A minha neta Alice, nove anos levados da breca, está cá em casa a passar uns dias... e trouxe para leitura vários livros que os pais lhe compraram na Feira do Livro do Porto. E está contentíssima pois dois deles - "Pollie aventura-se na noite..." e "Pollie tem um dia inesquecível... no Porto" de António Luís Costa e ilustrações de Sara Costa - são os seus primeiros livros assinados pelo autor. E eu já os li... aventuras de Pollie, uma pequena gatinha que vive na zona dos Clérigos, rodeada pela sua família que a adora.
A Alice é uma menina muito especial adoro a sua neta
Eliana Fernandes - Parabéns por ter uma neta com tamanho bom gosto!
Isilda Montenegro - Boas leituras... Que mantenha o entusiasmo
Nani Teixeira da Luz - Se gosta de ler em pequena, duvido que perca o entusiasmo. Eu comecei logo na 1a classe e continuo cada vez a gostar e a ler mais. Dependência total
M Helena S Freitas - Só posso felicitar os pais que incentivam as leituras. Parabéns!
Dizem que cada foguete de um lança-foguetes múltiplos Himars (M142 - High Mobility Artillery Rocket System) custa cerca de 100 mil dólares.
Para desgraça do povo ucraniano o andar da carruagem não augura nada de bom. E os danos colaterais deste conflito já se sente no bolso dos europeus. Quanto mais tarde se sentarem á mesa das negociações pior para todos. Diálogo, diálogo, diálogo. O diálogo, mesmo com os maiores facínoras, é preferível á guerra. Reparem que se ontem saiu do porto de Odessa um navio com cereais foi porque houve DIÁLOGO. Foi pouco ainda, mas foi muito importante.
Himars - M142
"O Fim do Homem Soviético" de Svetlana Aleksievitch, pág. 291
Leitura deste Verão
Svetlana Aleksievitch (Autor)
Prémio Nobel da Literatura 2015
Volvidas mais de duas décadas sobre a desagregação da URSS, que permitiu aos russos descobrir o mundo e ao mundo descobrir os russos, e após um breve período de enamoramento, o final feliz tão aguardado pela história mundial tem vindo a ser sucessivamente adiado. O mundo parece voltar ao tempo da Guerra Fria. Enquanto no Ocidente ainda se recorda a era Gorbatchov com alguma simpatia, na Rússia há quem procure esquecer esse período e o designe a Catástrofe Russa. E, desde então, emergiu uma nova geração de russos, que anseia pela grandiosidade de outros tempos, ao mesmo tempo que exalta Estaline como um grande homem. Com uma acuidade e uma atenção únicas, Svetlana Aleksievitch reinventa neste magnífico requiem uma forma polifónica singular, dando voz a centenas de testemunhas, os humilhados e ofendidos, os desiludidos, o homem e a mulher pós-soviéticos, para assim manter viva a memória da tragédia da URSS e narrar a pequena história que está por trás de uma grande utopia.
Há muito que o procurava em livrarias e alfarrabistas, mas estava esgotado. Então lembrei-me de ir à Biblioteca Municipal Almeida Garrett, nos jardins do Palácio de Cristal. Tem um serviço de "empréstimo domiciliário" que é espetacular. Vou ficar cliente.
Ana Furtado - Sou a maior fã e utilizadora
Guerra Júlio - Sou cliente assíduo do espaço
Alda Goncalves - Somos 'clientes' assíduos. Visitantes regulares e beneméritos pontuais. Quando mudamos de casa, como não havia espaço para tudo levamos alguns livros para a BMAG. Assim sabemos que vão ser úteis a alguém e estão disponíveis para todos.
Requiescat in Pace
Uma querida Amiga fez-me chegar ontem por correio o livro de Helder Pacheco “PORTO: da Outra Cidade” (Campo das Letras Editores, Porto Dez1997). Vou-me deliciar na leitura desta obra… “boas razões para compreender o Porto, o seu território, cultura e identidade”.
Requiescat in Pace
General de Cavalaria, oriundo da Nobreza de Entre Douro e Minho, Monárquico, participou ativamente no 25 de Abril de 1974. A 20 de fevereiro de 1975 foi o 96.º e último Governador Civil do Distrito Autónomo do Funchal. Foi Comandante da Região Militar do Norte e Chefe da Casa Militar do Presidente Mário Soares. Foi candidato à Presidência da Câmara Municipal do Porto nas eleições autárquicas de 1997 à frente de uma coligação entre o PSD e o CDS-PP, tendo sido derrotado por Fernando Gomes. Condecorado com a Medalha Militar de Ouro de Serviços Distintos com Palma e com a Medalha Militar de 1.ª Classe da Cruz de Guerra. A 10 de junho de 1991 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Avis e a 13 de fevereiro de 1996 foi agraciado com a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo. Editou um livro sobre a sua vida "Trabalhos e Dias de Um Soldado do Império". Publicou o livro "Invasão do Norte: 1809: a campanha do general Silveira contra o marechal Soult (Tribuna da História), 2004.
