Por mero acaso vi agora mesmo o "Visita Guiada" na RTP3, um excelente programa sobre a Casa do Infante conduzido por Paula Moura Pinheiro. Assim gosto de televisão.
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«Maria Da Glória Ferreira» - Também vi, e gostei imenso, sempre que posso vejo o programa, pois tem sempre muito interesse.
«David Ribeiro» - Fiquei cliente... tantas vezes dizemos mal da nossa tv e afinal somos nós que não sabemos escolher os programas.
«Isabel Branco Martins» - Se escolhermos a Culta e Adulta RTP2 não nos enganamos David.
«Jose Bandeira» - A Paula Moura Pinheiro continua a ser uma das poucas lufadas de ar fresco no deserto obscurantista que é hoje a televisão.
Não tarda muito aparecem os "Velhos do Restelo" do costume a dizer que lá vamos ter o trânsito todo entupido, uma barulheira do caraças, alta poluição com os gases dos escapes dos carros do rally... mas já estamos habituados a estas carpideiras.
O Rally de Portugal volta este ano ao Porto, depois do enorme sucesso de 2016. E com um novo traçado que será visto em mais de 100 países só na transmissão televisiva em directo.
Infelizmente houve feridos... uma senhora atirou-se do segundo andar e foi para o hospital, ferida com gravidade mas consciente. Não sei ainda as causas deste incêndio, mas as precárias condições em que vivem várias pessoas neste edifício deverão ter a ver com a origem deste grave incidente.
Na sessão de ontem da Assembleia Municipal do Porto o presidente Rui Moreira anunciou que o Tribunal de Contas (TdC) já concedeu o visto prévio ao restauro do Mercado do Bolhão, orçado em 22,4 milhões de euros, permitindo à câmara começar já esta terça-feira a pagar as indemnizações aos comerciantes. "Esta semana recebemos o visto prévio da empreitada principal do restauro do Mercado do Bolhão", disse durante a Assembleia Municipal do Porto, realizada na segunda-feira à noite. O independente, no seu segundo mandato, referiu que o TdC "muito legitimamente" foi a fundo neste concurso, chegando a questionar, pelo elevado valor, se o município tinha ou não a certeza de poder contar com fundos europeus para financiar o projecto. "Temos quase a certeza de que vamos poder contar com alguns milhões de euros de financiamento por essa via, mas feliz do município que, como o Porto, numa obra desta dimensão pode - como pôde o Porto - dizer ao TdC que, para o efeito do seu visto, é indiferente", frisou. Rui Moreira salientou que o Porto quer e terá "seguramente" fundos comunitários para a obra, mas mesmo se os não tivesse, esta empreitada que a cidade quer há quase 40 anos vai ser feita. O presidente ressalvou que "há quem diga que as contas são boas demais" e que a autarquia poderia gastar e investir mais, mas depois não poderia garantir, agora, esta obra. "O visto para a empreitada principal está dado, os acordos com os comerciantes estão feitos, o mercado temporário está concluído e falta agora, apenas, um último visto ao contrato programa com a Go Porto para que seja estabelecido um calendário de transferência e as máquinas comecem a trabalhar", acrescentou. Dado o visto do Tribunal de Contas, as indemnizações aos comerciantes começarão a ser pagas a partir de hoje (terça-feira), avançou. O independente explicou que, destas indemnizações, apenas uma teve de ser submetida ao TdC por ser superior a 350 mil euros. "Já fizemos tudo o que era preciso fazer", reforçou Moreira. O restauro do Mercado do Bolhão foi adjudicado por 22,4 milhões de euros e com um prazo de execução de cerca de dois anos, estando previsto que a empreitada, submetida a financiamento comunitário, comece este ano. No ano passado, a Câmara do Porto aprovou os acordos a celebrar com os comerciantes do mercado devido à reabilitação do edifício e despesas de 5,6 milhões de euros para compensações e eventuais perdas de facturação. Durante as obras vão suspender a actividade 11 comerciantes do exterior do Bolhão e cessam negócio 40 lojistas (26 do interior e 14 do exterior), tendo 100 dos 140 comerciantes manifestado vontade de regressar ao mercado no final das obras.
Nestas noites frias, mais do que nunca, devemos todos dar apoio aos sem-abrigo, mas sem demagogias e populismos como bem nos lembra o Nuno Santos (Chefe de Gabinete do Presidente da Câmara do Porto) neste seu oportuno texto publicado no Facebook.
SOBRE O ABJECTO APROVEITAMENTO DOS SEM-ABRIGO
Um dia qualquer do Inverno, a Câmara de Lisboa decreta que está frio.
