Hoje, sábado 28 de maio de 2022, entre as 14h00 e as 20h00, teremos a eleição do Presidente do PSD e dos delegados ao 40º Congresso. Estas eleições pareceram-me terem passado despercebidas à opinião pública e ao próprio PSD. E para isto é muito provável que tenha contribuído as constantes lutas internas, rivalidades, tricas e questiúnculas, que muito provavelmente foram causadoras do afastamento dos seus militantes, mas também, dos portugueses.
O que um querido Amigo meu - Paulo Teixeira - escreveu numa rede social nas vésperas desta eleição
Muito obrigado Mr Rui Rio
Obrigado por ter feito o todo o possível para destruir o PSD. Depois do CDS ter naufragado nas suas posições e incongruências, coube lhe nestes últimos anos o trabalho árduo de destruir o centro direita em Portugal.
Sou dos que defendem o fim do dictat que o PREC impôs a direita em 75.
Mas nunca nas minhas mais loucas ambições pensei que o senhor tão diligentemente conseguisse fazer o que foi feito.
Destruição clara e inequívoca de tudo o que de bom o PSD significa para muitos portugueses, é a medalha que nos deixa.
Vai sair devagar como foi o seu mandato neste fim de semana da liderança do seu partido. Não deixa saudades mas deixa preocupação face ao estado em que deixa isto e aos sucessores que se colocam em jogo.
Temos sempre a visão de que pior que está não fica, mas aqui o futuro é incerto e sobretudo deixa o legado de confusão desrespeito apego ao tacho e um sem mais de tristes feitos
Graças aos Deuses que se vai. Gratos por termos agora a real oportunidade de fazer renascer a direita e o centro direita em Portugal.
Vá e não volte.
Um outro desabafo, este de José Maria Montenegro, Deputado Municipal no Porto (Grupo "Rui Moreira"), nas vésperas da eleição no PSD
PSD, até quando?
Não sei se se deram conta, mas daqui a dois dias os (ainda) militantes do PSD vão escolher o sucessor do «defunto» Rui Rio (sim, é fraqueza minha, que não resisto ao adjectivo depreciativo).
Repito, daqui a dois dias. Repito, o novo líder do PSD.
Para o bem e para o mal, o PSD é (ainda) o maior partido da oposição. O partido que, à direita (não cedi a dizer «no espaço não socialista» porque desconfio da capacidade de fundamentação e prefiro simplificar) aparentemente poderá (este poderá suspeito que é generosidade minha) liderar um governo alternativo para Portugal. Estará, no fundo, em causa a escolha do pretenso candidato a Primeiro-Ministro alternativo a António Costa.
Já não sei explicar deviamente esta depressão em que estamos (também tomo as dores). Porque pode ter a ver com os candidatos e o entusiasmo que geram. Porque pode ter a ver com a dinâmica que o PSD não tem. Porque pode ter a ver com a escassa mobilização e entusiasmo dos militantes. Porque pode ter a ver com a concorrência dos acontecimentos mediáticos. Porque pode ter a ver com o desgaste de 5 meses de uma teimosa demissão. Porque pode ter a ver com o pobre grupo parlamentar e a sua prestação amorfa, seja qual for o tema ou o debate. Porque pode ter a ver com a condescendência (ia dizer desprezo, mas talvez seja exagerado) que se gerou na comunidade a respeito do PSD e da sua real capacidade de mobilizar e fazer acreditar. Porque, no fundo, pode ter a ver com tudo isto (e mais alguma coisa).
Eu estive atento. Tive mesmo essa preocupação. Assisti a várias entrevistas e li outras tantas (as do Vítor Gonçalves, na RTP, as «Sob Escuta» do Observador, as da Renascença, as do JN, as do Porto Canal). Fui vendo os estafados chavões, as distinções, os apoios e o registo que quer Luís Montenegro quer Jorge Moreira da Silva escolheram para atrair a atenção, a adesão e, no fim do dia, o voto dos militantes do partido. Não acho (insisto, porque estive atento) que lhes tenha sido destinado pouco tempo de antena, ou que estejam a ser vítimas de qualquer desierarquização mediática. O que acho é que por mais tempo de antena que tenham, por mais importância que exibam, já não se cruzam com a disponibilidade das pessoas. Mesmo daquelas (cada vez menos) que se interessam.
