Vou ao supermercado comprar um peixinho para grelhar... Tenho a minha filha mais nova e o namorado para almoçar cá em casa neste domingo e não há nada melhor que um peixe nas brasas.
Até já.
«Fernando Pimentel» in Facebook >> Bom dia e bom domingo David.
«David Ribeiro» in Facebook >> Pois já voltei das compras... O almoço vai ser uns Robalinhos Grelhados, acompanhados com uma saladinha de alface, pepino e tomate. O vinho vai ser um Verde Branco Torre de Menagem (Alvarinho / Trajadura) Colheita 2009.
«Fernando Pimentel» in Facebook >> Boa ementa :))
Para o almoço de hoje já está preparado para ir ao forno um Entrecosto de Porco, devidamente temperado com alho, sal, pimenta e dois calicezinhos de vinho do Porto. E no frigorífico já está uma garrafinha de um fabuloso Verde Tinto, da região de Penafiel, que um grande amigo me oferece todos os anos.
Vai ser bom o almoço deste domingo.
«Milena Araújo» / Facebook ► Verde tinto? Gostei dessa escolha :) muito minhota!
Pois é, minha querida amiga Milena... Hoje vou beber um VERDE TINTO. Mas o “Vinho Verde” não é unicamente propriedade dos Minhotos, pois a Região Demarcada dos Vinhos Verdes estende-se por todo o noroeste do país, na zona tradicionalmente conhecida como Entre-Douro-e-Minho. Tem como limites a norte o rio Minho (fronteira com a Galiza), a nascente e a sul zonas montanhosas que constituem a separação natural entre o Entre-Douro-e-Minho Atlântico e as zonas do país mais interiores de características mais mediterrânicas, e por último o Oceano Atlântico que constitui o seu limite a poente.
«Miguel Félix» / Facebook ► Pronto!... Já estraguei o teclado com saliva!... Agora que sequei o teclado, fica uma pergunta ... Isso significa que na Galiza a vinha do verde não é cultivada?
«Ricardo Castro Ribeiro» / Facebook ► Eheh...ó Miguel, pôe-te a chamar galego ao David que ele diz-te....ehehehe :))
«Miguel Félix» / Facebook ► Vindo de mim, "galego" não pode ser injúria. Tenho duas costelas!!!
«Ricardo Castro Ribeiro» / Facebook ► Nunca seria injuria....os Galegos são óptimas pessoas...:)
«Miguel Félix» / Facebook ► Assino por baixo.
Meu caro amigo Miguel… Não serei eu a pessoa ideal para lhe responder a essa sua dúvida, mas no meu pobre entender na Galiza há muito bons “Albariños” mas não serão os melhores VINHOS VERDES da Península Ibérica.
«Miguel Félix» / Facebook ► Era só curiosidade. A ideia que eu tenho é que em termos culturais, minhotos e galegos têm uma grande afinidade. Daí ter estranhado, eles não partilharem esse recurso.
Eu nasci na Praia da Granja, os meus avós paternos eram do Douro, vivi toda a minha adolescência em Espinho e na cidade do Porto, casei e criei duas filhas na Cidade Invicta, fui inúmeras vezes à Galiza comprar aquilo que Salazar estupidamente não deixava haver em Portugal (por exemplo: Coca-Cola…), aprendi a gostar de Arte Sacra na Catedral de Compostela, comi muitas paelhas na Corunha, e por tudo isto considero-me um GALAICO-DURIENSE, um filho das culturas do Norte de Portugal (Porto, Minho e Trás-os-Montes e Alto Douro) e da Galiza (Vigo, Santiago de Compostela e Corunha).
«Miguel Félix» / Facebook ► No seguimento da conversa sobre gastronomia minhota, aconselho vivamente a "Casa da Anta" em Lanhelas.
«Ricardo Castro Ribeiro» / Facebook ► Boa... muito bom... ;)
«Arp» / ViriatoWeb ► Eh pá... de tão entusiasmado com as comezainas nem foste marcar o ponto na campanha da Mana Elisa. Ou seja, esqueceste o “Porto para todos” pelo porco... só para alguns, mas é um bom sinal de que ainda não perdeste a noção das realidades.
Pois é, meu caro amigo «Arp»... Neste dia havia a Convenção do PS e eu AINDA não tenho assento nessas coisas.
«Arp» / ViriatoWeb ► Pois... livraste-te de boa e, quanto a mim, ficaste a ganhar na troca dos bichos. É bem melhor atacar um bom naco de porco morto do que ter de aturar um rebanho de ovelhas mansas que acham que estão vivas. Digo eu.