1. Nesse dia monta uma tenda em Lisboa e activa o plano de contingência para os sem-abrigo.
2. Nesse dia, o vereador do BE de Lisboa dá 35 entrevistas.
3. Nesse dia todas as televisões abrem os telejornais com isso.
4. Nesse dia, os jornalistas tornam-se loucos por um equivalente no Porto. Afinal, se está frio em Lisboa “lá no Norte” deve estar mais.
5. Nesse dia o Porto continua a fazer o que faz todo o ano: a apoiar os sem abrigo e a continuar o projecto que lançou e está instalado no Hospital Joaquim Urbano. Onde os acolhe, os alimenta e os orienta todo o ano.
6. Nesse dia o PORTO recusa a demagogia e o sensacionalismo hipócrita e não entra no show-off mediático que torna a política numa coisa nojenta.
7. Nessa noite, na “tenda VIP” dos sem-abrigo de Lisboa pernoitou... uma pessoa!
Parabéns a todos os que dois dias por ano se lembram dos sem-abrigo e os usam de forma absolutamente abjecta, como atrás descrevo. E que não percebem que, para quem vive na rua, estarem 2 graus de temperatura como tem estado na última semana ou estar 1 como hoje esteve, é a mesma coisa.
Como foi a primeira e maior revolução militar e popular contra a ditadura, a que eu gosto de chamar “o início do Reviralho”.
Assim nos conta o meu amigo Pedro Baptista.
Faz hoje 91 anos eclodiu no Porto a primeira e a maior revolução militar e popular contra a ditadura. Foi pois a 3 de Fevereiro de 1927. Há um ponto comum entre esta revolução portuense derrotada e a do 31 de Janeiro de 1891. É que em ambos os casos, o Porto foi deixado sozinho por Lisboa, quando se esperava que também lá eclodisse e ao mesmo tempo. A cidade do Porto, com o apoio da maior parte dos aquartelamentos do Norte, entre os quais se destacou Amarante, Vila Real e Guimarães, foi cercada e bombardeada pela aviação e artilharia da ditadura que provocou centenas de mortos, 500 segundo alguns fontes. Á frente do movimento revolucionário estava o escol intelectual mais destacado da época entre os quais Jaime Cortesão. A ligação à Lisboa adormecida foi in extremis tentada por Raul Proença, numa traineira. Mas só quando o Porto estava derrotado, no dia 7, Lisboa decidiu aderir... Ao que já não existia, estava derrotado. Por isso Sampaio Pimentel, na sua obra "Memórias do Capitão", chama ao levantamento lisbonense do Rato, tardio e inútil, a "Revolução do Remorso". Estejamos atentos porque lá para terça ou quarta-feira os netos do Remorso vão intentar, como de costume, uma lavagem ao cérebro para mais uma vez falsificarem a história...
A revolta de Fevereiro de 1927 no Porto (in Wikipédia)
A rebelião iniciou-se pelas 4h30 da madrugada do dia 3 de Fevereiro, com a saída do Regimento de Caçadores 9, a que se juntou a maior parte do Regimento de Cavalaria 6, vindo de Penafiel, vários núcleos de outros regimentos da cidade e uma companhia da Guarda Nacional Republicana aquartelada na Bela Vista, Porto.
O comando das forças fora confiado ao general Adalberto Gastão de Sousa Dias, tendo como chefe do estado-maior o coronel Fernando Freiria, apoiado por um comité revolucionário constituído por Jaime Cortesão, Raul Proença, Jaime Alberto de Castro Morais, João Maria Ferreira Sarmento Pimentel e João Pereira de Carvalho. Entre os apoiantes incluía-se também José Domingues dos Santos, o líder da esquerda democrática que em 1918 dirigira a conspiração civil contra a Monarquia do Norte.
Jaime Cortesão foi de imediato nomeado governador civil do Porto e Raul Proença, além de conspirador, foi organizador e combatente de armas na mão, servindo de ligação aos co-conspiradores de Lisboa.
Durante a madrugada e manhã do dia 3 de Fevereiro, as forças dos revoltosos dirigiram-se para a zona da Praça da Batalha, onde estavam as sedes do quartel-general da Região Militar e do Governo Civil e a mais importante estação do telégrafo. Nessa primeira acção foram aprisionados o general José Ernesto de Sampaio e o coronel João de Morais Zamith, respectivamente primeiro e segundo comandantes da Região Militar, o tenente-coronel Luís Monteiro Nunes da Ponte, governador civil do Porto, e o seu substituto, major Sequeira Tavares, o comandante da força que fazia a guarda ao quartel-general e o presidente da Comissão de Censura à Imprensa.