No seu livro biográfico "Trabalhos e Dias de Um Soldado do Império" (Livraria Civilização Editora) falando-nos sobre os seus anos da terceira e quarta classes do ensino primário, na Foz do Douro, na Escola Particular da célebre D. Ângela, lembra-nos Carlos Azeredo um dos castigos mais temidos, que consistia em ficar encerrado por algum tempo numa despensa localizada no vão de umas escadas.
Antero Braga - Um Senhor, um bom amigo, falava comigo com grande amizade. Desde que o conheci tenho por esta personalidade uma admiração enorme que guardo comigo. Descanse meu amigo.
Augusto Saldanha - David Ribeiro tive o prazer de o conhecer fui alfaiate dele apresatado pelo meu amigo e cliente António Sarmento Beires de Muitos contactos que tive com ele já mais esquecerei de quando queria ir ao baile do clube Portuense acompanhar neta para devotar e a farda não lhe servia, a última vez que a tinha vestido foi em Inglaterra acompanhar o dr Mário Soares sendo ele chefe da casa militar, lá teve que o Saldanha costureiro, depois de uma grande discussão resolver o problema na quela altura o baile ainda era de smokin mas os familiares faziam questão que ele fosse com a farda militar, e foi, um Homem que deixa saudades, que Deus o tenha em bom lugar.
Manuel Carvalho - Na invasão de Goa Damao e Dio, esteve seis meses de castigo, juntamente com os militares do seu comando. Salazar nunca aceitou a rendição dos militares Portugueses... Havia uma máxima do Salazar que era a seguinte: só reconheco Heróis vivos ou mortos. Os invasores é que tiveram de enviar os militares para Portugal!
Título: O Lugar do Vazio
Autor: Gustavo Pimenta
Capa: Manuel Rocha (sobre pintura de Minó - óleo sobre tela, 30x40)
Edição: Palimage, uma marca editorial da Terra Ocre
ISBN: 978-989-703-263-9
Já chegou a minha encomenda – O Regresso das Ditaduras? – obra de António Costa Pinto, numa edição de Fundação Francisco Manuel dos Santos, coleção Ensaios da Fundação (Depósito Legal n.º 477707/20).
O presente ensaio apresenta e explica o mapa-mundo atual das ditaduras. Disseca os modos de dominação predominantes e salienta como, cada vez mais, os regimes autoritários «se vestem como democracias». Assinala continuidades e mudanças e permite uma premente visão global de autoritarismo político contemporâneo, confirmando-o no polo oposto da governação democrática.
Jaime Nogueira Pinto, nascido no Porto em 1946, tem escrito sobre temas de Ciência Política e História Contemporânea e nesta sua obra «Contágios – 2500 anos de pestes» chamou-nos à atenção para o facto da Covid-19, apesar da Ciência e da Tecnologia, nos mostrar que, de peste em peste, de praga em praga, há comportamentos que se repetem, comportamentos não só dos homens mas também das sociedades. Lê-se bem este livro que nos confronta com a continuidade da natureza humana vivida no fio da navalha ao longo das mudanças políticas, sociais e culturais determinadas pelo tempo e o modo das epidemias.
(As máscaras foram um ritual nos dias da Gripe Espanhola)
Bruscamente, na Primavera de 1918, na frente de Batalha da Flandres, no ano final da Grande Guerra, uma nova espécie de gripe mortífera atacou os exércitos dos dois lados – alemães, franceses, ingleses e americanos. O vírus [influenza] terá vindo da América, do Kansas, dum campo militar, mas chamaram-lhe Gripe Espanhola ou Pneumónica. Nos dois anos seguintes, a Pneumónica mataria milhões de pessoas em todo o mundo; mas as tragédias da guerra e as euforias e convulsões dos anos 20 e do que se lhes seguiu diluiriam o lugar da pandemia na memória coletiva do Ocidente. Portugal não escapou à Pneumónica, que, como outras epidemias e pandemias, teve uma primeira fase relativamente moderada, na Primavera-Verão de 1918, e uma segunda, mais violenta e mortífera, no Outono do mesmo ano. Com cerca de 140 mil mortos, Portugal foi, proporcionalmente, dos países mais atingidos da Europa. Só a Itália e a Bulgária tiveram uma letalidade mais alta. Entre as celebridades mortas pela epidemia contam-se o pintor Amadeu de Sousa Cardoso e os santos pastorinhos de Fátima, Francisco e Jacinta. (“Contágios” de Jaime Nogueira Pinto, pag. 194 e seguintes)
A Grande Peste de Londres
(Coleta de cadáveres na rua durante a Grande Peste de Londres)
Quando da Peste de Londres [1665-1666] …/… Muitos viam o abandono do Rei como vergonhoso, fugindo da peste [peste bubónica] e deixando o governo da cidade ao Lord Mayor. Mas o Lord Mayor, Sir John Lawrence, não fugiu e pôs em prática uma série de medidas: fechou as escolas, restringiu a frequência de estalagens, tabernas e cafés e limitou a assistência a funerais. (“Contágios” de Jaime Nogueira Pinto – pag. 116)
O insólito surto portuense
No fim do século XIX, em 1899, em Portugal, no Porto, deu-se o inesperado último surto da Peste Bubónica na Europa. Ricardo Jorge, director dos serviços hospitalares da cidade, liderou o combate à praga, que matou cerca de centena e meia de pessoas; mas os negacionistas nortenhos obrigaram-no a abandonar a cidade. (“Contágios” de Jaime Nogueira Pinto, pag. 145 e seguintes)
Já chegou… vai ser a minha leitura dos próximos dias.
