O Dia da Vitória Soviética (em russo: День Победы, Den' Pobedy) ou 9 de maio, marca a capitulação da Alemanha Nazi para a União Soviética na Segunda Guerra Mundial. As celebrações decorrem hoje na Praça Vermelha, em Moscovo.
Moscovo preparou o desfile militar de hoje - solenemente apelidado de "Marcha do Regimento Imortal" -, o ponto alto das comemorações do Dia da Vitória em toda a Rússia, mas consta-se que pelo menos 21 cidades cancelaram tais eventos. As autoridades regionais referiram-se vagamente à “situação atual” como uma razão pela qual essas comemorações não ocorrerão, pois podem ser alvo de sabotadores pró-ucranianos. Os russos culpam a Ucrânia por uma série de ataques contra depósitos de combustível e comboios de mercadorias na semana passada, bem como um ataque à cidadela do Kremlin. Mas as comemorações, incluindo fogos de artifício, continuarão na capital russa em 9 de maio. De acordo com a agência de notícias estatal russa TASS, os moscovitas e convidados das comemorações do Dia da Vitória poderão ver fogos de artifício festivos em 16 locais às 22h, horário local, em Moscovo. (Na imagem mísseis terra-ar Pantsir-S e sistemas de artilharia antiaérea atravessam a Praça Vermelha em Moscovo durante um ensaio para a parada militar do Dia da Vitória)
Discurso de Putin no Dia da Vitória
"Hoje a civilização encontra-se perante um novo ponto de viragem" - Putin começou a discursar perante uma Praça Vermelha repleta de militares russos que ouvem atentamente as palavras do presidente russo. "Hoje a civilização encontra-se perante um novo ponto de viragem", começou por dizer Putin. O presidente russo pediu um minuto de silêncio por "todos os que deram a vida à guerra" contra os nazis. "Para nós, a memória dos defensores da pátria é sagrada, valorizamos os nossos combatentes", vincou.
Putin diz ter "orgulho" dos "participantes da operação militar especial" - O presidente russo afirma que a Rússia tem "orgulho em todos os participantes da operação militar especial". "O futuro do nosso Estado depende de vós", declarou.
Putin termina discurso reiterando a "vitória" russa na Ucrânia - O presidente russo indica a presença de alguns dos "participantes da operação militar especial" na Ucrânia. "São quadros que integram a mobilização parcial", apontou, saudando de seguida "os que nesta altura estão nos seus postos de combate". "Na Segunda Guerra Mundial, os nossos antepassados heróicos mostraram que não há nada mais importante do que a nossa unidade, não há nada mais forte do que o nosso amor pela pátria, pela Rússia, pelas nossas Forças Armadas, e do que a vitória".
Raul Vaz Osorio - Palavras ocas, mera propaganda
Fernando Duarte - David , Sabes porque é que os russos festejam hoje, quando todos os outros países da Europa festejam no dia 8 de Maio?
Isabel Sousa Braga - Fernando Duarte por causa do fuso horário, segundo a SIC
David Ribeiro - Fernando Duarte ... Exatamente pelo motivo apontado aqui pela Isabel Sousa Braga .
Fernando Duarte - David Ribeiro Na realidade a rendição foi assinada em França, em Reims, a 7 de Maio 1945, prevendo o fim dos combates às 23:01 de 8 de Maio, aliás existem muitos jornais do 8 de Maio que relatavam a rendição alemã, e documentos do Churchill a festejar essa vitoria. Só que o Staline fez uma birra porque queria a rendição em Berlin e exigiu uma nova rendição a 8 de Maio às 23:16 (00:16 hora de Moscovo)!
Adao Fernando Batista Bastos - Discurso hipócrita e mentiroso numa tentativa daquilo a qie vulgsrmente dizemos, virar o bico ao prego. Um doido perigoso.
David Ribeiro - Goste-se ou não de Vladimir Putin e da sua política imperialista, e eu não gosto nada, não podemos renegar o enorme contributo da União Soviética para a derrota da Alemanha Nazi nem os seus 24 milhões de mortos na Segunda Guerra Mundial. E é isto que se invoca nesta parada militar na Praça Vermelha em Moscovo no dia de hoje.
Fernando Duarte - David Ribeiro Qual contributo? Zanga de comadres, isso sim!
