Público de 19fev2022
Se olharmos àquilo que é o PSD e a sua liderança, julgo que essa [Rio está politicamente ferido] está definitivamente terminada.
As maiorias absolutas são como os melões, mas há uma coisa que é verdade: com maioria absoluta deixa de haver desculpa para não se fazer reformas. Reformas políticas e reformas administrativas.
O dr. António Costa ao fazer a “geringonça” juntou-se com duas forças políticas, uma das quais é profundamente anti-reformista e a outra é extremamente populista e isso impediu várias em várias circunstâncias que se fizessem as reformas necessárias. Ele agora tem pela primeira vez a hipótese – e também não tem desculpa – para fazer as reformas que ele anunciou na campanha eleitoral.
Gostaria que houvesse uma representação do Norte no governo. Mas o que é importante é ministros que, quando lá chegam, se recordem que são do Norte. É uma questão de memória, o que, aliás, também se aplica aos senhores deputados.
Gostava que se avançasse para um ministério com competências na área da descentralização.
Não estou próximo do CDS nem da IL. Tive o prazer de ter o apoio do CDS nas minhas três candidaturas e do apoio da IL nestas, mas devo desde já dizer, para ser claro, que nunca me filiarei, nem terei nenhum papel em nenhuma força política.
Temos vindo a resistir a este processo de descentralização (…) Porque este não é um modelo de descentralização, é um modelo de “tarefização”, ou seja, o Estado passa tarefas para os municípios sem lhe passar verdadeiras competências e sem passar o respetivo cheque, de alguma maneira há uma suborçamentação.
Temo que mais uma vez se avance para um referendo [à Regionalização] que, não havendo medidas prévias, pode levar a que ele seja recusado.
Defendo há muito ser preciso rever os círculos eleitorais. Não acredito nada num modelo de círculos uninominais com círculo de compensação. Os círculos eleitorais deviam seguir o mapa das NUT II que, no fundo, serão as futuras regiões.
Estou muito preocupado com os prazos [do PRR], porque o período para a realização é muito curto e sabemos, pelo que aconteceu com o último quadro comunitário, que com um prazo maior teve uma taxa de execução muito baixa.
Acho que não [ter sido um erro apostar tanto na área do turismo]. Os turistas têm impactos positivos e negativos. Compete ao poder político compensar os negativos com o que os aspetos positivos lhe dão.
Estamos a trabalhar no regulamento [para o Alojamento Local]. Mas há uma coisa que não vamos fazer: entrar num modelo de proibicionismo. O que me parece adequado é olhar para zonas da cidade tampão e dizer “aqui chega” e para outras e dizer “aqui pode crescer”.
O que ouvimos falar [relatos de violência e desacatos] deve ser matéria de grande preocupação. Resultou de medidas proibicionistas durante a pandemia, muitas delas incompreensíveis. As pessoas que chegavam à Baixa à procura de pontos de consumo acabavam a consumir na via pública. Houve um perfil quase ideológico de destruição da noite.
Enquanto for presidente da Câmara do Porto certamente que não [ser presidente do Futebol Clube do Porto]. (…) Depende de imensas circunstâncias. (…) Enquanto o sr. Jorge Nuno Pinto da Costa for vivo, tiver capacidade e quiser gerir o Futebol Clube do Porto, enquanto ele for presidente, não quero falar sobre esse assunto.
Como diz uma querida Amiga minha "É sempre melhor sabermos o que o Sr. Presidente da CMP pensa do que o que certas pessoas pensam que ele pensa".
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