"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."

Sexta-feira, 12 de Janeiro de 2018
Exposições Caninas do Norte

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Os últimos retoques… para que amanhã esteja tudo “comme il faut”

 

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«Pedro Baptista» - Amigo, David Ribeiro, são contra o conceito de "raças" mesmo nos cães. Nunca quis um cão "de raça"... Faça o favor de tentar destruir, se o pretender, esta minha convicção...

«David Ribeiro» - Meu amigo Pedro Baptista… As diferentes RAÇAS CANINAS têm unicamente a ver com a função como os diferentes tipos de canídeos se comportam na vivência simbiótica com o homem, seja na condução de gado, guarda de rebanhos e/ou territórios, seja na procura, recobro ou levantamento dos mais variados tipos cinegéticos, ou a mais simples e subjectiva função de “cão de companhia”. Um cão sem raça definida, oriundo de vários cruzamentos rácicos, por mais querido que seja, e eu também os tenho cá por casa e trato-os tão bem como a todos os outros, não tem nenhuma característica suficientemente individualizada e bem pronunciada, que obviamente não será transmitida aos seus descendentes. Um Cão de Gado Transmontano, por exemplo, sem nunca ter vivido ou visto alguma vez ovelhas, quando colocado perante um rebanho num lameiro sabe imediatamente que é necessário protege-lo de estranhos a todo o custo. Está nos genes e este caso (unicamente como exemplo) verifica-se nesta raça e outros casos noutras raças, não sendo verificável nos cães sem raça definida.

«Jorge Veiga» - e não podem aprender David Ribeiro?

«David Ribeiro» - Até hoje ainda ninguém o conseguiu. E neste caso que apresentei nunca um Cão de Gado foi ensinado.

«Pedro Baptista» - Muito obrigado pelo clarificação luminosa de quem sabe do assunto. Convenceu-me de que se eu tivesse gado transmontano ou tibetano para apascentar usaria o cão da raça adequado à função. Como não tenho, e conheço bastantes pessoas que também nem têm gado, nem funções específicas para os bichos, a não ser pretenderem usá-los como etiqueta social, fico-me com a preferência que já detinha de cães polirrácicos, usufruindo das funções surpreendentes que possam advir de cada cruzamento que é sempre uma inovação, resultantes das circunstâncias da vida real e não do condicionamento de criadores ou de laboratórios. Mais uma vez obrigado e um grande abraço canífilo... Canífilo, diz-se? Não? Mas por que não?



Publicado por Tovi às 10:43
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Sexta-feira, 24 de Novembro de 2017
INFARMED vem para o Porto

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A sede e a maioria dos serviços da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde I.P. vão ser deslocalizados de Lisboa para a cidade do Porto no início de 2019 e isto é da maior justiça no que diz respeito à política de descentralização do Governo de António Costa.

Estamos ainda para ver como os senhores do Terreiro do Paço vão resolver o diferendo com uma maioria dos funcionários do Infarmed que parecem não estar dispostos a mudarem-se de armas e bagagens para a Cidade Invicta.

 

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«Pedro Baptista» - Temos assistido a uma semana que muitos, entre nós, considerariam impossível. No entanto, ela é altamente esclarecedora daquilo em que se tornou este espaço em que vivemos. No inicio da semana foi a metralha, nas redes sociais e nos opinadores de meia-tigela, de que a EMA não veio para Portugal porque a candidatura, entre vinte e tal, era do Porto, tinha sido não de uma estação mas de um apeadeiro. Em seguida, após o governo ter decidido colocar o INFARMED no Porto, que era o que faltava ir viver para o Porto, estava posta em causa a qualidade dos serviços, eram contra medidas avulso e todo o tipo de bacoradas, quando o país deveria desconcentrar pelo Porto, e por as outras suas cidades, as sedes dos serviços centrais, para alívio, aliás, dos lisboetas inteligentes que poderiam ver a cidade dedicar-se à economia e não apenas à administração. Do lado de cá, quase só o Presidente da Câmara do Porto fazia frente à caterva, sorria, na página pessoal, do ressabiamento de tantos e, tudo isto, se não fosse para chorar por um país destruído por estas mentalidades mesquinhas e bacocas, seria mesmo para rir e na página oficial! Era de esperar: o centralismo ao reproduzir-se na sua própria estupidez e mediocridade tornou o país inviável sob o seu domínio! O que fez ao país foi desertificaçá-lo, abandonado-lo e entregar-lo às chamas de verão e outono... Viver da dívida pública para alimentar uma administração sem economia, com o território abandonado e com as pessoas acantonados... O país viável não teria a ver com isto: teria os serviços centrais de agricultura em Vila Real ou Évora, os das pescas em Faro, Portimão, Aveiro, Matosinhos ou Viana, o Tribunal Constitucional em Coimbra, por aí fora. E o INFARMED no Porto, claro, na cidade da melhor Universidade portuguesa. - Agora percebi, Sr. Doutor, o que se passou há uns anos com a Regionalização - dizia-me ontem ao jantar um funcionário do "Buraco"... Mas eu penso que depois disto todos podemos perceber que este país se tornou inviável e que não poderá ser possível a vida social, económica, cultural e Política sem uma rutura... e das antigas... Quem diria que o tempo iria dar razão de tal forma exuberante à tentativa denominada PARTIDO DO NORTE... Talvez porém, os campeões lisboetas do centralismo possam ir por outro caminho... Já que são tão superiores, capazes e auto-suficientes, e já que nós somos assim tão odiosos e incompetentes... já que se mostram de tal forma avessos a qualquer solidariedade com o Porto, e portanto nacional, por que não decidem proclamar a independência? Sim, a independência de Lisboa! Podem ter a certeza que, tirando uns lacaios mais atrasados que há sempre, no Porto a ideia seria aceite com a maior serenidade, senão mesmo, satisfação!

«Nuno Santos» - A notícia da transferência do INFARMED para o Porto antecedeu a notícia do fecho da delegação da CMVM no Porto. Esta não provocou, até hoje, a uma única alma, comiseração em relação aos trabalhadores da CMVM. Nem aos que, agora, são desterrados para Lisboa, nem aos que, ao longo dos anos, para lá foram deslocados. Assim como os da Bolsa de Valores que encerrou no Porto há uns anos, a favor de “sinergias” em Lisboa, nem os do IAPMEI que também para lá foram, nem os da TAP que continua a fechar serviços no Porto e a obrigar dezenas de milhares de passageiros a pernoitar em Lisboa, sempre que um dos voos que as companhias estrangeiras acham interessantes e rentáveis, para a TAP, apenas o são se forem operados em Lisboa, com ponte aérea. Ninguém se compadece com as centenas de trabalhadores da função pública que, feito, no Porto, o curso de chefias, ou vão para Lisboa ou ficam sem progressão, à razão de 181 para 5, como vemos no Facebook de Rui Moreira e o mesmo denunciou há mais de ano numa crónica de opinião. Tenho a máxima simpatia pelos trabalhadores do INFARMED que é Estado e que são funcionários que o SNS não se importará de incorporar em Lisboa noutros serviços de não quiseram vir para o Porto, mas outra coisa é outra coisa. E dizerem-me que a transferência de um laboratório custa 90 milhões de euros é um insulto à minha inteligência, assim como é dizer que “recentemente foi renovado”, quando isso aconteceu em 2000.



