Entrecosto Assado com Mel e Laranja e Migas de Couve, Feijão Frade e Broa (As quantidades indicadas são para 4 pessoas).
Oh pá!... O "meu" Arroz de Tamboril vai agora para a mesa... e está um espanto. E aqui fica a receita. As quantidades são meramente indicativas, mas dão à vontade para quatro comensais com bom apetite.
Cozer o tamboril já cortado em cubos (eu usei 1 kg de tamboril congelado, do que há à venda nos hipermercados). Reserve a água de cozedura.
Num tacho largo refogue em azeite (100 ml) as cebolas (duas grandes), os alhos (cinco dentes) e coentros picados.
Quando a cebola estiver translúcida, junte ao refogado um pimento em tiras, quatro tomates em cubos e uma malagueta pequena picada, envolvendo bem os ingredientes.
Dilua quatro colheres de sopas de polpa de tomate na água de cozedura do tamboril e vá acrescentando, aos poucos, ao refogado.
Depois junte 300 gramas de arroz carolino e tempere de sal e pimenta.
A meio da cozedura do arroz, adicione o tamboril, previamente cozido, e 400 gramas de miolo de camarão.
Vá acrescentando a água da cozedura do tamboril (onde se diluiu a polpa de tomate) mantendo o arroz sempre malandrinho.
Sirva o arroz de tamboril com fatias de pão.
Maria Helena Costa Ferreira - Não quero a receita... quero um convite para ir almoçar/jantar!
Rui Lima - Maravilhoso, como consegue assim tão caldoso ?
David Ribeiro - Rui Lima, veja na receita como faço para o arroz ficar malandrinho.
Paula Ribeiro de Faria - Isso não se faz. Mesmo!
Sou cliente do Mercadona de Domingos Sequeira desde a primeira hora, ou eu não vivesse praticamente paredes meias com este simpático estabelecimento. Como sempre afirmei publicamente esta rede de supermercados tem um serviço exemplar, produtos de qualidade e ao nível de preços, nunca eu tendo feito um estudo de mercado, parece-me estar na média da concorrência. Mas como há muito decidi só comentar nas redes sociais quem tem um serviço acima da média ou muito abaixo do esperado (quem serve unicamente "bem" não faz mais do que a sua obrigação), seja nos vinhos, nas conservas ou mesmo na comidinha, venho hoje aqui lamentar o “Bacalhau com Natas” do takeaway do Mercadona que no domingo lá comprei. Seco, sem o mínimo vestígio de natas, enfim... uma desilusão. Estou em crer que se trata de um erro de temperatura/humidade no expositor... ao fim de algum tempo os produtos secam. Espero que entendam este meu desabafo como uma reclamação construtiva e que voltem ao excelente serviço a que me habituaram.
Menos de 24 horas depois desta minha "reclamação construtiva" já tinha uma primeira resposta, por escrito, por parte do Mercadona... são realmente de uma qualidade acima da média no apoio ao cliente.
Olá David. Pedimos desculpa pelo que nos comenta sobre o nosso bacalhau com natas do nosso pronto a comer. Não é de forma alguma a qualidade que queremos oferecer aos nossos clientes, pois trabalhamos diariamente para oferecer o melhor. Vamos partilhar o seu comentário com os responsáveis correspondentes para terem conhecimento e analisarem o que poderá ter acontecido. Obrigada por ajudar-nos a melhorar.
No sábado, 11jun23022, já muito em cima da hora normal para o almoço cá em casa, tive que ir a Pereiró... e ao passar em frente do Restaurante Proa de Pereiró uma lousa com o menu chamou-me à atenção para “Bacalhau à Braga – 7 euros”. Entrei, encomendei duas doses, aguardei uns momentos, paguei e vim rápido para casa, que eu gosto da comidinha quentinha. E estava divinal... nada faltava à receita clássica desta referência da gastronomia minhota. Fiquei cliente e seguramente irei experimentar outras coisas.
Proa de Pereiró - David Ribeiro É com grande satisfação que lemos o seu comentário! Trabalhamos diariamente com o objetivo de bem servir e, desta forma, ficamos ainda mais motivados com tal comentário. Muito obrigado
António Castel-Branco na sua página do Facebook em 21set2021
VIVA PORTUGAL!!!