As forças governamentais, depois de algumas horas de desorganização, passaram a ser constituídas por uma parte reduzida do Regimento de Infantaria 18, que tinha como comandante o coronel Raul Peres, o Regimento de Cavalaria 9 e o Regimento de Artilharia 5, este aquartelado na Serra do Pilar. Na tarde do dia 3 de Fevereiro, sob o comando do coronel João Carlos Craveiro Lopes, chefe do estado-maior da Região Militar e governador militar da cidade, as forças pró-governamentais concentraram-se no quartel da Serra do Pilar e abriram fogo de artilharia contra os revoltosos.
Na manhã desse mesmo dia 3 de Fevereiro, numa manobra arriscada, mas indicativa da certeza de que estava assegurada a fidelidade ao Governo das tropas de Lisboa, o Ministro da Guerra, coronel Abílio Augusto Valdez de Passos e Sousa, saiu de Lisboa num comboio com destino a Vila Nova de Gaia, onde chegou ao anoitecer. Assumiu então o controlo operacional das forças pró-governamentais ali instaladas sob o comando do coronel João Carlos Craveiro Lopes, mantendo-se na frente de combate até à subjugação dos revoltosos.
Logo na manhã de 4 de Fevereiro, juntaram-se aos revoltosos os militares do Regimento de Artilharia de Amarante, cujas peças de artilharia obrigaram as forças governamentais a recuar para o Monte da Virgem, de onde o bombardeamento sobre os revoltosos prosseguiu. Nessa mesma manhã, as forças revoltosas concentram-se na zona citadina em torno da Praça da Batalha, em redor da qual se montaram trincheiras, metralhadoras e peças de artilharia. Na confluência da Praça da Batalha com a Rua de Entreparedes foram instaladas duas peças de artilharia.
Na manhã do dia 4 de Fevereiro, o Regimento de Cavalaria 8, vindo de Aveiro, fiel ao Governo, conseguiu penetrar o fogo dos revolucionários e atravessar a Ponte de Luís I, mas foi detido pelas barricadas que defendiam a Praça da Batalha. A mesma sorte tiveram as tropas fiéis ao Governo aquarteladas na própria cidade do Porto, que foram rechaçadas pelo intenso fogo das trincheiras dos revolucionários quando tentaram avançar sobre as posições dos sublevados.
Entretanto começaram a chegar mensagens de adesão de diversas guarnições, mas não das esperadas guarnições de Lisboa. Aderem tropas pertencentes a unidades aquarteladas em Viana do Castelo, Figueira da Foz e Faro, estas últimas apoiadas por forças de Olhão, Tavira e Vila Real de Santo António, mas por falta de apoio, particularmente de Lisboa, os recontros nestas cidades são esporádicos e a rebelião foi, na maior parte dos casos, subjugada em escassas horas.
Na tarde de 4 de Fevereiro, quando as adesões militares não corresponderam ao esperado, Raul Proença, profundamente envolvido na revolta, convoca os civis para combaterem ao lado dos revoltosos, mas com pouco sucesso. O movimento haveria de se manter até ao fim essencialmente militar, sendo poucas as adesões civis. Mesmo as restantes forças da Guarda Nacional Republicana estacionadas no Porto e seus arredores fizeram saber, através do seu comandante, major Alves Viana, que se manteriam neutrais, garantindo o policiamento da cidade "em defesa das vidas e dos haveres dos cidadãos", mas não interferindo na contenda entre militares.
Ao longo do dia foram sendo consolidadas as defesas do perímetro em torno da Praça da Batalha, com a colocação ao cimo da Rua de 31 de Janeiro, na bifurcação com a Rua de Santa Catarina, de uma metralhadora para impedir a progressão naquelas ruas. Tal foi a mortandade causada pela metralhadora ali colocada que a posição foi cognominada de a trincheira da morte.
Para completar o perímetro defensivo, foi colocada outra metralhadora numa trincheira construída na confluência das ruas de Cima de Vila e da Madeira, montada uma peça de artilharia à esquina do edifício do Hospital da Ordem do Terço, voltada para a Rua do Cativo, e colocada uma metralhadora no desaparecido Largo do Corpo da Guarda, ao cimo da rua que ainda mantém esta designação. Para além disso, levantou-se o pavimento e montaram-se duas peças de artilharia na Rua de Alexandre Herculano, na junção com a Praça da Batalha e a Rua de Entreparedes.
