida...
«Luis Carvalho de Azevedo» - Isto parece que agora vai!...há dois dias, a media era de um Corrupto de 3 em 3 dias...agora parece que vamos 1 de 2 em 2 dias!...
«Catarina Quintino» - Que eles os "descobrem, descobrem".. resta é saber quantos vão ser mesmo culpados...
«Maria Vilar de Almeida» - AFINAL OS VAMPIROS EXISTEM!! Dos impostos esmagadores não me livro, mas no meu sangue ainda posso mandar!!
«Zé De Baião» - Eu continuo a ser dador. Acredito que alguém beneficiará com a minha dádiva voluntária.
«Jorge Veiga» - Os glóbulos rubros (ou vermelhos). O resto vai para o lixo. Há muitos anos que nós falávamos do desperdício e falta de respeito para com os dadores. Plasma, factores de coagulação eram desperdiçados e comprados a esta empresa, porque em Portugal não havia uma máquina própria para tratas o plasma. Um absurdo. Espero que alguém (mais do que um) vá parar à cadeia. Penso que aproveitam as plaquetas, mas não tenho a certeza...
«Zé De Baião» - Manuel Pizarroo não está a ser investigado, referiu ao jornal i fonte próxima da investigação. Por isso, creio não ser correto nem legitimo causar-se indiscriminadamente a dor antes de apurados os factos, de apuradas as responsabilidades e da justiça ter feito o seu percurso até ao transitado em julgado. É que hoje em dia assistimos a um atirar de casos e de pessoas para a praça pública que nada ajudam a credibilizar as instituições e muito menos ajudam a credibilizar a justiça. Este tipo de notícia parece pretender o regresso às condenações nas fogueiras e às chicotadas nos pelourinhos. Quem pretender ser correto e estar minimamente atento, poderá ler primeiro as declarações que foram feitas ao Jornal Público (01/03/2013), pelo Ex-Secretário de Estado (Manuel Pizarro) , tendo este sido bem claro ao referir que, à data e durante alguns anos, "ninguém a contestou" o teor do seu Despacho. Segundo os esclarecimento que prestou, "o despacho que assinou teve uma análise técnica do Instituto Português do Sangue e uma análise económica e financeira da ACSS [Administração Central do Sistema de Saúde] e ninguém achou que fosse desfavorável ao objectivo que visava aumentar a concorrência, favorecendo o interesse público." Segundo os argumentos apresentados, "o objectivo da medida, ao contrário do que é insinuado, foi tirar o monopólio da venda de derivados de plasma à Octapharma" e Manuel Pizarro assume que o conseguiu, porque, sublinha, "em apenas dois anos, a empresa facturou menos 23,5 milhões de euros ao Estado português", numa alusão aos anos de 2009 (51 milhões) a 2011 (27,5 milhões), segundo dados do Infarmed. "O que se verificava com a compra centralizada era o completo domínio do mercado por uma empresa, a Octapharma, tendo o então Secretário de Estado (Manuel Pizarro) remetido o processo de decisão para os hospitais na expectativa de que daí resultasse maior concorrência e que fossem possíveis preços mais favoráveis para o Estado". Se os dirigentes hospitalares não se esforçaram por tratar devidamente do interesse público, haverá muita gente a ser responsabilizada. O despacho assinado pelo Secretário de Estado da Saúde socialista Manuel Pizarro veio permitir que os hospitais passassem a fazer compras individuais, passando assim a responsabilidade para os diretores hospitalares. Estes diretores hospitalares argumentam agora que, "tendo havido um surto de ajustes diretos nesta área com domínio do mercado da Octapharma, esta situação se deveu à postura agressiva com preços mais baixos que os concorrentes e o perfil “lobbista” de Lalanda e Castro. A partir de 2012, torna a haver concursos e acordos de aprovisionamento, decorrendo assim o mesmo cenário até 2015, abrangendo o período do anterior governo, sem que alguém colocasse qualquer objeção. Mais, apesar da conselheira do PSD e atual Bastonária da Ordem dos Enfermeiros (Ana Rita Cavaco) ter feito observações críticas nas reuniões do PSD, o certo é que o próprio Ministro da Saúde do Governo PSD/CDS (Paulo Macedo), manteve a confiança nos gestores. Ora, se os dirigentes hospitalares têm os meios para democratizar os serviços e alcançar os melhores benefícios para benefício público, de que lado estará a responsabilidade? Mas já que o David Ribeiro remata a recordar as ligações do salário de Sócrates à Octapharma, também será bom recordar 3 factos: 1 - Manuel Pizarro negou qualquer envolvimento do ex-primeiro-ministro na medida que dizem ter favorecido o monopólio da Octapharma. E passo a citar: "Esta decisão foi integralmente tomada por mim, uma vez que era eu quem tinha a tutela do sangue, e nesta matéria não quero dividir responsabilidades com ninguém. O ex-primeiro-ministro não sabia que a medida estava a ser preparada", declarou Manuel Pizarro ao PÚBLICO (01/03/2013); 2 - Quando um ex-governante vai para uma empresa ou até para a banca pública ganhar cerca de 500.000€ por ano, tudo isto parece normal e nada ter a ver com corrupção, mas sim com capacidade e competência. Contudo, se um ex-primeiro ministro for ganhar 12.000€ por mês, para projetar uma empresa e o seu negócio no exterior, já tudo tem que ver apenas com corrupção. Não aceito essa conclusão só por si. E refiro e reafirmo, reconheço que o Estado e as grandes empresas estão carregadas de lobbies que encaminham para a corrupção.