“Ouvir a CNN dizer que Portugal é um dos mais bem guardados segredos culinários da Europa é quase tão emocionante como ver o Ronaldo levantar a taça, no domingo, à frente de milhões de franceses. E não estamos propriamente a falar de uma francesinha perdida num texto sobre a Europa gourmet. Estamos a falar de todo um artigo onde são enumeradas as 20 razões objectivas que tornam Portugal numa das melhores cozinhas europeias, a par da francesa, da italiana ou da espanhola.
Segundo a CNN, os restaurantes portugueses no estrangeiro não deviam servir apenas para “melancholy emigrants seeking in vain to matar saudades (kill their longing) for mom's home-cooked food”. Há razões para valorizar a cozinha portuguesa. E começam logo com a mais indiscutível de todas: o melhor peixe do Mundo.
1. O peixe perfeito - Só há um país na Europa onde se come mais peixe do que em Portugal – e são logo os nossos amigos islandeses. No entanto, existe uma diferença colossal que a estação de televisão destaca: o famosíssimo chef Ferran Adriá diz que o melhor peixe do mundo vem do mar português. E ele é espanhol, como lembra a CNN.
O canal americano fala dos fantásticos mercados, onde se compra todo o tipo de peixe, do magnífico robalo grelhado no churrasco e dos fabulosos restaurantes onde comer um peixinho único: São Roque, em Lagos; Restinga, no Alvor; Furnas, na Ericeira; Azenhas do Mar ou Restaurante da Adraga, em Sintra; Ribamar, em Sesimbra; ou Doca das Cavacas, na Madeira.
2. O maravilhoso azeite - É a base da cozinha portuguesa e, para a CNN, é também uma maravilha difícil de igualar – seja o azeite do Alentejo, da Beira Interior ou de Trás-os-Montes. Tanto fica óptimo por cima do bacalhau, de uma simples sopa ou de uma fatia de pão saloio acabado de sair do forno a lenha.
O canal de TV fala dos gigantes Gallo e Oliveira da Serra ou dos pequenos e artesanais produtores que estão a fazer um azeite imperdível – o destaque vai para o último prémio internacional ganho pelo azeite biológico Olmais.
3. O cozido à portuguesa - A cozinha portuguesa pode ser mais pesada no Norte e mediterrânica no Sul, mas uma coisa une todo o país: o cozido à portuguesa. A CNN fala inclusivamente dos vários tipos de cozido: o do Algarve, com grão e hortelã; o do Alentejo, com borrego; o da Madeira, com batata-doce; ou o das Furnas, cozido debaixo do chão.
4. Os novos chefs gourmet de Lisboa - Esta diferenciação regional não se percebe muito bem. A CNN elogia o magnífico trabalho de José Avillez, no Belcanto, de Henrique Sá Pessoa, no Alma, ou de João Rodrigues, na Feitoria – e elogia muito bem e merecidamente – mas esquece-se do fabuloso trabalho que está a ser feito no Porto (Pedro Lemos, Rui Paula ou Vítor Matos são só alguns exemplos) ou no Algarve.
Entre os pratos que encantaram a CNN, está o fantástico salmonete braseado com molho de fígados e xerém de amêijoas à Bulhão Pato, do Belcanto.
5. O bacalhau - A CNN ficou encantada com os pastéis de bacalhau com feijão-frade, ou com o bacalhau à Brás, ou à lagareiro, ou com broa, ou à Zé-do-Pipo ou de qualquer maneira e feitio. Dizem que em Portugal há muito mais de 365 receitas de bacalhau, o que dá mais de um prato diferente por cada dia do ano.
Para a CNN, o melhor sítio para comer bacalhau é essa contradição de género que dá pelo nome de Laurentina, O Rei do Bacalhau.
6. O queijo - Isto, sim, é um assunto que merece ser esclarecido internacio-nalmente: por que é que os queijos portugueses não são mais conhecidos? Segundo a estação de televisão, é um mistério por esclarecer. Seja por causa do extraordinário Queijo da Serra, do Queijo Amarelo da Beira Baixa, do Queijo da Ilha de São Jorge, do Terrincho de Trás-os-Montes, ou de tantos outros. Para acompanhar, os americanos recomendam Vinho do Porto, vinho tinto ou marmelada.
