"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quarta-feira, 29 de Novembro de 2023
Continuando a ler "Como Mentem as Sondagens"

   Os meus sublinhados e apontamentos (II)
DSCF7023-1024x576.jpgpag. 67 - As campanhas eleitorais, como descobriram, em 1948, os especialistas em sondagens, são fundamentais para a mobilização dos eleitores, em particular quando os candidatos pretendem atrair indecisos e despertar os fãs. A generalidade dos cidadãos e das cidadãs votam sempre no mesmo partido. Exceto quando a campanha é invadida pela narrativa de que os seus votos não são especialmente necessários. Nesse caso, parte deles será levada à abstenção. Os outros leitores precisam de ser diretamente chamados a participar. Ou para que ganhem especial confiança num determinado candidato (em comparação com outros), ou porque preferem determinada fórmula de Governo, ou porque querem defender interesses próprios. diretos, opiniões, ou porque pretendem evitar a chegada ao poder de adversários. É fácil apercebermo-nos da importância numérica destes grupos de eleitores, num país como Portugal, se compararmos o número de votantes em Eleições Legislativas com o número de eleitores em Europeias - onde apenas quase só votam fãs dos partidos.
pag. 77 e 78 - Apesar da discrepância inevitável entre sondagens e eleições, parte dela parece também depender de fatores que não estão completamente fora do alcance de quem conduz as sondagens. Sondagens feitas por empresas com maior experiência no mercado e em contextos de maior competição entre empresas têm a tendência para gerarem resultados menos discrepantes com as eleições, sendo também visível, nalguns casos, a existência de empresas cujas sondagens tendem a estar sistematicamente mais distantes dos resultados eleitorais. Contudo, alguns dos restantes fatores que estão igualmente sob controlo de quem conduz sondagens - dimensão da amostra, modo de inquirição - parecem não estar relacionados com as nossas varáveis dependentes. (...) Foi detetada a tendência de se verificar uma discrepância cada vez maior entre sondagens e resultados eleitorais. A diminuição das taxas de resposta e da cobertura do telefone fixo podem estar por detrás deste fenómeno, revelando os importantes desafios que as empresas enfrentam no sentido de continuarem a fornecer informação precisa sobre as atitudes e intenções comportamentais do eleitorado.



Publicado por Tovi às 07:31
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