Vou fazer umas Espetadas de Tamboril com Gambas para o almoço… e vou acompanhar com Gazela, um vinho verde branco da Sogrape, muito leve (9% de álcool) e refrescante, ideal para estes dias de Verão.
«Maria Gabriela Rafael» / Facebook ► Ora foi pena só agora ter lido isto, de contrário tinha-me feito convidada.
«nick» / ViriatoWeb ► eu não bebo vinho, alias nenhuma bebida alcoolica. Beber um copo nunca bebo, mas provo quase todos os que me passam por perto. Desta vez calhou de ser um alvarinho, quinta da brejoeira. 18 € a garrafa, não ma lembro da data. Demasiado aspero para o que eu esperava de um alvarinho. aroma demasiado duro, uva talvez um pouco verde demais. não vale o que custa. Sei, esta informação não serve de nada, nem sequer tem a data da colheita.
O Alvarinho Palácio da Brejoeira é um Vinho Verde (DOC) da sub-região de Monção, seco e frutado, sempre com aroma característico, mas normalmente tem um bom equilíbrio entre a acidez e a frescura, o que o torna um vinho elegante. Estaria à temperatura ideal de serviço (8 a 10ºC)?... As condições de armazenagem teriam sido as ideais (pouca luz, temperatura a rondar os 15ºC)?...
«nick» / ViriatoWeb ► seco era, frutado nem tanto, diria que tinha um excesso de aroma vegetal, daí eu dizer que a uva não estaria no estado de maturação ideal... para o meu gosto. Já provei vinhos que transmitiam uma sensação de muito maior frescura... falta-lhe um aroma mais frutado, mais citrino para isso. A temperatura era boa, as condições de armazenamento não faço ideia.
"...uva talvez um pouco verde demais" - Lá pelo vinho se chamar VINHO VERDE não quer dizer que as uvas sejam colhidas antes de estarem maduras.
«zézen» / ViriatoWeb ► Tal como ondas curtas, não impedem asneiras compridas.
«Umbelina» / ViriatoWeb ► Tovi, o estado da vasilha (tonel, pipa, barril, etc..) do receptor tem influência no modo de apreciar? (Avaliar, considerar.)
Não estou a entender a tua dúvida... Se os recipientes onde o vinho tiver estado em estágio não forem devidamente higienizados, é obvio que esse vinho vai sofrer “doenças do vinho” que o irão alterar e que facilmente serão notadas por um provador experiente. No entanto, e não sei se era a isto que te referias, o tamanho do casco em que o vinho está a estagiar pode influenciar a forma e/ou rapidez com que o vinho oxida (envelhece). Não nos podemos esquecer que um tonel é muito maior que uma pipa e que a relação “superfície em contacto com o casco” e “volume de vinho” é completamente diferente e provoca grandes diferenças no envelhecimento do vinho.
«Umbelina» / ViriatoWeb ► A minha pergunta é mais o etc.. >> se o estado da vasilha do receptor tem influência no modo de apreciar?
Já percebi... Realmente tens razão... Por exemplo: uma vasilha com sarro dá mau gosto au vinho...
No fórum da "RevistaDeVinhos" anda-se a falar de ENGUIAS (Nome científico: Anguilla anguilla; Família: Anguillidae; Ordem: Anguilliformes)...
«Rui Miguel» / RevistaDeVinhos ► (...) grelhadas (e escaladas - ajuda a libertar a gordurinha); Na grelha são regularmente regadas com lima, hortelã e pimenta; Um petisco.
«Rui Pereira» / RevistaDeVinhos ► (...) uma ida aos Riachos (Torres Novas) onde vais encontrar a capital nacional das enguias; A especialidade lá é fritas, e se forem finas melhor ainda.
«Joel Carvalho» / RevistaDeVinhos ► (...) porque não vens a Cabanas de Viriato, ao restaurante "O Piano", em que a especialidade da casa são enguias?? Dizem que é dos melhores da zona...
«João Paulo Martins» RevistaDeVinhos ► Já se sabe que essa da «capital nacional das enguias» daria uma cena de pancadaria épica, caso por aqui houvesse foristas de Sarilhos Grandes, algures entre a Moita e o Montijo; Vão lá falar-lhes noutra capital que ficam a saber o que é bom para a tosse...
«Rui Miguel» / RevistaDeVinhos ► (vive em Alcochete e diz que...) fica para lá ou para cá do Montijo e da Moita (depende do ponto de vista) e o povo da terra afirma que a capital é aqui...
