Há quem considere a posição de Pequim, no conflito Rússia-Ucrânia, estar cheia de ambivalências e omissões, com Xi Jinping a ser o único líder global a manter laços amigáveis com Putin, usando também o assento da China no Conselho de Segurança das Nações Unidas para repelir ataques diplomáticos ao Kremlin. Mas a verdade é que poucos "metem os pés ao caminho", como está a fazer Li Hui, representante especial do governo chinês para assuntos da Eurásia, em périplo pela Ucrânia, Polónia, França, Alemanha e Rússia, visando "falar com todas as partes sobre uma solução política para a ‘crise’ na Ucrânia".
Lusa/DN em Segundo um comunicado das autoridades de Kiev o ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse a Li Hui que a Ucrânia não aceitará um plano de paz que resulte na perda de territórios. Na reunião, ambas as partes abordaram as relações bilaterais entre Ucrânia e China, bem como os meios para deter a agressão russa, de acordo com o comunicado ucraniano. O ministro também ressaltou a importância da participação da China na "Fórmula da Paz" apresentada por Zelensky, bem como na iniciativa do corredor de cereais no Mar Negro.
Tiago Mergulhão Gomes - O problema começa logo com a nomenclatura. Na Ucrânia, não há uma "crise". Há uma guerra. Uma invasão, com anexação de território, que começou já em 2014. Há uma solução simples, que acaba com a guerra de um dia para o outro: a Rússia retira do território Ucraniano. Quaisquer soluções negociadas por terceiros que impliquem a cedência de território serão sempre rejeitadas pela Ucrânia. De resto, a China nunca veria com bons olhos a perda de influência (chamam-lhe eles soberania) sobre Taiwan.
Carlos Miguel Sousa - As duas Grandes Potências mundiais China e EUA, têm sido as principais beneficiárias desta guerra. A nenhuma delas interessa que a mesma acabe. Os EUA, alimentam-na com o que melhor sabem fazer e mais retorno dá à sua economia de guerra. A China, desempenha um papel HIPÓCRITA E TRAIÇOEIRO que é de apelar à PAZ, enquanto se aproveita de todos os que estão em contenda, sem na realidade contribuir um chavo para a busca da PAZ, alem da demonstração inequívoca de um conjunto de BOAS INTENÇÕES. E no meio disto tudo estamos nós, a Europa, governados por Eunucos, sem filhos, logo sem preocupações de futuro que vão para alem do horizonte temporal da sua própria e exclusiva vida. Não será difícil perceber, quem tem mais a perder...
Notícias de hoje - 21mai2023
Era previsível... mas teria sido necessária uma tão grande perda de vidas humanas?
Às primeiras horas deste domingo (hora local), o ministério da Defesa russo indicou que o exército privado Wagner, com o apoio de tropas russas, assumiu o controlo total de Bakhmut. O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, felicitou o Exército e o grupo paramilitar Wagner pela conquista da cidade e também elogiou o apoio fornecido e a cobertura de flancos realizada pelas tropas das Forças Armadas russos aos grupos de assalto do Wagner, e anunciou condecorações para quem "sobressaiu", segundo o serviço de imprensa do Kremlin citado pela cadeia televisiva russa RBK.
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu hoje, de forma ambígua, o controlo russo de Bakhmut, mas minimizou a importância estratégica da cidade. De acordo com a Associated Press, Volodymyr Zelensky, disse, este domingo, que "não há nada" em Bakhmut. "Destruíram tudo", acrescentou, referindo-se às tropas russas. "Por agora, Bakhmut está apenas nos nossos corações". Mas o porta-voz do presidente ucraniano clarificou posteriormente que o líder da Ucrânia dissera que achava que a cidade ainda não estava sob controlo total dos russos. Mas o porta-voz do presidente ucraniano clarificou posteriormente que Zelensky dissera que achava que a cidade ainda não estava sob controlo total dos russos. Entretanto, de Kiev chegam notícias de que a Ucrânia não só não cedeu como está a cercar os russos, que reclamaram a tomada da cidade no sábado.
Albertino Amaral - Tudo arrasado..... Só um louco se satisfaz com tal conquista.....