«Jorge Veiga» - Amigo Zé de Baião a alinea 1) que evocas, é de 2013 e o contexto pode estar diferente. O que eu te digo é que há muito tempo que há graves suspeitas de vigarices nesta área, na ordem das centenas de milhões de euros. Não sei quem andou a abotoar-se a essa guita e espero pelo resultados das investigações e do tribunal para dizer quem é culpado, Mas que os há, há e não deixa de ser suspeitas as pessoas que nomeaste e mais algumas.
«David Ribeiro» - Ninguém me ouviu dizer que Manuel Pizarro está metido nesta grande marosca, mas seguramente que um ex-Secretário de Estado da Saúde saberá muito mais do que eu que UNICAMENTE fui fornecedor de equipamentos de congelação de plasma para o Serviço de Sangue do Hospital de São João, o que me deu direito a saber como as coisas funcionavam… e olhem que funcionavam mesmo de forma vergonhosa.
«Jose Riobom» - ...deixa lá ...não passes cartão... certamente deitavam fora o plasma congelado... ou levavam para casa para tomar à hora do chá... é que estes vampiros é tudo gente fina... [Emoji wink]
«David Ribeiro» - Claro que não passo cartão, Jose Riobom, até porque um certo responsável pelo SANGUE no São João ao verificar que não tinha tesouraria para me pagar na data combinada conseguiu que uma certa farmaceutica me pagasse a quantia em questão. Agora só falta por os nomes aos bois, mas hoje não estou para isso.
«Jose Riobom» - Eh pá põe lá o nome aos bois em respeito pela comunidade... então se o fizeres no DIAP ...dou-te os parabéns.
«David Ribeiro» - Não posso ir ao DIAP pois "tecnicamente" não houve nenhuma ilegalidade, mas unicamente um "desenrascanço" de uma farmacêutica a uma tesouraria sem dinheiro.
Continua-se sem saber como vai o Partido Socialista apresentar-se ao eleitorado nas próximas Autárquicas, mas nas hostes socialistas a discussão já é grande, não dando no entanto para perceber como as coisas irão mesmo acontecer.
O que por aí se tem ouvido
- Segundo o JN, na última reunião do executivo, Rui Moreira disse a Carla Miranda, vereadora do PS: "Peça ao seu partido para apresentar um candidato à Câmara do Porto".
- Estou de acordo com Moreira: O PS não pode deixar de ter a sua candidatura própria. É um Partido de poder e não pode estar ao serviço de pequenos poderes, ou "mendigar" lugares no poder.
- Quanto ao PS apresentar candidato, gostava era que sugerissem nomes... Quem?
- … há muitos, um deles o José Alberto Rio Fernandes, porque não?
- Indirectamente é um recado para o PS sem sombra de dúvidas e necessariamente o PS querendo tem todas as condições de concorrer sozinho, e se não o fizer abre caminho para perder a sua identidade na cidade do Porto.
- …não sou militante, sou simpatizante, e apoiei Manuel Pizarro nas eleições anteriores! Em relação a estas acho que sim, que o PS deve apoiar RM. Em equipa vencedora não se mexe, e acima de partidos está a cidade! Agora, querem candidato e não apresentarem nomes... E que nomes? Quem? Isso vai dignificar o partido mesmo que obtenha os piores resultados de sempre?
- …este presidente não é um vencedor, mas sim um seguidor da política retrógrada do Rui Rio que simplesmente arrasou a cidade …/… neste momento todos vivem do balão de oxigénio (turismo) mas a qualquer momento pode acabar...