«luís ramos lopes» RevistaDeVinhos ► Esperem lá! Será possível que, com enguias como tema, já tenham falado de todas as proveniências e mais algumas, enumerado supostas capitais da dita, sem sequer mencionar ao de leve aquela que é a verdadeira RAINHA DAS ENGUIAS, a MELHOR, a ÚNICA, a SUBLIME enguia da Ria de Aveiro?!?! Por onde é que têm andado a comer enguias? Às tantas eram cobras de água...
«Tovi» / RevistaDeVinhos ► Mais correctamente: Enguias da Murtosa. Tenho que ir ver à dispensa se ainda há por lá umas latas de conservas de enguias em molho de escabeche… Vai ser o jantar de hoje.
«mlpaiva» / RevistaDeVinhos ► E havia as famosas caldeiradas de enguias que se faziam a bordo dos moliceiros ou nas línguas de areia onde só eles nos levavam.Ainda tenho algures uma cassete de filme super 8 documentando uma que fizémos lá para os finais do anos 70 / início do 80.
«Tovi» / RevistaDeVinhos ► Exactamente!... Lembro-me, como se fosse hoje, de uma dessas “orgias gastronómicas” que me foi proporcionada no início da década de 80 do século passado pelo na altura Director da fábrica da Nestlé em Avanca… Nunca mais comi uma Caldeirada de Enguias como aquela.
E já agora: Qual será o vinho ideal para acompanhar este petisco?...
«luis ramos lopes» / RevistaDeVinhos ► Quando fritas, das fininhas, quase sempre acompanho com um Verde Alvarinho, não os Alvarinho mais "tropicais", mas sim os "minerais e citrinos", do género Muros Antigos, por exemplo. Mais gordas, na versão ensopado/caldeirada, prefiro um branco seco, sólido e com boa acidez, fermentado ou não em barrica (mas neste último caso, com barrica muito discreta). Redoma Reserva, Roques Encruzado ou Quinta das Bágeiras Garrafeira estão entre as minhas primeiras escolhas.
Um vinho verde branco da zona da Lixa, feito pela Sociedade dos Vinhos Borges SA com as castas Alvarinho, Arinto e Avesso. Fermentação com temperatura controlada e parte do lote estagiou em barricas novas de carvalho francês. Vinho muito frutado e fresco, parecendo capaz de melhorar com o envelhecimento em garrafa. (Vinho provado na "Essência do Vinho 2009")
Já estiva nas vindimas da Quinta da Aveleda (Região Demarcada dos Vinhos Verdes), no Douro (Baixo Corgo) e no Vale da Vilariça (Vila Flor)... E parece que já não há dúvidas... A vindima deste ano vai ser de menor quantidade de produção mas com uma enorme qualidade. E é capaz de ser melhor assim. Eu cá prefiro qualidade a quantidade.
«Arp» / ViriatoWeb ► Também já andei a apanhar uns cachos (nada de muito profissional) e diziam-me os que tinham de o fazer por obrigação que a coisa tinha os seus dias maus, mas nunca pensei que chegasse a esta dureza toda. Meu Caro Tovi, acabas de subir mais uns pontos na minha consideração, pela facilidade com que enfrentas qualquer situação, incluindo os pesados trabalhos de estivador, quando e se necessário.
«XôZé» / ViriatoWeb ► O Tovi é mais estivador do trabalho final... Mais a juzante, percebes?
Este ano estou a dedicar a minha “festa das Vindimas” às novas tecnologias…
Já sei o que é e como se utiliza o kit de testes de ácido tartárico; já sei medir a acidez do vinho, os açúcares redutores e determinar a quantidade de cobre e ferro existente no mosto; já me iniciei no teste de fenóis do vinho e determinação de sulfitos.
É fascinante a aplicação das novas tecnologias à enologia.
«zézen» / ViriatoWeb ► Com tanto animo pelas novas tecnologias, vais acabar por utilizar rolhas de plastico.
«Tovi» / ViriatoWeb ► Não!... Isso nunca!... Estamoso a falar de "medir as uvas, o mosto e o vinho" e não de rolhar um bom vinho com rolha sintética.
«XôZé» / ViriatoWeb ► Estão a dar cabo do vinho! A tradição manda que o único aditivo à pomada só o suor dos pés com três meses a pedirem lavagem no momento do espezinhanso dos cachos.
