Para quem gosta de estatísticas… sim, porque com o estudo deste ramo das matemáticas aplicadas poderemos analisar com objectividade os dados numéricos destas últimas Legislativas.
A fórmula matemática para a dança continuar... segundo Cavaco Silva
Depois de tudo que António Costa disse durante a campanha eleitoral vai ser bonito ver qual a atitude que o PS irá tomar.
Expresso - 7Out 8h07
Costa afirma ter “mandato claro” do PS para negociar com todos os partidos - “O mandato que temos é para falar com o conjunto das forças políticas. Neste quadro parlamentar que é novo e que exige de todos um grande sentido de responsabilidade para o país, vamos avaliar e tentar encontrar boas soluções programáticas para o país”, disse o líder socialista no final da reunião da Comissão Política Nacional do partido. (...) Já questionado sobre as condições para haver um Governo entre o PS, o PCP e Bloco de Esquerda, António Costa começou por referir que havendo um partido com mais deputados - o PSD - é natural que lhe incumba o ónus de procurar soluções de governabilidade. "Mas devemos falar com todas as forças políticas sem exceção. É sabido que há muitos meses, entre as deliberações do PS, está a recusa do conceito de arco da governação - um conceito que, negativamente, tenta delimitar quem são as forças políticas que podem participar em soluções governativas", referiu.
Não foi de forma alguma aquilo que desejávamos, mas também não foi nada que não estivéssemos à espera. Se poderíamos ter feito melhor?... Claro que sim, é sempre possível fazer melhor, mas não temos de forma alguma de nos envergonharmos daquilo que semeamos.
Mendo Henriques na TVI
Ainda faltam apurar os votos de 24 consulados (quatro mandatos) mas é já clara não só a vitória da coligação PSD/CDS como também a derrota do líder socialista António Costa. Interessante o resultado do BE, liderado pela Catarina Martins.
Curiosidades destas Legislativas… para reflectir
Comparação dos votos numa das secções da Escola Secundária Rodrigues de Freitas; na Freguesia de Cedofeita, Santo Ildefonso e Centro Histórico; no Distrito do Porto; e no total Nacional.
Acabado de chegar das operações de apuramento eleitoral da minha secção de voto (Porto, Freguesia de Cedofeita e Centro Histórico) nestas Legislativas, onde os resultados apurados estão muito próximo dos valores das projecções nacionais. A abstenção esteve nos 35,1%.
PàF – 39,4%
PS - 31,2%
BE – 12,3%
CDU – 5,1%
Livre – 2,1%
Nós Cidadãos – 0,4%
Nas campanhas eleitorais cada partido tem o seu "cromo"... E o PS tem no círculo eleitoral do Porto um grande cromo como cabeça de lista. Continuo a não entender como foram capazes de convidar o Qintanilha para liderar a lista concelhia, quando toda a gente sabe que ele é um cobarde, politicamente falando, nunca assumindo os lugares para que o Povo o elege. Mais que não fosse isto era motivo suficiente para eu não “botar o papelinho” no PS.
Comentários no Facebook
«Jose Riobom» >> Este é rabejador em que grupo de forçados ????
«Jose Antonio Salcedo» >> David, porque afirmas isso? Podes dar algum exemplo? Sinceramente desconheço o comportamento que referes.
«David Ribeiro» >> Nas autárquicas de 2009 Quintanilha fazia parte da lista de Elisa Ferreira e nunca assumiu o lugar de vereador para que foi eleito.
«Jose Antonio Salcedo» >> Obrigado, David. Não sabia.
«Zé Carlos» >> Também temos muitos desses cromos em Lisboa. São uns tipos muito importantes, tão importantes que não há em regra lugares suficientemente importantes para eles na coisa pública. Verdadeiros verbos de encher
«David Ribeiro» >> Quintanilha, nesta campanha, recusou fazer debates televisivos com os cabeças de lista de outros partidos. Será que Alexandre Quintanilha se julga mais importante que os outros?... Ou será que não sabe dizer nada sobre política?
«Jose Antonio Salcedo» >> David Ribeiro - Não sabia nada destes detalhes, e agradeço teres-me informado. Não me parecem bem, claro.
«Antonio Cardoso» >> E mais, não assumiu o lugar de vereador em 2009 porque o seu candidato a Presidente perdeu...