7. As tripas à moda do Porto - É inegável que se trata de um dos pratos mais procurados do Porto. A CNN fala ainda das francesinhas.
8. Os pratos de arroz - Mais uma injustiça identificada – e muito bem – pela CNN: se a paella e o risotto são famosos internacio-nalmente, por que raio é que o arroz de marisco não é conhecido em todo o mundo? De facto, ninguém consegue replicar aquele maravilhoso arroz malandrinho, nem o delicioso sabor a alho, tomate e coentros, muito menos os suculentos nacos de lavagante, santola, gambas ou amêijoas.
Segundo a CNN, também vale a pena provar o fantástico arroz de pato, o maravilhoso arroz de cabidela ou o divinal arroz doce.
9. O presunto - Mais uma injustiça desmascarada pela CNN: Portugal tem o mais saboroso e suculento porco da Europa. O presunto de porco preto alentejano é tão bom ou melhor do que o presunto espanhol ou italiano.
E não sou eu que o digo...
10. Os pratos típicos regionais - É verdade: cada região tem um prato típico que é único e delicioso. A CNN destaca a sopa de cação do Porto Santana, em Alcácer do Sal; as lulas do Correia, em Vila do Bispo; o ensopado de enguias, do Telheiro, em Aveiro; ou a perdiz do Solar Bragançano, em Bragança. Convenhamos que é de quem conhece, de facto, o país.
11. O vinho - Espantoso. É esse o adjectivo que a CNN usa para qualificar a variedade de vinhos que tem um país tão pequeno como Portugal. Desde o vinho verde até ao vinho de Carcavelos, a estação de televisão fala de tudo.
12. A abertura ao mundo - Desde o século XV que Portugal influenciou e foi influenciado pelas mais variadas cozinhas internacionais. Foram os portugueses que levaram a tempura para o Japão ou o caril vindaalo para Goa. Em troca recebemos o frango assado com piri-piri, a feijoada ou as especialidades de Angola, Moçambique e Cabo Verde.
13. O leitão - Da Bairrada, claro. A CNN fala do Pedro e da Meta dos Leitões, na Mealhada ou da Casa Vidal, em Aguada de Cima. Mas para mim, o melhor leitão da Bairrada é claramente o da Meta, onde tudo é bom: o leitão com a pele estaladiça, o molho picante, a salada de alface e cebola, as batatas fritas fininhas e o fantástico vinho frisante da Casa Sarmentinho.
14. A fruta - As bananas da Madeira, o ananás dos Açores, as cerejas da Serra da Gardunha, as laranjas e os figos do Algarve, os melões do Tejo, as ameixas de Elvas e as maçãs Bravo Esmolfe merecem tudo. Mas eu acrescentava as meloas da Ilha Graciosa nos Açores. De facto, não há fruta como a portuguesa.
15. As sardinhas - A CNN está deslumbrada com os Santos Populares e as magníficas sardinhas assadas na rua. Não há dúvida de que é um programa imperdível. Mas se experimentarem as sardinhas fora da época dos Santos, entre Julho e Agosto, então, sim, vão comer um peixe inesquecível, gordo, saboroso e cheio de ovas.
16. Os petiscos mais estranhos - Da fantástica lampreia aos imperdíveis percebes, passando pelas línguas de bacalhau ou pelo pudim Abade de Priscos, a CNN ficou impressionada pelos petiscos exóticos portugueses. E nem provaram os ovos mexidos com mioleira.
17. Os mercados - Especialmente os mercados de frescos, com o peixe acabado de pescar, as frutas e os legumes das quintas ou as flores apanhadas diariamente.
18. Os rivais dos pastéis de nata - Não é que os pastéis de nata não sejam bons, é que a CNN descobriu os outros deliciosos bolos portugueses, como o bolo de mel da Madeira, o bolo de figo, amêndoa e alfarroba do Algarve, os pastéis de Tentúgal, o toucinho do céu ou as barrigas de freira, aqui pomposamente apresentadas como “nun’s belly”.
