O Estado-Maior das Forças Armadas polacas anunciou na manhã de 2.ª feira [9jun2025] que fez descolar vários aviões de combate para fiscalizar o espaço aéreo do país devido a um “intenso” ataque russo no oeste da Ucrânia. “Devido ao intenso ataque aéreo da Federação Russa no território da Ucrânia, aviões polacos e aliados começaram a operar no espaço aéreo polaco durante a manhã”, anunciou o Estado-Maior polaco. “Os caças de serviço foram posicionados em pares e os sistemas de defesa aérea e de reconhecimento por radar baseados em terra atingiram o nível de alerta máximo”, acrescentou o estado-maior, especificando que se trata de acções ‘de natureza preventiva’. Este tipo de intervenção é comum quando os mísseis ou drones russos têm como alvo regiões do oeste da Ucrânia que fazem fronteira com a Polónia, membro da NATO.
Nesta mesma manhã [2.ª feira 9jun2025] uma nota do Estado-Maior-General ucraniano relata 'drones' do seu exército a atingirem na noite passada o aeródromo militar de Savasleika, na região de Nizhny Novgorod, na Federação Russa, de onde descolam regularmente aeronaves MiG-31K, que transportam mísseis hipersónicos Kinzhal. A nota acrescenta que, de acordo com informações obtidas pela Ucrânia, um MiG-31 e outro Su-30 ou Su-34 russo ficaram danificados no ataque.
Antonio Granjeia - Ups receio que um dia isto cá rebentar Os Polacos não são moles e cultivam o forte sentimento de independência nacional……. E já estiveram sobre a pata da Russia
David Ribeiro - E os polacos, caríssimo Antonio Granjeia, continuam a não esquecer o massacre de Volhynia.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Antonio Granjeia Assim, como não esquecem o Massacre de Katyn levado a cabo pelas forças soviéticas contra militares e civis polacos, em 1940.
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, mas o Massacre de Katyn não tem a ver com a Ucrânia, embora à epoca esta ainda fosse União Soviética. E mais recentemente tivemos os agricultores polacos a organizam violentos protestos contra a prorrogação da isenção de taxas aduaneiras à importação de produtos ucranianos. Este assunto, para já, está "adormecido" mas a população que depende da agricultura na Polónia não esqueceu.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro «Poland has called on Russian authorities to immediately restore a memorial in western Russia to Polish PoWs who were murdered in a Soviet massacre during World War Two.» TVP, 26/05/2025 https://tvpworld.com/86921439/poland-demands-russia-restore-massacre-memorial- Poland demands Russia restore Katyn massacre memorial
David Ribeiro - Repito, Jose Antonio M Macedo, isto não tem a ver com Polónia/Ucrânia, que é o que se está a discutir.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro On the 85th anniversary of the Katyn Massacre, Prime Minister Donald Tusk paid tribute to the victims of the Soviet crime and reminded the public of today’s threats to peace and security. Referring to the Russian missile attack on Sumy, Ukraine, he stressed that evil is still present. It is essential to build a strong, safe, and resilient Poland. The Prime Minister emphasized that Poland will never again be alone in the face of evil and lies, and that the memory of the victims is a source of strength and determination in building a secure future. 13/04/2025
https://www.gov.pl/web/primeminister/memory-of-katyn-as-a-warning-for-the-world-never-again-alone
David Ribeiro - Jose Antonio M Macedo, continuo a dizer que este problema Polónia/Rússia não tem nada a ver com a atual situação na Ucrânia.
Jose Antonio M Macedo - David Ribeiro Mas pode piorar. Certamente que não irá melhorar a situação. E a Polónia tem toda a razão em protestar e indignar-se por ver vandalizado o seu memorial de Katyn.
A Polónia sobre a entrada da Ucrânia na UE
"Por um lado, devemos apoiar a Ucrânia em seu conflito com a Federação Russa, mas a Ucrânia deve entender que outros países, incluindo Polónia, Hungria e outros países europeus, também têm seus próprios interesses", disse o presidente polaco, recentemente eleito, Karol Nawrocki, ao órgão de media húngaro Mandiner, em entrevista divulgada em 7 de junho.
E se Marcelo Rebelo de Sousa nos explicasse como é que isto seria?... É que nem todos somos uns iluminados nesta matéria.
Armas nucleares táticas
Imaginem - longe vá o agoiro - que Putin atira sobre Kiev um engenho nuclear tático (*)... como irá reagir o chamado "Ocidente alargado"?