Para além de soldados do Regimento de Infantaria 6, de Penafiel, e da GNR da Bela Vista estacionados ao longo da Rua Chã, foram colocadas "vedetas", patrulhas constituídas por soldados e civis, ao longo de todo o perímetro.
Na tarde deste dia, o comandante Jaime de Morais, chefe militar do Comité Revolucionário do Norte, enviou ao general Óscar Carmona, Presidente da República, um telegrama contendo um ultimato em que se afirmava: Os oficiais revoltosos decidiram reintegrar o País dentro do regimen democrático constitucional, com a formação de um Governo Nacional que afirmasse a supremacia do poder civil, guardado e defendido pela força armada, que assim teria restituído as funções de que a desviaram.
Nesse mesmo dia 4 de Fevereiro, e nos dias imediatos, juntaram-se aos revoltosos do Porto forças provenientes de Penafiel, Póvoa do Varzim, Famalicão, Guimarães, Valença, Vila Real, Peso da Régua e Lamego. Vinda de Amarante chegou mais artilharia, a qual foi estacionada nas imediações de Monte Pedral. A artilharia da Figueira da Foz foi detida na Pampilhosa quando se dirigia para o Porto.
Ao contrário do previsto pelos revoltosos, até ao final do dia 4 de Fevereiro não se registaram quaisquer adesões em Lisboa, centro vital do poder político-militar, o que permitiu ao Ministro da Guerra, coronel Passos e Sousa, concentrar todas as forças no combate aos entrincheirados no Porto. Na tarde deste dia, a posição dos revoltosos era crítica, já que os pró-governamentais dominavam Lisboa e todo o sul de Portugal e controlavam a margem sul do Douro, tornando improvável o reforço das tropas revoltosas.
Entretanto, na manhã do dia 5 de Fevereiro o vapor Infante de Sagres chegava a Leixões, com tropas governamentais, comandadas pelo coronel Augusto Manuel Farinha Beirão, enquanto mais forças governamentais atravessavam o Douro em Valbom e se encaminhavam para o centro da cidade.
Nessa mesma manhã desenvolve-se uma tentativa de conciliação, que leva o comandante Jaime de Morais e o major Severino a visitar o quartel-general do Ministro da Guerra, instalado num prédio da Avenida das Devezas, em Gaia, numa tentativa de negociar a rendição em troca da liberdade para os revoltosos. Os parlamentários dos revolucionários foram obrigados a atravessar a cidade vendados, mas o resultado foi inconclusivo já que o Ministro recusou uma rendição que não fosse incondicional: ou a rendição total ou o bombardeamento da cidade. Falhada a conciliação, a partir das 16 horas do dia 5 de Fevereiro travou-se um grande duelo de artilharia entre as duas margens do rio Douro.
Durante a tarde do dia 5 de Fevereiro começou a montar-se o cerco aos revoltosos, envolvendo o Porto num anel de fogo e metralha: pelo norte, as tropas desembarcadas em Leixões pelo Infante de Sagres; por leste, tropas fiéis ao Governo vindas de Bragança e da Régua, chefiadas por António Lopes Mateus; e a sul, em Vila Nova de Gaia, concentram-se cerca de 4.000 homens vindos de várias guarnições, munidos de farta artilharia. Perante o apertar do cerco, na noite de 5 de Fevereiro, os revoltosos propõem um armistício, mas Passos e Sousa responde, na manhã do dia 6, com o reiterar da exigência de uma rendição incondicional e a ameaça de bombardeamentos ainda mais intenso e pesado, incluindo o recurso a obuses.
Raul Proença regressou a Lisboa na noite de 6 de Fevereiro para pedir auxílio e para tentar desencadear a revolta naquela cidade, já que o movimento, sem os apoios esperados, começava a enfrentar sérias dificuldades no Porto.
Naquelas circunstâncias só restava negociar a rendição, já que um ataque à baioneta contra as baterias governamentais da Serra do Pilar (Gaia) que invertesse a situação era virtualmente impossível e muito provavelmente redundaria num banho de sangue, sendo certo o bombardeamento da cidade. Com os olhos postos em Lisboa, onde a muito custo e com uma lentidão exasperante o movimento parecia finalmente arrancar, os revoltosos resistem durante os dias 6 e 7 de Fevereiro, mas à medida que as horas passam e as munições se esgotam cresce o sentimento de derrota e sobem de tom as vozes que advogam a rendição.