19. Os pregos e as bifanas - São boas escolhas, mas francamente não estão entre as 20 melhores especialidades da cozinha portuguesa. A CNN destaca os pregos do Ramiro, em Lisboa. Eu prefiro as gambas. Ou o delicioso presunto.
20. O cabrito e outros animais - A CNN diz – e muito bem – que a carne em Portugal não se resume ao porco e ao leitão. O cabrito é elogiadíssimo, tal como a chanfana de Coimbra, a carne Barrosã ou a vaca maronesa. Também se fala do javali, do veado e da lebre.”
(Foto "roubada" na NET)
Ingredientes: 600 g moelas; 5 dl vinho tinto; 4 dentes de alho; 2 c. sopa sal; 2 folhas de louro; 1 cravinho; 5 c. sopa azeite; 2 cebolas picadas; 150 g polpa de tomate; 20 g salsa.
Preparação: Lave muito bem as moelas; Numa tigela, tempere as moelas com vinho, os dentes de alho picados, sal, louro e cravinho; Num tacho, aqueça o azeite, junte a cebola e deixe refogar até a cebola murchar; Junte as moelas, acrescente um pouco de água e a polpa de tomate, deixe estufar cerca de 20 minutos com o tacho tapado e em lume brando; Quando as moelas estiverem macias, junte a salsa picada e retire do lume; Sirva as moelas quentinhas e acompanhe com pão.
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Carla Molinari - Gosto imenso
Zé Regalado - Sugestão: o pão que gosto mais é uma boa broa de milho. E apenas 20' de cocção parece-me pouco tempo. E parece-me que falta um espevitador, um piri-piri, por exemplo.
David Ribeiro - Zé Regalado... o pão é o "molete", ideal para encharcar no molho; o tempo a estufar será até ficarem macias; o "espevitador" será colocado à mesa, pois há comensais que não gostam.
Zé Regalado - Um dia experimenta acompanhar com uma boa broa de milho. Vais ver que também dá para molhar no molho, embora não encharque, e o sabor é excelente. Uma opinião pessoal, claro. Amanhã não vás medir o colesterol. 😃
Chico Gouveia - E piripiri......muito, eheh
Adao Fernando Batista Bastos - Chico Gouveia e cerveja também😉
Chico Gouveia - Adao Fernando Batista Bastos fresquinha....
Carla Afonso Leitão - Eu que já comi, tomo essa imagem como um atentado à je 😑 Ó feice! Põe aqui as tuas bistinhas!
Albertino Amaral - O facto do amigo David Ribeiro, ser o administrador desta página, não lhe dá o direito de deixar os seus seguidores , quase que a entrar pelo monitor para saborear este lauto petisco, aqui tão bem registado. Aliás, isso nem se faz, que é pecado........!
Jose Pinto Pais - Para mim falta figados, engrossa o molho, mas se for só assim também marcha
David Ribeiro - Comentários pós refeição: Para ficarem macias as moelas necessitaram de 45 minutos em lume brando; O molho ficou bastante grosso, como eu gosto; Não usei a salsa picada, por esquecimento, mas não se perdeu nada; Acompanhou um espumante tinto Murganheira.
Albertino Amaral - David Ribeiro Bom, isso já ultrapassa as marcas, meu caro.... Fiquemos por aqui.......!
(Foto "roubada" na NET)
Para o almoço de hoje:
Ingredientes (para duas pessoas): 400 gr. de lulas pequenas abertas e sem tripa; 1 folha de louro; 1 pitada de sal a gosto; 1 pitada de pimenta a gosto; azeite; 1 cebola média às lascas; 1 dente de alho picadinho.
Preparação: Numa panela, coloque o azeite, a folha de louro, a cebola, o sal, a pimenta e as lulas; leve a panela tapada ao lume brando, por aproximadamente 15 minutos; tire a tampa e deixe apurar por 5 minutos; sirva com arroz branco.
Estas lulinhas foram acompanhadas por "O Tal da Lixa Vinho Verde Tinto", um vinho jovem, fresco, elegante e com uma acidez perfeita para estas cefalópodes.
Em 15 de novembro publiquei na minha página do Facebook o post abaixo partilhado... e um tal senhor da DGS deve ter lido e inspirou-se para uma sua comunicação aos portugueses.
