As coisas parecem estar complicadas no PS-Porto... mas vai ser interessante de seguir esta "telenovela" política.
Ontem o jornal Expresso publicava na sua edição online um artigo não assinado com o título Líder do PS Porto pede três meses para negociar apoio a Rui Moreira. Ao fim do dia Manuel Pizarro em declarações ao Jornal de Negócios contrariava a notícia do Expresso negando ter decidido o apoio do PS a Rui Moreira em 2017. Tiago Barbosa Ribeiro, presidente da concelhia do PS no Porto, também já me tinha dito que a referida notícia do Expresso era "completamente falsa" e que “a decisão será tomada quando a concelhia entender, no calendário que eu entender”, lembrando que “há quem não se habitue à independência e ao respeito estatutário e político pela estrutura, mas comigo será assim”.
A procissão ainda vai no adro
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«Zé De Baião» >> Apesar do processo já estar condicionado há muito pelas declarações proferidas aos militantes e em público e pela apatia dos arranjos que têm vindo a ser feitos aquando das eleições para a Federação, creio que não podemos nem devemos confundir a opinião e tomada de decisão de um ou outro militante/candidato/líder de estrutura, com o todo que é o PS e muito menos com a autonomia política e estatutária de cada estrutura/órgão. Contudo, se as autonomias políticas e o respeito pelos militantes estão, desde logo, condicionados, quer pelas declarações públicas, como pelas últimas alterações estatutárias que voltaram a diminuir a democratização do PS e a possibilitar a avocação das principais competências das estruturas de base, é mais do que evidente que o respeito pelos militantes e pelas capacidades e competências das estruturas de base está cada vez mais longe de se atingir. Por mais que se esteja satisfeito com o desempenho do mandato municipal, o sucesso deste não depende exclusivamente de um homem. E isso deve ser reconhecido, não só perante os vereadores do PS, como perante o PS Porto (Concelhia) que foram os grandes pilares de sustentação da liderança de Rui Moreira. Gostava de saber se o movimento de Porto o nosso partido e Rui Moreira algum dia fariam ao PS o que o PS está a fazer por esse movimento. Como sou socialista e me revejo nos valores da esquerda democrática, não andarei a trabalhar para um dia destes passar, de mão beijada, os destinos do Porto para essa direita neoliberal que caracterizou o último Governo PSD/CDS.
«David Ribeiro» >> Se bem entendo o nosso amigo Zé de Baião é um dos que AINDA não conseguiu perceber o que se passou no Porto nas últimas Autárquicas. Ai PS, continuas como sempre… depois queixem-se.
«Zé De Baião» >> Caro David Ribeiro, eu compreendi e compreendo o que se tem passado, não só nas eleições autárquicas, mas em todas as eleições dos últimos tempos, ou seja, o descrédito dos partidos, dos políticos, da política e até das próprias instituições democráticas. Mas isso não desacredita nem incapacita as pessoas, sejam elas de que movimento ou partido forem. Contudo, isso não invalida que os partidos, e nomeadamente o PS, deixem de ter capacidade cívica e política para ser e fazer sempre mais e melhor e de cativar para o seu espectro politico-ideológico os melhores de entre os melhores. Como referi, por mais que me sinta satisfeito com determinada liderança ou execução de mandato, isso não deve ser motivo de incapacitação de uma grande organização partidária como é o PS e muito menos de inabilitação e incapacitação da generalidade dos militantes socialistas.
«David Ribeiro» >> Compreendo e até concordo com esta sua argumentação, amigo Zé De Baião, mas da forma como têm sido geridos os destinos da Cidade Invicta neste mandato autárquico parece-me que ir a votos no Porto contra Rui Moreira é um suicídio político.