«Raul Vaz Osorio» >> Atenção, convém não misturar coisas. O facto de Alexandre Quintanilha ser eventualmente um mau político, o que me parece bastante verosímil, não apaga o facto de ser um homem incontornável no panorama da ciência em Portugal e um investigador de classe mundial, o que não autoriza que seja colocado na prateleira dos bibelots inúteis, como alguns, certamente por desconhecimento, parecem pretender fazer. Como declaração de interesses, declaro conhecer pessoalmente o senhor, nunca ter simpatizado com ele e achar que foi uma péssima escolha para cabeça de lista.
«Jose Antonio Salcedo» >> Concordo, Raul, evidentemente.
«Mario Reis» >> Antes os cromados eram de melhor qualidade!
«Jose Pinto Pais» >> Agree
«Joaquim Leal» >> Nunca tinha ouvido falar no candidato Quintanilha até estas eleições. Se não ficou como vereador no tempo das autárquicas, certamente terá optado como a principal candidata na altura, que até terá perdido precisamente por isso. No presente, também não o estou a imaginar a acotovelar-se com os outros irrelevantes no anfiteatro parlamentar. A menos que o PS vença e suba a ministro e mesmo assim tenho dúvidas que se aguente.
«David Ribeiro» >> Tens razão no que dizes, mas nas autárquicas de 2009 a Elisa tinha previamente anunciado (eu não gostei, mas foi o que ela entendeu por bem) que só ocuparia o lugar na autarquia se vencesse as eleições. Já de Quintanilha nunca lhe ouvi uma palavra sobre este assunto e eu até andava na altura muito perto desta gente, como bem sabes, amigo Joaquim Leal.
«Carlos Lopes da Silva» >> Como irias votar nele se tb és candidato ?
«David Ribeiro» >> Um dos motivos (entre muitos) que me levou a aceitar ser candidato pelo «Nós, Cidadãos!» foi não me rever nas personalidades que integram a candidatura do PS.
A opinião de José Alberto Azeredo Lopes, que além de ser um grande Boavisteiro é também alguém que prezo como Cidadão:
[RR, 28Set2015 08h25] - A maior e mais notável lição que se retirará destas eleições é que pela última vez será intelectualmente legítimo falar na votação “da” esquerda. A esquerda não existe (se calhar, nunca existiu) como conceito unitário em Portugal, essa esquerda morreu de morte morrida matada. E é hoje, isso sim, um notável, fascinante, incongruente saco de gatos.
Foi interessante verificar como, perante a sucessão recente de sondagens e “tracking poll” desfavoráveis para o PS, se animaram as hostes de Portas e Passos Coelho, se animaram as hostes do sector comunista e do Bloco de Esquerda e... desabou o ânimo socialista.
Compreende-se a actual euforia do PAF (sempre educadamente dissimulada), não se compreende menos a alegria da esquerda “hard” (evitei o hardcore!), mais dificuldade haverá em alcançar que o PS tenha estado à beira do suicídio e só agora tenha descido do banco em que se tinha pendurado para colocar a corda ao pescoço.
Que fique claro, nesta coisa das sondagens e outros estudos de opinião, não insinuo uma conspiração nem insinuo que estes estudos de opinião influenciam em muito a percepção do “vencedor” e por isso têm um efeito directo na votação. Porque é claro que não há conspiração. E é igualmente límpido que estes estudos de opinião influenciam os eleitores indecisos, pelo que neste caso não insinuo: afirmo.
O que parece, no entanto, é que a direita estaria aqui a discutir coisas semelhantes se estivesse “atrás” naquele campeonato diário. E que, por conseguinte, a questão em geral só poderia resolver-se com medidas proibitivas, do género “vamos proteger a livre autodeterminação dos nossos queridos e frágeis cidadãos eleitores, proíba-se a divulgação das sondagens e outras tracking não sei o quê”.
Ora, além de um absurdo, a medida seria uma tolice tão grande que nem valerá a pena gastar as teclas do computador a falar do assunto. São novas realidades, a que depressa nos habituámos. E espera-se, por isso, que os partidos igualmente estejam já habituados, apreciem ou não os “resultados” e as “tendências”.
Estando o PAF à frente, percebeu. Ficou mais doce, humilde, muito franciscano: “isto não conta nada, é animador, claro, mas o importante é dia 4, todos têm que ir votar”. Continuando para a tentativa de bingo: “Pedimos uma maioria para governar”.
