"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Quarta-feira, 3 de Janeiro de 2024
Crise na Ucrânia

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Já não restam dúvidas que Kiev está a passar por uma fase extremamente difícil, não só do ponto de vista militar, mas também no que concerne ao mais que previsível colapso dos serviços públicos ucranianos. Pode ser que Volodymyr Zelensky, que na quintafeira 28dez conversou com o Papa Francisco sobre o “trabalho conjunto sobre a Fórmula da Paz” em que “mais de 80 Estados já estão envolvidos”, tenha compreendido que a situação em que a Ucrânia se encontra é grave e não se resolve pelas armas.

  
Jose Pinto Pais - Porque é que é o Zelensky que tem de compreender e não é o Putin que tem de compreender ?
Gonçalo G. Moura - Jose Pinto Pais porque a esquerda gosta do Putin...
Jorge Veiga - Péssimo gosto este desenho. Sabemos que os USA (e não só) meteram dinheiro ao bolso, mas ia-se deixar a Rússia com o sr Putin entrar por ali dentro? Miserável...
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, durante anos a Rússia deu todas as alternativas a uma intervenção militar: uma Ucrânia independente, neutra e que respeitasse os direitos da minoria russófona. Aliás este era o conteúdo dos acordos de Minsk assinados entre a Ucrânia e a Rússia com a França e a Alemanha como garantes. Em vez disso o regime de Kiev insistiu na utopia de aderir à NATO e não só desrespeitou os direitos da minoria russófona como a massacrou alegremente. Quanto aos acordos de Minsk foram os próprios signatários (Merkel, Hollande e o PR ucraniano à época) que acabaram por afirmar que se tratava de um mero estratagema para ganhar tempo e que nunca os tencionaram cumprir. Resultado: a Rússia fez o que os US teriam feito numa situação equivalente e agora a Ucrânia, além de estar destruída e desertificada, poderá não sobreviver como país independente. Foi melhor assim? Miseráveis foram os que empurraram a Ucrânia para o afrontamento com a Rússia e, ainda mais, os palhaços ucranianos que se deixaram empurrar.
Jorge Veiga - Sei que os Russos invadiram um país independente sem sequer ter feito uma declaração de guerra. Baixo, ordinário e à traição. Quanto a minorias, elas sempre o foram e têm de viver com as regras do país onde estão. Julgo eu que devolver armas nucleares e quererem aderir à Nato não quer dizer que vão invadir o país vizinho, porque se a tivessem, tinham conservado as bombas atómicas. Tudo depende da óptica que tivermos. Como eu não gosto do Putin e os seus hábitos da URSS e seu comando da KGB, prefiro optar por pelo lado de cá, que já conheço.
Jorge De Freitas Monteiro - Jorge Veiga, nada a ver com o “optar pelo lado de cá”. Eu e muitos que não apoiam a Ucrânia também optamos pelo lado de cá. O que dizemos é que o lado de cá, o nosso lado, ocidente, cometeu um erro enorme ao apoiar uma ditadura com contornos neonazis (que não tem nada a ver com os valores do lado de cá) e ao ignorar os interesses de uma superpotência nuclear, a Rússia. E já agora, os valores do lado de cá não são sinónimos dessa expressão triste de que as minorias “têm que viver com as regras do país onde estão”. Principalmente quando se trata de minorias que estão no seu país e lá nasceram de antepassados que já lá viviam há centenas de anos.
Jorge Veiga - Jorge De Freitas Monteiro a história dos neo nazis vai ter de ser calibrada. Temos de invadir a Itália, a Hungria, etc porque os governos eleitos são de extrema direita. Quanto à Rússia ser super PS, eu nem acredito. Ditadura Putiniana com laivos de Comunismo para o que convém. Como nunca iremos estar de acordo, mais vale não se falar mais neste tema.
Jose Bandeira - Jorge Veiga , as "cassetes" tocam sempre a mesma música mesmo que o rádio já nem pilhas tenha.
Jorge Veiga - ...esqueci-me da Rússia!
David Ribeiro - Factos são factos e a "clubite" das políticas estratégicas não são o que interessa nesta cavaqueira... E factos são que uma contra-ofensiva falhada, o declínio da ajuda e a mudança de sentimento público estão a deixar Kiev menos optimista quanto ao rumo da guerra no novo ano.
Jose Pinto Pais - David Ribeiro Felizmente a esmagadora maioria dos paises do ocidente nao compartilham dessa ideia. Ao que parece os F16 já estão a fazer o seu papel
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David Ribeiro - Jose Pinto Pais... não há a certeza dos F-16 já terem chegado à Ucrânia, mas é provável que já tenha acontecido e até entrado em combate. Mas não vão ser estes super caças que alterarão significativamente o rumo do conflito. Não esquecer o que aconteceu aos "milagrosos" Leopard que segundo a campanha publicitária de Kiev, acompanhada por "Rogeiro, Milhazes & C.ª Lda", nos dizia irem rapidamente fazer os russos recuarem para as fronteiras de 2014.
Jose Pinto Pais
David Ribeiro E os comentários que veem das campanhas publicitárias de Moscovo são mais credíveis ? Quanto aos apoios com excepção do "fait diver húngaro" o apoio da UE foi inequívoco. Para além que convirá não esquecer que os meios financeiros ucranianos não são Macho e os Russos Fêmea . Para uma economia ao nível da Itália .....
David RibeiroÉ óbvio, Jose Pinto Pais, que a "publicidade" vinda do Kremlin tem tanto ou ainda menos crédito do que a vinda de Kiev, e nada disso está aqui em causa. A verdade, nua e crua, goste-se ou não, é que os neo fascistas ucranianos em muito pouco se diferenciam dos imperialistas de Moscovo. Muita pena tenho eu dos ucranianos e russos que pagam na pele e muitas vezes com a vida as diabruras dos déspotas que os (des)governam.
Jose Pinto PaisDavid Ribeiro Chegados a este ponto, em que "as noticias vinda do Kremlin teem tanto ou talvez menos credito do que as vindas de Kiev" e "não se diferenciando os neofascistas ucranianos dos imperialistas russos" (a classificação não é minha) , atendendo a que existe uma situação que não é referida e inquestionável, que é a existência de um agressor e de um agredido, que penso eu não existirem dúvidas quanto a quem é quem, pergunto : Porque é que é o Zelensky que tem de compreender e não é o Putin que tem de compreender? 
David RibeiroJose Pinto Pais... o Zelensky tem que compreender que todos os povos têm direito à autodeterminação.



Publicado por Tovi às 07:43
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