«Zé De Baião» >> Uma candidatura do PS nunca seria uma candidatura "contra Rui Moreira". Só poderia mesmo ser uma candidatura a favor do Porto e da Região, bem como de continuidade e melhoria do desempenho autárquico. Ninguém é insubstituível e uma organização cívica ou política tem de ser capaz de cativar os melhores de entre os melhores e acima de tudo de ser e fazer sempre muito melhor. Caso contrário, não faz sentido qualquer candidatura. Se o PS não conseguir ter um bom projeto para o Porto, isso sim, será a demonstração de total incapacidade ou medo de uma derrota. A democracia não visa suicidar ninguém, nem sancionar derrotas, mas sim avaliar o que se fez e validar os melhores lideres e os melhores projetos para o futuro.
Rui Moreira já o afirmou publicamente e muitos outros também já a isto se referiram: O objectivo da TAP ao “roubar” rotas ao aeroporto Sá Carneiro visa unicamente pôr a Portela rapidamente a transbordar e assim ser fácil justificar um colossal investimento nacional num novo aeroporto de Lisboa, desta vez na Margem Sul, com a respectiva nova travessia sobre o Tejo. O lóbi da construção civil, particularmente nos governos de José Sócrates, já o tinha tentado várias vezes, primeiro com a OTA, depois com o “Jamais” e agora com o Montijo. E se não pomos travão a esta loucura de António Costa lá vamos nós a caminho de um novo afundamento ruinoso, desta vez ainda mais completo.
De Tiago Barbosa Ribeiro, deputado da Nação e presidente da concelhia do PS-Porto:
1) A TAP é, desde há muito, uma companhia que tem vindo a ignorar o Porto e o Norte. Isso inclui supressão de rotas, frota de aviões direccionados para o Porto (maioritariamente da ex-PGA), áreas para os passageiros, entre muitos outros indicadores (relembro os serviços mínimos insultuosos que foram fixados durante a última greve dos pilotos) que demonstram uma gritante desigualdade e que confirmam as razões de queixa do Porto.
2) O PS Porto tem vindo a pronunciar-se sistematicamente sobre este e outros temas, colocando sempre o Porto à frente de quaisquer outras opções (deixo, a título de exemplo, notícia de Maio de 2015). É assim na TAP, nos fundos comunitários, na fusão das águas, nos transportes públicos e em muitas outras temáticas. Sobre tudo isto, o PSD e o CDS cobriram-se de silêncio (ou de vergonha) ao longo dos últimos anos.
3) Só é possível influenciar decisivamente a TAP e apoiar o Porto mantendo-a na esfera pública. A decisão do anterior Governo, tomada à pressa e já depois de ter sido demitido pela AR, foi mais uma que prejudicou o país e o Norte. A supressão dos voos foi consequência dessa negociata. Não é possível ser-se simultaneamente a favor da privatização da companhia e depois rasgar as vestes com decisões resultantes dessa privatização.
4) PSD e CDS, que foram e SÃO a favor da privatização, não podem exigir nada ao Governo. Podem estar calados e assobiar para que não nos lembremos do que fizeram.
5) O actual Governo recuperou parte do controlo público da TAP. Tem agora de garantir que esse controlo é exercido em prol de todo o país e os socialistas do Porto não aceitam menos do que isso. Estou plenamente convencido de que assim será, em linha com outras decisões que o actual Governo já tomou e que demonstrou o respeito pelo Porto que faltou na última legislatura. Só é possível termos este debate porque António Costa agiu.
6) O Presidente Rui Moreira tem feito um importante combate em prol dos interesses do Porto e da região, contra o permanente vírus do centralismo. Conta com o apoio do PS Porto!
(PS: Hoje a TAP foi debatida no Parlamento e o Manuel Pizarro, vereador na CMP e candidato à Federação do Porto do PS, não deixou de marcar presença. É assim que o Porto tem voz.)