- Em excelentes equipes não se deve alterar! E este binómio, Rui Moreira & Manuel Pizarro, resulta muito bem! Se é para ser uma coligação como a que sustenta o Governo, que se juntem os restantes partidos da esquerda. Se assim for, a direita no Porto vai andar em dieta muitos e muitos anos!
- …em que o mundo vive?... então o Rui Moreira não é da direita????
- Este tipo é um convencido de um arrogante e o PS/Porto com a bênção do PS/Nacional prepara-se para cometer um tremendo erro político. Por vezes há derrotas que trazem grandes vitórias.
- Esse Rui Moreira não tem fibra, não tem projecto, não faz obra, é uma desilusão. Houve um tempo em que ainda acreditei nele mas depois verifiquei que é mais um frouxo na política. Veja como ele se acagaçou quando surgiram umas vozes críticas sobre o plano da marginal. E ainda há os casos de negócios que foram referidos nos jornais... e nada explicados!
- Nunca vi tanta asneira junta. Mas em que PS vocês militam? Será que respeitam os ideais socialistas? Nada pior que dizer mal da Família aos vizinhos. Camaradas tento na língua. Já basta o que basta.
- … a conversa até está a ser civilizada, podia ser melhor, mas temos de entender que o futuro do PS no Porto merece uma discussão ponderada, em fóruns próprios, a fim de se encontrar a melhor solução para o futuro.
- Já agora, Carla Miranda foi um erro de casting.
- A pouco mais de um ano para as autárquicas, e depois de muita boa resposta dada à Cidade do Porto, quer seja em trabalhos realizados e não só, por parte de Rui Moreira, Manuel Pizarro... o povo do Porto não compreendia, certamente, o afastamento do PS, só para ir a correr fazer uma coligação de esquerda para a cidade. Seria, certamente, um acto de traição para com a cidade e não só, isto depois destes anos todos com boa gestão conjunta.
- Percebo, mas vai ser muito mau para o PS. Nunca mais o PS vencerá no Porto. É o fim. Opinião meramente pessoal.
- Ou estou senil ou vivo numa outra cidade que não o Porto. A Carla Miranda não foi um erro de casting. O Rui Moreira foi de uma arrogância tamanha ao responder assim a uma Vereadora eleita pelos votos dos portuenses. O PS comete suicídio político no Porto se não apresentar um candidato à CMP independentemente de neste mandato terem feito um acordo de circunstância com Rui Moreira. Isso é que não se compreenderá. Uma candidatura (PS) não tem que se posicionar contra ou dizer mal de outra candidatura (RM). Tem apenas que apresentar o seu programa para a cidade e defendê-lo. Com respeito e seriedade. Isso o povo do Porto compreenderá muito bem. É a minha opinião de quem esta a olhar para a situação de fora e com objectividade.
- Infelizmente a única maneira do PS ter uma palavra na CMP, foi aliar-se ao "independente". Pena que para isso tenham mudado de ideias em algumas questões de um ano para o outro! O PS não pode colocar-se numa posição destas!
Até doí… esta análise de Pedro Baptista
Em relação ao ataque miserável do vereador do PCP-CDU a Rui Moreira, para lá de se perceber o tipo de campanha eleitoral de lixo que iniciam, convém perceber que o PCP, vê, naturalmente, no facto do PS se acolitar debaixo das saias do apoio à candidatura de Rui Moreira, eximindo-se, cobarde e oportunisticamente, a apresentar a candidatura que sempre apresentou durante 40 anos, no interesse pessoal de uma ou duas pessoas, um espaço livre para "capitalizar" toda a oposição pretensamente à esquerda, ou ao centro-esquerda de Rui Moreira.
As pessoas do PS-Porto, o líder distrital e o líder concelhio, conluiam-se para lançarem por terra toda a tradição do partido e a própria dignidade do partido no jogo democrático, em proveito do mero interesse pessoal de um, que tem uma meia-dúzia de tachecos para distribuir pelos lacaiozecos, que sonha poder voltar a ser vereador desta vez sem ir a votos e sem ter uma derrota ainda mais humilhante do que a de há três anos atrás, quando PS-Porto, com o Pizarro á cabeça, teve o pior resultado de sempre.
Engraçado lembrar que foi Pizarro que mais feramente se opôs ao convite que José Luís Carneiro pretendia fazer a Rui Moreira para ser cabeça de lista independente pelo PS, impedindo-o formalmente enquanto líder, na altura concelhio, do PS. É que nesse caso, não haveria espaço para ele.