O Bloco e a CDU também perceberam a benesse, que retira das suas costas a pressão do voto útil. Se o PS está em segundo, para que serve dar-lhes o voto da esquerda?
O PS, depois de algum desnorte, está outra vez a arrepiar caminho e a fazer pela vida, mas o seu tempo encurtou, sendo os próximos dois ou três dias decisivos: sim, ou sopas.
Porém, a maior e mais notável lição que se retirará destas eleições é que pela última vez será intelectualmente legítimo falar na votação “da” esquerda. A esquerda não existe (se calhar, nunca existiu) como conceito unitário em Portugal, essa esquerda morreu de morte morrida matada. E é hoje, isso sim, um notável, fascinante, incongruente saco de gatos.
Para lá da questão formal e terminológica, a conclusão empírica é sociologicamente muito importante. E vai resultar - a afirmação é convicta - em alterações muito relevantes das estratégias futuras político-partidária.
Mas, logo se verá.
Eu sei que sondagens há muitas e para todos os gostos… e também sei que prognósticos só no fim do jogo… mas também sei que António Costa está feito se não conseguir dar a volta ao texto até ao dia do “botar o papelinho”.
(Gráfico com as últimas sondagens conhecidas até ao dia de ontem)
E o voto útil (leia-se: votar contra estes governos que nos têm atazanado a vida) não poderá passar por "botar o papelinho" nos chamados movimentos/partidos emergentes?
Paulo Baldaia, Director da TSF – 22Set2015
Sondagens a errar não é uma novidade em campanhas portuguesas, nem em campanhas europeias, como aconteceu a semana passada na Grécia e já tinha acontecido em Inglaterra. Nem isso significa que elas não reflictam a verdade do momento. O que acontece, muitas vezes, é que as próprias sondagens têm influência no voto dos indecisos. No voto de 4 de Outubro, estou convencido que a maior influência acontecerá à esquerda, entre os que têm como única certeza que não querem a continuidade do actual governo. Com os dados que tenho hoje, arrisco dizer que o PS ganhará com uma vantagem superior a 5 pontos.
A questão é saber o que é que o povo de esquerda quer fazer com o seu voto. Há mais esquerda no governo votando PS, para impedir a vitória da coligação, ou votando CDU, Bloco e Livre para reforçar o acordo de incidência parlamentar que poderá nascer de uma vitória minoritária de António Costa? Nos dias que faltam de campanha, ouviremos muitas vezes o PCP e o Bloco na luta contra o voto útil, ao mesmo tempo que António Costa repetirá até à exaustão que só o PS pode tirar a coligação do poder. A esquerda tem muito em que pensar.
O Expresso criou uma página “para lhe contar tudo sobre as legislativas”… E a menos de duas semanas do acto eleitoral por lá fala-se do PS, do PàF, da CDU, do BE, do PDR, do Livre/Tempo de Avançar e ainda do Agir. E do «Nós, Cidadãos!» nunca terão ouvido falar?
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«Pedro Baptista» >> A ditadura é assim... O mais engraçado é que muitos só percebem quando lhes calha a marginalidade...
Foram nas últimas horas conhecidas mais sondagens para as Legislativas. Neste gráfico a evolução dos estudos de opinião feitos pela Eurosondagem, Aximage e Católica.
Valores considerados neste gráfico
NORTE – REGIÃO AGROPOLITANA
Ao longo da história, o território minhoto manteve-se muito semelhante. Atualmente, (classificação NUTS e censos 2011) agrupa a sub-região Minho-Lima com 2255 km2, 244.836 habitantes e dez concelhos; a sub-região Cávado com 1198 km2 e 410.149 habitantes em seis concelhos; a sub-região Ave com 1238 km2 e 511.737 habitantes em oito concelhos.
O Minho é uma região com enormes características de adaptação e sacrifício. É a região das pequenas e médias empresas que gloriosamente surpreende pela inovação industrial a procura de novos mercados dentro e fora da Europa, em zonas exóticas, adaptando os seus processos às mais avançadas tecnologias e à cooperação com as universidades locais. Foi a zona que aprendeu a arte da construção civil, que se impôs em todo o território nacional mas que agora assiste à queda estrondosa do setor na última década.
O Minho é, também, a terra da gente que não espera quando o horizonte é de estagnação. Desde 2009 emigra em massa, como já o fez antes para o Brasil, nos séculos XIX e XX. Os níveis de desemprego nos vales do Ave (têxteis),Cávado, Lima e Minho têm como efeito quase imediato um enorme êxodo para outras economias — europeias ou africanas (Angola), ou americanas (Venezuela, Colômbia, Equador) e até asiáticas.