Finalmente, na tarde do dia 7 de Fevereiro, esgotadas as munições, o quartel-general dos revoltosos, instalado no Teatro de S. João, manda dispersar os civis ali aquartelados. À meia-noite o general Sousa Dias faz chegar ao Regimento de Artilharia 5, em Gaia, por intermédio do major Alves Viana, da GNR, um documento apenas por si subscrito, em que propõe a rendição, com salvaguarda da isenção de responsabilidades de sargentos, cabos e soldados. Passos e Sousa aceita apenas a isenção de cabos e soldados, declarando que os oficiais e sargentos envolvidos seriam punidos. Qualquer civil apanhado de armas na mão seria imediatamente fuzilado.
Sem mais opções, pelas três horas da madrugada do dia 8 de Fevereiro Sousa Dias aceita as condições propostas e ordena a rendição dos revoltosos. Pelas 8h30, Passos e Sousa entra triunfalmente na cidade, pela Ponte Luís I. Estava terminada a revolta no Porto.
Pouco depois o coronel João Carlos Craveiro Lopes envia ao general Óscar Carmona, Presidente da República, o seguinte telegrama: Felicito V. Ex.ª e o Governo da Nação. Tropas entraram Praça da Batalha, Porto, às 8 horas e meia, tomando conta da cidade onde a vida vai retomando a sua normalidade. Na tarde desse mesmo dia 8 de Fevereiro, o Ministro Passos e Sousa parte para Lisboa, cidade onde a revolta estava agora acesa.
Durante os 5 dias que durou a revolta no Porto perderam a vida mais de 100 pessoas, entre militares e civis, entre os quais o jornalista António Maria Lopes Teixeira, director do Diário do Porto. Foram mais de 500 os feridos, alguns dos quais viriam a sucumbir nos dias imediatos. Os estragos causados pelos bombardeamentos e tiroteios também foram grandes, com muitas casas devastadas e muitos edifícios públicos grandemente danificados.
O imbróglio da Esquadra de Cedofeita continua… e a menos que não seja público algo que impeça a concretização do protocolo assinado há cerca de três anos pelo Ministério da Administração Interna e a Junta de Freguesia do Centro Histórico do Porto, já era tempo de se avançar com esta nova esquadra.
Carlos Punzón no La Voz de Galicia
El 1 de abril los autobuses no regulares ya no podrán acceder al casco urbano de Oporto. Y desde un mes antes, cada turista que pernocte en la ciudad tendrá que pagar dos euros para contribuir a mantener las infraestructuras públicas. Son dos ejemplos que ayudan a entender cómo el Ayuntamiento de la segunda ciudad más grande de Portugal está poniendo orden a un crecimiento exponencial del turismo surgido de una renovada capacidad de atracción que le ha supuesto además ser reconocida como mejor destino internacional en los años 2014 y 2017.
Pero la captación que está ejerciendo Oporto ni es casual ni es fruto de una moda. Desde inicios de este siglo los poderes públicos portuenses y la iniciativa privada se sentaron para hablar sobre qué infraestructuras querían y cómo las podían acompañar. ¿Resultado? Hoy el puerto de Leixões mueve el doble de las mercancías en contenedor que las que pasan por los cinco puertos de interés general de Galicia juntos. El aeropuerto Sá Carneiro se aproxima a los once millones de pasajeros al año y gestiona casi seis millones más que los tres gallegos sumados, cuando en el 2007 la balanza se inclinaba aún a favor de Galicia.
El alcalde de Oporto, el independiente Rui Moreira, niega que su intención sea la de convertir a su ciudad en el gigante del noroeste peninsular y vencer a las ciudades gallegas. Pero la realidad es que sus dos grandes motores del transporte mantienen un crecimiento constante, incluso en los peores momentos de la crisis, y se alejan cada vez más de las posibilidades que ofrecen las urbes galaicas, ayudando a conformar un epicentro cada vez más incuestionable.
«Sectores privado y público tenemos una estrategia articulada y la verdad es que no perdemos mucho el tiempo en discusiones sobre cómo hacer nuestras infraestructuras», señala Moreira a La Voz en un encuentro para repasar el estado de su ciudad. Para el regidor, Oporto tiene una ventaja sobre las ciudades gallegas: «Nuestro liderazgo en el norte del país es indiscutible, mientras en Galicia siempre ha habido el debate y la pelea entre A Coruña, Vigo y Santiago por las inversiones y los proyectos». Pone así de relieve los efectos de una pugna que desgasta.
Estou estupefacto… ou se calhar até nem estou
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«David Ribeiro» - Acabo de dar uma voltinha pelas páginas do Facebook de socialistas portuenses a que tenho acesso… e não há dúvida que os alfaiates cá da cidade vão ter muito trabalho nos próximos dias.