Hoje, a dois dias da decisão, se perguntarmos na rua, num centro comercial ou até na mesa, ao jantar, lá em casa, se sabem o que vai acontecer já neste sábado, suspeito que ninguém dará nota da eleição do «novo líder do PSD». Qualquer final da Champions, qualquer concerto dos muitos que temos, ou mesmo o calor que estará de regresso e a consentir uma ida à praia, serão a resposta. Ninguém está alerta, se interessa, quer saber do novo líder do PSD.
O problema é o que o líder do PSD devia interessar-nos. E – talvez mais isso – devia preocupar-nos.
A penúria que vem pautando a vida do PSD (tão eloquentemente ilustrada nas listas que o partido sucessivamente apresenta a eleições) devia sobressaltar-nos.
O PSD, para quem quer uma alternativa ao PS, devia ser uma prioridade na comunidade em geral. Isto, enquanto mantivermos a expectativa de que é do PSD que deve emanar essa alternativa magnânima que ansiamos e de que o país precisa (primeiro na oposição e depois num novo e urgente governo).
Às tantas é vã a expectativa. E cada vez mais me pergunto. Até quando nos manteremos reféns do PSD?
António Maria na sua página do Facebook
Nestas eleições do PSD, tenho o privilégio de integrar a lista J, de delegados ao congresso do Partido, pelo concelho do Porto. Amanhã, terá inicio um novo ciclo, confiante, que Jorge Moreira da Silva, é o mais capaz, para juntos termos Direito a um Futuro, mais solidário, mais justo, para um País de todos, e não só de alguns. Seguimos juntos.
David Ribeiro - Caríssimo António Maria... Permita-me a ousadia de dizer que os “culpados” do estado a que chegou o PSD são unicamente os militantes sociais-democratas, mas é esta a hora de se redimirem do passado recente e elegerem gente séria, amante da Democracia e que estão prontos a lutar por um Portugal melhor, como tenho a certeza é a lista que o meu Amigo integra.
António Maria - David Ribeiro, caríssimo, eu assumo as minhas culpas, aí estamos de acordo, tenho o privilégio de entregar uma lista cujo número 1, é um enorme Social Democrata, Manuel Moreira, de acordo, no resto convido o meu amigo para um café e trocarmos, pontos de vista, abraço
Auf wiedersehen, Rui Rio
Mais logo saberemos quem vai ser o novo Presidente do PSD... mas Rui Rio já foi à vida e, segundo as suas próprias palavras, é o fim da sua carreira política.
Luís Montenegro é o novo presidente do Partido Social Democrata
O presidente do Conselho Nacional de Jurisdição, Paulo Colaço, declara Luís Montenegro como novo presidente do PSD, com 72,5% dos votos contra 27,5% de Jorge Moreira da Silva.
Por onde eu ando...
Nova Crítca - vinho & gastronomia
PINN (Portuguese Independent News Network)
Meus amigos...
A Baixa do Porto (Tiago Azevedo Fernandes)
Antes Que Me Passe a Vontade (Nanda Costa)
Caderno de Exercícios (Celina Rodrigues)
Cerâmica é talento (Pataxó Lima)
Clozinha/and/so/on (Maria Morais)
Do Corvo para o Mundo!!! (Fernando Pimentel)
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Douro e Trás-os-Montes (António Barroso)
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Let s Do Porto (José Carlos Ferraz Alves)
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Marafações de uma Louletana (Lígia Laginha)
Matéria em Espaço de Escrita com Sentido (Mário de Sousa)
Meditação na Pastelaria (Ana Cristina Leonardo)
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