David Ribeiro - Diga antes "só UNS loucos", Albertino Amaral... não esquecer que agora um depois outro, bombardearam durante mais de oito meses esta cidade.
Albertino Amaral - David Ribeiro pois, mas residente tinha que se defender, como é lógico..... Em nossa casa, se tivermos que partir louça nos cornos do assaltante, que remédio.
CNNPortugal em 20mai2023
A triste história da cidade de Bakhmut (Texto de João Rodrigues, Mapa e infografias de Teresa Abecasis) - Cada casa, uma fortaleza. Cada rua, um campo de batalha. Dois exércitos, armados com as mais recentes inovações militares, lançaram tudo o que tinham durante dez meses pelo controlo de uma pequena cidade, esquecida na linha da frente, no coração do Donbass. A Ucrânia chama-lhe Bakhmut, o bastião que se tornou o símbolo da sobrevivência do país nesta guerra; para a Rússia é Artemovsk, o “triturador de carne”. Bakhmut é hoje uma ruína, um cemitério a céu aberto onde dezenas de milhares perderam a vida, numa das mais sangrentas batalhas de guerra urbana desde o final da Segunda Guerra Mundial. “É a batalha mais mortífera da guerra da Ucrânia e onde diferentes maneiras de pensar a guerra se cruzaram. Com forças inferiores, a Ucrânia conseguiu resultados militares no terreno que não deviam acontecer, mas aconteceram. É uma grande vitória da Ucrânia continuar a resistir ao fim de nove meses. No entanto, ainda não sabemos se esta manobra se justifica”, afirma o historiador António José Telo. (...) "A cidade [Bakhmut] é um centro importante para a defesa das tropas ucranianas no Donbass. Tomar a cidade vai permitir lançar novas ações ofensivas dentro das linhas defensivas da Ucrânia", argumentou Serguei Shoigu, ministro da defesa russo, numa declaração televisiva em março. A solução encontrada pelas chefias militares russas foi idêntica à encontrada noutros locais: bombardear posições inimigas até à exaustão, lançando em seguida investidas de infantaria apoiada por veículos blindados. (...) O número de baixas foi descrito como “bastante significativo” e as imagens que chegaram fizeram lembrar o desastre de Mariupol. Em dezembro, Zelensky acusou a Rússia de transformar “outra cidade do Donbass em ruínas”. (...) Apesar dos milhares de mortos, das explosões recorrentes, da falta de luz e água canalizada, centenas de pessoas resistiram e mantiveram-se na cidade. Quase todas sobrevivem no interior de caves, o único sítio capaz de aguentar o impacto dos rebentamentos constantes que destroem as mais imponentes estruturas e fazem tremer tudo em redor. Em março, dez mil habitantes resistiam no interior da cidade, mas, entretanto, grande parte foi transportada para cidades maiores na retaguarda, como Kramatorsk ou Sloviansk. Quantos ainda restam na cidade, é impossível saber.
O Grupo dos Sete pediu laços “construtivos” com a China e insistiu que não busca bloquear o desenvolvimento do país, mesmo tendo como alvo o histórico de direitos e reivindicações territoriais de Pequim. No seu comunicado divulgado no sábado [20mai2023], os líderes do G7 chegaram a um equilíbrio entre buscar cooperação em áreas como mudança climática e reagir contra a postura cada vez mais assertiva de Pequim, que derrubou suposições de décadas sobre o equilíbrio global de poder. Os líderes do clube das democracias ricas disseram que não desejam se separar da China, mas reconheceram que a resiliência económica exigia “eliminar os riscos e diversificar”. “Nossas abordagens políticas não são projetadas para prejudicar a China nem procuramos impedir o progresso e o desenvolvimento económico da China”, disseram os líderes do G7. “Uma China em crescimento que segue as regras internacionais seria de interesse global.” Mas o G7 - formado por Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos - disse que responderia aos desafios colocados pelas "políticas e práticas não relacionadas ao mercado" da China, combateria "práticas malignas" e “promover resiliência à coerção económica”. O Ministério das Relações Exteriores da China rejeitou no sábado a declaração como um exemplo de interferência em seus assuntos internos e disse que reclamou ao Japão, anfitrião do G7.
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