Podia ter tido a amabilidade de me referir no seu apelo à feitura de compotas
Com o maior respeito por quem defende a prática de se abster do uso de qualquer produto de origem animal, seja na alimentação ou no vestuário, a verdade é que não tem razão de ser chamar FRANCESINHA a qualquer sanduíche que não seja constituída por linguiça, salsicha fresca, fiambre, carnes frias e bife de carne de vaca, coberta com queijo posteriormente derretido.
Sobrou-me perna de porco assada do almoço deste fim-de-semana… e como não estamos em tempo de se desperdiçar comida, hoje fiz Tomates Recheados com Carne Picada. A receita foi esta:
Descasquei e lavei uma cebola (grande) e três dentes de alho, cortei a cebola em quartos e deitei tudo no copo do robot. Juntei um raminho de coentros lavados e liguei 5 segundos na velocidade menor. Cortei a carne em pedaços (a peça que tinha assado já estava desossada), juntei ao copo e ligue 20 segundos na velocidade máxima. Lavei os tomates, cortei-lhes uma ''tampa'', retirei-lhes o interior com uma colher e depois foram recheados com a mistura da carne. Coloquei-os num tabuleiro, reguei com azeite, levei ao forno durante aproximadamente 30 minutos a 180 graus. Servi acompanhado com pimentos padrón salteados numa frigideira com um fio de azeite.
Foi o almoço de hoje… mas não me encantou
Nos últimos tempos apareceram “novos” hábitos de confeção e/ou de consumo que não me fascinam. Peixe grelhado ou peixe escalado poderá significar a mesma coisa e se calhar até poderá parecer, mas não é. O peixe, nas suas várias espécies, obedece tecnicamente a várias nuances, especialmente na sua degustação. Se é um peixe chato ou roliço, se é pequeno, miúdo, graúdo ou crescido, tudo isto, além da frescura, implica uma forma de confeção apropriada. Na cultura gastronómica portuguesa, peixe grelhado, grelha-se à posta se o tamanho do animal for generoso e grelha-se inteiro se o mesmo for miúdo. E assim sempre se fez e assim se deve fazer. Diz quem sabe que “um peixe do Atlântico Norte, é um peixe iodado, gordo, rico em colagénio e ómega 3 e 6… e escala-lo é sobretudo limitar e destruir esta riqueza nutricional, pois a superfície em queima é claramente superior à de uma posta grelhada”. Além disto temos que considerar que “a pele é a camisa que evita que este conjunto de nutrientes e as qualidades organolepticas são essenciais serem preservadas” pelo que não parece haver qualquer motivo de se promover esta forma de servir o peixe.
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Zé Regalado - Eu até vou aqui confessar a minha ignorância: como peixe desde que me conheço, nas suas variadas formas de confecção e só há poucos anos é que percebi o que era escalar o peixe. Se bem lembro, apenas uma vez na vida o comi assim preparado. Sempre que o grelho é inteirinho, como acho que deve ser.
David Ribeiro - Pois eu fiz uma experiência recentemente, com douradas... e o resultado foi muito mau. Faltava-lhe o sabor a peixe. Qualquer outra coisa com molho manteiga e salsa picada deveria saber ao mesmo.
Rui Gonçalves - Pois não concordo nada, isso mesmo porque como peixe escalado e muito bem grelhado (pouco fogo) qb, na Casa da Rosa restaurante pequeno sem luxos mas com um peixe maravilhoso. O Artur, o homem da Rosa, grelha desde sardinha à sarda (esta escalada) na perfeição.
David Ribeiro - Estraga o peixe, meu caro amigo Rui Gonçalves. Os "hoteleiros" gostam de escalar porque assim grelham mais rapidamente.
Rodrigues Pereira - Independentemente do que dizem os "messiús" de Bruxelas, mai-los seus acólitos de Estrasburgo, essa coisa do "escalado" é algo que me encanita!!! O bicho deve "sofrer" a assadura por inteiro, depois repousar uns minutos e só então ser servido. O "escalonamento" é coisa de CGTP !
Jose Antonio Salcedo - Inteiramente de acordo, David. Além do mais, esta forma de grelhar seca muito a carne do peixe. Quando o peixe é grelhado inteiro - o que obriga a uma técnica mais apurada - a delicadeza das texturas e o sabor são incomparavelmente melhores.