Publicado por Tovi às 10:16
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Domingo, 24 de Setembro de 2017
Morreu o “Bispo Vermelho”

Requiescat In Pace

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Morreu hoje ao princípio da tarde na Maia, D. Manuel Martins, bispo de Setúbal entre 1975 e 1998, tendo na altura ficado conhecido como "Bispo Vermelho", pela sua acção de denúncia das situações de fome e de injustiça social. Nascido a 20 de Janeiro de 1927, em Leça do Balio, Matosinhos, e ordenado sacerdote em 1951, Manuel da Silva Martins foi pároco na freguesia de Cedofeita nos anos 60, no centro do Porto, já depois de ter frequentado o curso de direito canónico na Universidade Gregoriana em Roma.

 

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«Pedro Baptista» - Morreu Manuel Martins, dia de Festejar a vida de um grande homem. A este não me importo de apostar o Dom. Sim. D. Manuel Martins. Mas isto não é para todos: como dizia aquele de que foi discípulo e colaborador, D. António Ferreira Gomes: "De joelhos perante Deus, de pé perante os homens". Face à sua vida, na hora da sua morte, todos, de pé, nos curvamos...

«Henrique Seruca» - Foi com grande pesar que tive conhecimento do falecimento hoje de D. Manuel Martins. Tinha o maior respeito e admiração pela sua figura. Foi o celebrante do meu casamento, em 1965, na Igreja Românica de Cedofeita, onde ele era pároco. Já nessa altura essa muito querido dos paroquianos, pela sua grande cultura, simplicidade e, acima de tudo, grande bondade. Como bispo de Setúbal notabilizou-se pela defesa intransigente dos mais fracos, dos desempregados, dos mais pobres, das crianças exploradas., Para ele havia dois tipos de padres: aqueles que exerciam segundo o exemplo de Cristo e os que eram simples funcionários da Igreja. Na defesa dos mais fracos, no distrito de Setúbal, teve grandes dissidências com Cavaco Silva e com Mário Soares, que negavam as misérias de que ele era testemunha diária. Chamaram-lhe "bispo vermelho", quando ele se limitava a seguir a sua consciência e o que devia ser a prática da sua religião. Foi Homem e Bom. A sua voz contundente faz falta. Que descanse em paz.

«Jota Caeiro» - EM SUA MEMÓRIA - EM CONVERSA COM DOM MANUEL MARTINS - até vem mesmo a calhar!... (de Julho de 2013, pouco antes das últimas autárquicas)
1 - Qual a interpretação que faz do país social.
Sinto que estamos em marcha acelerada para uma nova civilização. Os padrões de vida transformam-se de tal modo e a tal velocidade, que nós, os de ontem, temos a sensação que mudámos de casa. Tais padrões passam por individualismos, por uma filosofia económica desenfreada, e tendo em conta o ímpeto dado à marcha da vida pela globalização, sinto-me com a dolorosa impressão que não estamos bem e que temos de parar para uma grande e profunda reflexão a fim de podermos atingir uma vida com alguma dignidade.
2 - Quem define como principais agentes responsáveis pela condição precária do país?
Portugal faz parte do mundo, mas claro que tem a sua história, a sua alma, a sua idiossincrasia próprias. E olhando-o com atenção, sinto que estamos mal, que estamos muito mal. Até tenho medo de que estando a pedir e a recomendar a esperança, mais esteja a contribuir para uma certa alienação. Não temos tido, na generalidade, Governos à altura, a nível de competência, de preocupação pela missão, de isenção, de pedagogia.
O governante tem que ser especialista no verbo e no advérbio, isto é, no fazer e no fazer bem. A idóneos Governos que não temos tido, juntava uma diabólica filosofia económica super-hiperliberal que nos inquieta no presente e nos assusta quanto ao futuro. Os Direitos Humanos não são minimamente respeitados, bastando para tanto passar os olhos pelos Direitos, Liberdades e Garantias da Constituição (art.ºs 24-79). É também de não perder de vista a falta de preocupação por um sistema de educação sadio. Resumindo: temos a sensação que nos perdemos e que nem sequer queremos encontrar o caminho, haja em vista o que vem acontecendo com o comportamento dos grupos “políticos” a que vamos dando o nome de “partidos”.
3 - O Senhor viveu um período de convulsões político-sociais importantes em Setúbal. Equaciona algum paralelismo com a actual sociedade portuguesa?
É verdade. E é para esquecer: valia a pena aqui perguntarmo-nos o que foi isso do 25 de Abril e o que traria escondido no ventre. Aquele PREC é de leitura muito difícil.
O que vi, o que vivi, o que experimentei não dá para contar.
Não obstante, tenho para mim que tudo aquilo aconteceu sem projeto, antes, como um tubo de ensaio para o foi ocorrendo a seguir. Quem está na máquina, quem anda no chão, não vislumbra caminhos de solução. O grande princípio de ação continua a ser (por quanto tempo?) o do Salve-se quem puder.
Mas vamos dizer que na altura, em Setúbal o problema encontrou solução, com muitos atores e fatores que se deixaram tocar pela força da boa vontade.
Sim, Setúbal viveu um período que foi vencido. Agora sofre as consequências de um país que não quer vencer.
4 - Que proposta faria a um futuro Primeiro Ministro?
Tem que ser um quadro inteligente, conhecedor dos problemas; deve rodear-se de bons colaboradores sem nunca se deixar tentar pelo boyismo; deve hierarquizar os problemas e procurar resolvê-los sem falsas promessas; deve ser um Homem que não se deixe influenciar nem por pessoas, nem por interesses. Uma pessoa em que todos se revejam com orgulho.
Acrescento só que este meu aparente pessimismo é ditado pelo amor que tenho ao meu país e ao contributo que do fundo do meu ser queria oferecer para muito em breve Portugal ser um país justo, fraterno, solidário, progressivo, feliz. A tanto não chegará, mas, depois e até por causa da via dolorosa que agora percorres, dias melhores, com toda a certeza, irão chegar.



Publicado por Tovi às 20:51
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Quinta-feira, 21 de Setembro de 2017
Visca Catalunya Lliure

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Ainda muita água irá correr debaixo das pontes até que a Catalunha se torne independente do Reino da Espanha, mas as decisões tomadas pelo Parlamento e pelo Governo Regional da comunidade autónoma catalã para organizar um referendo independentista no próximo dia 1 de Outubro, mesmo com o Tribunal Constitucional espanhol a suspende-lo de forma imediata e o Governo de Madrid a exercer a mais vil violência sobre as autoridades autonómicas, demonstram que as coisas nunca mais serão como dantes e mais tarde ou mais cedo os independentistas irão vencer.