«Tovi» / ViriatoWeb ► Não falei em aditivos... As novas tecnologias em que me estou a iniciar são para medir os componentes orgânicos das uvas, do mosto e do vinho.
«Rafael de Zafra» / AzulJasmim.info ► MI CALIZ SE LEVANTA POR LA VENDIMIA Y POR LOS VENDIMIADORES, POR ESOS HOMBRES Y ESAS MUJERES QUE RIEGAN CON SU SUDOR LA TIERRA QUE NOS DA EL VINO...... VA POR USTEDES
«Reboredo» ⇒ Meu caro Tovi, recebi de um amigo uma garrafa de vinho verde espumante D.O.C. Tinto Bruto 11%vol produzido por: Quinta da Lixa, Sociedade Agrícola,Lda - Lixa - Felgueiras - Portugal - recebi uma outra com o nome: O Tal Vinho da Q da Lixa, Vinho Verde Denominação de origem controlada 10%vol produzido pela mesma Sociedade. Que sabe ou pode saber o meu amigo sobre estes encantos?
«XôZé» ⇒ Lá está o chato do comunista a incomodar quem trabalha. Com garrafas dessas até eu te posso esclarecer, ora quueres saber? Só bebe essa pomada quem é burguês. Depois o Socrates é que é fascista.
«Viriato» ⇒
A empresa Quinta da Lixa – Soc. Agrícola, Lda. é proprietária da Quinta da Lixa (área total de 10 hectares, com 7 hectares de vinha) e da Quinta de Sanguinhedo (com 30 hectares, dos quais 20 ha com vinha) e só muito recentemente apostou fortemente nos vinhos verdes varietais e nos datados, saindo assim da mediocridade do vinho vendido a granel.
Dizem os críticos mais credenciados que o Quinta da Lixa 2003 (verde branco) não agradou muito, principalmente pelo excesso de carbónico e presença de sulfuroso, apesar de ter sido medalhado com ouro pela Comissão de Viticultura da Região dos Vinhos Verdes; o Quinta da Lixa Trajadura 2004 (verde branco) feito com a casta Trajadura, não se apresentou muito equilibrado em acidez; mas parece que os vinhos da colheita de 2006 se apresentavam muito melhor. Eu ainda não os provei...
«Reboredo» ⇒ TOVI, pf: vinho verde espumante D.O.C. Tinto Bruto 11%vol ABF 0871141 / 2007 Dec Lei 119/97 de 19/05/1997 75 cl
O Tal Vinho da Q da Lixa, Vinho Verde Denominação de origem controlada 10%vol Lot 35407 contém àcido sulfuroso (conhecido por Vinhão)
Dec Lei 119/97 de 19/051997 75 cl
Pois é meu caro «Reboredo»… Nunca ouvi falar em espumantes desta casa nem o "vinhão" é sinónimo de ácido sulfuroso... Mas a verdade é que os espumantes e outros variedades de vinhos existem e estão referenciados no site da Quinta da Lixa, como passo a transcrever:
Vinhos de Quinta: Quinta da Lixa Branco (Vinho Verde); Quinta da Lixa Tinto (Vinho Verde)
Monocastas: QL - Alvarinho (Vinho Verde); QL - Trajadura (Vinho Verde); QL - Loureiro (Vinho Verde); QL - Espadeiro (Vinho Verde); Tinta Roriz - Monsenhor - Reserva (Estremadura)
Vinha Real: VR - Branco em garrafa Bordalesa; VR - Branco em Cantil; VR - Rosé
Douro: Heitor - Tinto Reserva
Outros vinhos: Aguarela (bordaleza); Terras do Minho Branco (Vinho Verde); Terras do Minho Tinto (Vinho Verde); Monsenhor - Mercado Nacional (Vinho Verde); Monsenhor - Exportação (Vinho Verde); QL Branco (Vinho Verde); QL Tinto (Vinho Verde)
Espumantes: QL - Espumante Branco - Bruto; QL - Espumante Branco - Meio Seco; QL - Espumante Tinto - Bruto
«XôZé» ⇒ Eu já calculava.
Na Lixa, qualidade só é sinónimo de "Esteves".
«Reboredo» ⇒ Em que ficamos? afinal que é que tu sabes disto: "Com garrafas dessas até eu te posso esclarecer, ora quueres saber? Só bebe essa pomada quem é burguês."
Cá por mim ficamos em que nunca ouvi falar do Espumante Quinta da Lixa nem nenhum dos críticos em cujos "bitaites" tenho confiança alguma vez se pronunciou sobre este vinho.