«Francisco Costa Pereira» - Curioso, no PSD a mesma coisa! Hoje li que o Presidente da Concelhia do Porto que apoio Santana está totalmente ao lado do Rio. Estes gajos o que querem é manter os tacho!
«David Ribeiro» - Foi por 34 votos, mas a verdade é que Renato Sampaio ganhou… e as hipotéticas aspirações de Manuel Pizarro a Presidente da Autarquia Portuense já foram à vida. Só resta saber quem vai ser o candidato socialista à Câmara do Porto daqui a quatro anos.
«Tiago Barbosa Ribeiro» - Apurados os votos, perdemos a Concelhia do PS Porto por somente 34 votos (em 1432 votos). Merecemos a confiança de 699 militantes, a quem muito agradeço. Sabia desde o início das dificuldades deste combate que travámos em prol dos grandes valores socialistas.
Após uma grande campanha, o resultado de 49%/51% (e de 30/31 em eleitos na Comissão Política) está muito longe dos resultados que foram sendo antecipados como expectativa eleitoral e dão-nos um importante capital de confiança para o futuro.
Temos também uma confortável maioria na Comissão Política Concelhia (com os inerentes que nos declararam apoio) que exerceremos de forma responsável.
Pela minha parte, estarei disponível para os combates ao lado de todos os camaradas que os queiram travar comigo.
Aproveitarem-se da triste situação de alguns sem-abrigo para serem notícia, parece ser o dia-a-dia do Bloco de Esquerda no Porto… e não se entende até porque é do conhecimento público o grande esforço social que o executivo camarário tem vindo a fazer nesta área.
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«Jose Bandeira» - É a pequena política da "denúncia", que dá muito menos trabalho que a do "projecto". Bailhamedeus!....
«David Ribeiro» - Esta gente faz de conta que não sabe o que este executivo camarário tem feito em matéria de apoio aos sem-abrigo, com especial relevo para a abertura e manutenção em funcionamento do centro de acolhimento de emergência no edifício do Hospital Joaquim Urbano, obra já reconhecida e elogiada por todos, incluindo a Presidência da República.
«Jose Bandeira» - Esta gente, como os outros, está contaminada pelo vírus do botabaixismo. Esquecem um detalhe que lhes é fatal: SOMOS PORTO! Estamos vacinados contra a imbecilidade palavrosa, inútil, consumidora de recursos escassos (nomeadamente TEMPO) sem qualquer objectivo para além de agradar ao seu público. Vão pentear macacos!
«Be Maria Eugénia» - Que têm feito eles ????
«Manuela Novais» - Também desconheço o que se tem feito pelos sem abrigo, deve ser falta de informação por estarem sempre a criticar tudo e todos ... O que eu vejo e qualquer pessoa vê é inúmeros sem abrigos ao pé das lojas com caixas de cartao T1 ou cobertos por cobertores, novo conceito de edificação urbana. É-me irrelevante que se recomende pelo BE, pelos passarinhos seja porque quem for. Deveria era ser uma prioridade dos municípios arranjar teto para todos os sem abrigo, tantos edifícios devolutos...mas prontos haja hotéis...
«Nuno Santos» - Está mesmo desatenta. Todas as TVs e jornais noticiaram recentemente o projecto pioneiro da CMP e a atenção que o presidente da república lhe tem dado
«David Ribeiro» - A Manuela Novais seguramente não está a par do que se está a fazer para recolher os sem-abrigo em local preparado para o efeito. E já agora: Até há vagas neste local, mas alguns destes desfavorecidos recusam-se a sair da rua, vá lá entender-se porquê.
«Manuela Novais» - Agora já sei. Caso assim seja... talvez por medo, insegurança, falta de confiança, vergonha. A gente sabe lá o quanto esta gente sofreu e sofre emocionalmente ... mas é muito triste ver estás situações
«Antero Filgueiras» - E porque é que os poderes públicos dão tantas oportunidades ao BE?!
«Antonio Jose Fonseca» - O projecto União com Coração da Junta da União de Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia, São Nicolau e Vitoria já está no terreno, mas se fosse por vontade do Bloco de Esquerda tal não era possível, tendo em conta que votaram contra as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2018. Agora digam lá se não nos faz lembrar a célebre frase do malogrado Fernando Pessa.
«Carla Afonso Leitão» - ... quando a alma não é pequena. [Emoji smile:)]
«Maria Joao Nunes» - Se há quem faça muito pelos sem abrigo é a Câmara municipal do Porto! Mas para o BE o que interessa é dizer mal. Não sei se eles alguma vez viram algum ao perto ...