 

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«Pedro Baptista» - Como é possível, na Europa dita democrática, que apoiou as independências da Croácia, da Eslovénia, da Bósnia, do Kosovo, do Montenegro, nalguns casos em processos mais do que duvidosos, que se queira impedir um povo e uma nação de decidir o seu futuro?

«Tiago Barbosa Ribeiro» - Sou desde sempre apoiante da causa nacional catalã. A Diplocat, que envolve a Generalitat e muitas instituições, convidou-me para integrar uma missão no âmbito do referendo, que declinei devido à exigente agenda daqui até às autárquicas. A rede diplomática catalã no exterior já é muito robusta e envolve decisores e organizações de diferentes países em todo o mundo. Depois do que se passou hoje, já indiquei a minha disponibilidade para participar num grande evento que vai decorrer em breve para repudiar a intolerável repressão de Madrid perante o silêncio de muitos. Rajoy fez hoje uma jogada desesperada que vai sair-lhe cara. O ataque directo às instituições catalães, o confisco de boletins, urnas e propaganda política, a prisão de políticos eleitos por crime de consciência (mesmo que a coberto de outra figura jurídica, é do que se trata), os raides da Guardia Civil que foi considerada uma «força de ocupação», o garrote financeiro, entre outras acções mais próprias de Franco do que de democratas, não vão resolver nenhum problema: são parte dele. A Catalunha tem uma identidade histórica nacional que Madrid, por mais que tente, não conseguirá reprimir. Essa identidade expressa-se em tudo aquilo que leva ao desejo de autodeterminação cultural, simbólica, política, económica, em torno de uma ambicionada República Catalã que tem no seu dia nacional a comemoração do Cerco de Barcelona que resistiu longos meses à monarquia. A sua história é justamente a da resistência, insubmissão e firmeza democrática, seja contra a monarquia, contra as bombas do nazi-fascismo durante a Guerra Civil, contra a feroz repressão de Franco ou, mais recentemente, contra o madridismo intolerante que não aceita o direito a decidir. Quem resistiu a tanto, vai resistir a Rajoy e a quem o apoia. A causa nacional catalã tem uma enorme simpatia noutras regiões de Espanha e foi sempre pautada pela elevação cívica, pela tolerância, pelo direito à diferença intelectual e pelo respeito democrático. O que se passou hoje demonstra que Madrid está disponível para colocar o aparelho do Estado ao serviço de um autoritarismo que, obviamente, vai unir ainda mais os catalães e afunilar os canais de diálogo. Acontece que ninguém pode ser obrigado a ficar num corpo que não é o seu. A República Catalã vai ser uma realidade e, pela minha parte, tudo farei para apoiar os meus amigos de todas as cores políticas que lá estão a lutar por ela. Saibam que não estão sós.




Sexta-feira, 14 de Julho de 2017
EMA na cidade do Porto?

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Agora estamos na mão da Comissão Europeia… vamos lá ver qual será a escolha.

 

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«Pedro Baptista» - Então o Porto, como se impunha, triunfou! Onde ficam então as votações dos deputados-palhacitos, todos, incluindo todos os eleitos pelo Porto de todos as secções da partidocracia centralista, a recomendar Lisboa? Onde ficam as palavras do primeiro-ministro de que a candidatura de Lisboa era assunto encerrado? Onde ficam as alarvidades costumadas do nº 2, Santos Silva, que diz que é do Porto, que dizia, mentindo ao país, que havia estudos que impunham a Lísbia a que há muito, como os outros, se vendeu? Onde ficam os silêncios cúmplices dos outros ministros que também dizem ser do Porto, embora só tenham como certificado o assento paroquial e civil? Claro, claro, sabemos muito bem porque ocorreu a cambalhota, sabemos muito bem que foi quando o governo centralista se convenceu a impossibilidade absoluta de ser a candidatura portuguesa a vencer, que abriu para o Porto e depois por aí optou fazendo o flique-flaque... Sabemos bem que se o Porto não for escolhido - que é o mais provável - dirão que foi por causa de ser o Porto. É quase impossível ganhar... Mas quase... é quase... Bem sabemos como o governo sustenta a proposta de Ser o Porto, dando o dito por não dito... Presente envenenado? É evidente! Mas tinha piada se conseguíssemos sobreviver ao veneno e vencer como é, aliás, nosso apanágio... E quanto aos deputadozecos de meia-tigela desta pseudo-democracia de manjedoura: será que vão votar uma moção a apoiar a candidatura do Porto? Aposto que não... Desta vez, sentem-se bem elucidados... E dizem que houve uma revolução há 43 anos e não foram só as moscas que mudaram!



Publicado por Tovi às 07:29
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Sábado, 8 de Julho de 2017
Porto... terra de Liberdade #2

  Pedro Baptista, na sua página do Facebook

Bom Dia, Amigas e Amigos,
Há 185 anos, os liberais desembarcavam no Porto, precisamente nas praias a norte de Pampelido, dando força militar vitoriosa à corrente liberal dominante na cidade. Iniciar-se-ia o Cerco do Porto e a Guerra Civil, posto o que, com a vitória portuense, se formava o Portugal moderno. (A gravura pertence ao Arquivo Distrital do Porto).

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  CMP - Porto Cultura

Vários locais, edifícios, monumentos, templos e ruas integram a "Rota PORTO LIBERAL", lançada neste 8 de julho, data em que há 185 anos se deu o desembarque de Mindelo. Além da Câmara Municipal, a revisitação histórica pela geografia da cidade é promovida pela Venerável Irmandade de Nª Srª da Lapa, o Exército Português através do Museu Militar do Porto, a Direção Geral do Património Cultural, a Santa Casa da Misericórdia do Porto através do MMIPO - Museu e Igreja da Misericórdia do Porto e a Direção Regional de Cultura do Norte.



Publicado por Tovi às 10:19
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Sexta-feira, 7 de Julho de 2017
Porto... terra de Liberdade #1

   Pedro Baptista, na sua página do Facebook

Bom Dia, Amigas e Amigos!
Ao anoitecer de 7 de Julho de 1832, faz hoje 185 anos, tremeram as hostes absolutistas que dominavam a cidade do Porto: para seu grande espanto, a esquadra liberal estava à vista. Não contavam que D. Pedro IV e os seus estrategos decidissem o local do desembarque, tendo como critério primeiro o politico: o Porto era a cidade que, pela sua tradição e composição, dava mais garantias de apoio à causa liberal. A esquadra tentou desembarcar em Vila do Conde, mas as parlamentações com a guarnição militar correram mal, pelo que foi escolhido outro local “légoa e meia” mais a Sul… Mas isso é para amanhã, o dia do desembarque...
Para hoje, fiquemo-nos com o nº 1 da Crónica Constitucional do Porto, 11 de Julho de 1832, edição de 4ª feira:

