Os números não enganam ninguém: Existem actualmente apenas 16 rotas exploradas pela TAP a partir do Porto e com o desaparecimento das quatro já anunciadas - Roma, Milão, Bruxelas e Barcelona - ficarão a existir apenas 12, contra perto de uma centena a partir de Lisboa; Mesmo entre estas 12 rotas, a principal frequência de voos a partir do Porto será para Lisboa, já actualmente o principal destino dos voos da companhia nacional, com uma frequência de 49 ligações semanais a partir da Invicta; O segundo destino com mais voos semanais da TAP a partir do Porto é Paris, com 28 (quatro voos diários) e o terceiro é Madrid, com 18; Os voos intercontinentais a partir do Porto são cada vez menos e em 2015 a TAP descontinuou a ligação a Caracas, estando a reduzir para dois o número de voos semanais para Newark, Rio de Janeiro e São Paulo, os que sobram; Simultaneamente a TAP anunciou uma nova rota, entre Vigo e Lisboa, o seu "hub", o que representa uma vontade objectiva de concentrar os passageiros na Capital, já que a cidade galega se encontra no chamado "hinterland" (zona de captação) do Aeroporto do Porto. Mas o que nós queremos saber é se uma companhia aérea nacional, detida por dinheiros públicos (antes a 100%, depois a 39% e, desde esta semana, a 50%) pode usá-los para aplicar uma estratégia puramente comercial no interesse do seu outro accionista privado? Pode uma empresa pública ser usada contra uma região e a favor de outra?
No jornal i de hoje
Muito mau será para o Governo PS se for verdade o que o ”jornal i” noticia. A Cidade Invicta e o Norte já estão fartos destes tiques centralistas dos senhores do Terreiro do Paço.
Comentários no Facebook
«David Ribeiro» >> Começo a acreditar que esta notícia tem algo de verdade… É que os meus amigos socialistas andavam a dizer-me que se estava a criar uma boa empresa pública e não a continuar-se com uma má empresa privada nos transportes aéreos e que a reversão parcial da privatização ia garantir uma base activa da TAP no Porto. E de um momento para o outro calaram-se. Mau sinal, seguramente.
«Diogo Quental» >> A máfia política tem menos força cá para cima...
«David Ribeiro» >> …ou então os socialistas do Norte estão à espera de ver o que é que o “Politburo” diz [Emoji wink]
«João Simões» >> Ehehe o i a mandar para o ar a ver se cola [Emoji smile]
«David Ribeiro» >> Ouça com atenção, João Simões, o que diz o Presidente da Câmara do Porto e verá que é capaz da notícia do “i” não ser barro atirado à parede.
«Francisco Restivo» >> Quanto mais depressa nos libertamos da TAP e reforçarmos as nossas parcerias alternativas, melhor! Eles precisam do novo aeroporto como de pão para a boca.
«Isabel Simões Veloso» >> O Costa não vai conseguir anular o Norte. Confio que Rui Moreira consiga reverter a situação.
«José Camilo» >> Fosse um problema de uma pequeninha companhia aérea o nosso pior pesadelo. Temos de os aturar o ano inteiro com problemas de esquerdas e direitas. Basta. Continuemos a olhar em frente. Aviões e companhias não faltam.
«Tiago Vasquez» >> Depois das palavras vêm as ações, uma fase muito mais gira. Tiramos a TAP do Porto, e depois o PS, PSD e por ai fora...
«Jovita Fonseca» >> Sempre a mesma posição em relação ao Porto! O Norte tem de ser firme e preparar caminho! É daqui que partem as exportações e há movimentação laboral.
«João Fernando Couto» >> Depois são contras os Jiadistas
«Paulo Cruz» >> Foi este garoto que nos tirou o festival da Red Bulli e continua com a mesma politica anti nortenha
«Raul Vaz Osorio» >> A minha pergunta continua a ser a mesma que faço há alguns anos. Vamos fazer o quê? Protestar no Facebook? Ou vamos finalmente arrancar ao poder central o que nos pertence por direito e que, essencialmente por inacção nossa, nos tem sido usurpado? Eu exagero mesmo quando digo que a única solução é a independência? Vou continuar a defendê-la sozinho?
«Paulo Vaz» >> Agora é que os amigos do PS a norte começam a perceber que a economia e sociologia de Lisboa é diferente da nossa.
«Gonçalo Lavadinho» >> Nada de anormal.
«João Thiago» >> Raul, as perguntas são as mesmas mas.. onde estão as respostas, a mobilização e a agenda? "Go lead!" Se a TAP só quer Lisboa, não pode ser companhia de bandeira. O país e o Norte não pode dar dinheiro a isto. Quanto à Galiza, a solução poderá ser a negociação de uma ponte aérea entre a Galiza e o Porto e a atracção de alternativas para as rotas intercontinentais. Se querem concorrência, tê-la-ão e assim abre-se ao Norte uma grande oportunidade: autonomizamo-nos mais, competimos mais e temos a oportunidade de ainda crescer mais. Sem a "eterna dependência" de outros.
«Raul Vaz Osorio» >> Totalmente de acordo, João Thiago. Eu não "go lead" porque, neste momento, o Norte tem um líder bem mais capaz do que eu. É preciso é estimular a malta a colocar-se ao seu lado.
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