AJUDA À UCRÂNIA: PORTUGAL PODE E DEVE FAZER MAIS
Muito bem! Não podemos deixar cair o Zelensky. Agora que os americanos parece quererem sair do conflito e entenderem-se com os russos, a Europa tem que mostrar o que vale.
Afinal, trata-se de defender um "regime democrático" que faz frente à Rússia, esse grande inimigo da Humanidade, que a senhora Kallas, nossa Alta Responsável para a política externa, quer, e bem, logo que possível, desfazer em pedaços.
Há quem diga - sempre os mesmos! - que Zelensky proibiu 11 partidos, perseguiu as minorias (russas, húngaras, romenas...) fechou igrejas, transformou Bandera - reconhecido criminoso de guerra - em herói nacional, etc. Mas isso são coisas menores de que pouco se fala e que um dia serão certamente corrigidas.
Outros acrescentarão que o regime de Kíev é corrupto e o próprio Zelensky chegou a ser citado nos Panama Papers; mas, meus senhores, corrupção, onde a não há, digam-me lá... Até a austera e protestante Alemanha não está isenta, como certamente sabe a Sra Van der Leyen, sobre quem pesam aleivosas suspeitas de entendimentos ilícitos com a Pfizer no tempo da pandemia...
Também há os que estão chocados com aquelas imagens de polícias ucranioanos à civil em plena caça ao homem nas ruas de Kíev e outras cidades para levar à força os desgraçados apanhados desprevenidos para a guerra... Mas a verdade é que estamos em guerra, o país está em perigo e ninguém se pode furtar a cumprir o seu dever patriótico... Há outros métodos? Sim, talvez, mas em tempo de guerra não se limpam armas!
O essencial, que nunca se pode perder de vista, é que o regime ucraniano, diga-se o que se disser, é nossos aliado indefectível, defende a Liberdade e a Democracia e, acima de tudo, é um posto avançado da Civilização Ocidental em terras do Leste, que já foram comunistas e hoje estão ameçadas pela Rússia.
Portanto, vamos lá a abrir os cordões à bolsa e a mandar mais dinheiro para Kíev. Penso mesmo que 300 milhões, embora à primeira vista pareça muito, na realidade é pouco. Agora, que já temos os nossos problemas resolvidos ou em vias de resolução - da habitação à saúde, passando pela segurança social, educação, ciência e ambiente... - agora que estamos financeiramente bastante confortáveis, a ajuda ao Zelensky poderia até ser maior. É um bom investimento e sempre podemos, como fez Trump, reivindicar umas toneladas de terras raras.
E podemos estar sossegados, porque o nosso saudoso António Costa, hoje presidente do Conselho Europeu, já nos garantiu que os multimilionários investimentos militares necessários para podermos, daqui até 2030, dissuadir a Rússia de nos atacar podem perfeitamente ser feitos sem cortar nas despesas sociais. Portanto, podemos perfeitamente estar inteiramente tranquilos. É certo - cruzes canhoto! - que tal declaração ocorreu no dia 1 de Abril, mas isso é mera infeliz coincidência.
Além de tudo o mais, lembrem-se! - mais vale gastar agora do que termos um dia que enviar os nossos jovens morrer no Donbass para nos defender do perigo russo. É que eles, embora tenham que destruir frigoríficos e máquinas de lavar para retirar os chips para os drones, são terríveis: ainda que devagar, todos os dias avançam um pouco... por este andar ,um dia chegam de novo a Berlim e daí - Cruz, Credo! - são dois passos até Lisboa! Já imaginaram o Pútin a falar num comício de vitória no Campo Pequeno?!!! Ou, pior ainda, como lembrava aqui o meu amigo João Gomes, ver o Pútin, montado num cavalo lusitano, desfilar pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, ou na Avenida dos Aliados, no Porto!! Que horror! Essas imagens tiram-me o sono, não me dão descanso...
Portanto, dignos representantes eleitos nossos, titulares dos mais altos cargos da Nação, vamos lá a rever para cima - upa, upa! - essa verba com destino à Ucrânia: Portugal certamente pode mais. Portugal pode e deve dar o exemplo!
(Carlos Fino)
Jorge Veiga - David ...e guerra da Rússia para tótós!
David Ribeiro - Jorge Veiga, essa vai ser escrita pelo Donald Trump.
Jorge Veiga - David Ribeiro hehe esse é tótó não pode escrever.
David Ribeiro - Jorge Veiga, Trump dá um bitaite, J.D.Vance escreve e depois o presidente assina.
Jorge Veiga - David Ribeiro cada um melhor do que o outro. Não é só lá que temos politicos fracos. e o mal é esse.
