"Devido à velocidade da luz ser superior à do som, algumas pessoas parecem inteligentes até as ouvirmos."
Sábado, 14 de Outubro de 2017
Entrevista de Sócrates à RTP

Sócrates 13Out2017 aa.jpg

Após ter sido conhecido esta semana o despacho de acusação do Ministério Público aos indiciados do Processo Marquês, o ex-primeiro-ministro José Sócrates foi ontem à RTP dizer que é inocente e tudo de que o acusam é uma mentira. Mas o mais hilariante da entrevista foi o seu final, quando o jornalista Vítor Gonçalves perguntou como é que Sócrates paga actualmente as suas contas. "O que tem a ver com isso?", respondeu o antigo primeiro-ministro. Pressionado a responder, afirmou que a questão era "uma afronta" e que era "indigna", mas acabou por dizer que vive com a pensão de deputado. Sejamos sérios e façamos contas... que isto não é brincadeira nenhuma. Alguém consegue admitir que uma simples pensão de deputado dá para a vida que Sócrates faz hoje em dia, incluindo os mais que previsíveis e sumptuosos honorários dos seus actuais advogados?... Diz ele que não tem mais rendimentos mas eu ainda sei fazer contas.



Publicado por Tovi às 09:41
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5 comentários:
De tron a 14 de Outubro de 2017 às 13:59
A pensão dele deve ter fermento de padeiro porque estica muito


De s o s a 15 de Outubro de 2017 às 00:06
a entrevista, qual jogo de futebol, , decorreu equilibrada, apesar de o entrevistador vestir a pele de juiz.
ao entrevistador, como substancialmente aconteceu, competia , com base na leitura da acusaçao, confrontar o entrevistado, assim permitindo que o mesmo argumentasse em defesa propria. .

O episoio de o entrevistaor perguntar ao socrates de que vivia, é mais que abusivo, pois justamente a entrevista tinha como balizas as coisas constantes das 4 mil folhas.

Umas coisa é o povo, as pessoas nas suas conversas, outra uma entyrevista combinada para falar do processo.


De ATENTO a 15 de Outubro de 2017 às 02:39
Está como o MP. Faz muitas afirmações, e muitas acusações, mas não faz prova de nenhuma delas. Sendo assim faça o favor de estar calado e não falar á toa, ou embalado pelo que lê ou ouve os outros dizer.
Cumprimentos,
FM


De O ultimo fecha a porta a 15 de Outubro de 2017 às 15:13
A pergunta não estava idealizada na cabeça de Sócrates (e logo na rtp, a estação "pública" que ele escolheu para a se defender). Tiraram-lhe o tapete e ele ficou sem chão. Curiosa a reação dele não foi?

A questão era legitima, dado tema em apreço. Faz todo o sentido?
A mim podem-me perguntar perfeitamente como sobrevivo. Não tenho nada a esconder.


De cheia a 15 de Outubro de 2017 às 21:25

Se o ridículo matasse ….
Não sou corrupto
Não falei com ninguém
Não dei ordens a ninguém
Não mandei em ninguém
Não prejudiquei ninguém
Não fui ao Banco
Não fomos de férias, juntos
Não fomos, à missa, os dois
Não fomos, os dois, ao supermercado
Não me encontrei com ele
Não fomos, ao restaurante, almoçar
Não faço parte do seu núcleo duro de amigos
Não falei com ele
Aliás, falámos uma vez!
Quando ele foi lá ao Palácio
Para alinhavarmos umas coisinhas
Ele é que era, muitas vezes, chamado ao Ministério das Finanças e ao Banco de Portugal, para dar a sua opinião
Em vez de me andarem a investigar
Poderiam ter perguntado
Tinha esclarecido tudo!
Escusavam de andar a maçar, tudo e todos
E, até governos estrangeiros!
Mas, quem é que acredita, que tenho esses milhões?
Se, até tenho três empréstimos!
Quanto ao gostarmos mais de notas do que transferências
Vem do tempo em que eramos crianças
Gostávamos muito de jogar o monopólio
Admirávamos aqueles montinhos de notas
Se bem, que não fossem tão bonitas, como as que tínhamos nas caixinhas
A certa altura, pensamos em pedir ao BCE, para emitir notas de 5.000
Porque aquilo eram caixas, que nunca mais acabavam
Não gostamos de transferências bancárias, fica tudo anotado, não dá para desdizer!
Nunca ouvi falar do Free Porte, do Vale de Lobo, da PT, da oi
A Ota foi só para otários, a margem sul, jamais
O TGV é que custou um pouco mais, tem desenhos lindos, que projetados nas paredes, poderiam dar-nos a sensação de estarmos a viajar por Madrid, Paris, Bruxelas
O curso, em Paris, é que foi carote! Pensei em hipotecar a casa, mas o meu amigo não quis
Emprestou-me, não muito, uns mil euros, mas as viagens e almoçaradas, eramos muitos, e a vida em Paris é uma carestia! Tive, então, de lhe pedir mais, muito mais!
Mas, com a edição do meu livro, um best seller, equilibrei o orçamento!
Só eu investi, na compra de muitos exemplares, uns duzentos mil euros
Fiquei com a casa completamente cheia
Para melhor arrumar aquilo, tive de retirar, da parede, aquele quadro enorme, de um grande pintor, que consegui, que o meu amigo, me entregasse, em troca de uns quadritos, pequenos, que há muito tinha comprado
Somos grandes amigos!
Eu não existo!
José Siva Costa


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