Assim, como por toda a parte surgem casos de sucesso na indústria química, no calçado e no têxtil técnico, as quedas de população nos entornos de Braga, Guimarães e Viana do Castelo são verdadeiramente alarmantes. Não é de excluir a instabilidade social iminente com a continuação de desindustrialização em zonas mais tradicionais.
Recordemos que sendo uma região politicamente conservadora, também é verdade que a última guerra civil a que assistimos em Portugal foi iniciada na Póvoa de Lanhoso, bacia do Cávado, com uma revolta popular liderada por mulheres. A revolta da Maria da Fonte e a Patuleia que a continuou só terminaram com a intervenção de tropas estrangeiras.
Integrando-se no chamado noroeste peninsular de Portugal, o Minho que em tempos idos continha uma parcela esmagadora da população portuguesa, é também uma zona completamente prendada por vastos recursos hídricos, que escasseiam em todo o país, enorme potencial hidroelétrico, enormes recursos humanos de artes e ofícios e uma rede de navegação interior muito densa em quase todos os seus rios.
A articulação do litoral com o hinterland assume um desenvolvimento muito intenso das atividades económicas. Os portos de pesca são também dos mais importantes do país com Caminha, Viana do Castelo e Esposende em destaque.
O património cultural é riquíssimo tanto na arte sacra e nos conventos como na arquitetura civil dos solares, da arquitetura popular tradicional, arquitetura castrense e edifícios do Estado. Infelizmente, assistimos nos últimos anos a uma degradação muito relevante da paisagem rural e urbana em toda a região, fruto de um licenciamento urbanístico sem o controlo apropriado a uma região tão rica do ponto de vista do espaço rural de génese milenar.
O Minho estancou numa encruzilhada. Enriquecido por uma rede de autoestradas e vias rápidas, encontra-se numa situação de algum isolamento relativamente aos seus mercados de destino. A rede ferroviária tradicional de penetração na Europa, a linha do Douro através da Trofa foi cortada. A saída pela Galiza é impraticável em boas condições. O planeamento das linhas férreas de ligação à rede nacional para Guimarães e Braga não foram pensadas numa perspetiva estratégica de longo prazo e são um beco sem saída. O acesso a Leixões e ao aeroporto também é deficiente. Por último, desde que as SCUT, rede de autoestradas sem portagem, foram portajadas assistiu–se a uma monumental perda de procura.
Será de extrema importância dos gabinetes de planeamento central a ligação da rede minhota ferroviária à futura ligação de Aveiro a Salamanca e à rede francesa sob normalização plena europeia e eletrificada.
Numa altura em que bem se assinalou a importância da economia do mar, Viana do Castelo está à beira de perder a capacidade técnica dos seus estaleiros que há vinte anos atrás estavam no cume da excelência mundial. A perda de competitidade tem sido atribuída a falta de ligação efetiva com a universidade na formação de altos e médios quadros técnicos, deixando morrer as antigas gerações que tanto saber acumulado foram conservando.
Contrariamente a outros setores exportadores de maior relevo na balança comercial, como o ramo automóvel ou o petroquímico, as pequenas e médias empresas do Minho têm uma enorme incorporação de valor acrescentado nacional, com especial destaque para as industrias têxteis, de malhas e de confeção de grande qualidade, de calçado, empresas químicas, metalomecânicas e de reparação naval.
Apesar de votado à falta de sensibilidade dos gabinetes centrais e do problema essencial de falta de crédito e liquidez para as pequenas e médias empresas, o dinamismo do Minho tem todas as condições para retomar o crescimento económico e a repovoação.
TRÁS-OS-MONTES E DOURO – REGIÃO AGROPOLITANA
Alto Trás-os-Montes é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte. Limita a norte e a leste com a Espanha, a sul com o Douro e a oeste com o Tâmega, o Ave e o Cávado. Ocupa uma área total de 8171,6 km2. Em 2011, tinha 204 381 habitantes e catorze concelhos.
O Douro é uma sub-região estatística portuguesa, parte da Região Norte. Limita a norte com o Alto Trás-os-Montes, a leste com a Espanha, a sul com a Beira Interior Norte e o Dão-Lafões e a oeste com o Tâmega. Tem uma área de 4112 km2 e uma população de 205.902 habitantes em 2011 e dezanove concelhos.
