Hoje à tarde estivemos na Quinta do Covelo para a apresentação do programa eleitoral para Paranhos do movimento «Rui Moreira - O Meu Partido é o Porto». E depois ainda demos uma ajudinha aos candidatos da minha Freguesia – União das Freguesias de Cedofeita, Santo Ildefonso, Sé, Miragaia São Nicolau e Vitória - em distribuição de propaganda eleitoral na zona da Ramada Alta. (Fotos “roubadas” ao Pedro Serrão)
Discurso de Rui Moreira
Nos últimos anos assistimos a um enorme desenvolvimento da cidade do Porto.
Aquilo que eram ruas perigosas e abandonadas, com edifícios em ruínas que foram sendo abandonados ao longo das últimas cinco décadas, transformaram-se em cidade de novo.
Cidade não são ruas desertas. Claro, quando nada acontece na cidade parece haver menos problemas para resolver.
Quando não há interesse ou conforto, não há problemas nem no valor das rendas - porque ali ninguém quer viver - e também não há problemas no trânsito - porque ali ninguém quer passear.
E também não há problemas com a recolha do lixo, porque não havendo a actividade económica, também não há lixo. Ou se há e não é recolhido, também ninguém dá conta.
Com algum exagero, esta era a cidade do Porto há uns anos.
Ninguém queria viver no seu centro. Ninguém queria abrir novos negócios e também ninguém lá ia ver a avançada degradação em que se encontrava.
Quem ia, deparava com a ruína, a insegurança, a prostituição e degradação do espaço público.
Este paradigma mudou.
Nos últimos anos, a economia, impulsionada inicialmente pelo turismo, mas que hoje atrai para o Porto empresas em muitas áreas, reabilitou.
A Câmara e os agentes económicos trouxeram a animação e novas oportunidades. Criou-se MUITO emprego. Criaram-se Startups e atraíram-se grandes investimentos na área tecnológica.
A cidade ficou Muito melhor.
Claro, quando as ruas outrora desertas passaram a ter vida e a cidade voltou a mexer, os problemas expõem-se, aumenta o interesse e, sejamos também claros, aumenta a inveja dos que não tiveram o engenho e a arte de se adaptarem, de empreenderem e de evoluírem.
Quem queria a cidade decrépita e deserta, perigosa e triste, não gosta de a ver vibrar.
E foi isto que aconteceu ao Porto nestes últimos anos. Cresceu, viveu. Criou novos problemas, a que estamos atentos e vamos resolvendo. E para os quais temos soluções. Soluções para a habitação, para o trânsito e para a mobilidade. Nesta campanha já explicamos o que vamos fazer nestas três áreas que resumimos num pilar que designamos "sustentabilidade".
Agora, a sustentabilidade só é possível se houver coesão territorial. Se todas as zonas da cidade quiserem mais e quiserem esse caminho de desenvolvimento, crescimento e sustentabilidade.
Paranhos é uma freguesia fundamental neste processo de coesão. Se Paranhos não alinhar com o resto da cidade nas políticas de coesão social, territorial e não quiser desenvolvimento, então será mais difícil desenvolver toda a cidade.
A Junta de Freguesia de Paranhos fez muitas coisas interessantes e seguramente bem feitas durante este mandato. Mal era se não tivesse feito, depois do processo de descentralização que levamos a cabo e das competências que lhe passámos. Mas podia ter feito muito mais e, sobretudo, não soube ou acompanhar a cidade nas suas políticas e na sua visão de futuro.
Pior, o partido que tem suportado a actual presidência da Junta, única que conquistou, e por muito poucos votos em 2013, quis fazer de Paranhos uma espécie de Aldeia do Astérix. Acantonando-se e virando costas ao desenvolvimento.
Vou dar apenas um exemplo. A Câmara e a Secretaria de Estado da Modernização Administrativa estabeleceram um protocolo no sentido de fazer, em todas as freguesias, Espaços do Cidadão. Lojas de proximidade que permitem tratar de documentos, declarações, certidões que, anteriormente, apenas podiam ser pedidas nas repartições ou na única loja do cidadão que existia.
Todas as freguesias aderiram e algumas pediram até mais do que um espaço.
Paranhos não quis, num primeiro momento. O desenvolvimento, a modernidade, uma obra da Câmara em parceria com a Freguesia e com o Governo era algo que não agradava ao presidente da Junta de Paranhos.
Finalmente, no final do mandato, em vésperas de eleições, aceitou. Construímos o espaço do cidadão. E, quando terminado, o senhor presidente da Junta escreveu aos seus fregueses dizendo que foi ele que fez.
Algo semelhante se passou com os parques infantis que a Câmara do Porto construiu em todas as freguesias. Neste caso, um investimento exclusivamente da Câmara, de modernização dos parques existentes, como este que aqui temos ao lado, e de construção de 15 novos parques.
Pedimos a todos os presidentes de Junta que nos indicassem o espaço onde deveria ser feito. Fizemos em Paranhos o que fizemos nas restante seis freguesias ou uniões. Não fizemos demagogia ou propaganda barata com isso. Mas incomoda saber que o presidente da Junta, agora candidato, apresenta essas obras como sendo suas.
Não foram.
As próximas eleições autárquicas são muito importantes para o Porto. Ouvimos as forças políticas que concorrem contra nós radicalizar o discurso. Confiamos que os portuenses saberão escolher. Sabemos que sabem escolher.
Mas, nestas eleições é preciso ganhar não apenas a Câmara e a Assembleia Municipal. Ganhar nas sete juntas de freguesia é fundamental para termos um desenvolvimento harmonioso da cidade, para alargar a mancha de desenvolvimento. Para podermos olhar para os diferentes espaços desta freguesia como potencialidades e não como problemas.
Sobretudo, temos que ter na Junta um independente livre de preconceitos contra a Câmara ou instrumentalizado pelo aparelho de um partido que perdeu o chão no Porto.
A melhor das notícias que hoje lhe trago, desculpem, não é qualquer promessa de obras, de casas ou de um futuro idílico. A promessa que vos trago é o Paulo Jorge Teixeira.
Um homem bom, trabalhador, com provas de gestão dadas na instituição que dirige de forma exemplar e com vontade de articular connosco o futuro inclusivo de Paranhos.
E a independência do Paulo Jorge e de qualquer outro dos nossos candidatos às Freguesias é mesmo total. Todos eles foram livres de escolherem as suas listas, de forma livre e independente, sem que o movimento lhes impusesse candidatos.
Votar «Rui Moreira: Porto, o Nosso Partido» para a Assembleia de Freguesia de Paranhos é, por isso, fundamental. Estou convencido que, caso isso seja possível, dentro de quatro anos, poderemos estar aqui a fazer um balanço bem diferente do que hoje podemos fazer da forma como se desenvolveu Paranhos.
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