Há mais de um quarto de século que corto o cabelo no Salão Veneza, na baixa do Porto, ali a meio caminho da rua que nos leva do mítico Café Guarani até ao não menos famoso Hotel Infante de Sagres, e sempre na cadeira do mesmo barbeiro, o senhor Pedro Almeida, pessoa que muito estimo e que já faz parte daqueles amigos com quem falo abertamente de tudo e de todos. Lá estive hoje, para que a tesoura manejada pelo homem de Resende que se fez barbeiro na tropa, me cortasse estes meus já cabelos brancos.