Que me perdoem todos os meus queridos amigos do Douro, mas “Moscatel” é o de Setúbal. É verdade que não estamos a falar da mesma casta – no Douro é o “Moscatel Galego” e em Setúbal é o “Moscatel Roxo” – mas, na minha humilde opinião os vinhos licorosos feitos na região de Azeitão são superiores aos da região duriense. Abriu-se hoje cá em casa uma garrafa de Moscatel de Setúbal Venâncio da Costa Lima - vinho premiado no Concurso “Muscats du Monde 2011” com “Medalha de Ouro” – e digo-vos que é qualquer coisa de divinal: Aspecto muito límpido, lágrima persistente e de cor laranja; No nariz apresenta notas de casca de laranja, mel e frutos secos; Na boca é doce, muito doce, um pouco untuoso até, mas com perfeito equilíbrio; Final de boca muito longo e persistente.
«Gonçalo Graça Moura» in Facebook >> 2 comentários: não convidaste e temos que fazer um frente a frente acompanhado de um bom serra ou terrincho... talvez uma prova cega ;)
«David Ribeiro» in Facebook >> Pois é, caro Gonçalo Graça Moura... Temos que marcar dia, hora e local :-)
«Antero Filgueiras» in Facebook >> Moscatel... de FAVAIOS.
«David Ribeiro» in Facebook >> Sim, meu caro amigo Antero… O “Favaios” é seguramente uma das bebidas mais consumidas em Portugal (dizem-me que se fazem mais de cinco milhões de litros por ano), concorrendo directamente com bebidas afamadas, como por exemplo o Martini. Mas a produção de moscatéis no Douro está altamente condicionada ao vinho nobre da região - o Vinho do Porto - muito mais rentável do que todos os outros fortificados, pelo que não há grande interesse económico em proteger e desenvolver a vitivinicultura da casta “Moscatel Galego”, a típica da região duriense.
«Antero Filgueiras» in Facebook >> Caro David, temos de marcar: uma prova cega; e quartos para dormir depois da prova. Forte abraço com votos de um Excelente Natal... sem Troika.
«Rui Gonçalves» in Facebook >> Bom gosto é bom gosto, mais nada!
«Sérgio Ribeiro» in Facebook >> Caro David Ribeiro, confirmo essa apreciação, degustei à algum tempo esse “Moscatel Roxo” e dou nota 10 a esse licoroso.
«Fátima Sousa» in Facebook >> Estou plenamente de acordo «...que me perdoe Favaios»...
R. I. P.
[TSF] - Ermelinda Freitas, um dos nomes mais marcantes da história do vinho em Portugal e da Península de Setúbal, em particular, morreu, na terça-feira, aos 81 anos. (…) Ermelinda Freitas, que assumiu a direcção da sua empresa após a morte do marido, foi fundamental, juntamente com a filha Leonor, na mudança de qualidade dos vinhos produzidos na região da Península de Setúbal.
Ena pá!... Grande vinho este - Adega de Pegões Touriga Nacional 2008 – que abri hoje ao almoço para acompanhar uma picanha trazida do take-away Papagaio, um simpático restaurante localizado na viela em frente da porta de armas do Quartel do Carmo da GNR, no Porto. Um vinho que no nariz não enganava ninguém quanto à casta, mesmo a ver-se a léguas que era um Touriga Nacional, e que na boca estava correcto quanto a acidez e corpo, taninos suaves e um final de boca a fazer inveja a muitos “top ten” da enologia nacional.
«António Henrique Teixeira» in Facebook >> Ora vamos lá experimentar. E já agora uma sugestão para estes dias quentes (duvido que não conheças): o Branco de Palmela da Ermelinda Freitas. Quanto a brancos, este e o Grande reserva da Adega de Vila Real, estão mesmo no topo. Uma agradável confirmação: o branco Tons de Duorum.
«David Ribeiro» in Facebook >> Sem dúvida que os brancos da Ermelinda Freitas, especialmente os feitos com uvas das castas Chardonay, Arinto e Fernão Pires, são magníficos, seja para os dias quentes seja para qualquer dia do ano. Sobre os "Tons de Duorum" ainda não tenho uma opinião feita... vamos fazer mais umas provas e depois diremos o que nos pareceu.
Foi este o primeiro bag-in-box a entrar cá em casa – Fonte do Nico Branco 2009 – um Vinho Regional Península de Setúbal feito pela Cooperativa Agrícola de St. Isidro de Pegões com as castas Fernão Pires (na Bairrada conhecida como Maria Gomes) e Moscatel, cultivadas no clima mediterrânico e nos solos arenosos da zona de influência desta cooperativa. Comprei esta embalagem de 3 litros (selo da CVRPS: FB-01388345) no supermercado Continente de Matosinhos por 5,58€ o que faz deste branco um vinho de qualidade a bom preço.
Notas de prova: Sobressai no aroma a casta Moscatel, mas o conjunto é elegante; Um branco fino, com boa acidez e frescura; Um bom vinho.
«José Eduardo Regalado» in Facebook >> Ó Tovi explica-me por favor: como é que suportas essas embalagens de vinho e não suportas as garrafas que não têm rolha de cortiça? Não há por aí uma contradição?
