The Lancet, uma das mais prestigiadas revistas científicas do mundo acaba de publicar os dados dos testes da primeira vacina russa contra a COVID-19. Menos de um mês após o registo da vacina, The Lancet publicou ontem os resultados das primeiras duas fases de testes clínicos do medicamento, algo que era muito aguardado pela comunidade científica mundial. O material publicado responde às críticas de especialistas estrangeiros e traz a tão esperada clareza sobre o desenvolvimento do medicamento pelos cientistas russos. Fica assim aceite que a Sputnik V, sendo a primeira vacina contra a COVID-19 registada na Rússia e no mundo, não só é eficaz no combate ao coronavírus SARS-CoV-2 como a sua aplicação é segura.
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Raul Vaz Osório - Não é verdade. Em primeiro lugar, o Lancet fez uma publicação de tipo informal, não é uma publicação com "chancela" após peer review. A confusão é natural, muita gente desconhece a existência deste tipo de publicações que são mais "jornalísticas" do que científicas, mas é um facto. Depois os testes das fases divulgadas não garantem em termos médicos a eficácia e muito menos a segurança da vacina. É bom que se faça esta publicação, não me interprete mal, mas ainda estamos a anos luz das conclusões que tirou. Há uma campanha de marketing politico desenvolvida por Putin sobre este assunto, tal como há por outros lideres populistas deste mundo, parecem traças á volta do candeeiro. Aconselho o meu amigo David a ler todas as notìcias deste cariz com um grão de sal. Um abraço
David Ribeiro - Caríssimo Raul Vaz Osorio… Como é óbvio tenho muito pouco saber para falar deste assunto e o que escrevi foi o que li. Dizia também o artigo, referindo-se às conclusões da The Lancet: “Um dos maiores receios da comunidade científica em relação ao uso de vacinas na base de vetores de adenovírus do ser humano – é este precisamente o método usado pela vacina Sputnik V – seria a existência anterior em algumas pessoas de imunidade em relação aos adenovírus. Em outras palavras, havia o receio de que esta imunidade não deixasse entrar no organismo a quantidade necessária de adenovírus humano, que na vacina exerce a função de "táxi", levando às células o material genético da membrana externa do coronavírus (é bom lembrar que a vacina Sputnik V não contém o próprio coronavírus, o que excluiu completamente a possibilidade de infecção). Considerando que as pessoas habitualmente adoecem por adenovírus (um exemplo é o simples resfriado), nelas pode-se formar imunidade, a qual teoricamente poderia reduzir a eficiência da vacina, que usa adenovírus como vetor. Os resultados dos testes acabaram mostrando o oposto: a imunidade pré-existente não influencia a eficiência da vacinação.”
Raul Vaz Osório - Sim, eu apenas quis esclarecer. Quanto ao esquema dos 2 vectores diferentes para cada dose é interessante embora não seja assim tão inovador como sugerido. Não é por aí, esse destaque faz parte da tal campanha de marketing.
Dados atualizados ao dia de hoje
… vendo pelo preço que comprei
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Raul Vaz Osorio - A questão não é o mecanismo de acção, que nem sequer é dos mais prometedores. A verdadeira questão é o populismo do anuncio prematuro de uma vacina, quando há pelo menos 4 em fases muito mais adiantadas de desenvolvimento.
Cá em casa já estamos todos vacinados.
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