Engraçado também lembrar que durante a campanha eleitoral de há três anos, Pizarro, à frente do PS, fartou-se de vituperar a candidatura de Rui Moreira, como uma candidatura da direita.
E também não deixa de ser engraçado lembrar a quantidade de paspalhos, que foram meus correligionários no PS até 2010, que aqui, nas páginas do Facebook, como noutros lugares, se zangaram comigo e se desfizeram em insultos - à distância, claro - por eu ser, desde a primeira hora ou até antes da hora, apoiante da candidatura de Rui Moreira e sempre dizer que era um disparate considerar a sua candidatura à Câmara como uma iniciativa de direita, até porque essa dicotomia, sobretudo no terreno autárquico, era completamente obsoleta.
As voltas que o mundo dá! Ou, por outras palavras, ao que chegou o PS-Porto, no estado total de inanidade, o zero absoluto reduzido a meia-dúzia de pobres videirinhos. Ninguém diga que eu não avisei e que não fiz tudo, quando por lá passei, o humanamente possível para tentar inverter o rumo das coisas e fazer do PS o que - hoje parece que percebo - ele nunca poderia vir a ser: nem no topo da mafiagem, nem das bases da carneiragem... É uma mera nova União nacional: estão sempre com os que estão em cima e que esperam que lhes venham a encher a gamela, mesmo que com a mais reles das lavagens...
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«Julio Rodrigues» >> Tenho pena que está análise seja feita desta forma tanto pelo Pedro Batista como secundado pelo Carlos Alberto contra algumas pessoas que eu tenho imenso respeito dentro do partido faço uma pergunta ingênua o que vos foi oferecido e que não foi concretizado para estarem tão ressabiados?
«Jose Bandeira» >> Apesar de Portuense, nem me importaria pelo achincalhamento que daí adviria para a minha cidade se este problema de total falta de dignidade no seio dos partidos políticos do arco do poder se limitasse ao Porto. O problema é que esta situação é transversal a toda a classe politica a nível nacional com as naturais consequências bem nefastas de estarem no poder e não terem competências para tratar os gravíssimos problemas que se avizinham. Mas esta constatação não é de agora; temos que colocar gente séria e competente a conduzir o país.
«Julio Rodrigues» >> Concretize, quem acha que deveria estar à frente do País
«Jose Bandeira» >> Cidadãos de Bem, à semelhança de Rui Moreira. Não falta por cá boa gente, só não estão para se misturar com a ralé que invadiu os partidos políticos.
«Julio Rodrigues» >> Atenção, eu gosto do Rui Moreira, politicamente falando mas claramente estou muito mas mesmo muito satisfeito com a Governação de coligação de esquerda com o Dr. António Costa ao leme do país não está de acordo?
«David Ribeiro» >> O Julio Rodrigues encanta-se com pouco. Há muito, mas mesmo muito, para fazer neste País... por exemplo, a Regionalização.
«Jose Bandeira» >> Não, não estou. Admiro a capacidade e a argúcia politica de António Costa, bem evidente se fizermos o contraponto com a ridícula situação de Espanha, mas não acredito que seja com este modelo de governação que alguma vez ultrapassaremos os problemas estruturais do país e os desafios da nova economia global.
«Julio Rodrigues» >> Não me chegou a dizer quem apostaria para Governar o País voltava a repetir um Governo com os Liberais para conseguirem privatizar o que falta? Ou o seu candidato seria o Paulo Morais!!! Pois encanto-me com pouco sabe porquê David, porque sou um cidadão que comeu o pão que o diabo amassou, comecei a trabalhar aos 11 anos, logo após ter terminado a 4. a classe e como tal repúdio a Governação de direita, porque tudo fizeram, para acabar com a classe média enviando-a para a pobreza, e os pobres para a miséria, enquanto uma boa percentagem de ricos, aumentaram a sua riqueza. Por isso é que o Júlio se contenta com pouco
«David Ribeiro» >> Mas não deve contentar-se com pouco, caro Júlio, pois se a "direita" nos colocou perto da pobreza, está na hora de sermos MUITO exigentes a quem tem agora o poder. Eu NUNCA estarei satisfeito.