«XôZé» ⇒ Ficou melindrado?...ficou?... Então e "O Esteves" da Lixa, não conheces?... Dizem que por lá é só kólidade...
«Reboredo» ⇒ XôZé escreveu: " Então e "O Esteves" da Lixa, não conheces?..." - Eu não! Mas os brejeiros em baixo tiveram encontros com ele. Para quem se pergunte quem é o Esteves, aqui vai:
«O Esteves não é uma pessoa... o Esteves somos todos nós.» -Maestro Vitorino de Almeida
«O Esteves não é alguém... é um modo de viver.» -Fernando Mendes
«... é uma filosofia.» -Guilherme Leite
«... é uma dramatização do drama que vive dentro de nós.» -Teresa Guilherme
«O Esteves, meu grande amigo de longa data, é um estado de espírito.» -Manuel Luís Goucha
«... é a expressão do viver e do não viver.» -Manoel de Oliveira
«O Esteves é, para além de tudo, a voz de uma vida metropolitana.» -Vítor Baía
«O Esteves é um gajo que dá porrada.» -Marco do Big Brother
«O Esteves sería a Alma, se esta existisse.» -Dalai Lama
«... é algo que, lá bem no fundo do nosso ser, se esgrime contra a opressão involuntária por nós proprios imposta» -Manuela Moura Guedes
«... é a revolta... o Horror...» -Artur Albarran
«Filha da puta!!!!» -João Pinto
«... é uma pouca bergonha!!!! Eu bi tudo!!! Eu sei quem é o gajo!!!» -Sr. Adalberto Silva de Fornos de Algodres
«Viriato» ⇒ " o Esteves é o Preto " - Viriato
A Feira dos Vinhos do Carrefour está a decorrer de 12 a 23 de Setembro.
Tem muita coisa no catálogo… Vou destacar os seguintes vinhos:
Alentejo
Loios Branco 2006 – 2,79€; Loios Tinto 2006 – 2,79€; Monte da Cal Tinto 2004 – 3,29€; Monte Velho Branco 2006 – 3,49€; Monte Velho Tinto 2006 – 3,99€; Encostas do Enxoé Tinto 2005 – 4,90€; Vinha da Defesa Rosé 2006 – 4,78€; CR&F Tinto Colheita Seleccionada 2004 – 5,40€; E.A. Tinto 2006 – 5,90€; Montes Claros Tinto Reserva 2004 – 5,90€; Cartuxa Branco DOC 2005 – 6,90€; Vinha da Defesa Tinto 2005 – 7,50€; Herdade dos Grous Tinto 2006 – 7,90€; Reguengos Tinto Garrafeira dos Sócios 2001 – 10,90€; Quinta da Terrugem Tinto 2004 – 10,90€; Herdade do Esporão Branco Colheita Tardia 2005 – 11,90€; Quinta do Carmo Tinto 2002 – 11,90€; Tapada de Chaves Tinto 2001 – 12,40€; Esporão Reserva DOC Tinto 2005 – 14,90€; Cartuxa Tinto 2004 – 14,90€; Herdade do Peso Tinto Reserva 2003 – 19,80€; Mouchão Tinto 2002 – 26,90€; Altas Quintas Tinto 2004 – 19,90€.
Douro
Lello Tinto 2005 – 3,49€; Lello Branco 2006 – 2,99€; Esteva Tinto 2005 – 3,90€; Burmester Tinto DOC 2005 – 4,29€; Planalto Branco 2006 – 4,59€; Quinta da Soalheira Tinto 2005 – 4,98€; Vinha de Mazouco Reserva DOC Tinto 2003 – 6,90€; Quinta do Côtto Tinto 2004 – 7,90€; Valle Pradinhos Tinto 2004 – 7,90€; Vinha Grande Branco 2006 – 9,90€; Vinha Grande Tinto 2003 – 9,90€; Casa Burmester Tinto Reserva DOC 2005 – 10,90€; Callabriga Tinto 2002 – 14,90€; Evel Tinto Grande Escolha 2004 – 14,90€; Duas Quintas Tinto Reserva 2003 – 19,90€; Quinta da Leda Tinto 2004 – 24,90€; Quinta do Crasto Tinto Vinhas Velhas DOC 2005 – 17,90€.