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Noticia Official das operações do Exercito Libertador.
Porto 10 de Julho de 1832.
S. M. I. fez-se á vela, com o Comboio, que se achava surto na praia defronte de Ponta Delgada, no dia 27 de Junho, pelas 2 horas da tarde, e seguio viagem com o tempo mais favorável, até ao dia 7 de Julho, em que deo vista da Costa de Portugal, na altura de Villa do Conde; pelas 7 da tarde do mesmo dia, achava-se todo o Comboio nas agoas daquela costa (…)
No dia 8, pelas 9 horas da manhã, mandou o mesmo Augusto Senhor içar na Fragata Rainha de Portugal o pavilhão Real que foi saudado com uma salva de vinte e um tiros, pelas embarcações de guerra (…) S. M. I., havendo assim cumprido com o que o seu Coraçaõ dictava, ordenou que o Exercito desembarcasse no ponto que já se achava fixado, entre Villa do Conde e o Porto (…) Em consequência daquella ordem, pelas 2 horas e meia da tarde, as embarcações de guerra tomáraõ posição na praia de Mindelo, a meia distancia, pouco mais ou menos, daquelas duas povoações, e a menos de tiro de metralha da terra; e ás 3 horas começou o desembarque, sem opposiçaõ alguma; aparecendo apenas em reconhecimento poucas patrulhas de Cavallaria, que foraõ desalojadas por alguns tiros do Brigue Liberal.
A Guarniçaõ do Brigue de guerra Conde de Villa Flor foi a primeira que, saltando em terra, cravou a Bandeira da Senhora D. MARIA II (…)
S. M. I. desembarcou ás 6 horas da tarde, entre aclamações e enthusiasmo inexplicável da tropa, e bênçãos de inumerável concurso de habitantes, que de todas as aldêas próximas vinhão vêr e saudar, como eles mesmos diziaõ, o seu Libertador.



Publicado por Tovi às 15:03
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Quinta-feira, 22 de Junho de 2017
Os Homens do Presidente

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No comment… sim, mas não vai faltar quem venha já aqui dizer cobras e lagartos.

 

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«João Cardoso» - Pelo menos sabemos quem são e quanto ganham. Aqui não há amigos do Presidente a trabalharem pro bono e depois serem recompensados com um tacho em qualquer empresa municipal.

«Joaquim Figueiredo» - Conheço o Dr Fernando Paulo. Excelente e dinâmica pessoa

«Manuel Carvalho» - Enquanto houver transparência, competência e amor pelo Porto, então estou tranquilo na minha escolha.

«Ze De Baião» - Cá vai uma cobra, porque os lagartos nunca serão dragões: Ninguém é super homem do Norte. Nenhum homem é superior a todas as forças políticas e à sociedade civil do Porto/Norte, como julga ou pretende fazer crer o presidente de Câmara do Porto. Ignorar todas as forças politicas e toda a sociedade civil em geral fica-lhe muito mal. Foram o conjunto de forças sociais e políticas que reabriram este processo e Rui Moreira julga-se agora o super homem que tudo conseguiu reabrir sozinho. Esse Porto de todos já não existe. Só existe mesmo o Porto de Rui Moreira. E a ser assim, é um Porto pouco ou nada inclusivo. O presidente Rui Moreira está a ter uma visão social e política muito curta ou pretenderá demonstrar a sua prepotência (ou fragilidade) sóciopolítica, ao impor uma decisão e nomeação pessoal que pretende levar à reunião de Câmara "para ratificação política", desconsiderando a proposta de criação de um grupo de trabalho representativo das forças vivas e capazes do Porto, tal como havia sido aprovado por unanimidade na última reunião. Rui Moreira aprovou uma proposta de trabalho e de participação mais alargada e agora impõe a sua prepotência pessoal só porque esta possibilidade foi reaberta pelos vereadores socialistas. Quando assim age um presidente, colocando em risco a qualidade e eficácia da candidatura, não está a defender o melhor possível a Cidade de todos, mas sim e só o seu ego pessoal. Rui Moreira afirma-se contra o centralismo, mas nem sequer consegue ver que o seu egocentrismo e a sua prepotência pode colocar em causa a vitória desta candiatura. A responsabilidade deste processo passa a ser integralmente de Rui Moreira. Se algo falhar a responsabilidade será exclusivamente sua. O PS e os socialistas do Porto devem continuar a fazer tudo para o sucesso desta candidatura, mas os portuenses devem tomar conhecimento do egocentrismo de Rui Moreira, que não consegue compreender que todas as forças políticas e a sociedade civil são de extrema importância.

«Albertino Amaral» - Se o Zé de Baião conhecesse pessoalmente a pessoa de quem tanto fala, e que pelos vistos tanto o incomoda, se consigo tivesse vivido profissionalmente e tivesse tido a possibilidade de observar o seu trabalho, a sua competência, a sua eficácia, a sua transparência, a sua seriedade e honestidade, talvez o Zé de Baião sentisse vergonha dessas atoardas que lança para o ar. Como eu compreendo o seu complexo de inferioridade…

«Mafalda Macedo Pinto» - Pode fazer um resumo José de Baião? A sua verborreia cansa me.

«Maria Helena Costa Ferreira» - Por conhecimento próprio faço minhas as palavras do Albertino Amaral!!! Claro que não ha super homens mas há - e o n/ Presidente é exemplo disso - gente muitíssimo competente, profissional e honesta!

«Ze De Baião» - Claro que há gente muito competente, profissional e honesta. Mas mau seria se não houvesse muitos outros e outras de igual e mesmo superior nível. Mas nenhum homem ou mulher faz tudo sozinho e muito menos faz tudo perfeito. Se assim pensam algo deve estar muito mal. Já agora, há falta de competência feminina a norte? Ou é tudo machista?

«Albertino Amaral» - Não seja ridículo........

«Mafalda Macedo Pinto» - E às vezes da me vontade de fazer lhe perguntas como? E os transexuais tb não contam? Eu nem vou responder a isto q até me faz náuseas

«Ze De Baião» - Cara Mafalda, até um transexual entende a discriminação de género e a história de discriminação da mulher na vida pública e política.

«David Ribeiro» - Pois é, Ze De Baião... a competência não se coaduna com as quotas de paridade.

«Ze De Baião» - Não acredito que não haja mulheres extremamente competentes a norte.

«Maria Manuel Reis» - Zé de Baião: analise os factos com mais imparcialidade... se na verdade, aquilo que escreve está de acordo com o que pensa, a meu ver está na página errada... É pena, que assim seja , pois os seus comentários por vezes são assertivos e a pluralidade de opiniões e bem vinda ...mas quando ultrapassa certos limites torna se extremamente desagradável…

«Ze De Baião» - Desagradável porquê? Não visamos um melhor norte para o norte? O norte nunca se fez com super homens ou super mulheres. Faz-se com todos nós. Com os portuenses e nortenhos em geral. Quem julgar que é superior a todas as forças vivas da sociedade ou até superior a todas as forças políticas, não está consciente de si próprio. Assisto a muita prepotência. A sociedade civil tem sempre mais força que o individualismo.

«Maria Manuel Reis» - Retirando "desagradável porquê? " subscrevo o seu comentário ..