(*) Armas nucleares táticas ou armas nucleares de uso tático são armas nucleares de pequeno poder explosivo, geralmente na faixa de 0,5 a 5 kilotons, destinadas a alvos específicos, como tropas, agrupamentos de blindados, bases militares, grupos de navios ou porta-aviões.
Jorge Veiga - Imaginem?
João Fernandes - Está a querer dizer alguma coisa???
David Ribeiro - João Fernandes, única e exclusivamente o que está escrito.
João Fernandes - David Ribeiro, ok. David Ribeiro, esperemos que não se entre nessa loucura total.
Jorge Saraiva - Sonhos húmidos?
Joaquim Pinto da Silva - E o que deveria o "Ocidente" fazer, David?
David Ribeiro - Não sei, Joaquim Pinto da Silva, por isso pergunto.
Jorge De Freitas Monteiro - Provavelmente o “ocidente alargado” não faria nada; foi para permitir uma guerra nuclear de baixa intensidade na Europa, sem que os respectivos territórios fossem atingidos, que os US e a URSS criaram as armas nucleares táticas. No início da era nuclear ambas as superpotências só dispunham de armas nucleares estratégicas, foi a época da MAD, mutual assured destruction. Rapidamente se aperceberam que seria absurdo destruírem-se mutuamente e por isso criaram as armas nucleares táticas; a URSS bombardeava a RFA e a Holanda e os US a Polónia e a Checoslováquia (por esta ordem ou pela ordem inversa) mas não se bombardeavam nem se destruíam mutuamente. Hoje a Rússia já não tem aliados que possam ser atacados com armas nucleares táticas em resposta a um ataque desse tipo à Ucrânia e nem os US nem a França nem o UK iriam atacar o território Russo. O “ocidente alargado” limitar-se-ia a protestar imenso e a aproveitar o evento para efeitos de mobilização da opinião pública interna e mundial contra a Rússia. Esperemos que nada disso venha a acontecer embora a escalada militar seja claramente a opção do regime de Kiev e de alguns círculos europeus.
Raul Vaz Osorio - Como diria o Sting, the russians love their children too
Ricardo Moreira - Se fizer isso, será somente mais um dia de guerra. - É o que tem que ser e como não depende de mim, não estou preocupado!
Carlos Miguel Sousa - Putin, conhece tão bem as leis do poder, como os chineses. Uma delas adverte para o sinal de fraqueza que dá a utilização de força exagerada sobre um inimigo mais pequeno.
Noite de 9 para 10jun2025
A Rússia lançou 315 drones de ataque e sete mísseis contra a Ucrânia durante a noite, disse a Força Aérea da Ucrânia esta terça-feira [10jun2025]. "A principal direção do ataque é a capital da Ucrânia, a cidade de Kiev!". As unidades da Ucrânia destruíram ou neutralizaram 284 dos drones e todos os mísseis, acrescentou. O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, apelou aos Estados Unidos e à Europa para que tomem "medidas concretas" contra a Rússia, denunciando um novo ataque de Moscovo, que lançou durante a noite [de 9 para 10jun2025] mais de 300 drones e sete mísseis.
No chamado "Ocidente alargado" já há uma prudência na análise da situação, tendo em conta a crescente gravidade em que vivem as forças armadas ucranianas. Os russos continuam a efetivar uma guerra de atrito que está a resultar e a levar as forças inimigas à exaustão.
Isabel Gentil Quina - Muitas vítimas
Segundo autoridades ucranianas, houve mortes e feridos num ataque em larga escala com ‘drones’ lançado nesta noite de quarta-feira [11jun2025] pela Rússia sobre a Ucrânia. No total, as autoridades de Kiev contabilizaram 85 ‘drones’ do tipo Shahed e veículos aéreos não tripulados num ataque à cidade de Kharkiv, no nordeste do país, e outras zonas, informou a Força Aérea Ucraniana. Sistemas de defesa aérea intercetaram 40 ‘drones’, e outros nove foram perdidos pelo radar ou bloqueados. Uma das áreas mais atingidas terá sido Kharkiv, onde 17 ‘drones’ de ataque atingiram dois bairros residenciais, de acordo com o autarca Ihor Terekhov.
Também nesta manhã de 4.ª feira o ministério da Defesa russo informou que os seus sistemas de defesa aérea destruíram 32 drones ucranianos durante a noite, metade dos quais foram abatidos sobre a região sul de Voronezh, enquanto os restantes foram intercetados sobre as regiões de Kursk, Tambov, Rostov e sobre a Península da Crimeia.
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