Onde é que vocês vão passar o REBELHOM ???...
Eu vou à Avenida dos Aliados no Porto… se não chover
Está tudo a postos na cidade do Porto para uma Passagem de Ano em segurança, e com mobilidade garantida pelos diferentes serviços de transporte, caso a intenção seja festejar a meia noite na Avenida dos Aliados.
Sexta-feira à tarde, em conferência de imprensa no Centro de Gestão Integrada (CGI), o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, salientou que o Plano de Mobilidade e Segurança para a noite da Passagem de Ano resulta de uma operação concertada entre a PSP, Polícia Municipal, Batalhão de Sapadores Bombeiros e Proteção Civil, que partilham aquele espaço desde junho de 2015.
Para o autarca, é inequívoco que o objetivo, traçado há quatro anos, de fazer do Porto um destino de Fim de Ano, "foi conseguido". Na base desta intenção havia três pressupostos fundamentais - o interesse da população na celebração da data, a dinamização do comércio tradicional e o combate à sazonalidade do turismo, tal como referiu.
Da PSP, na voz do comandante Ângelo Sousa, ficou o convite a toda a população: "Venham, divirtam-se e sintam-se em segurança". A operação global de segurança "de grande envergadura" vem sendo "planeada há algum tempo" e estende-se durante três dias: iniciou-se sábado e estende-se até dia 1 de janeiro de 2018. Acrescentou o comandante que, sempre em articulação com as entidades parceiras, estão preparadas "respostas a situações inopinadas que possam, eventualmente, surgir", dada a concentração de milhares de pessoas num espaço limitado.
Em comunicado, a PSP informou ainda que para esta operação "vão ser empenhados elementos policiais de diferentes valências, das quais se destacam Carros Patrulha, Pelotões Operacionais, Equipas de Intervenção Rápida, Equipas da Divisão de Trânsito, Equipas do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade, Equipas de Prevenção e Reação Imediata (EPRI), Divisão de Investigação Criminal e Força Destacada da Unidade Especial de Polícia".
Também no campo da mobilidade estão reunidas todas as condições para que a afluência da população à Avenida dos Aliados decorra de forma ordeira. Para tanto, observou-se a necessidade de efetuar condicionamentos de trânsito e de estacionamento em diferentes artérias da cidade.
Por isso, aconselhou na conferência de imprensa o diretor do Departamento Municipal da Mobilidade, Manuel Paulo Teixeira, que se recorra ao uso dos transportes públicos. "Os diferentes operadores estão articulados e a oferta garante toda a segurança e o conforto necessários". Durante a noite da Passagem de Ano, Metro do Porto, STCP e CP reforçam a frequência das suas linhas.
Da minha neta Alice… para todos vós.
Esta FORÇA cívica dos apoiantes de Rui Moreira nas duas últimas eleições autárquicas não se podia perder… e agora aqui está ela, pronta para exercer as mais árduas tarefas em prol dos Portuenses, das gentes do Norte e de Portugal.
Nasceu a associação cívica “Porto, o Nosso Movimento”
Durante um jantar com mais de 200 apoiantes realizado ontem à noite, Rui Moreira anuncia a criação de uma associação que pretende debater a sociedade e ter intervenção cívica na cidade e fora dela. Luís Valente de Oliveira, Miguel Pereira Leite, Francisco Ramos e Nuno Santos são os outros fundadores desta organização que aproveitará a massa crítica revelada, sobretudo, durante a última campanha eleitoral.
A associação, que tem sede no Porto é constituída, de base, por um Conselho de Fundadores, presidido pelo próprio Rui Moreira, que, contudo, não irá assumir o cargo de presidente da direcção a ser eleita brevemente e que ficará entregue a Francisco Ramos. O nome da associação “Porto, o Nosso Movimento”; é uma alusão à candidatura independente que ganhou por duas vezes, as eleições autárquicas no Porto, a última das quais com maioria absoluta, a 1 de Outubro de 2017.
Além do Conselho de Fundadores, a Associação terá como órgãos Assembleia-Geral, Direcção, Conselho Fiscal e Conselho Consultivo. Luís Valente de Oliveira presidirá à Assembleia-Geral, cuja mesa é ainda constituída por Pedro Almeida e Sousa e Isabel Martins. A Direcção, além do presidente Francisco Ramos, contará com Miguel Pereira Leite, Helena Tavares, Carlos Ferreira e Nuno Santos. O Conselho Fiscal será presidido por José Rebouta e contará também com Isabel Meneres. Finalmente, o Conselho Consultivo será presidido por Miguel Pereira Leite e pretende ser um fórum alargado de personalidades, onde têm lugar, por inerência, os membros da Direcção e do Conselho de Fundadores, sendo ainda convidados a integrar o órgão algumas outras ligadas ao movimento independente, nomeadamente, os eleitos com funções executivas (Filipe Araújo, Catarina Araújo, Ricardo Valente, Pedro Baganha, Cristina Pimentel e Fernando Paulo) e o líder do grupo na Assembleia Municipal (André Noronha).