«Jose Bandeira» >> Estamos a entrar numa nova era que vai abalar todos os princípios pelos quais se regeram as sociedades até hoje. Nunca tanto poder se acumulou nas mãos de tão poucos, que hoje têm meios para controlar grandes economias e colocá-las ao serviço dos seus interesses. O Mundo vai mudar muito nos próximos anos, amigo Julio Rodrigues, e vai ser muito duro tirar o poder das mãos da grande finança que tudo pode, até comprar os políticos. Nós, os cidadãos, temos que nos preparar para uma dura batalha: a do direito a uma vida digna.
«Julio Rodrigues» >> Concordo em pleno com a sua narrativa eu também sou de opinião que o poder acumulado num número escasso de pessoas é mau mas como contrariar isso??? Ficamos apenas pela vontade!!! porque infelizmente o nosso povo pensa pouco, das duas uma ou vota mal, ou pura e simplesmente não vai Votar
«Jose Bandeira» >> E então como explica o que se passou no Porto nas últimas autárquicas? O problema é outro: quando a escolha é entre a fome, a peste ou a guerra a opção é.... ?!
«Julio Rodrigues» >> Se põe a escolha nesses termos não haverá opção alguma a Fome mata a Peste idem aspas e com a Guerra atual ninguém escapa . Em relação ás últimas Autárquicas a explicação é muito simples eu participei nessas Eleições a favor do PS o que eu constatei é que o povo à data que é votante estava cansado com os Políticos desde logo com o PSD/CDS, e depois com o trabalho miserável feito pela comunicação social falada e escrita contra o melhor primeiro ministro que Portugal teve desde o 25 de Abril José Sócrates e por arrasto quer queiramos quer não atingiu de forma clara o PS na altura, é claramente a minha opinião.
«Jose Bandeira» >> É a sua opinião e, democrata que sou, respeito-a apesar de não estar de acordo. Há um único factor na sua acção que reconheço como estratégico para o país e potencialmente alavancador para o nosso futuro: a política de apoio à ciência conduzida por Mariano Gago.
«Jorge Oliveira E Sousa» >> Precisamos de fazer uma pausa neste modelo de governação e criar outro sobretudo com OUTROS.
«Francisco Sousa Fialho» >> Caro David, a truculência do Pedro Baptista não é novidade mas custa-me a perceber porque é que um apoiante tão firme do Rui Moreira se abespinha tanto contra a decisão de um partido, de que aliás se desfiliou, reconhecer, à luz do que tem sido a governação do Rui Moreira, que mais vale apoiá-lo para garantir a continuação dessa boa governação, do que apresentar uma candidatura alternativa. Haverá que recorrer à psicanálise?
«Pedro Baptista» >> Bastaria recorrer à inteligência, já que não pode ser ao caráter...
«Jose Riobom» >> ....lá tenho eu que entrar a matar... "Deixai vir a mim as Virgens Ofendidas da Política"… com elas montarei uma casa de putas....! e aqueles que se sintam ofendidos com as minhas palavras quero que eles se fo****m .... é tudo farinha do mesmo saco... uns guincham para defender a gamela.... outros guincham porque querem acesso à mesma.... os negócios e a gamela .... a gamela e os negócios....
As coisas parecem estar complicadas no PS-Porto... mas vai ser interessante de seguir esta "telenovela" política.
Ontem o jornal Expresso publicava na sua edição online um artigo não assinado com o título Líder do PS Porto pede três meses para negociar apoio a Rui Moreira. Ao fim do dia Manuel Pizarro em declarações ao Jornal de Negócios contrariava a notícia do Expresso negando ter decidido o apoio do PS a Rui Moreira em 2017. Tiago Barbosa Ribeiro, presidente da concelhia do PS no Porto, também já me tinha dito que a referida notícia do Expresso era "completamente falsa" e que “a decisão será tomada quando a concelhia entender, no calendário que eu entender”, lembrando que “há quem não se habitue à independência e ao respeito estatutário e político pela estrutura, mas comigo será assim”.