Antigo enclave dos nossas origens no Reino de Leão de que herdámos a nossa única língua regional, que é o mirandês, integrando os Distritos de Vila Real, Bragança e grande parte do Alto Douro e Douro internacional, Trás-os-Montes é uma das zonas com mais carisma identitário do país, historicamente reconhecida como alfobre dos nossos mais bravos soldados e a mais conhecida gastronomia.
Depois de terem desaparecido grandes proprietários ilustres, como Guerra Junqueiro, José Beça, Sarmento Rodrigues, Cavaleiro Ferreira e Camilo Mendonça, a região perdeu a força de representação política que encontrava em Lisboa. Sendo uma região setentrional, recusa ma coordenação territorial por parte da cidade do Porto e da chamada Região Norte, havendo inclusivamente recriminações de «colonialismo» a respeito da questão dos vinhos do Douro e produtos mediterrânicos.
Trás-os-Montes atravessa um momento de profunda crise demográfica, embora contrariada por evidentes sinais de relançamento económico. A população cai a cada censo. Contudo, os seus campos e vales mais dotados renovam permanentemente as culturas do nosso melhor vinho, melhores culturas mediterrânicas. A produção de vinhos de altíssima qualidade e de muito boa relação de qualidade-preço, que aumenta a um ritmo impressionante e evidencia também cada ano que passa um importante ritmo de exportações em mercados longínquos e emergentes.
A navegabilidade do Douro encontra grande recetividade nas atividades turísticas e as novas plantações de vinha, amendoeira, oliveira e fruta no Alto Douro estão a transformar a paisagem de forma impressionante me extensiva. Já é notória a atração de trabalhadores do terceiro mundo para essas duras atividades. É expectável que a médio prazo, devido a alguma desilusão com o litoral, Trás-os-Montes venha a ser motivo de atracão para novos habitantes.
A atual rede de autoestradas transmontanas atravessa uma fase de impasse financeiro que atrasa o desenvolvimento, dado tratar-se da região com mais difícil acessibilidade.
Trás-os-Montes agrupa o maior centro da produção hídrica nacional e uma alta densidade de aproveitamentos hidrolétricos. Contudo, debate-se com falta de água em período de estio e tem dificuldade em pagar as faturas energéticas domésticas.
Sendo a região portuguesa mais próxima da Europa, foi ao longo das ultimas três décadas da III República amputada da grande linha ferroviária do vale do Douro, cortada no Pocinho, e recentemente das linhas do Corgo, Sabor e Tua. A construção das barragens do Tua e do Sabor e do sistema do Baixo Tâmega levantam grande celeuma entre os trasmontanos. Bragança pode mesmo vir a ser, num futuro muito próximo, a primeira cidade portuguesa a estar ligada à rede de Alta Velocidade Espanhola, que está a menos de 30 km de distância.
A expectável reativação das minas de ferro de Moncorvo e de ouro de Jales irá provocar nova discussão pública sobre a temática das linhas regionais ferroviárias do Sabor e do Corgo e como se equacionam o reavivar das minas de ouro e de ferro que os romanos tão intensamente exploravam já em tempos longínquos. Este facto decerto que inverterá a crise demográfica.
Se a merda desta moda pega ainda vou ter que me despir para uma revista qualquer... É que eu também sou candidato a deputado e a Joana não é mais do que eu
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
Douro de ouro, meu... (Jorge Carvalho)
Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
Escrita Fotográfica (António Campos Leal)
Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
Life of a Mother Artist (Angela Ferreira)
Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
Memórias... (Boaventura Eira-Velha)
Mente Despenteada (Carla Teixeira)
Nortadas (Francisco Sousa Fialho, João Anacoreta Correia e outros)
O Portugal Futuro (Tiago Barbosa Ribeiro)
O Porto em Conversa (Vitor Silva)
Os meus apontamentos (Vitor Silva)
Renovar o Porto (Rui Farinas e Rui Valente)
Reportagens de Crítica, Investigação e Opinião (Tron)
Que é que se come por aqui (Ricardo Moreira)
Servir o Porto (Pedro Baptista)
Um Rapaz Mal Desenhado (Renato Seara)
Vai de Rastos (Luís Alexandre)
(IN)TRANSMISSÍVEL (Vicente Ferreira da Silva)
Adoradores de Baco...
Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)