O acordo para a exploração de minerais na Ucrânia
O Secretário do Tesouro norte-americano, Scott Bessent, acusou Volodymyr Zelensky de adiar a assinatura do acordo para a exploração de minerais na Ucrânia três vezes, nos últimos meses, durante uma entrevista com Tucker Carlson. Durante a conversa com o polémico comentador, Scott Bessent recordou a sua visita a Kiev, onde o acordo estava prestes a ser assinado pela primeira vez. Depois do que diz ter sido uma pequena discussão com o presidente ucraniano, Zelensky terá recusado assinar o acordo, garantindo que o faria uma semana depois, na conferência de Segurança, em Munique, com o vice-presidente americano, JD Vance, e o secretário de Estado, Marco Rubio. A assinatura do acordo terá sido posteriormente adiada para a visita de Zelensky à Casa Branca, mas depois do encontro na sala Oval com Trump e JD Vance, voltou a cair por terra. "Ele arruinou aquilo que seria a coisa mais fácil do mundo de fazer", disse Bessent. "Algumas pessoas do seu gabinete são muito boas. Algumas pessoas ao seu redor não lhe estão a dar os melhores conselhos. Os seus conselheiros não são perfeitos. Se recordarmos o acordo, ele garante que o dinheiro regressa ao povo americano, mas também ao povo ucraniano", critica o Secretário do Tesouro. (in CNN Portugal em 5abr2025)
Maria Vilar de Almeida - Então, mas o Kahzar de Kiev não tinha já assinado um acordo nesse sentido com os Britânicos?! 
David Ribeiro - Maria Vilar de Almeida, ele assina tudo, desdiz o que afirmou... ele sabe lá o que faz.
Maria Vilar de Almeida - Mas se realmente os outros ficaram com um documento assinado nesse sentido e os outros sabem o que fazem... torna-se complicado! 
Mário Paiva - Que terras raras, Maria? https://opeb.org/.../brics-detem-72-de-reservas-globais.../
David Ribeiro - De acordo com uma fonte ucraniana que falou à agência Reuters, o acordo de minerais deve ser discutido ainda esta semana. Recorde-se que, depois da forte discussão entre os presidentes dos dois países na Casa Branca, os Estados Unidos reviram a proposta para algo mais expansivo, incluindo também combustíveis fósseis. A Ucrânia tem estado a analisar essa mesma proposta nos últimos dias, esperando-se agora que apresente a sua versão.
Jose Luis Soares Moreira - E a Paz?
David Ribeiro - Qual paz, Jose Luis Soares Moreira?... Estamos mais numa de "tiros. bombas e murros nas trombas" e depois logo se verá quem é que é o mais forte.
Ukrainska Pravda de 2.ª feira 7abr2025
O presidente dos EUA, Donald Trump, pediu à Rússia que pare os ataques à Ucrânia; O Kremlin, por sua vez, afirmou que o líder russo Vladimir Putin "apoia a ideia da necessidade de um cessar-fogo na Ucrânia, mas primeiro toda uma série de questões devem ser respondidas".
Jorge Veiga - letra de gente, pf.
David Ribeiro - Está aqui a tradução de ucraniano para português, Jorge Veiga: Trump pede à Rússia que pare os ataques à Ucrânia: Putin explica o que os está "impedindo" de parar o fogo.
Jorge Veiga - Obrigado, mas prefira na própria letra...(tradução total).
Ukrainska Pravda de 3.ª feira 8abr2025
Zaluzhny confirmou a existência da sede em Wiesbaden, que se tornou "nossa arma secreta". O ex-comandante-chefe das Forças Armadas, embaixador ucraniano no Reino Unido, Valeriy Zaluzhny, revelou a criação de um quartel-general militar em Wiesbaden, Alemanha, em 2022, que se tornou uma "arma secreta" no planejamento de operações e na formulação de necessidades para sua implementação. Antes disso, o NYT escreveu que, na sede em Wiesbaden, militares americanos e ucranianos identificavam diariamente alvos prioritários, oficiais de inteligência estudavam imagens de satélite e interceptavam comunicações para encontrar posições russas, cujas coordenadas eram então transmitidas às Forças Armadas Ucranianas. "A ideia por trás da parceria era que a cooperação próxima da América com a Ucrânia compensaria as enormes vantagens da Rússia em mão de obra e armas. Para gerenciar os ucranianos enquanto eles implantavam seu arsenal cada vez mais sofisticado, os americanos criaram uma operação chamada Task Force Dragon", disse a publicação. Falando sobre as etapas de criação da sede, Zaluzhny disse que após o início da agressão em grande escala, a assistência militar de nossos parceiros aumentou significativamente - recebemos uma variedade de armas e equipamentos e, com isso - novos desafios associados à sua entrega e reparo. Discurso direto de Zaluzhny: "É por isso que em abril de 2022 criamos um centro para coordenar o fornecimento de ajuda militar à Ucrânia. Ele estava sediado na sede do Comando Europeu dos EUA em Stuttgart, Alemanha. Depois de algum tempo, essa sede continuou seu trabalho em Wiesbaden. Posteriormente, percebemos que precisávamos de uma sede operacional conjunta com nossos parceiros que avaliasse as necessidades de armas e equipamentos com base no planejamento operacional. Essa questão se tornou especialmente aguda no verão de 2022, quando nossos parceiros expressaram dúvidas sobre a conveniência de certos tipos de armas e munições para a frente na Ucrânia."
CNN Portugal de 3.ª feira 8abr2025