A Comissão Política Nacional do PS aprovou esta madrugada os candidatos às próximas eleições legislativas. No que toca às listas do Norte, as coisas não foram pacíficas: Miguel Laranjeiro (responsável pela organização do partido no tempo de António José Seguro) não foi nomeado pela sua concelhia (Guimarães) e não foi incluído na proposta da federação de Braga, nem tão pouco entrou pela quota do secretário-geral; No Porto, José Luís Carneiro aceitou ceder o seu lugar de número dois a Alberto Martins, se este assim o desejar, pelo que ainda não foram tornadas públicas as versões definitivas; É no entanto dada como certa a inclusão em lugar elegível na lista do círculo eleitoral do Porto de Tiago Barbosa Ribeiro, o jovem líder da concelhia portuense, o que é, no meu entender, um sinal de renovação.
Lista pelo círculo eleitoral do Porto
EFECTIVOS - 1. Alexandre Quintanilha; 2. José Luís Carneiro; 3. Isabel Santos; 4. Alberto Martins; 5. Renato Sampaio; 6. Luísa Salgueiro; 7. João Torres; 8. João Paulo Correia; 9. Ana Paula Vitorino; 10. Gabriela Canavilhas; 11. Ricardo Bexiga; 12. Isabel Oneto; 13. Tiago Barbosa Ribeiro; 14. Pedro Bacelar; 15. Constança Urbano de Sousa; 16. Joana Lima; 17. Fernando Jesus; 18. Carla Miranda; 19. José Magalhães; 20. Alexandre Almeida; 21. Conceição Loureiro; 22. António Leite; 23. Hugo Carvalho; 24. Cristina Vieira; 25. João Fonseca; 26. Nuno Coelho; 27. Teresa Fernandes; 28. André Ferreira; 29. Fernando Malheiro; 30. Cláudia Lima; 31. Eduardo Bragança; 32. Miguel Cardoso; 33. Sandra Lameiras; 34. Nuno Linhares; 35. Carlos Portela; 36. Cristiana Fernandes; 37. Fernando Oliveira; 38. Ana Moura Pinto.
SUPLENTES - 1. Manuel Pizarro; 2. Albino Almeida; 3. Sónia Martins; 4. Fábio Faria; 5. Agostinho Gonçalves.
A Comissão Federativa de Jurisdição, em decisão tomada por maioria com quatro votos a favor e três votos vencidos, anulou as eleições intercalares para a Concelhia do PS-Porto, que tiveram lugar no último fim-de-semana e que tinham colocado na liderança Tiago Barbosa Ribeiro. A anulação tem por base a falta de declarações de renúncia para vacatura do órgão e a impugnação foi apresentada pela socialista Odete Guimarães. No entanto e como já disse Renato Sampaio, o mandatário de Tiago Barbosa Ribeiro, vão recorrer para a Jurisdição nacional dos socialistas. Recordo que Tiago, perante a saída do líder Manuel Pizarro para membro do Secretariado Nacional do PS e embora os estatutos o permitissem por ser o número dois da lista, tinha-se recusado a assumir a liderança sem ser legitimado por eleições. Está cá a parecer-me que a facção José Luís Catarino ainda não digeriu a subida ao poder concelhio da equipa de Manuel Pizarro. O acordo pós eleitoral da candidatura de Pizarro com Rui Moreira, o independente vitorioso nas últimas Autárquicas no Porto, ainda se mantem como uma espinha na garganta de muitos socialistas portuenses.
É mais que certo irem os socialistas portuenses novamente a eleições para a Concelhia do PS-Porto. Manuel Pizarro foi eleito para o Secretariado Nacional dos socialistas e como os estatutos não permitem a acumulação de cargos executivos seria Tiago Barbosa Ribeiro, o número dois da concelhia do PS-Porto, que assumiria automaticamente o cargo de presidente. Mas este socialista recusa uma “hereditariedade monárquica”, como aliás permitem os estatutos, alegando, e muito bem no meu entender, que há que dar a voz às bases.
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«João Simões» >> A questão é mesmo essa! Há legitimidade mas essa legitimidade será reforçada se houver eleições! Reforçar se a assim o novo presidente do PS porto para os combates difíceis que nos esperam em 2015!