«Manuel Carvalho» - E quando o indivíduo representa, não em gabinete, mas no terreno a vontade do Porto? Deixamos cair porque é um individuo? E ao contrário do que o Zé afirma, a história fez-se com super-homens e super-mulheres, tanto para o bem como para o mal. Recorde a história de Portugal e do mundo. A história não se faz com políticos mas com estadistas. A história faz-se quando a locomotiva sabe o trajecto e o destino, sem desvios, sem assaltos nem mudanças de linhas em obediência a quem quer mudar os destinos. Acabou por não entender mesmo o que se passou no Porto. E que se alastra a outras cidades. O mais doloroso para o regime instalado é que muitos fizeram e fazem da política carreira, mas na distância de um tempo histórico apenas vão perdurar aqueles que souberam ser Porto.



Publicado por Tovi às 09:16
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Sexta-feira, 26 de Maio de 2017
Fala quem sabe…

…e o Pedro Baptista sabe sempre muito bem o que diz. Neste texto, escrito num estilo muito próprio e publicado na sua página do Facebook, este meu Amigo, investigador em filosofia, romancista e ensaísta portuense, conta-nos uma versão perfeitamente credível do que se passou com Rui Moreira e a malta do PS-Porto.

 

14717064_1457223597621918_5453880867022574073_n.jpPara os anais de cada um, a verdade dos factos na saga política portuense: Manuel Pizarro, depois de ter sido obrigado por António Costa a romper com Rui Moreira, inventou outra narrativa mais conveniente para a sua pessoa, mormente numa entrevista ao Expresso, mas mente com todos os dentes... Pizarro, Presidente da Distrital PS-Porto, tal como Tiago, presidente da Concelhia do PS-Porto, estiveram reunidos com o presidente Rui Moreira, durante o fim da tarde que precedeu a noite em que o PS rompeu, procurando ganhar o número dois na lista camarária independente e outras posições, ao que o Presidente Rui Moreira não acedeu, porque não quis deixar que a sua candidatura independente o deixasse de ser e passasse a ser um embuste político manipulado pelo PS... Ora Pizarro acabou por sair do encontro aceitando explícita e alegremente ficar em quarto ou quinto lugar da lista, assim se mantendo durante parte da noite, conforme foi do conhecimento de António Costa que, de imediato, encetou contactos para um outro cabeça de lista para o PS, que teria de arranjar em poucas horas, para apresentar na Convenção autárquica do PS que se realizaria em Lisboa! É assim que Juca Magalhães é, pelo menos, um dos contactados por António Costa para cabeça de lista do PS, tendo recusado, sendo-lhe pedido em seguida, mas tarde demais, que não desvendasse a origem do contacto. Ora Costa, já noite bem adentro, por falta de alternativa e falta de tempo, teve mesmo de cair sobre Pizarro, obrigando-o a rejeitar o seu lugar na lista camarária de Rui Moreira e a ser cabeça de cartaz do PS-Porto. Desconheço os termos em que o obrigou. Mas certo, certinho, foi que Costa, para não apresentar na sua Convenção o buraco imenso de não ter candidato ao Porto, preferiu o buraco de ter um candidato pelo PS ao Porto, tão contrafeito quanto o seu maior desejo era apenas entrar na lista independente que agora vai a fazer a farsa de combater. Afinal o falhanço anunciado será de Pizarro e não de Costa e, para este, como sempre, aquele que se amanhe...



Publicado por Tovi às 07:36
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Sexta-feira, 5 de Maio de 2017
Rui Moreira descarta apoio do PS

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Núcleo duro da Comissão Política do movimento independente “Porto, O Nosso Partido” decidiu descartar o apoio dos socialistas na corrida autárquica. Rui Moreira considera inaceitável a colagem do PS a uma futura vitória, bem como a pressão de forte presença de socialistas nas suas listas.
Se assim for é uma vitória daquilo que sempre defendi: Os socialistas portuenses deverão optar por ir a votos nas próximas autárquicas, pois assim é que se vê o peso de cada uma das forças políticas e a haver entendimento futuro entre Rui Moreira e quem quer que seja, esse acordo político será muito mais válido e fundamentado.

 

  Comentários no Facebook

«Pedro Baptista» - Força, Rui Moreira, independência e transparência. O Pizarro e o PS que vão a votos! Ou será que o presidente da Federação Distrital do Porto do PS se vai demitir e tornar-se independente para manter um lugarzinho na Câmara? Mas poderia haver lugarzinhos para gente cujo alinhamento partidário depende das conveniências pessoais?

«Jose Antonio Salcedo» - As afirmações da dirigente socialista Ana Catarina Mendes ilustram a arrogância, o caciquismo e a parolice que caracterizam a política partidária nacional. Em vez de se instituirem como escolinhas de tráfego de influências e de construção de carreiras para tantos inúteis, como têm instituído, os partidos deveriam ser espaços de reflexão e acção para o bem do país. Infelizmente isso não ocorre. Felicito Rui Moreira pela coragem e cumprimento, felicito e agradeço a Manuel Pizarro o magnífico trabalho que tem vindo a realizar na Câmara Municipal do Porto como responsável pelo Pelouro da Habitação e Ação Social. É de pessoas com esta qualidade que a cidade precisa.

 

   Expresso online, hoje às 14h00

A concelhia socialista do Porto considera “surpreendente e inesperado” a notícia de que o candidato independente Rui Moreira, atual presidente da Câmara do Porto, recusa o apoio do PS nas próximas eleições autárquicas. Segundo nota de imprensa, o PS/Porto vai reunir-se hoje à noite para “analisar a situação política autárquica no Porto”. A decisão de Rui Moreira surge depois da secretária-geral adjunta do PS, Ana Catarina Mendes, ter dito, em entrevista ao Observador, que a vitória de Rui Moreira será uma vitória do PS.



Publicado por Tovi às 11:07
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Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2017
A quererem ganhar na secretaria

Eleiçoes 01.jpg

A notícia é de 23 Junho 2016... mas o excelente texto do Pedro Baptista é de agora, fresquinho que nem uma alface.

 

    Pedro Baptista no Facebook

O primeiro capítulo de um Embuste chamado Presidente do PS/Porto! Isto foi em Junho de 2016. O PS apresentou agora uma proposta de alteração que não altera abso...lutamente nada. Para a recolha de assinaturas a lista tem de ser apresentada completa, ou seja sem alteração da lei. A alteração-farsa é que um terço dos seus titulares da lista podem ser alterados posteriormente. Um embuste para os cidadãos, num embuste do PS às candidaturas independentes, que os partidos que estão no parlamento querem impedir de concorrer em condições de igualdade. Sim, eles já perceberam que só com recurso a golpes sujos e a truques de ditadura se podem aguentar nos lugares onde os cidadãos não os querem mais...