Terras do Sado
Periquita Tinto 2004 – 3,79€; Romeira Palmela Tinto DOC 2005 – 3,79€; Catarina Branco 2006 – 3,99€; Dona Ermelinda Touriga Nacional 2004 – 8,90€; Dona Ermelinda Tinto DOC 2005 – 2,99€; Quinta da Bacalhôa Tinto 2004 – 14,90€; Colecção Privada DSF Touriga Nacional 2003 – 11,90€.
Dão
Grilos Tinto 2005 – 2,79€; Cabriz Branco Colheita Seleccionada 2006 – 2,79€; Cabriz Tinto Colheita Seleccionada 2005 – 2,89€; Casa de Santar Tinto 2004 – 4,90€; Cabriz Tinto Reserva 2004 – 7,90€; Borges Dão Tinto Reserva 2003 – 12,90€; Quinta dos Carvalhais Colheita 2002 – 8,90€; Quinta dos Carvalhais Touriga Nacional 2000 – 13,90€.
Vinho Verde
Muralhas de Monção Branco 2006 – 3,49€; Quinta da Aveleda Branco 2006 – 3,59€; Alvarinho Deu-la-Deu Branco 2006 – 5,80€; Alvarinho Portal do Fidalgo Branco 2006 – 5,90€; Alvarinho Dona Paterna Branco 2006 – 7,80€.
Beiras e Bairrada
Castelo Rodrigo Tinto Colheita Seleccionada 2003 – 3,49€; Castelo Rodrigo Touriga Nacional DOC 2004 – 5,90€; Quinta do Cardo Tinto Colheita Seleccionada 2003 – 3,98€
Luis Pato Tinto 2004 – 4,98€; Quinta da Corga Tinto Reserva 2004 – 9,90€.
Estremadura
DFJ Alvarinho & Chardonnay 2004 – 4,99€; DFJ Caladoc & Alicante Bouschet 2001 – 5,90€; DFJ Tinta Roriz & Merlot 2004 – 5,90€; Morgado de Stª. Catherina Branco 2005 – 7,80€.
Ribatejo
Quinta da Lagoalva Tinto Reserva 2005 – 5,90€; Quinta da Lagoalva de Cima Branco 2006 – 5,70€; Fiúza Cabernet Sauvignon Rosé 2006 – 3,99€; Quinta do Falcão Tinto Reserva 2004 – 6,90€; Falcoaria Tinto 2004 – 7,90€.
Licorosos
Moscatel de Favaios – 3,79€; Moscatel de Setúbal J.P. DOC – 4,29€; Moscatel de Setúbal JMF 2001 – 4,79€; Moscatel de Setúbal Bacalhôa DOC – 11,90€; Moscatel Medalha de Campeão – 6,90€; Vinho Licoroso Quinta do Boição Arinto 2003 – 9,50€.
Espumantes
Espumante Raposeira Reserva (Bruto/Meio seco/Doce) – 4,98€; Espumante Luís Pato Bruto 2005 – 5,80€; Espumante João Pires 2005 – 6,90€; Espumante Murganheira Reserva Tinto Bruto – 8,90€; Espumante Vértice Reserva Bruto 2004 – 8,90€; Espumante Herdade do Esporão Bruto – 12,50€.
Vinho do Porto
Porto Westport (tawny/ruby/white) – 4,29€; Porto Ferreira (tawny/ruby) – 5,79€; Porto Ramos Pinto Lágrima – 7,90€; Porto Velhotes Reserva – 8,90€; Porto Ramos Pinto Collector – 9,90€; Porto Quinta do Crasto LBV 2001 – 9,90€; Porto Quinta do Noval 10 Anos – 17,90€; Porto Ferreira Dona Antónia reserva – 10,90€; Porto Rozés White Reserve – 11,90€; Porto Ferreira Quinta do Porto 10 Anos – 19,90€; Porto Cruz Vintage 1989 – 14,90€; Porto Borges Vintage 2004 – 32,90€.
«Reboredo» ⇒ Para o comentário do meu caro amigo Tovi:
Promotions du mois de Septembre chez Alambique
Quinta dos Eirados rouge 2004 - 4.50 € au lieu de 5.25 €
Quinta de Cabriz blanc 2004 - 5.25 € au lieu de 6.00 €
Morgado da Canita rouge 2004 - 5.80 € au lieu de 6.25 €
H. dos Machados rosé 2006 - 6.60 € au lieu de 7.00 €
Quinta da Peça reserva rouge 2000 - 6.50 € au lieu de 7.00 €
D'arada rouge 2003 - 6.50 € au lieu de 7.75 €
Mousseux Torre de Menagem brut 2004 - 8.50 € au lieu de 9.75 €
Porto Solene Ruby reserve/Tawny reserve - 20.00 € au lieu de 22.25 €Um abraço,
Ora muito bem!... Se bem compreendi esse tal “Alambique” é uma das mais prestigiadas lojas de vinhos portugueses aí pela cidade de Bruxelas, não é verdade?... Pois então vamos lá ver o que sei, ou que fui saber, sobre os vinhos referenciados:
Quinta dos Eirados rouge 2004 – Não conheço este vinho… Sei que é uma das marcas da Quinta de Santa Eufémia, onde há mais de cem anos se produzem vinhos de qualidade e um Velho Senhor, dono dos melhores aromas e sabores inesquecíveis – O Vinho do Porto.