«José Camilo» >> Meus amigos, mas e o Povo? Somos uma "distração frívola?" Pizarro não tem um cargo a cumprir?
«Pedro Baptista» >> E se lhe derem um lugar em Lisboa larga logo outra vez a Câmara, como já fez, não será a primeira. Só que é capaz de não haver lugar...
«João Simões» >> Tem o de vereador e está a cumprir na perfeição! Aliás como todo o executivo do RM!
«Joaquim Leal» >> O Pedro Baptista é que os topa. lol
«João Simões» >> Lamento mas não sei quem é.
Muito feio os “meninos” da JS-Porto apagarem comentários quando eles não são inteiramente do seu agrado. E muito mal fica a quem o fez, um jovem a quem até reconheço muito valor, confesso, e que está em quarto lugar na lista de Manuel Pizarro para a Câmara do Porto. Será que já lhe está a subir à cabeça um hipotético lugar na autarquia da Invicta? Não te iludas Tiago, pois este quarto lugar pode ser um presente envenenado, a fazer fé nas últimas sondagens publicadas, onde o PS não consegue ter mais que três vereadores na Câmara do Porto.
«Zé Carlos» no Facebook >> Putos !
«Albertino Amaral» no Facebook >> David Ribeiro, será que estamos perante um " especialista " ??
«Jorge Veiga» no Facebook >> mais um para o rol dos JOTAS.
«David Ribeiro» no Facebook >> O Tiago já teve a educação e o bom senso de me vir explicar em privado o que aconteceu. Espero que numa próxima ocasião tenha o cuidado de pensar no que faz.
«Tiago Barbosa Ribeiro» no Facebook >> Como indicado em mensagem ao David, e contrariamente ao que aqui é sugerido, não houve qualquer «censura». Só depois de me responder é que percebi, aliás, o que estava a referir: o meu mural ficou temporária e inadvertidamente aberto, ao fechá-lo nas definições do FB foi eliminado um post do David e não um comentário a foto/post, que tem feito e continuará a fazer independentemente de concordâncias ou discordâncias. Tristemente, pelo que se vê em alguns comentários aqui, continua a ser mais fácil disparar o gatilho do que trabalhar em prol da mudança necessária. Mas fossem estes os dramas do Porto e do país...
«António Alves» no Facebook >> Caro David Ribeiro, é um mal generalizado. A página de Apoio à candidatura de Rui Moreira à Câmara do Porto faz o mesmo e até o próprio candidato "independente", e paladino do bom comportamento Rui Moreira, não gosta de perguntas difíceis e depois pela calada, cobardemente, impede-o de as voltar a fazer. São todos uma trampa!
«David Ribeiro» no Facebook >> Já me tinha apercebido desse seu "problema" com a campanha de Rui Moreira, caro António Alves. Mas no meu caso pessoal o que mais me chocou é que eu conheço bem o Tiago e tenho uma grande consideração por ele, pelo que o que aconteceu não devia ter acontecido. Mas as pessoas de bem entendem-se a falar e o que aconteceu está sanado.
«António Alves» no Facebook >> eu não tenho qualquer problema com a campanha dele. não gosto é de gente falsa. desde pequenino que sou assim.
"Roubei" do Facebook... (Eles são meus amigos e não se vão zangar )
Cartoon de António Sabão e texto de Tiago Barbosa Ribeiro.
É oficial. Somos liderados por um grupo de alucinados. Como todos os ideólogos radicais, Gaspar não consegue perceber a realidade. O seu pensamento é doutrinário. O ministro do desvio crê que as medidas estão a correr bem, excepto tudo ter falhado. Pelo meio aumenta todos os impostos e agrava a factura do IRS em 30% (taxa média passa de 9,8% para 13%), acaba com a progressividade existente e defende que instituiu mais igualdade. Faz tudo ao contrário, mente, deturpa. O país está fora de controlo e o Governo continua a vê-lo pelo excel.
«David Ribeiro» in Facebook >> Ainda não chega porque nós permitimos... Mas é só até um dia.
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