Contágios - 2500 Anos de Pestes
2020 - Publicações Dom Quixote
ISBN: 978-972-20-7097-3
Depósito legal n.º 471 210/20
Imagem da capa: "O Triunfo da Morte", pintura a óleo de Pieter Bruegel, o Velho, pintada c. 1562. Está no Museu do Prado em Madrid.
Ainda só agora comecei a ler este livro… mas logo no capítulo I – A Mais Maléfica das Deusas, à página 32 o Jaime Nogueira Pinto, sobre “as causas, as culpas e os medos” da primeira pandemia da Era Cristã (Peste de Justiniano – de 541 a 542, tendo matado 40% da população da capital do Império do Oriente que era, ao tempo, de 500 mil habitantes) põe-me a pensar: “Mais sobre a interminável especulação dialética das causas e das culpas pairava o medo. O medo que acompanha o Homem desde as cavernas, o medo da noite, o medo das trevas, o medo do fogo, o medo das bestas e animais do outro lado do mundo, o medo da morte, o medo da dúvida e da incerteza.”
Estou derreadinho… A minha neta Alice foi no fim-de-semana à Feira do Livro do Porto e entre os muitos livros que os pais lhe compraram trouxe um – “Construir e Brincar – O Palácio da Princesa”, de Lara Ede, edição: Jacarandá Editora, fev2020 - e lá tive que passar toda a manhã na “montagem” do tal palácio… eu, que até sou republicano, filho, neto e bisneto de ilustres republicanos.
Estou a ler «A Revolução Russa - 100 Anos depois», de António Louçã, Francisco Louçã, Thaiz Senna, Constantino Piçarra, José Manuel Lopes Cordeiro, Miguel Pérez Suaréz, Fernando Rosas e Rui Bebiano [edição: Parsifal, agosto de 2017]. E um século depois da Revolução Russa parece-me hoje que se frustraram todas as expectativas de solução para os problemas mais elementares da sociedade, tais como PÃO, PAZ e TERRA, aquilo que os sovietes consideravam as necessidades mínimas de um povo. Mas cem anos depois deste extraordinário acontecimento da História da Humanidade - A Revolução Russa – poderemos sem qualquer dúvida constituir este acontecimento um importante ponto de reflecção para as sociedades contemporâneas, provavelmente muito mais do que a Revolução Francesa dos finais do século XVIII.
Chegou-me hoje pelo correio o livro "Porto, a Entrada para o Mundo", onde o escocês Neill Lochery nos explica porque a Invicta é uma cidade comercial e cultural vibrante que se orgulha das suas raízes históricas e ligações com o mundo. Vou começar a ler… depois conto-vos o que por lá se diz da nossa Cidade.
Sobre o Livro
Uma das cidades mais antigas da Europa, o Porto ficou conhecido em todo o mundo graças ao seu maravilhoso vinho. Elevando-se das íngremes encostas do Douro - o rio do ouro - com pitorescas praças, igrejas e casas com fachadas de azulejos coloridos, o seu antigo nome Portucale está na origem do nome do nosso país: Portugal. Hoje em dia, o Porto é um vibrante centro comercial e cultural, que se orgulha das suas ligações históricas com o mundo exterior. Uma leitura essencial de um dos escritores mais famosos que escreve sobre Portugal, Porto - A Entrada para o Mundo utiliza os belos edifícios e pontos de referência em toda a cidade para conduzir o leitor numa viagem por toda a sua riqueza histórica desde as suas origens até à era moderna.
Sobre o Autor
Neill Lochery é autor de mais de uma dúzia de livros aclamados pela crítica, incluindo Portugal – Saído das Sombras da Revolução de 1974 até ao Presente, bem como Brasil – A Segunda Guerra Mundial e a Construção do Brasil Moderno e o bestseller internacional Lisboa - A Guerra das Sombras na Cidade da Luz 1939-1945. Neill Lochery é Professor de Estudos do Médio Oriente e do Mediterrâneo na University College London. Participa em numerosas palestras por todo o mundo, é comentador regular em assuntos internacionais e tem inúmeras publicações na imprensa internacional, incluindo o Wall Street Journal.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)