Quinta de Cabriz blanc 2004 – Conheço bem os vinhos da Quinta de Cabriz (Dão Sul - Soc. Vitivinícola SA), cujo complexo vinícola está localizado em Carregal do Sal. Os melhores vinhos desta marca que bebi nos últimos tempos foram: Quinta de Cabriz Colheita Seleccionada Tinto 2004 (Alfrocheiro, Tinta Roriz e Touriga Nacional - 13% de álcool), Quinta de Cabriz Colheita Seleccionada Branco 2006 (Malvasia-Fina, Encruzado, Cerceal-Branco e Bical - 12,5% de álcool – 3,19€/75cl) e Quinta de Cabriz Rosé 2006 (Touriga Nacional e Alfrocheiro - 12% de álcool – 3,79€/75cl).
Morgado da Canita rouge 2004 – João Barbosa em Março deste ano, escreveu no “João à Mesa” sobre este vinho regional alentejano da Casa Agrícola Santos Jorge SA: Este não é, claramente um grande tinto nem um tinto de excelência; É um tinto que não envergonha, que vai para o mercado a preço cordato; É um dos chamados vinhos de combate, daqueles que vencem pela relação entre a qualidade e o preço, que têm de se apresentar em meias garrafas; Devo dizer que no padrão da gama é dos melhores que tenho tragado; É honesto.
H. dos Machados rosé 2006 – A Herdade dos Machados pertence à Casa Agrícola Santos Jorge SA, em Moura no Alentejo. Um dos seus vinhos mais cotados é o Santos Jorge Herdade dos Machados Antão Vaz 2003, segundo os críticos um dos melhores monocasta Antão Vaz dos últimos anos.
Quinta da Peça reserva rouge 2000 – Deste vinho só provei o da colheita de 2004, um vinho feito pelo enólogo Anselmo Mendes com uvas seleccionadas das castas Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz e Tinta Barroca.
D'arada rouge 2003 – Será um vinho da empresa exportadora Sociedade Agrícola Quinta da Margem de Arada Lda em Olhalvo, na Estremadura?...
Mousseux Torre de Menagem brut 2004 – Grande espumante de vinho verde este Torre de Menagem pertencente à sub-região de Monção, feito com 95% da casta Alvarinho e 5% de Trajadura. Muito aromático e frutado é sem sombra de dúvida um espumante a fazer concorrência aos da Bairrada e mesmo aos da zona de Távora-Varosa.
Porto Solene Ruby reserve / Tawny reserve – A marca Porto Solene da casa Wine Cluster Co, em parceria com a empresa Manoel D. Poças Júnior, é uma forte aposta em novos mercados, com predominância em camadas jovens. O design das garrafas é alternativo ao clássico e os vinhos são produto exclusivo, com edição limitada e numerada, provenientes de lotes de excelente qualidade, estagiados em madeira e criteriosamente seleccionados.
«NUIT_8» ⇒ A-d-o-r-o vinho verde
Eu também gosto de Vinho Verde, principalmente do Alvarinho.
E segundo os entendidos da “NovaCrítica-vinho” os melhores Alvarinho da colheita de 2006 foram:
Palácio da Brejoeira - Bastante melhor que os de anos anteriores, provavelmente devido à mudança do “treinador”...
Quinta do Regueiro – Praticamente ao mesmo nível do 2005.
Deu Lá Deu – Imbatível na relação qualidade/preço.
Soalheiro – Bom nível mas a necessitar de algum tempo de repouso em garrafa. Um branco com estrutura definida e uma frescura muito especial.
Dorado Superior – Um bom vinho mas com falta de identidade com a região e com a casta Alvarinho.
Muros de Melgaço – Ainda melhor que o da colheita anterior.
«Viriato» ⇒ e o que pensas do Quinta do bosque ?
«ZéZen» ⇒ É vinho ?