 

   JN em 23Jun2016

Presidente do PS/Porto assegura que legislação será revista antes das autárquicas de 2017. Revisão é uma reivindicação dos autarcas independentes.
O PS vai apresentar uma proposta de revisão da lei eleitoral dos órgãos das autarquias locais até ao final do ano, no sentido de "facilitar a burocracia" às candidaturas dos movimentos de cidadãos independentes já em 2017. Essa alteração é uma reivindicação dos autarcas independentes e pode condicionar a recandidatura de Rui Moreira à Câmara Municipal do Porto, como avançou o JN.
A garantia de que existirá uma proposta por parte dos socialistas foi dada esta quarta-feira, ao JN, por Manuel Pizarro, presidente da Federação Distrital do PS/Porto. "A alteração da lei é um teste à seriedade dos partidos políticos que dizem defender a participação dos cidadãos independentes na vida política. Não alterar a lei seria um dramático sinal de hipocrisia. O PS será o primeiro partido a fazer questão de promover a alteração daquilo que é uma precisão legal", assegura o ex-dirigente socialista e vereador no Executivo camarário do Porto.



Publicado por Tovi às 08:30
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Terça-feira, 7 de Fevereiro de 2017
É mesmo… é uma semidescentralização

Eu cá quero é a Regionalização... e ontem já era tarde.

 

  Rui Moreira in Correio da Manhã

Rui Moreira aaa.jpg

A semidescentralização - O Estado propõe-se delegar competências administrativas mas não partilha decisões políticas.

O Governo apresentou uma proposta de descentralização de competências. Só pela vontade política, António Costa andou bem. O Primeiro-Ministro foi autarca e sabe o que isso representa para o País e para o poder local, onde incluo o Município de Lisboa, também ele vítima do centralismo burocrático. Contudo, este impulso, que registo como genuíno, é insuficiente.
Segundo o documento, o Estado propõe-se descentralizar competências em áreas como a Educação. Mas, na verdade, transfere pouco mais do que obrigações. Mesmo que bem acompanhadas pelo envelope financeiro – e veremos se assim é –, o que está proposto é transferir para a esfera municipal tudo aquilo que poderia chamar de "hotelaria". Ou seja, delega competências administrativas mas não partilha decisões políticas.
No caso da Educação, propõe-se que as autarquias, à semelhança do que já acontece na pré-primária e no ensino básico, construam edifícios, os mantenham e limpem, sirvam refeições e forneçam transporte. Sendo evidente que uma autarquia poderá fazer melhor estes serviços, isso não resolve qualquer problema estrutural. Na verdade, pode até criar novos entraves ao desenvolvimento local e regional, se não forem simultaneamente transferidos os recursos financeiros e humanos correspondentes. Sem esses, não será possível suportar novas tarefas e, simultaneamente, manter o nível de serviço público e investimento noutras áreas.
Note-se que não me refiro ao aumento de recursos humanos via novas contratações, mas apenas da sua transferência do Estado para o domínio municipal, sem penalização orçamental e financeira para as autarquias, flexibilizando os absurdos mapas de pessoal determinados com critérios incompreensíveis. Mas a peça mais importante deste puzzle, que é complexo, é a das competências políticas. Porque sem capacidade para intervir na programação curricular e na colocação de professores, a descentralização será sempre pouco mais do que um alijar de responsabilidades. A definição curricular e o mapa docente, não podendo ser competências exclusivas das autarquias, devem poder contar com a contribuição local e estarem também descentralizadas. A não ser assim, o Estado estará a abdicar de competências administrativas, mas não se avançará em matéria de Educação.

 

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«Pedro Baptista» - O país não precisa de descentralizações que não sejam mais do que o alijar de responsabilidades por parte do centralismo, nas matérias que não rendam para o poder central e, pelo contrário, se lhes afiguram difíceis, porque dão trabalho. O país precisa sim, há mais de um século, é de regionalização, criando polos de planeamento, coordenação administrativa e desenvolvimento, bem como dinâmicas regionais capazes de promoverem a economia nacional e criarem riqueza para todo o país. O PS apresentou-se em 1995 às eleições como o campeão da regionalização mas depois, através de António Guterres, em 1997, negociou secretamente com Marcelo Rebelo de Sousa, o boicote da regionalização em revisão constitucional a troco da viabilização do governo: foi assim que foi inventado o referendo de bloqueio à regionalização. Costa era ministro de Guterres e conhece muito bem a história. E já sabia, na altura, que a poeira que os inimigos do desenvolvimento nacional lançavam para evitar a regionalização que lhes tiraria a posição dominante só por serem capital, se chamava descentralização... Que claro nem é descentralização nenhuma, como mostrou ontem, Rui Moreira em artigo no CM. Apenas entrada dos trabalhos de hotelaria, disse ele, e bem. Não, obrigado!

«Antero Filgueiras» - Muito cuidado com o que está em marcha: uma colossal transferência de poderes para entidades - CCDR - que não estão sujeitas a escrutínio universal e que são "pasto" de gente, cuja honestidade nunca foi a mais apreciável: gente que usa o serviço público para negócios privados.



Publicado por Tovi às 09:48
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Sábado, 4 de Fevereiro de 2017
O Porto sempre contra a Ditadura

...mesmo quando o nosso sangue corria pelas ruas da cidade.

3 de Fevereiro de 1927.jpg

  Pedro Baptista no Facebook

Fez ontem 90 anos - 3 de Fevereiro de 1927 – que eclodiu no Porto a primeira tentativa de golpe militar contra a Ditadura que se tinha instaurado em 28 de Maio no ano anterior. Malgrado a grande mobilização militar e popular na cidade do Porto e o apoio de grande parte das unidades militares nortenhas, o levantamento acabou por falhar pela indisponibilidade das unidades da capital que parece, tal como em 31 de Janeiro de 1891, não terem gostado da iniciativa a Norte. Lisboa haveria de aderir ao levantamento militar apenas no dia 7, ou 8, quando o Porto, depois de ferozmente bombardeado durante toda a semana e com centenas de mortos, já tinha sido obrigado a render-se para poupar a vida dos seus soldados. Sarmento Pimentel, um dos revoltosos que só haveria de voltar ao país depois de 1974, chamou ao levantamento lisboeta do Largo do Rato, a Revolução do Remorso! Bem observado!



Publicado por Tovi às 08:30
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Quarta-feira, 9 de Novembro de 2016
Trump é o 45º Presidente dos EUA

Trump é o 45° Presidente dos EUA.jpg

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«Jose Bandeira» >> Um mundo cada vez mais imprevisível. Trump vs Putin na política internacional: mistura explosiva!

«David Ribeiro» >> Não é só em Portugal que os políticos de carreira têm que de uma vez por todas se convencerem que estamos fartos deles… e cada vez mais preferimos o “desconhecido” a votar em quem já não acreditamos.

