Não pode ser!... Ou é erro de contas do Banco de Portugal ou o jornalista que redigiu esta notícia enganou-se. Então não estávamos no bom caminho?... E o Sócrates não é que era o gastador?...
«Loja Do Pecado Guimaraes» no Facebook >> Podíamos juntar num sanatório para doentes com problemas de gastos compulsivos o Eng Pinóquio de Sócrates, o prof Tabaco Silva o Candidato Santana Nigt Lopes e o Passos Coelho para jogarem a lerpa e ficarem por lá até à eternidade.
«Henrique Camões» no Facebook >> Sem esquecer o iniciador da festa, o Guterres e os seus zig-zag's, que abandonou o barco quando viu que não tinha conserto, e ainda tem a lata de vir candidatar-se à presidência, este fica a arbitro da partida.
«David Ribeiro» no Facebook >> E antes dele o Cavaco, que quando Primeiro-Ministro também foi muito jeitoso.
«José Costa Pinto» no Facebook >> É preciso perceber um pouco de cálculo diferencial e integral... Caro David Ribeiro, eu explico em termos não matemáticos: o valor do défice em percentagem do PIB — que é aquilo que vem mencionado na notícia — é um quociente simples, entre o total acumulado do défice (DT) e o PIB. Logo: DT/PIB. No corrente ano atingiu, pelo que diz a notícia, 1,34, ou seja, 134%. A aritmética simples diz-nos que este quociente só diminui se se verificar uma de duas condições ou as duas em simultâneo: (1) se o numerador baixar mais depressa do que o denominador ou (2) se o denominador subir mais depressa do que o numerador. Isto é assim grosso modo, experimente com uns valores simples, para ver no que dá. Acontece porém que, em Portugal, somos orçamentalmente deficitários desde há muitos anos, e continuámos a sê-lo mesmo depois de 2011, com os cortes todos que têm existido. Quer dizer, o numerador, que é um acumulado, tem sempre subido, mesmo que o défice tenha diminuído, e o denominador, o PIB, pouco tem subido ou não tem subido o suficiente para se verificar uma das duas condições acima. Daí a ilusão criada pela notícia. Parece que não se faz esforço, mas faz-se. O problema é que o nosso PIB precisa de crescer muito mais do que o défice anual, e este, de preferência, precisava de ser zero ou até negativo. Coisas das funções matemáticas...
«Jorge Veiga» no Facebook >> Pois, mas parece-me que mesmo com a matemática toda, Portugal deve mais. Será assim?
«José Costa Pinto» no Facebook >> Sim, é assim. Um exemplo simples. Suponha-se que Portugal devia, em 2013, 132 e tinha um PIB de 100. Isto significa que, no final de 2013, o défice total era de 132% do PIB. Suponha-se que no ano de 2014, Portugal tinha um défice de 4% e um crescimento do PIB de 2%. Note-se que estes valores são optimistas, e que a realidade de 2014 é bem pior. Mas aceitemos estes números. Qual é a dívida em percentagem do PIB no final de 2014? É exactamente 132,53%. Quer dizer, cresceu a dívida total, que passou de 132 para 135, e o PIB, que cresceu de 100 para 102. Mas o numerador cresceu mais do que o denominador. Só baixará a percentagem da dívida se conseguirmos aumentos do PIB superiores ao aumento do défice. E a dívida - o numerador - crescerá em valor absoluto. Só baixará se houver superhavit orçamental, e esse superhavit for usado para liquidar a dívida remanescente.
«Jorge Veiga» no Facbook >> entendi. Apesar da melhoria, pioramos... kkk
«José Costa Pinto» no Facebook >> Convém perceber o que está em causa, para não haver bitaites infundados. Infelizmente a comunicação social, que deveria ter uma função pedagógica, não a tem neste caso. A realidade é bem pior do que se pensa.
«Jorge Veiga» no Facebook >> Eu percebi. Mas na verdade é o que eu disse: Melhoramos, mas pioramos.
«José Costa Pinto» no Facebook >> Sim. Precisamos de melhorar ainda mais. Só que não há maneira de melhorar sem baixar brutalmente a despesa pública e fazer subir o PIB. Isto é coisa quase milagrosa, a não ser que encontremos petróleo. Daí que as frases genéricas dos políticos sejam completamente destituídas de substância e se destinem apenas a preencher o vazio. Mas é para isso que servem os políticos, para construir uma narrativa tranquilizadora. Veja-se esta notícia do i, com mais números - Dívida. Famílias ajustam, Estado e grandes empresas não. Note-se que o problema está sobretudo no sector da Administração Pública, a qual inclui as empresas do sector empresarial do Estado (REFER, CP, etc.) com défices anuais enormes. O montante do défice nacional da responsabilidade das famílias e do sector privado até que tem baixado.
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