Jorge Lira - David Ribeiro e continuamos com equívocos deste tipo. O enorme erro estratégico do eixo aliado em ter apoiado Stalin contra Hitler em vez do contrário. Hitler teria naturalmente ido para Leste e não Oeste, pois era esse o seu Lebensraum, e não a França, leste onde derrotaria Stalin e acabaria com a URSS, se não jogasse em duas frentes, ficando enormemente debilitado. endo depois muito facilmente derrotado pelos aliados. Este erro estratégico, estamos ainda hoje e no futuro a pagar e bem caro.
David Ribeiro - Se os seus "ses" tivessem acontecido, Jorge Lira , a história seria outra, mas a verdade é que assim não foi.
Jorge Lira - David Ribeiro os ses mal resolvidos do passado poderão ser úteis a responder devidamente no presente. Para isto e só para isto poderão servir. Poder ter tido um ocidente sem união soviética poderia ter feito acabar a guerra ante de 45 e traria a Europa desde então benefícios imensos, já para não falar dos riscos e dos povos por si subjugados durante a guerra fria. Há erros que se pagam caro demais.
Jorge Veiga - David Ribeiro A URSS ajudou muito à derrota do Hitler e sua Alemanha Nazi, mas nunca devemos esquecer que foi por causa do armamento fornecido pela USA, porque eles tinha homens e um armamento obsoleto. E tinham as KGB femininas por trás dos soldados e a matarem quem tentava fugir às linhas da frente. A URSS era fraca, mal armada. mas esqueceram quem os ajudou. o habitual naquela gente.
João Fernandes - David Ribeiro, não concordo nada consigo. Aproveitando uma data histórica e incontornável, o louco putin vende mais banha de cobra à multidão que o ouve, para justificar o que não tem justificação, ou seja, a destruição da Ucrânia. Já o louco Hitler, com os seus discursos inflamados, usava as mesmas técnicas para justificar o que se seguiu, ou seja, a segunda guerra mundial.
Raul Vaz Osorio - Parece-me que se está a esquecer aqui o mais importante: se assim fosse, teríamos recebido na década de 50 um mundo dominado por ideologias fascistas, um mundo onde sucessivamente seriam massacradas as minorias incómodas. Achar que esse poderia ser um mundo melhor que o que temos tido é não só uma conclusão muito controversa como necessita de uma ginástica mental muito acrobática. Sim, a URSS não foi um sítio muito simpático, não deveria ser nada agradável viver nela, mas para a Europa foi excelente, é practicamente certo que não existiria modelo social europeu se não existisse a pressão social que a existência da URSS ocasionou. A guerra fria forçou o ocidente capitalista a moderar-se e possibilitou toda uma panóplia de medidas de justiça social que de outra forma, seriam quase certamente impossíveis e originou 30 anos de bem estar social como nunca existira antes na historia da humanidade. Esta tendência foi invertida com o advento da era Reagan-Thatcher, a que a queda do muro de Berlim e o fim da guerra fria deram alento, o que levou à fase que ainda perdura de retrocesso dos direitos sociais e aumento brutal da desigualdade. O facto de estar entre os que beneficiam deste status quo não me impede de o ver de forma realista. Ou, como soi dizer-se, pimenta no cu dos outros, para mim é refresco
David Ribeiro - É isso mesmo, Raul Vaz Osorio... e não esqueçamos que tudo o que gostaríamos que acontecesse raramente é aquilo que o futuro nos dá.
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro aliás, sugiro a todos que queiram reflectir sobre o que seria um mundo saído de uma segunda guerra vencida por Hitler, a leitura de The Man in the High Castle de Philip K Dick, bem complementado pela série televisiva disponível no Amazon Prime.
David Ribeiro - Ainda mais um "suponhamos" sobre tudo o que aqui se tem escrito... Não há dúvidas que a capitulação da Alemanha Nazi foi nas últimas horas do dia 8 de maio de 1945 (ou nas primeiras horas do dia 9) e pergunto eu: Onde na Europa (a tal Europa democrática) e em que dia é que se comemora este acontecimento?... Ou será que se pretende passar um esponja por toda a barbárie do nazismo?
