E porque não?... Mais vale prevenir do que remediar.
CNN Portugal - 23abr2022
Ordem dos Médicos apela à criação de task force para medicina de guerra (e esclarece a questão dos comprimidos de iodo)
Bastonário defende que esta nova task force tem de estar ligada à segurança nacional. Para Miguel Guimarães, trata-se de "um debate importante e que tem de ser feito no país". Há uma guerra em curso a centenas de quilómetros e ainda ninguém sabe se é uma guerra que ficará a essa distância ou se será uma guerra que terá a NATO - e consequentemente deixará de haver centenas de quilómetros a separar a paz dos atos bélicos. Mas há uma pergunta que se aplica a esta guerra ou a qualquer outra guerra futura: Portugal é capaz de prestar cuidados médicos a um elevado número de feridos num curto período de tempo? A pandemia da covid, para a qual ninguém estava preparado, deixou uma base nova - a famosa task force. A Ordem dos Médicos defende que essa aprendizagem, que esse mecanismo da task force, deve ser replicado - e já - para que o país seja capaz de responder devidamente às necessidades das vítimas de um conflito armado. "Não estamos preparados, temos de nos preparar", diz à CNN Portugal o bastonário da Ordem dos Médicos.
Logo nos primeiros dias da invasão russa à Ucrânia, a procura por comprimidos de iodo aumentou. Estas pílulas foram vistas por alguns como uma mais-valia para sobreviver a um ataque nuclear - mas será mesmo assim? Miguel Guimarães começa por explicar que "estamos a falar de comprimidos especiais de cloreto de iodo, cuja dose se faz para proteger a tiróide". O bastonário realça que a tiróide é um órgão que mais facilmente retém radiação e que isso pode levar a casos de hipotiroidismo nos casos de exposição. "Para evitar isso, toma-se os tais comprimidos de iodo, que são dois comprimidos doseados a 65 miligramas", explica, lembrando que tal não será suficiente perante um míssil nuclear. "Não é. Não se pode pensar 'como tomei os dois comprimidos, posso andar aí à vontade com a radiação toda no ar', não é assim", alerta o bastonário. O propósito deste tratamento é fazer com que o paciente seja capaz de "resistir mais tempo", impedindo que "a tiróide entre em colapso", porque se tal acontecer o organismo começa a falhar de forma global. Contudo, os dois comprimidos "não evitam os efeitos letais da radiação". "Numa guerra nuclear, a única proteção que as pessoas têm é ficarem fechadas em bunkers à prova de radiação, em abrigos atómicos" - como os que existem destinados a presidentes de alguns países do mundo.
Putin já tem as forças de dissuasão nuclear da Rússia em alerta
Em finais de fevereiro deste ano Putin ordenou que o ministro da Defesa e o chefe das Forças Armadas colocassem as forças de dissuasão nuclear num “regime especial de dever de combate”, numa dramática escalada de tensões com o Ocidente sobre a invasão da Ucrânia por Moscovo. Putin justificou esta sua atitude com as “declarações agressivas” das principais potências da NATO, ao imporem sanções financeiras contundentes contra a Rússia e ele próprio. Os últimos exercícios nucleares ocorreram em 19 de fevereiro, quando Putin realizou grandes exercícios em toda a Rússia para testar o programa nuclear do país e a sua prontidão. O Kremlin disse na altura que testou com sucesso mísseis hipersónicos e de cruzeiro no mar e em alvos terrestres. O presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, aliado de Putin, também supervisionou os exercícios militares. Os Estados Unidos responderam ao anúncio de Putin, acusando o líder russo de fabricar ameaças para justificar “mais agressão”.
Chico Gouveia - Propaganda. Intimidação. A estratégia de Putin é a intimidação, a mentira, a ameaça, os bombardeamentos sem oposição aérea. De cada vez que Putin ameaça, é sinal de que as coisas não lhe estão a correr bem. E estão a correr muito mal. Externa e, principalmente, internamente. "Putin só mente, é incapaz de cumprir com a sua palavra, e é mestre em intimidar e amedrontar. Quem tiver medo de Putin, perde" - Petro Poroshenko, ex-Presidente da Ucrânia.
David Ribeiro - Óbvio que é "propaganda" e "intimidação", Chico Gouveia... mas já não estou tão certo que "as coisas não lhe estão a correr bem (...) principalmente, internamente". Há seguramente grande contestação ao Kremlin, mas Putin ainda goza de larga popularidade, principalmente na Rússia profunda, ou seja, fora das grandes cidades.
Chico Gouveia - David Ribeiro, exactamente nas zonas mais atrasadas do país. É sempre assim. No dia 24 de Abril de 1974, 90% dos portugueses concordavam com Marcelo Caetano. No dia 25 viu-se. Putin tem as cadeias cheias de oposicionistas, e a forma como está a apertar ferreamente o controle dos cidadãos, é o sinal mais do que evidente que está aflito. Eu acho que esta guerra devia, e podia, ter sido travada logo no início. Mas a Europa e os Aliados ocidentais, não podem continuar a cometer o mesmo erro com Putin: ter medo dele. E muito menos tolerá-lo. Estas ameaças nucleares á Europa são parte da única estratégia que conhece e que usou sempre. E depois, quanto a poderio nuclear, ninguém sabe ao certo como está o mundo. Mas uma coisa sei que lhe posso garantir: basta a Finlândia para fazer Putin tremer. A Finlândia deve ser o país com melhor estratégia de defesa, e ataque nuclear, do mundo. E veja a dimensão deste país. Isto de nuclear tem muito que se lhe diga, e o que se sabe é quase nada. O poderio nuclear de Putin é com o seu poderoso exército: um bluff. Se a Ucrânia tivesse algum armamento aéreo moderno, já tinha acabado com esta guerra. O problema é que não lho dão. Não querem dar á Ucrânia capacidade ofensiva. Adivinha-se porquê.
David Ribeiro - Estima-se que a Rússia tenha mais do que 144 milhões de habitantes (Moscovo 11,6 milhões; São Petersburgo 4,9 milhões; 10 cidades c/ entre 1 e 1,5 milhão de habitantes; 7 cidades c/ entre 500 mil e 1 milhão de habitantes). E os habitantes (em milhões) nos mais populosos países europeus são: Alemanha 83,2; Turquia 71,5; Reino Unido 61,1; França 59,8; Itália 58,8; Ucrânia 48,4; Espanha 45,1; Polónia 38,6.
Joaquim Barbosa - o que ele vai levar é um balázio valente, antes de ter a veleidade de fazer alguma coisa.
Mário Paiva - Joaquim Barbosa, mas é preciso cuidado, não vão os nossos desejos bater-nos à porta...
Joaquim Barbosa - Mário Paiva precisamente para não bater à porta é que digo isto ou prefere que seja o Putin o primeiro?
Mário Paiva - Joaquim Barbosa, o problema é que por mais que eu prefira, estas coisas não dependem das minhas vontades... de todo o modo - preferência por preferência - depois de ter combatido em 2 guerras, preferia não ter de assistir a mais nenhuma...
Pois é!...
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