Eu, assumidamente um PISCITARIANO (não fundamentalista), ainda não consegui apaixonar-me por Massada de Peixe (foto “roubada” a Paula Silva Roseira).
Nunca entrei neste estabelecimento… e recuso-me a entrar enquanto não mudarem o nome para “Bolinho de Bacalhau”.
A primeira receita oficial do BOLINHO DE BACALHAU data de 1904, em um livro chamado Tratado de Cozinha e Copa, de Carlos Bandeira de Melo, um oficial do exército português que usava o pseudônimo Carlos Bento da Maia. A obra de Carlos Melo entraria para a história como a primeira a apresentar uma receita do prato: “(…) Toma-se o bacalhau cozido, limpa-se de peles e espinhas, mistura-se com batatas cozidas e bastante salsa cortada em pedaços, e passa-se tudo pela máquina de picar. O polme resultante liga-se com leite e gemas de ovos e tempera-se com um pouco de sal fino e pimenta em pó. Bate-se a massa, à qual juntam-se as claras de ovos, previamente batidas em castelo, liga-se tudo rapidamente, tira-se a massa às colheradas, que tendem, fazendo-se passar de uma para outra, (as colheres molham-se no azeite fervente em que os BOLOS hão de ser fritos) e, em seguida e sucessivamente, põe a frigir. O azeite deve ser abundante, para que os BOLOS mergulhem nele sem tocar o fundo. Tiram-se do azeite com uma colher crivada e põem-se a escorrer. (...)”
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Guilherme Lickfold - Caro amigo para além do nome acrescento a receita. Na minha terra nunca um bolinho de bacalhau teve recheio de queijo.
Rodrigues Pereira - Eu, se fosse a ti, entrava. Se for tudo como o brasão cravado na chaminé, tens matéria de escrita para meses.
Marco Monteiro - Eu também não entro. Esses gajos são mouros e quiseram impor o nome deles cá em cima. É a habitual prepotência moura. Isso é para turista, tenho dúvidas que os nativos comam essa porcaria.
José Silva - O nome correcto é bolinho de bacalhau, vem em todos os compêndios de gastronomia. Com queijo da serra é uma completa aberração. Chamem-lhe outra coisa, por exemplo pastel de queijo da serra com bacalhau!
Nestes dois últimos dias sobrou muito pão cá em casa… vai daí hoje ao almoço fiz AÇORDA DE CAMARÃO. A receita “roubei-a” na NET à Rute Marques e vem publicada na página da Pescanova.
Receita para 2 pessoas; tempo de preparação à volta de 30 minutos
Ingredientes: 1 emb. de Miolo de Camarão Gigante 15/30 Pescanova; Sal q.b.; 3 dentes de alho e 1 cebola; Pão de véspera (3 carcaça de bicos); Coentros; Azeite q.b.; Sal e pimenta q.b.; Piripíri Flocos q.b.; 1 Ovo.
Preparação:
1. Coloque meio litro de água a ferver numa panela com um pouco de sal e o miolo de camarão e deixe-o a cozer apenas durante um minuto. Retire-o e reserve esta água.
2. Depois de escorrido, disponha o miolo de camarão numa frigideira com azeite e alho laminado fresco. Saltei-o com piripíri em flocos, um pouco de pimenta e reserve.>
3. À parte, numa panela refogue uma cebola média picada num pouco de azeite, junte o miolo de camarão salteado, os coentros previamente picados e incorpore as carcaças de bicos previamente cortadas aos pedaços, adicionando gradualmente a água fervida do miolo de camarão enquanto mexe, até que o pão comece a ficar mole.
4. Após ter envolvido tudo, retire do lume, coloque num recipiente de barro se possível, caso contrário pode ser na própria panela ou noutro recipiente.
5. Abra um ovo e coloque-o inteiro no preparado. Mexa energeticamente e sirva de imediato.
O “planalto” já se prolonga há demasiado tempo na Região Norte…
...esperemos melhores dias. Mas o que me irrita é que já se lançam foguetes pelos indicadores nacionais, esquecendo-se que pelo NORTE a coisa ainda está negra… apesar do gigantesco esforço dos autarcas desta Região.
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