A procissão ainda vai no adro
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«Zé De Baião» >> Apesar do processo já estar condicionado há muito pelas declarações proferidas aos militantes e em público e pela apatia dos arranjos que têm vindo a ser feitos aquando das eleições para a Federação, creio que não podemos nem devemos confundir a opinião e tomada de decisão de um ou outro militante/candidato/líder de estrutura, com o todo que é o PS e muito menos com a autonomia política e estatutária de cada estrutura/órgão. Contudo, se as autonomias políticas e o respeito pelos militantes estão, desde logo, condicionados, quer pelas declarações públicas, como pelas últimas alterações estatutárias que voltaram a diminuir a democratização do PS e a possibilitar a avocação das principais competências das estruturas de base, é mais do que evidente que o respeito pelos militantes e pelas capacidades e competências das estruturas de base está cada vez mais longe de se atingir. Por mais que se esteja satisfeito com o desempenho do mandato municipal, o sucesso deste não depende exclusivamente de um homem. E isso deve ser reconhecido, não só perante os vereadores do PS, como perante o PS Porto (Concelhia) que foram os grandes pilares de sustentação da liderança de Rui Moreira. Gostava de saber se o movimento de Porto o nosso partido e Rui Moreira algum dia fariam ao PS o que o PS está a fazer por esse movimento. Como sou socialista e me revejo nos valores da esquerda democrática, não andarei a trabalhar para um dia destes passar, de mão beijada, os destinos do Porto para essa direita neoliberal que caracterizou o último Governo PSD/CDS.
«David Ribeiro» >> Se bem entendo o nosso amigo Zé de Baião é um dos que AINDA não conseguiu perceber o que se passou no Porto nas últimas Autárquicas. Ai PS, continuas como sempre… depois queixem-se.
«Zé De Baião» >> Caro David Ribeiro, eu compreendi e compreendo o que se tem passado, não só nas eleições autárquicas, mas em todas as eleições dos últimos tempos, ou seja, o descrédito dos partidos, dos políticos, da política e até das próprias instituições democráticas. Mas isso não desacredita nem incapacita as pessoas, sejam elas de que movimento ou partido forem. Contudo, isso não invalida que os partidos, e nomeadamente o PS, deixem de ter capacidade cívica e política para ser e fazer sempre mais e melhor e de cativar para o seu espectro politico-ideológico os melhores de entre os melhores. Como referi, por mais que me sinta satisfeito com determinada liderança ou execução de mandato, isso não deve ser motivo de incapacitação de uma grande organização partidária como é o PS e muito menos de inabilitação e incapacitação da generalidade dos militantes socialistas.
«David Ribeiro» >> Compreendo e até concordo com esta sua argumentação, amigo Zé De Baião, mas da forma como têm sido geridos os destinos da Cidade Invicta neste mandato autárquico parece-me que ir a votos no Porto contra Rui Moreira é um suicídio político.
«Zé De Baião» >> Uma candidatura do PS nunca seria uma candidatura "contra Rui Moreira". Só poderia mesmo ser uma candidatura a favor do Porto e da Região, bem como de continuidade e melhoria do desempenho autárquico. Ninguém é insubstituível e uma organização cívica ou política tem de ser capaz de cativar os melhores de entre os melhores e acima de tudo de ser e fazer sempre muito melhor. Caso contrário, não faz sentido qualquer candidatura. Se o PS não conseguir ter um bom projeto para o Porto, isso sim, será a demonstração de total incapacidade ou medo de uma derrota. A democracia não visa suicidar ninguém, nem sancionar derrotas, mas sim avaliar o que se fez e validar os melhores lideres e os melhores projetos para o futuro.
Gostei de saber o que pensa Manuel Pizarro... ´Bora lá rumo à Regionalização.
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«Pedro Baptista» >> Ó, David, com este ou com estes, só para me fazer rir! Utilizam o desejo portuense da regionalização para mera promoção pessoal. Traíram sempre, assim continuarão! Não seremos nós a alimentar estas mistificações! Ou seremos? Que tem a descentralização da tanga do Costa a ver com a regionalização ou qualquer regionalização? Nada. Zero ponto zero. A aldrabice de sempre, nada mais!
«David Ribeiro» >> Eu também tenho sérias dúvidas que a "descentralização" que nos anunciam vá dar à Regionalização como eu a entendo, mas deixe-me ter esperança, amigo Pedro Baptista.
«Raul Vaz Osorio» >> Uma coisa é a descentralização do Costa, outra coisa é a regionalização do Pizarro. Até me pode vir a desapontar, mas tenho o meu amigo e colega Manel Pizarro por homem sério.
«Isabel Barbosa» >> Concordo inteiramente, a não ser assim nunca irá haver equilíbrio nas várias regiões do país
«Jovita Fonseca» >> Sim à descentralização/regionalização...! Não à politização...!
«Raul Vaz Osorio» >> Não é possível uma coisa sem a outra, ou é?
«Jovita Fonseca» >> Parece que vem por arrastamento...!
«Paulo Ferreira» >> sempre para a frente !!! ja se luta a anos pela Regionalização
«Guimaraes Jose» >> David Ribeiro, o que é isso de regionalizar?
«Raul Vaz Osorio» >> É cumprir um imperativo constitucional, sempre adiado.