«Arp» ⇒ Dizem que a garrafa é difícil de abrir...
«XôZé» ⇒ Se o nosso amigo barcelitos visse esse retrato... O que será feito do Ruanito?
O Quinta do Bosque (F. Trigueiros & Filhos, Lda – Remelhe, Barcelos) é um Vinho Verde de qualidade mas não é feito com a casta Alvarinho. Na sua composição entram outras castas típicas do Minho: Loureiro, que lhe dá sabor frutado e Trajadura, que com a sua baixa acidez lhe proporciona suavidade e leveza.
«XôZé» ⇒ Daí se conclui portanto... O vinho adequado para temperos...
«Viriato» ⇒ e é verdade. ou pensavas que andava a comprar carne boa para depois a temperar com vinho de merda !
Não, não é nada disso… A casta Loureiro é também uma das castas nobres da região do Vinho Verde, mas normalmente produz vinhos de elevada acidez, mas com aromas florais e frutados muito acentuados. Há vários produtores a fazerem Vinho Verde monovarietal com Loureiro.
As orelhas estão-me a arder… E já sei porquê… É que o «Scalabis» abriu um trópico no “ViriatoWeb” – [Vinhos - A hora de baco] – e já sobrou para mim… Pois é… Se calhar até têm razão… Vou ter que mais atenção a certa regiões vinícolas deste nosso Portugal.
«Scalabis» / ViriatoWeb ⇒ Já que não há ninguém por aqui que nos dê sugestões de vinhos, aqui fica a Hora de Baco
⇒ YouTube - Hora de Baco - RTP - Sugestões de Vinhos
«NUIT_8» / ViriatoWeb ⇒ Tens andado distraído O Tovi não tem feito outra coisa
«Scalabis» / ViriatoWeb ⇒ É verdade que sim... mas 99,999999% os vinhos que ele pisa são do norte, pode ser que agora comece a fazer a vindima aqui um pouco mais para baixo
«NUIT_8» / ViriatoWeb ⇒ Fiquei a conhecer o Monte da Charca. Um e-s-p-a-n-t-o E desconhecia que quem estivesse lá alojado podia participar no processo vinícola. Interessante ... Se calhar, em vez de "A hora de Baco" seria mais apropriado "Enoturismo", não ... Vou dar uma voltinha pelo site e já volto
«Viriato» / ViriatoWeb ⇒ tens razão, o gajo sò fala dos vinhos do Norte
seria bom que dissesse uma palavrinha sobre o vinho verde, por exemplo !«NUIT_8» / ViriatoWeb ⇒ E Monção fica no Alentejo A-d-o-r-o vinho verde
«ALVARINHO: uma das variedades que Portugal divide com a Espanha, onde é conhecida como Albariño.
Essa uva com a casca muito espessa e de baixa produção tem o seu crescimento autorizado em torno de Monção no Extremo Norte de Portugal, onde se produz um Vinho Verde especial mono varietal, que tem um corpo muito mais intenso que o habitual, com um nível alcoólico de 12 a 13 graus.
Costuma apresentar uma “agulha” menos evidente que os Vinhos Verdes normais (agulha é a sensação de picar as mucosas que o gás carbônico residual provoca) e aromas não muito intensos de maçã verde.
Seu produtor mais conhecido e famoso é o Palácio da Breijoeira, e o seu produtor mais reconhecido neste momento, é Anselmo Mendes com seu ótimo Muros Antigos (sem madeira) e seu excepcional Muros de Melgaço (com madeira).» - retirado de algures...
«Viriato» / ViriatoWeb ⇒ aqui hà uns anos papei uma gaja de là, que até tinha trabalhado no Palàcio da Brejoeira antes de emigrar !
«NUIT_8» / ViriatoWeb ⇒ Só para esses eventos deves ter uma "alcôva" reservada para o teu arquivo contabilístico, não
A Hora de Baco é um excelente programa sobre vinhos (reportagens, entrevistas, curiosidades, toda a informação útil sobre o sector) transmitido pela RTP-N, RTP-África e RTP Internacional, com apresentação de José Silva, um conhecidíssimo crítico de vinhos e gastronomia, autor do Roteiro Gastronómico, do Guia dos Restaurantes de Portugal e também do Roteiro Gastronómico de Matosinhos. Escreve para o Jornal de Notícias e para a revista Wine Passion, na qual faz parte do painel de provadores.
Por onde eu ando...
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Site de Prova de Vinhos (Raul Sousa Carvalho)