«Mario Ferreira Dos Reis» >> Têm andado a decidir contra o Povo, com a ignomínia de que há assuntos maiores que o povo não percebe, a globalização, a abertura dos mercados, a imigração, os acordos estratégicos, as intervenções militares, ... e por aí adiante! Trump e o Brexit são a democracia a funcionar e nem só idiotas votaram para que isto acontecesse. Quando os políticos fogem do que o dia a dia das pessoas quer, temos estes gritos de desespero. Sim estamos aqui e ninguém nos ouve! Chamem populista ao apelo do povo, governar contra a vontade da maioria dá nisto e em França, ou eu me engane muito vamos ter Le Pen... Aqui tivemos geringonça e não foi por acaso. A população em geral reage a quem não governa por eles, eu e as pessoas em geral estão fartas que dê tudo errado e 1% governe e governe-se, um mundo de párias e interesses. De ideologias em livro e Bancos falidos, de centrões estáveis. Está visto que o grande dogma da estabilidade foi superado. O Povo quer é a vida dele perdida e se não grita de uma maneira grita de outra contra o estabelecido e intelectualmente prometido como correcto. O povo não governa para o futuro, quer tudo agora e não tem medo de saltar no escuro quando passaram anos a decidir ao lado.

«Pedro Baptista» >> Certas pessoas, em lugar de andarem apavoradas a bramarem e brandirem os fantasmas da volta da extrema-direita e dos populismos, ou de insultarem os eleitores quando não votam da forma que eles gostariam, deveriam era de deixar de ser colaboracionistas e lutarem nos seus países para se efetuarem as reformas necessárias para acabar com as situações que são aproveitadas pelos ditos energúmenos mesmo quando ainda só têm forma de fantasmas. Se há onda populista a poder ou não favorecer a extrema-direita é porque há espaço social e político para isso e esse constituiu-se pela corrupção, pelos privilégios políticos, pela extorsão dos cidadãos, pela fossilização do sistema político numa democracia de forma e ditadura de facto, pelo mal-estar social, em suma, pelo capitalismo burocrático, ou seja aliança entre os grandes ladrões da finança com os detentores do sistema político que, funcionando institucionalmente, está muito longe, por falta de cultura democrática, de funcionar de forma a que os cidadãos sintam a república como sua casa. Não sejam hipócritas! Se não querem o populismo nem a extrema-direita não lhes dêem o espaço, parem de usufruir da situação atual e de derramar lágrimas de crocodilo, trabalhem para as reformas necessárias como sabem bem, há muito, que deveriam fazer. Claro que temos poucas ilusões: sabemos que se a coisa for para as noites negras dos fascismos, boa parte dos que andam agora a alimentar-se do sistema, serão os primeiros a acotovelarem-se nas segundas filas dos novos poderes, senão mesmo nas primeiras... Foi sempre assim...

«David Ribeiro» >> Também eu não acreditava que Donald Trump ganhasse as eleições presidenciais nos EUA, mas a verdade é que Hillary Clinton continuava a representar a “partidarite” de que todos estamos fartos e quem aparece a “partir a loiça toda” ganha o voto. Sendo certo que nem sempre as promessas eleitorais dos presidenciáveis viram decisões governamentais, até pode ser que o novo inquilino da Casa Branca venha dar um novo ar fresco à política internacional, sabendo no entanto todos nós que alterações estratégicas requerem tempo, pelo que não devemos esperar para já grandes mudanças na presença americana no Médio Oriente e no Pacífico.

«Arnaldo Andrade» >> Enquanto isso, nós por cá, continuamos na mesma, a abstenção vai continuar a existir porque o povo está farto dos partidos e políticos... porque estes não querem mudar a constituição, porque será?



Publicado por Tovi às 09:15
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Domingo, 2 de Outubro de 2016
A Câmara do Porto está bem entregue

Rui Moreira ab.jpg

A concelhia do PS-Porto aprovou por unanimidade e aclamação o apoio à recandidatura do actual presidente da Câmara do Porto, o independente Rui Moreira, às eleições autárquicas de 2017. "De forma transparente e limpa, o que dizemos é que gostamos e estamos contentes com o que está a ser feito, que nos revemos no trabalho deste executivo e que queremos dar continuidade ao acordo pós-eleitoral concretizado nas autárquicas de 2013", afirmou Tiago Barbosa Ribeiro no final da reunião da comissão política concelhia de sexta-feira passada. O socialista realçou que esta decisão do PS é "inequívoca" e que seria "estranho" que o partido de "um momento para o outro" anulasse e esquecesse o "bom" trabalho que está a ser feito na cidade do Porto e fizesse oposição àquilo para o qual também contribui.

 

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«João Baptista Vasconcelos Magalhaes» >> Só significa que falta à Comissão Política do PS gente com perfil para ser candidato à Camara do Porto. Não admira!... Vai ser um erro que o partido, como partido (e não aquela gente que se encosta sempre aos vencedores) vai pagar caro!

«David Afonso» >> Discordo totalmente: 1. A matriz ideológica do Rui Moreira não é socialista; 2. Seria preferível dar a oportunidade à cidade de escutar e avaliar as propostas do PS, mesmo que tal significasse uma derrota eleitoral; 3. Dadas as circunstâncias, o PSD, que certamente também gostaria de apoiar Rui Moreira, apresentará em alternativa um candidato descartável, apenas para cumprir calendário; 4. Para o bom funcionamento da máquina democrática é essencial uma oposição eficiente e atenta e, neste cenário, apenas a CDU irá assumir esta despesa, o que é claramente insuficiente e empobrecedor da vida política local. Não sei o que diga de um partido que se recusa a ir a jogo e de abrir mão de um património político autárquico como aquele que detinha historicamente no Porto, que prefere a vitória fácil ao debate clarificador. Em democracias consolidadas, adversários políticos e ideológicos devem assumir abertamente as suas próprias posições e sujeitá-las ao escrutínio dos eleitores, sem que tal prejudique entendimentos pós-eleitorais. Tal como aconteceu no mandato anterior e com assinalável sucesso. Esta estratégia do cuco, de por os ovos em ninho político alheio não me convence. Eu estou fora.

«Jorge De Freitas Monteiro» >> Um apoio previsível e justificado. Apesar de alguns passos em falso, sobretudo desde que deixou de poder contar com Azeredo Lopes, Rui Moreira tem sido globalmente um bom presidente da CMP.

«Jorge Oliveira E Sousa» >> Bravo, Lá para os lados de Baião alguém se torce... Já não arranjam candidatos!

«José Paulo Matos» >> Bravo. O interesse da população acima dos partidos. Força Porto.

«Jorge Veiga» >> Não votando no Porto, neste momento eu apoiaria o RM. Apesar de não concordar com a sementeira dos parquimetros, um só ponto contra, ainda mantém um excelente trabalho à frente da CMP.

«Pedro Baptista» >> Então o PS-Porto decidiu, por unanimidade e aclamação, apoiar a recandidatura do Dr. Rui Moreira, à Câmara do Porto, que ainda há três anos, considerava uma candidatura de "direita"? Ao que chega o oportunismo e conveniência meramente pessoais, de quem tem medo de ir a votos e sonha ter, na lista dos outros, um lugar que não consegue ter a partir da sua própria lista. O oportunismo chama-se Manuel Pizarro e os votantes da Comissão Política do PS, tirando a meia-dúzia de desgraçados que sonham continuar a ter lá para a Câmara os lugarejos de assessores, portam-se como paus mandados ou zeros à esquerda se preferirem... Já estava no fundo, mas no PS-Porto, ainda assim, tudo se pode atolar ainda mais. A que estado vergonhoso chegou o PS-Porto, um partido que sempre disputou as eleições e durante tantos anos foi hegemónico... Vergado unicamente à cobardia e oportunismo rastejante de um recém-chegado ao partido que, ao contrário do que propala, nem sequer tem nenhum acordo que lhe garanta seja que lugar for.