«David Ribeiro» in Facebook >> Eu não sou um grande adepto do bag-in-box... estou a fazer algumas experiências, porque o sistema de vácuo em que o vinho está neste tipo de embalagem me parece melhor que vidro com vedante sintético... mas é como te digo, ainda não tenho uma opinião perfeitamente formada.
«José Paulino Ferreira» in Facebook >> Caro David, em primeiro lugar, desejo-te um bom 10 de Junho paa ti e a tua família, celebrado com um bom vinho e uma deliciosa refeição. Sobre o assunto das embalagens de vácuo, concordo que conservam o vinho com melhor qualidade do que as garrafas vedadas com rolhas plásticas, de borracha, de aglomerados de cortiça, ou rolhas de muito má qualidade... Uma boa rolha é cara e há tendência para usar a borracha, especialmente no Chile e California. Vinho com rolha de borracha não presta. Infelizmente em Portugal, optaram por usar os pacotes tipo leite ou as bolsas de alumínio e plástico em box para os vinhos mais baratos o que acabou por criar a ideia de que qualquer vinho numa box é mau. Resultado, queimaram à partida uma boa ideia para embalar de forma mais barata e com qualidade de conservação, o que consequentemente, poupando na embalagem, permitiria melhores preços para bons vinhos e uma forma de embalagem mais ecolócgica por se desmontar e ser mais fácil de reciclar. Claro que vinhos nobres daqueles que eu gosto mas a minha carteira odeia pagar, merecem uma rolha de alta qualidade, mas essas rolhas já são cada vez mais raras.
«mlpaiva» in RevistaDeVinhos >> Acho que é um sector de mercado muito mal explorado. Não há, em meu entender, ainda uma adesão forte porque os produtores têm receio de colocar vinhos de qualidade superior à média - a essa média (acho que dá para entender o que quero dizer), nesse formato. Claro que em franjas largas da restauração, a qualidade habitual é perfeita para o vinho a copo ou ao jarro (com a inerente e imprescindível maaaaargem). Mas para consumo caseiro de muitos "apreciadores exigentes", comme on dit, a oferta é muito limitada. Pelo que a cena de beber 1/4 ou 1/3 de garrafa por refeição, arrolhar, guardar, oxidar, etc... continua a ser cansativa... e cara... PS: E a mulher a dizer que o que mais a irrita é ter que deitar garrafas para o lixo todos os dias. Claro que um caixote bem dobrado, e só de vez em quando, não dá tanto nas vistas...
«Tovi» in RevistaDeVinhos >> Mas a minha mulher ralha-me por lhe ocupar muito espaço no frigorífico.
«mlpaiva» in RevistaDeVinhos >> Olha lá, se o teu BIB tivesse 534 litros, também o guardavas no frigorífico?
«Tovi» in RevistaDeVinhos >> Lá estás tu com os mesmos argumentos que ela...
«mlpaiva» in RevistaDeVinhos >> Em minha casa, tenho um frigorífico só para as bebidas. Ninguém chateia ninguém... excepto quando... põem bebidas no outro... ou se esquecem de repor o stock...
«Tovi» in RevistaDeVinhos >> Já pensei comprar um frigobar... mas a minha mulher disse logo: "Não me digas que o vais colocar debaixo da cama".
«mlpaiva» in RevistaDeVinhos >> Poix! É um contratempo habitual para quem gosta de morar em cidades...
Cá em casa ninguém come aves de dimensões inferiores a frango, excepto eu que adoro codornizes. E foi o meu almoço de hoje – Codornizes Fritas – compradas na Capoeira Central do Carvalhido, um dos meus “take away” preferidos, não só porque é mesmo aqui à porta de casa, mas também porque tem um serviço simples mas esmerado.
Acompanhei este pitéu com umas batatas fritas “de pacote” e um Foral da Vila Rosé 2007, um "DOC Douro" feito pela Adega Cooperativa de Favaios CRL com uvas das castas Touriga Franca, Tinta Barroca e Tinto Cão.
Não foi nada de sofisticado este meu almoço, mas a verdade é que me soube bem.
Já agora: No fim da refeição não bebi um “Porto”, ao contrário do que é o meu hábito, mas sim um Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2001, um vinho generoso "DOC Setúbal" produzido unicamente com uvas especialmente seleccionadas de "Moscatel de Setúbal" e envelhecido em barricas de carvalho durante um período mínimo de 3 anos.
«Max» / ViriatoWeb ► Ora aí está algo pelo qual nunca fui entusiasta! Antigamente ainda se via por aqui à venda... Agora não tenho visto. Será por ser distraído ou por ser mais típico para os lado do Norte? Mas a Bacalhôa Moscatel de Setúbal 2001 não me escapava!
«XôZé» / ViriatoWeb ► Uiii!!! Já somos dois se bem que eu nunca tenha provado. Acho que as africanas são muito boas mas há quem gabe também a qualidade das do Brasil. Não poderiam ter atrasado o 25 do A um ano ou dois?..
«Tovi» / ViriatoWeb ► "...as africanas são muito boas mas há quem gabe também a qualidade das do Brasil" - Está cá a parecer-me que hoje a tua libido sentiendi está em alta.
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