A escritura da constituição da Associação foi firmada a 6 de Dezembro pelos cinco fundadores, todos eles ligados ao movimento independente de Rui Moreira.
Alguma vez já vos passou pela cabeça que no Porto deveria existir um Provedor para os LGBT?... Pois é, há coisas do caraças.
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«Rodrigues Pereira» - Acho muito bem !
«David Ribeiro» - Tendo-se criado um Provedor do Munícipe, parece-me sem sentido... não havendo da minha parte qualquer descriminação nesta minha afirmação.
«Joao Antonio Camoes» - Só nao sei como Lx nao tem 4! Um para cada letra/tema. Entre Provedor, adjuntos e secretariado dava emprego a muita gente! E porque nao uma Fundação?
«Gonçalo Graça Moura» - Mais um absurdo...
«Jose Riobom» - ....quais as especificidades desse "provador" ? E tem que provar ou dar a provar ?
«David Ribeiro» - Nunca existiu nem irá existir... mas há quem defenda que deveria existir.
«Jose Riobom» - Eu conheço um..... o Tiaguinho Larilas,,,!
«Tono Canelas» - Tou d'acordo... Desde que criem, também, um para os sem-abrigo, para os fanhosos, para os mancos, para os barbeiros, etc...., etc...., etc.... Não esquecendo uma classe muitos importante... Os bêbados... Se Portugal ouvisse, com orelhas de ouvir, oseborrachões, éramos uma potência, europeia, senão mundial, disse... HIC!!!!!!
«Vanda Salvador» - David Ribeiro Ehehe. Só mesmo vindo de onde veio. Além do mais tem falta de educação.
«Jorge Veiga» - Quere-se integração e aceitação e criam-se lugares específicos para a defesa dos seus direitos? E não podem ser defendidos pelo mesmo, já que é esse o seu papell?
«David Ribeiro» - Um completo disparate, atendendo ao que está projetado no Porto para provedores municipais. Mas vindo donde vem tudo é expectável.
«Cecilia Santos» - E de quem foi essa ideia "peregrina", já agora?
«David Ribeiro» - Foi do Bloco de Esquerda.
«Cecilia Santos» - Eu fiz a pergunta, mas já adivinhava a resposta (foi só para confirmar). É que só podia ser do dito partido.
A sessão extraordinária de ontem da Assembleia Municipal do Porto versou um assunto da máxima importância – O Acesso à Habitação na Cidade do Porto – solicitada pela CDU e posteriormente também com apresentação de propostas por parte do BE, tendo sido estas últimas liminarmente rejeitadas por serem tão sem nexo. As matérias apresentadas pela CDU tinham algumas delas muita razão de ser e por isso foram votadas favoravelmente por uma esmagadora maioria dos deputados municipais.
Para vossa reflexão deixo aqui algumas das informações prestadas pelo edil portuense:
A Câmara do Porto está, de uma forma transversal, fortemente empenhada neste tema e na resolução dos principais problemas que hoje encerra. Incluímos no nosso programa de governo local o tema habitação, em particular da habitação para a classe média, num eixo mais vasto a que chamamos “sustentabilidade” e que envolve os pelouros do urbanismo, espaço público, habitação económica, mas que se cruza também com o ambiente e com a mobilidade.
O Estado foi abandonando a sua política de habitação social, deixando praticamente sem investimento e sem apoio, não apenas os seus próprios inquilinos, como também as autarquias que estavam (e estão) a fazer avultados investimentos nos seus bairros sociais municipais.
De apoios que rondavam os 50% de investimento nesta área, as autarquias passaram a dispor de zero, o que é inaceitável e representa uma demissão do Estado central relativamente aquela que é uma das suas funções primordiais.
O resultado está à vista. No Porto há bairros pertencentes ao IHRU que se degradam e não conhecem reabilitação, paredes meias com a habitação municipal que se vai renovando e reabilitando, mantendo rendas mais baixas.
Site oficial da Câmara Municipal do Porto
(A foto foi roubada na NET... e não sei quem é o autor)
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