«Isaura França» >> um imperativo de bruxelas, isso sim, e já vamos na NUT III
«Raul Vaz Osorio» >> Não diga disparates, minha senhora, com todo o respeito.
«Isaura França» >> não são disparates, se não sabe informe-se, só isso. Regulamento (CE) n.º 1059/2003 do Parlamento Europeu e do Conselho de 26 de Maio de 2003[2] .
«Raul Vaz Osorio» >> A constituição é de 75 e o imperativo também, informe-se a senhora. Eu, ao contrário de si, pela amostra presente, costumo saber do que falo.
«Guimaraes Jose» >> Desculpem lá a minha ignorância, e já "vejo política desde o tempo de Humberto Delgado, e continua-se a inventar silogismos, se regionalizar é sinónimo de mais directorias, mais secretarias, mais Business, no fundo será criar mais postos de trabalho inócuo, mais despesa para o desgraçado do contribuinte,mas abram lá o tal livro da regionalização, e os custos daí inerentes, e eu concordarei ou não. Sofócles dizia: "Não conspira quem nada ambiciona,
«David Ribeiro» >> A Regionalização está na Constituição desde que há democracia em Portugal e embora tenham "inventado" todo o articulado que nos dias de hoje torna praticamente impossível a sua implementação, ela continua escrita na Lei Fundamental de Portugal. E não deve ser por acaso que só nós é que não estamos regionalizados. Se a Regionalização vai ser "mais despesa" e/ou "mais Jobs for the Boys" só dependerá de nós e de em quem colocamos o papelinho nas eleições.
«Margarida Leão» >> ainda bem...
«Isaura França» >> não aceito estas directivas arbitrárias de bruxelas á revelia do povo português, mas são os politicos que temos, e é isto que temos...
«Raul Vaz Osorio» >> Minha senhora, repito, com respeito que se vai desgastando, não diga disparates! Quais directivas de Bruxelas, qual quê! A regionalização, além de estar na constituição desde 75, é um anseio da maioria das forças vivas do Norte e algo que é absolutamente essencial para o desenvolvimento da região e do país. Nao tem nada a ver com regulamentos de Bruxelas, sejam eles dos bons ou dos maus. Esse tipo de ruído é apenas ignorância ou demagogia.
«Fernando Kosta» >> QUE LINDA CORTINA DE FUMO: já percebemos no que vai dar. Até parece encomenda.... Não acredito!
«Vítor Carla Sequeira» >> Regionalização só com Lideres, com Políticos que se Fod@£ eles mais algo que possam fazer.
Vá lá que só estamos perante notificações tendo em vista eventuais despejos de habitações sociais… Se fosse no tempo de Rui Rio íamos imediatamente para a demolição do bairro
Sim, eu sei que a coisa não é assim tão simples como eu quis fazer crer na forma galhofeira como iniciei este post, mas é tempo de se fazer uma grande reflexão sobre o tráfico de droga nos bairros sociais da Cidade Invicta. Venham daí os vossos bitaites sobre esta matéria… bitaites sérios e minimamente fundamentados, tendo em especial atenção que o Regulamento de Gestão do Parque Habitacional é bastante claro quando diz que não devem ter direito a habitação social e/ou estão sujeitos a despejo quem tem um comportamento ilícito ou desviante.
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«José Luis Moreira» >> Que se phodam os delinquentes que se escudam por detrás da família com idosos e crianças!...
«José Camilo» >> Primeiro, rever a justiça cá praticada. Um indivíduo que, com 16 anos, assalta uma farmácia à mão armada, é apanhado em flagrante e após julgamento a decisão é envia-lo para casa com obrigação bi-semanal de se apresentar numa esquadra de polícia, é evidente que com esta medida quem vai sofrer é quem habita com ele vir a correr o risco de ficar sem tecto por culpa de outrem, mesmo sendo familiar.
«Pedro Baptista» >> Ó Caríssimo David Ribeiro, não me diga que o tráfico de droga se centra nos bairros dos trabalhadores... Se assim fosse a coisa dava pouco... e extinguia-se por si... Deixemo-nos de estigmas de xenofobia social que fazem lembrar o ambiente dos pogroms anti-judeus dos nazis... As pessoas dos bairros sociais são como as outras... E os fascistas, mesmo quando se vestem de socialistas, são também muito parecidos... Sobretudo quando vêm mesmo do social-fascismo...