«Alfredo Fontinha» >> Pedro, estás longe e por isso dizes um grande disparate. Falas pelo que dizem e do que falas não falas verdade. Ontem o PS não votou o apoio à recandidatura de Rui Moreira, O PS aprovou um voto de confiança, deu uma carta de conforto ao presidente da Concelhia, Tiago Barbosa Ribeiro, para negociar um possível acordo com Rui Moreira. Só isso, nada mais...

«Pedro Baptista» >> Alfredo Fontinha, tu até és presidente da Mesa da Comissão Política Concelhia, por isso sabes do que falas. Eu, na verdade, estou longe e nem foi pelos jornais, em letra de imprensa, que tive a notícia. Mas sendo com o detalhe que me forneces, vens dizer que, depois disto, o PS fica com condições para apresentar uma candidatura, caso não haja acordo, que não haverá, porque o presidente Rui Moreira já disse repetidamente que não haverá, como o Pizarro, o Tiago e todos vós estais fartos de saber? Alguém chegará com a neociência o ponto de pensar que candidatura do Rui Moreira deixará de ser independente com "acordos" pré-eleitorais com partidos? O PS ficará com condições de apresentar um candidatura só porque não chegou a um acordo que procurou para apoiar Rui Moreira? Claro que não! Nem terá condições, nem ninguém quererá, porque a banhada ultrpssari tudo. Se A Comissão Política procurou enredar o Pizarro ou o Tiago, acabou ela enredada por eles, porque, quando reiterarem que não haverá acordo, que estais fartos de saber que não haverá, porque o Independente não quer nem poderia querer sob pena de deixar de o ser, sereis obrigados a comer a introdução na lista em lugar elegíveis do Pizarro, do Tiago e de mais alguém, individualmente, não em representação partidária, por convite discricionário do cabeça de lista e não por acordo nenhum, por Rui Moreira os poder considerar vereadores válidos e não por serem do PS, como ele disse em público mais de uma dezena de vezes: "Não farei qualquer acordo, mas não abdico de convidar para a minha lista os que considero melhores". Nada mais! E sabeis isto, muito bem, porque é público repetidamente. Portanto, meu caro Fontinha, o disparate está desse lado, porque vai dar ao mesmo, é precisamente a mesma coisa que escrevi. Foram à lã e vieram tosquiados.

«João Carvalho» >> Tenho que reconhecer que a Cidade melhorou nos aspectos mais importantes por isso o PS só tem que dar seguimento a um bom acordo que não deixe o partido na mão dos parceiros que saiba negociar é essa a minha expectativa!!!!!

«David Ribeiro» >> Rui Moreira já disse várias vezes "Não farei qualquer acordo, mas não abdico de convidar para a minha lista os que considero melhores", pelo que unicamente poderá ser negociado os nomes dos socialistas a incluir como independentes na lista do actual Presidente da Câmara. E isto não é acordo pré-eleitoral, por mais voltas que se dê ao texto.

 

  Orientação estratégica do PS-Porto para as Autárquicas2017

1. O Partido Socialista (PS) tem actualmente um acordo político com o independente Rui Moreira na cidade do Porto. Este acordo foi concretizado após as eleições autárquicas de 2013 que Rui Moreira venceu e nas quais o PS ficou em segundo lugar. O acordo foi celebrado em torno de um conjunto de prioridades políticas que foram publicamente apresentadas à cidade e ratificadas pelos órgãos do PS Porto. Com esse acordo e o trabalho que dele resultou, envolvendo vários eleitos do PS nos diferentes órgãos municipais, o PS demonstrou que coloca sempre os interesses da cidade em primeiro lugar.
2. Ao longo deste mandato, o PS tem vindo a honrar de forma escrupulosa e leal o acordo que celebrou e que foi reforçado com a orientação política sufragada internamente pelos militantes do PS em 2013, sob a liderança de Manuel Pizarro, e em 2015, sob a liderança de Tiago Barbosa Ribeiro. Nesse sentido, como é público, a actual direcção da Concelhia PS Porto garantiu expressamente o apoio ao acordo em vigor e o envolvimento atempado das suas estruturas, em especial da Comissão Política Concelhia, numa decisão em relação às eleições autárquicas de 2017 que respeitasse o diálogo e a calendarização propostos globalmente pelo Secretariado Nacional do PS e pela Federação Distrital do Porto do PS.
3. A avaliação política de um mandato não se esgota num único momento/reunião e por isso o PS Porto tem vindo a efectuar diversas sessões de balanço e reflexão sobre os resultados do trabalho autárquico no Porto. São disso exemplo as sessões anuais de prestação de contas dos nossos vereadores com pelouros, Manuel Correia Fernandes e Manuel Pizarro, sempre em espaços públicos e abertas a toda a população, mas também as várias reuniões, Comissões Políticas temáticas e plenários de militantes, fortemente participados, que a Concelhia do PS Porto promoveu desde que iniciou funções.
4. A avaliação do mandato até à data é inequivocamente positiva e honra os melhores pergaminhos de uma cidade plural e liderante sob a presidência de Rui Moreira, para a qual nos orgulhámos de poder dar o nosso contributo. Esse papel tem sido aprofundado de forma mais visível e directa pelo trabalho dos nossos vereadores com os pelouros que lhes estão atribuídos - Habitação e Acção Social, e Urbanismo -, mas o reconhecimento acompanha todo o executivo e exprime uma visão de cidade alinhada com as expectativas e preocupações dos socialistas portuenses.
5. Simultaneamente, na medida em que a nossa acção política não se esgota naturalmente no trabalho autárquico, o PS Porto tem vindo a manter um elevado dinamismo de acções, debates, campanhas e posições públicas, nas quais reconhecemos e acompanhamos o papel da Câmara Municipal do Porto e procuramos manter uma iniciativa centrada nos interesses da cidade. São disso exemplo o papel da TAP e do aeroporto do Porto, os fundos comunitários, os transportes metropolitanos e as Águas, entre muitos outros temas.

6. Perante a avaliação política deste mandato e do trabalho realizado, as expectativas da cidade e o calendário das eleições autárquicas, o Secretariado do PS Porto, respeitando e valorizando todas as suas estruturas, propõe à Comissão Política Concelhia do PS Porto a formalização do diálogo necessário por parte do Presidente do PS Porto com o Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, tendo em vista a continuidade do actual acordo político nas eleições autárquicas de 2017, decisão que comunicará ao Secretariado Nacional do PS e à Federação Distrital do Porto do PS.
Comissão Política Concelhia do PS Porto
Porto, 30 de Setembro de 2016
(Texto aprovado por unanimidade na Comissão Política Concelhia do Porto)



Publicado por Tovi às 07:56
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