Raul Vaz Osorio - David Ribeiro o dia assinalado é 8 de Maio, enquanto que 9 de Maio é o Dia da Europa, por razões que nada têm a ver com a rendição nazi. Que o dia 8 seja assinalado mas não comemorado penso que se prende com o facto de a Alemanha ser um actor central da nova Europa e não seria muito curial fazer grande estardalhaço em torno da sua rendição.
João P. Afonso - David Ribeiro talvez não seja comemorado porque as gerações atuais evitam recordar o pior da fase de um país como a Alemanha. E de vincar que desde a queda do muro de Berlim, foi um país que se colocou na dianteira da economia europeia levando todos os outros por arrasto, em crescimentos e fortalecimento do eixo Paris-Berlim. No entanto, é claro que a libertação de algo como o nazismo deve ser comemorado. Se a árvore da memória histórica deixar de ser regada, estaremos de certa forma a provocar uma forma de censura, de um dos mais importantes momentos da História europeia. Foi esta capitulação que permitiu o nascimento dos países e territórios que hoje se unem em Bruxelas mas também, ao aparecimento de Instituições como a ONU e a OTAN/NATO. Deveria ser comemorado, até mesmo para provar que somos democracias livres e fortes o suficiente, para corrigir os erros e lamber as feridas com a reconstrução de instituições que solidificaram e promoveram de certa maneira, as relações entre os vários países no Mundo que há época, eram ainda colonialistas e imperialistas. Outros tempos, mas tempos novos que reencontramos hoje em dia com outros rostos e rótulos. Abraço grande
Raul Vaz Osorio - João P. Afonso acho que isso é feito da única forma inteligente: comemorando a nova Europa que daí nasceu.
Jorge Veiga - Por acso ouvi na TV (traduzido, claro) que o Sr Putin disse que a culpa da guerra era do Ocidente. Será que é?
Luis Barata - Very talkative! In deed. We are not amused! Há-de morrer como tantos outros déspotas. E com ele uma ideologia perniciosa, assassina, infame.
Guterres já não acredita na paz entre a Rússia e a Ucrânia
António Guterres acredita que neste momento não há qualquer perspectiva de paz entre a Rússia e a Ucrânia porque ambas as partes "estão convencidas de que vão vencer" o conflito. "Infelizmente, creio que neste momento não é possível uma negociação para a paz. As duas partes estão convencidas de que podem vencer", assumiu o secretário-geral da ONU, numa entrevista ao El País, publicada esta terça-feira, dia em que a Rússia celebra o Dia da Vitória.
Jorge Veiga - mas o que se vão perder, são muitas vidas. Até parece que valem pouco...
Carlos Miguel Sousa - São o mesmo povo, a combater entre si.
Os Estados Unidos anunciaram um "novo pacote de assistência à segurança" para ajudar a Ucrânia a melhorar as suas defesas aéreas e as suas necessidades de munições. O novo pacote, avaliado em 1,2 mil milhões de dólares (cerca de 1,1 mil milhões de euros), inclui novos sistemas de defesa aérea, munições, mísseis, radares, novos serviços de satélite e outros equipamentos. "Este pacote sublinha o comprometimento dos Estados Unidos para responder às maiores necessidades da Ucrânia, como munições e sistemas de defesa aérea", pode ler-se no comunicado do Departamento da Defesa.
Jose Antonio M Macedo - Boas notícias. Ainda bem. Uma eventual fragmentação da Rússia só traria benefícios à Europa.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, foi hoje a Kiev para assinalar o Dia da Europa, e avançou que em junho será dada uma avaliação provisória positiva sobre a integração europeia da Ucrânia, que será um elemento-chave para tomada de decisão dos Estados-membro em outubro - devendo a Ucrânia prosseguir sete reformas relevantes, a nível do seu sistema judicial, no combate à lavagem de dinheiro, na implementação da lei anti-oligárquica ou na alteração da legislação relativa às minorias. E alguém acredita que os senhores no poder em Kiev alguma vez implementarão em tempo útil todas estas coisas que são o dia-a-dia do governo ucraniano. Eu vou esperar... sentado.
Jorge Veiga - David Ribeiro pois aplicar esta são as mais fáceis. O mais difícil é sair da guerra e reerguer o país. Das que foram faladas, até aqui era preciso uma mãozinha para aconchego...
Mário Paiva - Então tá!
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