«Zé João G» >> Por acaso já se deram ao cuidado de se questionarem das razões do "trafico de droga" se situar em bairros camarários limitrofes e não nos de por exemplo Fernão Magalhaes ou Ameal? A marginalizaçao e desenraizamento de familias e laços de vizinhança não tera áum pouco a ver com isso? Medidas imediatas e marginais podem aparentemente resolver um problema a muito curo prazo agravando entretanto a marginalização e o estigma.
«Gonçalo Moreira» >> Pinheiro Torres é limítrofe? Aldoar é limítrofe? É um problema infelizmente transversal e muito complicado de resolver. Mas os bairros não podem ser antros de droga, marginalizados. Têm que ser locais dignos onde famílias desfavorecidas possam habitar até reconstruirem a sua vida. Mas para serem exactamente isto, muito vai ter que mudar. Um passo de cada vez.
«José Luis Moreira» >> O ploblema é complicado de resolver?.. Pois é! Mas deve-se falar também dos irresponsáveis que o ajudaram a criar ao acabarem com as 'ilhas' e 'barracas' para formar 'guetos' como «S. João de Deus» e o «Aleixo» sem terem tido o devido cuidado com o estudo da distribuição das famílias desalojadas.
«Jorge Veiga» >> E desculpam-se os que fazem tráfico de droga por causa dos condicionalismos sociais? E dizem que são beirros de trabalhadores? O terem sido feitas estas "Ilhas" verticais e terem enfiado lá um determinado de pessoas é que deu origem a isso. O resto são desculpas...
«Rui Moreira» >> As pessoas em causa têm o direito de se defenderem em juízo, perante a notificação. Essa é a grande diferença. Quem conhece os bairros, conhece a realidade. Não estamos a falar de consumo, de exclusão. Estamos a tratar de sintomas óbvios de tráfego. As pessoas dos bairros têm direitos como os outros. Direito ao sossego, à dignidade, ao descanso. A viver em tranquilidade. A não estarem sujeitos a poderes informais. Quanto a ondas de revolta, a última vez que estive na Pasteleira Nova fui abordado por moradores revoltados. Tudo foi presenciado pelos jornalistas, noticiado pelo Público. Estavam revoltados por não haver combate aos traficantes...
«Jorge Veiga» >> Não me parece que quem tutela as casas camarárias e os bairros tomem medidas indiferentes à justiça e à lei. Muitos têm direito a viver com tranquilidade, sim, mas outros perdem-na quando optam por viver à margem. Em tudo deve haver moderação e ponderação. Acho que o sr PC Rui Moreira já mostrou muitas vezes ter essas qualidades, mas também não pode ser refém de que lhe digam que é discriminador, pois que se o tem de ser, acho que deve tomar esse caminho. Todos os cidadãos "normais" estão fartos de aturar as aventuras de meia dúzia e a quem ajustiça não consegue retirá-los do circulo onde se meteram e nós não os queremos ter por perto.
«Rui Moreira» >> Jorge Veiga, a CMP é inquilino de cerca de 13000 habitações / 25000 cidadãos. A esmagadora maioria não tem nem quer ter problemas. Quer fazer a sua vida, com a normalidade possível. A Cmp não investiga tráfegos, como se compreende.
«David Ribeiro» >> Não há dúvida que Rui Moreira acabou de tocar naquilo que para mim é o cerne da questão: “Estavam (moradores da Pasteleira Nova) revoltados por não haver combate aos traficantes”. É confrangedor ver o à vontade com que se vende droga em alguns bairros sociais e para mim mais difícil de entender é a aparente passividade das forças policiais. Sei perfeitamente que não é unicamente com repressão que se combate um flagelo deste tipo, mas fechar os olhos ao tráfico não se pode admitir. Diz na notícia do P24: "As pessoas fazem fila à porta para comprar droga" (...) "a polícia encontrou 11 mil euros. Noutra havia 4 mil e tal euros e o inquilino tinha outra morada, onde foram encontrados mais 4 mil".
«Rui Moreira» >> Publico 1/4/2015
«Jorge Veiga» >> mas que eu saiba, as Câmaras fazem reuniões com as forças de segurança, podendo ser solicitado a estas que tomem as medidas necessárias para minimizar estas ocorrência, Se não o fazem (qual o motivo) e qual a resposta que a CMP (neste caso) tem. Se são poucos os que perturbam muitos, não o deveriam fazer e de certeza que há meios legais para o evitar.
«Rui Moreira» >> Sim, há articulação com as forcas de segurança, no âmbito da lei.
«Jorge Veiga» >> Pois só falta que a segurança actue.
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