Os horrores da Guerra
Militares do batalhão Azov feridos e retidos na siderúrgica Azovstal.
"Sementes douradas" a caminho de Portugal
Tendo Portugal como destino, o “Lady Dimine” está prestes a deixar Constanta, um porto romeno do Mar Negro que se tornou num raro ponto de saída marítimo para os produtos agrícolas ucranianos. O navio de 160 metros de comprimento e 26 mil toneladas é o segundo em cinco dias a atracar no cais 80 para receber uma preciosa carga de sementes douradas do país vizinho, cujos portos estão bloqueados pelo invasor russo.
Ainda sobre "A Guerra traz sempre a fome"...
“Neste momento vamos viver uma crise humanitária e alimentar como talvez nunca tenhamos vivido desde a Segunda Guerra Mundial”, considera Pedro Graça, especialista em Nutrição Humana e professor na Universidade do Porto (UP). “Mas foi para lidar com [situações como esta] que foram criados organismos internacionais que não existiam antes da Segunda Guerra Mundial, como a ONU e a FAO [Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura]. Se as Nações Unidas não conseguirem combater a guerra, têm a obrigação de combater a fome. Isso vai ser um dos grandes desafios da ONU neste e no próximo ano”.
Antonio Guterres diz que “a guerra não durará para sempre”, mas alerta que as negociações sobre o fim do conflito provavelmente não ocorrerão em breve.
Volodomyr Zelensky continua a pedir armas, armas e mais armas, mas a guerra é muito mais que só armas. E sendo certo que Mariupol já caiu há uns dias nas mãos dos russos, restam-nos os elementos do Batalhão Azov, e outros combatentes de diferentes ramos, mercenários e civis, que continuam no complexo siderúrgico de Azovstal. Há que saber quem é quem neste último reduto dos combatentes ucranianos e isto é fundamental para uma evacuação, pois como todos sabemos que não chega vestir um camuflado para ser militar, também não chega despir o camuflado para ser civil.
“A arte da diplomacia baseia-se em procurar vias e meios de diálogo que possam levar a um entendimento, a um mínimo denominador comum entre partes beligerantes e inimigas. (…) Por isso não basta entregar armas, é também necessário ir pensando os termos da paz.”
Ucrânia - é imperioso sair da caixa
(Francisco Seixas da Costa no Expresso)
A História mostra que, para pôr termo a um conflito, ou se derrota totalmente o inimigo (e a Rússia não é derrotável, enquanto potência, como sabe quem sabe destas coisas) ou se fala com ele para ir aferindo das hipóteses de um acordo. Pensar que o tempo corre sempre a nosso favor é uma ingenuidade perigosa.
Comentários no Facebook ao que por aqui tenho escrito
Chico Gouveia - O Batalhão AZOV é um exemplo. De integração nos quadros do exército normal, na determinação em lutar até ao fim pela Pátria. E é aqui que o neo-nazismo cai. Como moda, que foi e é. No fundo, de nazis pouco ou nada tinham. As circunstâncias da guerra levaram-nos a desvios. Mas, de patriotas, muito têm. Vão ser dizimados. Porque acreditam na independência do seu país. Nós andamos a assistir a uma guerra no sofá. Sabemos lá o que é a guerra, a fome, a sede, os meses de isolamento sem sol, a luta dia a dia para a sobrevivência. Honra e Glória aos que ainda continuam na lutar por ideais. (nota: os meus agradecimentos ao David Ribeiro por nos trazer diariamente os pontos de situação, e à sua generosidade de nos deixar, aqui, expressar os nosso estados de alma).
Altino Duarte - Tenho acompanhado o que o David Ribeiro tem escrito sobre o que se vai passando sobre esta guerra que nunca imaginamos acontecer nos nossos dias. Mesmo não tirado conclusões apressadas e talvez por isso mesmo tenho apreciado o facto de não fazer juízos próprios sobre o que se vai passando mas, pelo contrário, deixando que cada um as faça por si próprio. Não faltam por aqui especialistas na matéria, bem assim e principalmente nas televisões que, com algumas excepções, nos entram todos os dias e a toda a hora tantos conhecedores do assunto que me fazem lembrar os tempos mais agudos da pandemia em que acontecia o mesmo. A questão dos militares confinados ao complexo siderúrgico Azovstal é um assunto que merece reflexão e sem saber como vai acabar não me parece que seja difícil de entender o que os beligerantes pretendem: os russos, creio eu, a rendição dos sitiados e estes uma qualquer solução que não passe por aí mas uma qualquer manobra que lhes permita uma saída tanto quanto possível diferente e que, mesmo arriscada, lhes permita salvar a face e especialmente a pele. Não comungo de algumas conclusões que por aqui vão passando do sentimento patriótico dos combatentes do Azov e igualmente de outros do mesmo tipo que, ao que parece, se encontram nas mesmas circunstâncias. Quanto ao resto, deste caso em particular e do que os dois campos transmitem, quer através da imprensa quer mesmo em imagens, sou bastante prudente e não embarco em quasi nada do que nos é contado. Tenho uma especial desconfiança pela generalidade dos orgãos de C.S. (até pode ser defeito meu) e quando tudo se passa num conflito de guerra em que a mentira faz parte intrínseca da mesma, ainda menos acredito no que é relatado. Um Bom Dia, caro David Ribeiro
O jornal The Independent está a noticiar um navio logístico russo - Vsevolod Bobrov - a arder no Mar Negro após um ataque ucraniano, segundo relato de Serhiy Bratchuck, porta-voz da administração militar regional de Odessa, no sul da Ucrânia.
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